Bolsonaro e
Mourão serão diplomados nesta segunda-feira pelo TSE
Agência Brasil
Na ocasião, o
presidente eleito irá discursar para os convidados
O Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) enviou cerca de 700 convites para a cerimônia de diplomação do
presidente eleito, Jair Bolsonaro, e de seu vice Hamilton Mourão, nesta
segunda-feira (10), a partir das 16h. Os diplomas são assinados pela presidente
do TSE, ministra Rosa Weber, que abre a sessão solene e indica dois ministros
para conduzirem os eleitos ao plenário.
Segundo a
programação elaborada pelo tribunal, na cerimônia, vão discursar o presidente
eleito e a ministra Rosa Weber. Os convidados poderão acompanhar o evento no
plenário e em dois auditórios do tribunal, onde serão instalados de telões para
transmissão ao vivo da cerimônia. A diplomação também será transmitida pela TV
Justiça e pelo portal do TSE.
A diplomação é uma
etapa essencial para a pose dos candidatos eleitos e ocorre após a aprovação da
prestação de contas da campanha pela Justiça Eleitoral. A movimentação
financeira da campanha de Bolsonaro foi aprovada, com ressalvas, no último dia
4 de dezembro. Segundo o TSE, a diplomação confirma que o político escolhido
pelos eleitores cumpriu todas as formalidades previstas na legislação eleitoral
e está apto a exercer o mandato.
Histórico
Esta será a décima
primeira diplomação conduzida pelo TSE. Conforme o tribunal, a cerimônia é
realizada desde 1951, quando Getúlio Vargas retornou à Presidência da República
por meio do voto popular, mas foi suspensa durante o regime militar (1964 a
1985).
Porém o primeiro
diploma expedido pela Justiça Eleitoral, nos moldes atuais, foi em 1946, para
Eurico Gaspar Dutra. Nos registros do TSE não consta ter havido solenidade de
entrega dos diplomas ao presidente eleito naquele ano. Após o processo de
redemocratização do país, Fernando Collor foi o primeiro a ser diplomado pelo
TSE.
O documento é
confeccionado e emitido pela Justiça Eleitoral, com código de autenticidade
gerado pelo sistema de candidaturas. Devem constar no diploma o nome do
candidato, o partido ou a coligação pela qual concorreu e o cargo para o qual
foi eleito ou a sua condição de suplente.
De acordo com o
calendário eleitoral de 2018, o prazo para diplomação vai até o dia 19 de
dezembro. A responsabilidade de diplomar os eleitos para os demais cargos -
governadores dos 26 estados e do Distrito Federal, senadores, deputados
federais, estaduais e distritais - é dos tribunais regionais eleitorais de cada
unidade da Federação.