segunda-feira, 26 de novembro de 2018

O PROGRAMA MAIS-MÉDICOS ESTÁ COM 84% DAS VAGAS PREENCHIDADAS


Bolsonaro descarta Revalida para médicos formados no Brasil

Agência Brasil












O presidente eleito, Jair Bolsonaro, descartou neste domingo (25) a possibilidade de submeter os médicos brasileiros ao Revalida – prova de avaliação e qualificação exigida para os profissionais formados fora do Brasil. Segundo ele, a hipótese não é considerada. Também criticou a prova realizada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aos recém-formados para que tenham o número da entidade.
"Eu sou contra o Revalida para os médicos brasileiros, senão vai desaguar na mesma situação que acontece na OAB. Não podemos formar jovens e depois submetê-los a ser boys de luxo em escritórios de advocacia", afirmou o presidente eleito.
A afirmação de Bolsonaro ocorreu depois de ele participar de almoço na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, no Rio de Janeiro, para participar do 10º Encontro do Calção Preto, que reúne antigos e atuais comandantes, professores e monitores da escola.
Histórico
Em entrevista ao jornal O Globo, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta, confirmado para o Ministério da Saúde, defendeu a aplicação do exame Revalida para os médicos brasileiros, nos moldes do que ocorre com os profissionais da OAB. Segundo ele, seria um bom exemplo uma recertificação após cinco anos da formatura.
Para Mandetta, o sistema que observa a atuação médica dos profissionais que trabalham no Brasil é “um dos modelos de fiscalização do exercício profissional mais frágeis do mundo”.
Indicações
No Rio, Bolsonaro reafirmou a disposição de concluir a montagem de sua equipe ministerial até a próxima semana. Ele disse que negocia com as bancadas e não com os partidos. São aguardadas definições para os ministérios do Meio Ambiente, da Cultura, do Esporte, dos Direitos Humanos, Minorias e Mulheres.
"Estamos escolhendo o melhor, conversando com as bancadas e não com os partidos, de forma independente, e isenta. Que sejam [pessoas] honestas e pensem no Brasil e não na agremiação partidária."
Votações
Bolsonaro reiterou a importância de o Congresso Nacional votar temas de relevância. Segundo ele, o empenho não é para o presidente da República ou o Parlamento, mas para o país.
"[As votações] são para o país e aí vai da consciência de cada um. Eu decidi, há quatro anos, quando iniciei a minha campanha, fazer uma política diferente. Se vai dar certo, espero que sim. A mesma é que daria errado."
Jogo
Mesmo fã de futebol, o presidente eleito resolveu desistir de assistir ao jogo do  Palmeira com o Vasco, hoje no São Januário. Ele disse ter sido desaconselhado a ir ao estádio. "Vou ver em casa mesmo e torcer pelo empate."
Bolsonaro também afirmou que segue as orientações médicas à risca, embora tenha reconhecido que ficou aborrecido com o adiamento da cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia para 20 de janeiro de 2019.
O presidente eleito disse que pretende ir a Brasília na próxima terça-feira (27) e retornar no dia 28 para o Rio de Janeiro.
84% das vagas do Mais Médicos foram preenchidas, diz Ministério da Saúde

Estadão Conteúdo









Desse total, 13.341 apresentavam registro profissional válido

No terceiro dia de inscrição para o Programa Mais Médicos, 84% das vagas disponíveis já foram ocupadas. Balanço divulgado na manhã desta sexta-feira (23), pelo Ministério da Saúde mostra que 19.994 pessoas preencheram os dados para participar do programa.

Desse total, 13.341 apresentavam registro profissional válido. Nesse grupo, 7.154 já escolheram o local de trabalho.

site para inscrições, que por dois dias apresentou problemas, está estável no momento. As inscrições para médicos com diploma válido no País vão até dia 7.

ALTERAÇÃO DE EMBRIÕES CONTRA O HIV POR PESQUISADOR CHINÊS


Chinês alega ter editado genes de bebês pela primeira vez na história

Estadão Conteúdo









Um pesquisador chinês alega ter dado um passo inédito na ciência mundial: a criação dos primeiros bebês geneticamente modificados. He Jiankui, de Shenzen, diz ter alterado o DNA de gêmeas que nasceram no início deste mês com uma "poderosa" ferramenta.

Se for verdade, o feito, além de um grande salto para ciência, seria também paradigmático no que tange à ética. A China proíbe a clonagem humana, mas não especificamente a edição de genes. "A sociedade vai decidir o próximo passo, em termos de aceitar ou de proibir essa ciência", disse He.

O caso será divulgado oficialmente nesta terça-feira (27), durante a Conferência de Edição de Genes, em Hong Kong. Segundo o pesquisador, ele alterou embriões de sete casais durante tratamentos de fertilidade, mas apenas um engravidou. He explicou que seu objetivo não era curar ou prevenir doenças hereditárias, mas tentar criar uma característica que poucas pessoas têm: a habilidade de resistir a possíveis infecções pelo vírus transmissor da Aids, o HIV.

O pesquisador ainda informou que os pais das crianças pediram para não serem identificados ou entrevistados. He escolheu modificar geneticamente o gene contra o vírus HIV porque, segundo ele, trata-se de um grande problema na China. Ele tentou desativar um gene chamado CCR5, que forma uma porta proteica que permite que o vírus que causa a Aids entre em uma célula.

No experimento feito com sete casais, todos os homens tinham HIV, e todas as mulheres não tinham o vírus, mas a alteração genética não foi feita para evitar a transmissão, uma vez que há diferente maneiras de fazer isso sem a modificação do DNA.

Não há nenhuma confirmação independente das declarações de He, e o experimento não foi publicado em uma revista científica, onde seria vetado por outros especialistas. Alguns cientistas revisaram o material que o pesquisador disponibilizou para a agência de notícias Associated Press, mas disseram que a informação é insuficiente para dizer se a edição funcionou ou se danos estão descartados.

Eles também notaram evidências de que a edição estava incompleta e que pelo menos uma gêmea parece ser uma "colcha de retalhos" de células com várias mudanças.

Um cientista americano disse que participou do trabalho na China, mas explicou que esse tipo de edição de genes é proibido nos Estados Unidos, porque as mudanças no DNA podem ser transmitidas para futuras gerações e podem prejudicar outros genes.

Muitos cientistas acreditam que esse tipo de trabalho é muito arriscado para ser experimentado, e alguns deles denunciaram o estudo chinês como experimentação humana.

"Isso é inconcebível... Um experimento em humanos que não é nem moralmente nem eticamente defensável", disse Kiran Musunuru, um especialista em edição de genes da Universidade da Pennsylvania e editor de uma revista científica.

"Isso é prematuro demais", completou Epic Topol, que comanda a Scripps Research Translational Institute of California.

Os críticos também alegam que não é possível precisar se os casais participantes tinham total entendimento do procedimento, porque, nos formulários de consentimento, estava descrito como "programa de desenvolvimento de vacinas contra Aids".

Mas He afirmou que ele explicou os objetivos do procedimento e deixou claro para os casais que o processo nunca tinha sido feito anteriormente. Além disso, ele disse que providenciou cobertura médica para todas as crianças concebidas pelo projeto.

Aqueles que se posicionam contra o "experimento" de He ainda ressaltam que as pessoas afetadas podem ficar mais sujeitas a pegar outras viroses, como gripes comuns.

Mas há quem defenda o estudo. George Church, um famoso geneticista da Universidade Harvard, destacou a iniciativa de tentar editar genes "à prova" do HIV, que ele chamou de grande ameaça à saúde pública.

A edição de DNA é uma tecnologia recente. Há poucos anos, os cientistas descobriram uma forma fácil de alterar genes, conhecida como CRISPR-cas9, mas só recentemente foi testada em adultos para tratar doenças fatais.

O projeto do cientista chinês está suspenso até a segurança deste primeiro experimento ser analisada por especialistas.

He Jiankui estudou na Universidade Rice e na Stanford, ambas nos EUA, antes de voltar ao seu país natal para abrir um laboratório na Universidade do Sul de Ciência e Tecnologia, em Shenzhen. Ele também tem duas empresas genéticas. No laboratório, segundo ele, são feitas modificações de genes em ratos e macacos.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 26/11/2018


Café Frio

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini











Os governos de transições já estão mandando nos Estados em que a oposição venceu e no governo federal. No Rio, São Paulo, Minas Gerais, em especial, secretários de Estado das atuais gestões se revezam nos gabinetes de transição fora dos palácios, sem conforto, às vezes em fila de espera, para conversar com Wilson Witzel, João Doria e Romeu Zema, respectivamente. As gestões estão praticamente paralisadas. Em Brasília, o Palácio do Planalto transformou-se num silêncio da solidão de quem por ali passa, como Eliseu Padilha, que já perdeu o poder com o futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, mandando no atual e futuro Congresso Nacional.
Na moita
É questão de tempo. Essa fase da Lava Jato nessa sexta-feira em vários Estados sobre superfaturamento da sede da Petrobras na Bahia cerca para valer José Sérgio Gabrielli.
Nova regra
A frota de jatos da FAB, que transporta autoridades, ficará mais para transporte de órgãos a partir de 2019. A ordem no Governo Bolsonaro é avião de carreira para ministros.
Desespero Air
Veja o desespero do grupo de Valdemar da Costa Neto, o “dono” do PR, que manda desde o Governo Lula no Ministério dos Transportes e na Infraero. Como Valdemar levou um “fora” de Bolsonaro numa reunião em que sugeriu aliança, e vai perder toda a bocada de cargos – com pastas com orçamentos bilionários – sua trupe começou a se aproximar, devagar, de militares.
Sem chances
“Transportes” vai integrar o superministério da Infraestrutura – que também deve abranger a Infraero – e vai ficar na mão de sérios militares que sabem fazer obras e tocar uma gestão sem apadrinhamentos políticos. Assim espera Bolsonaro. Mas, o presidente da Infraero, Antonio Claret, apadrinhado de Valdemar, começou a taxiar perto de militares na esperança de ficar no futuro governo.

Regalias 
As mordomias das pastas também vão acabar. Claret, por exemplo, mora em BH e faz ponte aérea com Brasília. Tem carro com motorista, secretárias, hospedagem em hotel de luxo e tudo o mais que o atual cargo pode oferecer.
Nome do PCdoB
Reeleito para o Governo do Maranhão e indicado pelo PCdoB para ser o candidato à presidência em 2022, Flávio Dino (que renunciou ao cargo de juiz há anos, quando concorreu, pela primeira vez, a deputado federal), passará o sábado no Rio de Janeiro.

Em campanha
Dino quer pavimentar sua candidatura ao Planalto desde já e deve rodar o país. Nessa sexta-feira, tinha programada palestra, aberta ao público, organizada por estudantes e professores, numa livraria no Centro do Rio. O tema? “O que fazer com o Governo Bolsonaro”.

Boas vinda$
O governo federal quer dar um alívio para os imigrantes endinheirados – sejam da Venezuela, a massa atual, ou de outros países. Quem investir em imóvel no Brasil terá autorização para residência permanente. É a Resolução nº 36 do Ministério do Trabalho.

Perfil latino
Fato é que, nessa onda de debandada venezuelana, os milionários estão indo para o Caribe e Miami; os ricos vêm para Brasil – onde compram imóveis em Manaus, Rio e cidades do Sul – ou para Argentina e Chile. E os pobres ficam em Pacaraima...
Esplanada cultural
A ex-primeira-dama da França Carla Bruni gravou, há dois dias, em Paris, a convite do produtor Celso Fonseca, uma participação especial no CD “Mart’nália Canta Vinicius de Moraes”, que a cantora filha de Martinho da Vila lançará brevemente. A música escolhida pela intérprete e ex-m
odelo francesa foi “Insensatez”.

sábado, 24 de novembro de 2018

MÉDICOS ADIAM A CIRURGIA DE BOLSONARO


Cirurgia de Bolsonaro é adiada para depois da posse

Agência Brasil









Jair Bolsonaro foi esfaqueado no abdômen durante ato político, em Juiz de Fora, em 6 de setembro


Prevista para 12 de dezembro, a cirurgia para retirada da bolsa de colostomia usada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro foi adiada. A informação consta de boletim médico emitido nesta sexta-feira (23) à tarde pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Bolsonaro esteve no Einstein nessa manhã e foi submetido a exames laboratoriais, de imagem e a consultas médicas.
Segundo os médicos, ele "encontra-se bem clinicamente e mantém ótima evolução, porém os exames de imagem ainda mostram inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais". Devido a esse quadro, a equipe informou que decidiu, em reunião multiprofissional, "postergar a realização da reconstrução do trânsito intestinal."
Bolsonaro será reavaliado em janeiro para definição do momento ideal da cirurgia. Assinam o boletim os médicos Antônio Luiz Macedo, cirurgião, Leandro Echenique, clínico e cardiologista, e Miguel Cendoroglo, diretor superintendente do Albert Einstein.
O presidente eleito chegou no final da manhã desta sexta a São Paulo para realizar os exames pré-operatórios. A avaliação médica precede a realização da terceira cirurgia a que Bolsonaro será submetido, desde que foi esfaqueado no abdômen por Adélio Bispo, durante ato político, em Juiz de Fora (MG), em 6 de setembro.
Ele fez uma cirurgia inicial, de grande porte, na Santa Casa de Juiz de Fora, depois uma segunda, já no Einstein, para corrigir a aderência. A estimativa é que o período de recuperação dessa terceira cirurgia demore de 10 a 15 dias.
Bolsonaro decolou de Brasília para São Paulo e pousou no aeroporto de Congonhas. Ele foi para o hospital de carro, escoltado por policiais federais. Um forte esquema de segurança foi montado nos arredores do Albert Einstein.
A retirada da bolsa de colostomia estava prevista para 12 de dezembro - 20 dias antes da posse, marcada para 1º de janeiro. Uma nova data só será marcada em janeiro.


AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...