quarta-feira, 14 de novembro de 2018

LULA PRESTA DEPOIMENTO EM OUTRO PROCESSO POR CORRUPÇÃO


Lula presta depoimento em Curitiba no processo do sítio de Atibaia

Agência Brasil










O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será interrogado nesta, quarta-feira, (14), a partir das 14h, em Curitiba. Ele será transportado de carro da carceragem da Superintendência da Polícia Federal onde está preso, desde abril, para a sede da Justiça Federal, ambas na capital paranaense. Será a primeira vez que ele deixará a superintendência em sete meses.
Lula vai depor em um dos processos da Operação Lava Jato relativo ao sítio Santa Bárbara de Atibaia (SP). A juíza federal substituta Gabriela Hardt vai conduzir a oitiva.
O ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em outro processo, o caso do triplex em Guarujá (SP).
Gabriela Hardt, da 13ª Vara da Justiça Federal, substitui o juiz federal Sergio Moro, que aceitou ser ministro da Justiça do governo eleito Jair Bolsonaro. De férias e informando que irá pedir exoneração do cargo, Moro é substituído por Hardt.
Caso
O ex-presidente foi denunciado por recebimento de propina das construtoras OAS e Odebrecht. Outras 12 pessoas também estão denunciadas no processo. Lula nega as acusações e diz não ser dono do sítio. De acordo com as investigações, foram feitas reformas e melhorias no patrimônio.
Pelas investigações, as reformas no sítio começaram após a compra da propriedade pelos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, amigos de Lula. No laudo elaborado pela Polícia Federal, em 2016, os peritos citam as obras que foram realizadas, entre elas a de uma cozinha avaliada em R$ 252 mil.
A estimativa é de que tenha sido gasto um valor de cerca de R$ 1,7 milhão, somando a compra do sítio (R$ 1,1 milhão) e a reforma (R$ 544,8 mil). A defesa de Lula sustenta que a propriedade era frequentada pela família do ex-presidente, mas ele não é proprietário do sítio.
O empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente da República, e réu por lavagem de dinheiro na mesma ação penal deverá ser interrogado hoje também.

CONHEÇA ALGUNS NOMES DO MINISTÉRIO DE JAIR BOLSONARO


Conheça os nomes já confirmados para equipe ministerial de Bolsonaro

Agência Brasil










Nas declarações públicas, Jair Bolsonaro avisou que pretende reduzir de 29 para de 15 a 17 o número de ministérios

Duas semanas depois do segundo turno, o presidente eleito Jair Bolsonaro confirmou sete nomes da sua equipe ministerial. Alguns escolhidos atuam diretamente no governo de transição. Nas declarações públicas, Bolsonaro avisou que pretende reduzir de 29 para de 15 a 17 o número de ministérios, extinguindo pastas e fundindo outras.
Já foram confirmados nos respectivos cargos os seguintes nomes:
Onyx Lorenzoni – deputado federal pelo DEM do Rio Grande do Sul, assumirá a Casa Civil. Por enquanto atua como ministro extraordinário da transição;
General Augusto Heleno Ribeiro Pereira – oficial da reserva, assumirá o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). É chamado de “conselheiro” pelo presidente eleito;
Paulo Guedes – economista que acompanhou Bolsonaro durante a campanha, ocupará o Ministério da Economia (unindo Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio);
Sérgio Moro – juiz federal, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, assumirá o Ministério da Justiça (fusão com a Secretaria de Segurança Pública e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf);
Marcos Pontes – astronauta e próximo ao Bolsonaro, ficará à frente do Ministério de Ciência e Tecnologia, que deverá agregar também a área do ensino superior;
Tereza Cristina – deputada federal pelo DEM do Mato Grosso do Sul, engenheira agrônoma e empresária do agronegócios, assumirá o Ministério da Agricultura;
General Fernando Azevedo e Silva – é militar da reserva e atuou como assessor do presidente do Superior Tribunal Federal, Dias Toffoli. Assumirá o Ministério da Defesa.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 14/11/2018


Chamamento internacional

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 











Os ambientalistas e a comunidade internacional devem se unir para uma contraofensiva pelo que se espera do perfil de agronegócio do Governo de Jair Bolsonaro no Ministério do Meio Ambiente. "O mundo está assustado", garante à Coluna um dos ganhadores do Prêmio Nobel da Paz em 2007, o biólogo americano Philip Fearnside. Ele aposta que a contraofensiva ambientalista se dará com diálogo em três frentes: "Ouvir militares, apoiadores religiosos (a bancada evangélica)" e a entrada forte de "grupos climáticos internacionais". Para Fearnside, o apoio da bancada evangélica e dos militares é importante porque há ambientalistas conceituados em seus quadros, e preocupados com o futuro do ecossistema. Fearnside é especialista no tema e ganhou o Nobel como membro do Intergovernamental Panel on Climate (IPCC).
Batalha
Para o cientista, o embate com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) será duro: "O mundo está assustado porque não prevê sentar à mesa e mudar sua (a do presidente) opinião".
Risco duplo
"Também preocupa o desmatamento para grandes obras", diz Fearnside, ao citar as obras de hidrelétricas na região amazônica. "Em termos científicos temos também o problema de financiamento de pesquisas".
Mundo atento
O Nobel da Paz palestrou para jornalistas do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e México, no 2º E-Latino (Encuentro de Periódicos de Latinoamérica), realizado na vila de Tumbira, à beira do Rio Negro, no sábado.
Maitê
Sondada para chefiar o Ministério do Meio Ambiente e sem nenhuma experiência na área, a atriz Maitê Proença é ex-mulher e tem um filho com o empresário Paulo Marinho, um dos principais nomes na órbita do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).
BNDES
Confirmado como futuro presidente do BNDES, Joaquim Levy cessou o modelo de estímulo ao investimento baseado em crédito barato logo que assumiu o Ministério da Fazenda do governo de Dilma Rousseff, em 2015.
BNDES 2
Levy impôs regras que restringiu empréstimos para empresas com taxas de juros subsidiadas pelo Governo em bancos públicos, como BNDES. Crítico do modelo econômico dos governos do PT, o então chefe da Fazenda mudou as regras após o banco registrar, entre 2008 a 2014, volume de empréstimos de R$ 190 bilhões.

Vaquinha
O PT ainda não conseguiu arrecadar nem metade dos R$ 4,3 milhões que pediu à militância em doações pela vaquinha virtual para tentar quitar os gastos da campanha do candidato derrotado à Presidência, Fernando Haddad.
Diferença
Bancada pelos fundos Partidário e de Financiamento Eleitoral, a campanha de Haddad custou mais de R$ 37 milhões. Os R$ 4,3 milhões que o partido tenta levantar via vaquinha são para pagar a diferença entre os gastos e a arrecadação declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Cid Gomes
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, lança amanhã a candidatura de Cid Gomes à presidência do Senado. Eleito pelo Ceará, o irmão de Ciro Gomes espera ter o apoio do PSD, Partido Verde e da Rede.

Vigilância
Em encontro com representantes da sociedade civil, no Clube de Engenharia, Rio de Janeiro, o embaixador Celso Amorim e o ex-senador e presidente do Centro Celso Furtado, Saturnino Braga, decidiram criar a Frente Ampla de Vigilância ao governo Bolsonaro.
Ministério do Trabalho
A notícia de que o Ministério do Trabalho será extinto demonstra que "o novo governo será entreguista, pois pretende acabar com os direitos dos trabalhadores, além de elitista e antidemocrático, pois quer governar sem partidos”, afirmou Saturnino.
Esplanadeira
Beth e Carlos Alberto  Serpa comemoraram  41 anos de casamento com artistas e  amigos, no Teatro Cesgranrio.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

MERCOSUL E UNIÃO EUROPEIA TENTAM FAZER ACORDOS ANTES DA REUNIÃO DO G-20 E A POSSE DE JAIR BOLSONARO


Mercosul e UE voltam à mesa para tentar acordo

Estadão Conteúdo









Correndo para tentar fechar um acordo antes da posse do presidente eleito Jair Bolsonaro, a União Europeia recebe nesta segunda-feira (12), uma delegação do Mercosul. O encontro está sendo considerado pela UE como "momento decisivo", após 18 anos de negociações entre os dois blocos. Na sede da UE, em Bruxelas, espera-se que os países sul-americanos apresentem uma nova oferta de abertura de seu mercado.

A UE espera um entendimento para ser assinado durante a reunião do G-20 na Argentina, no fim do ano. Mas enfrenta resistências da França, Áustria e outros países protecionistas que não querem que o calendário eleitoral determine o futuro do acordo.

Uma das dificuldades é abertura da UE para produtos agrícolas, considerada insuficiente por parte do Mercosul, principalmente no que se refere a carnes e etanol. A esperança do Mercosul é que uma nova oferta seja apresentada nesta semana, indicando maior acesso de produtos da região.

Os europeus, por sua vez, querem compromisso do Mercosul para a abertura do setor industrial, principalmente no mercado de veículos. Procurado, o Itamaraty indicou que "não há expectativa de apresentação de qualquer dos lados de ofertas abrangentes", já que isso já teria ocorrido. "Agora estão sendo trabalhadas as pendências em regulamentos e produtos específicos, onde os dois lados buscarão convergência", informou a chancelaria.

Francisco Assis, presidente da sessão do Mercosul no Parlamento Europeu, admitiu a importância do encontro. "Estamos entrando na fase decisiva das negociações." Se houver avanço, ministros de ambos os lados serão chamados para a fase final do entendimento a partir do dia 19.

O governo francês, porém, fez questão de alinhar os países mais protecionistas no setor agrícola para alertar a UE de que não irão ceder só para fechar um acordo antes da posse de Bolsonaro. "Nossa mensagem é clara: sim para um acordo. Mas o calendário não pode prevalecer sobre o conteúdo", disse Jean-Baptiste Lemoyne, secretário de Estado para Comércio da França.


AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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