segunda-feira, 5 de novembro de 2018

COMEÇA EFETIVAMENTE A TRANSIÇÃO TEMER - BOLSONARO


Lorenzoni é nomeado ministro extraordinário para coordenar transição de Bolsonaro

Estadão Conteúdo









O Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, dia 5, publica a nomeação do deputado federal Onyx Dornelles Lorenzoni (DEM-RS) para exercer o cargo de ministro de Estado extraordinário e atuar na coordenação da equipe de transição do presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Lorenzoni já foi escolhido por Bolsonaro para ocupar a chefia da Casa Civil do novo governo.

Conforme o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, já informou, Lorenzoni se licenciará da Câmara dos Deputados para poder coordenar os trabalhos da transição. O suplente da coligação, Washington Stecanela Cerqueira, do PDT do Rio Grande do Sul, assumirá o mandato.

Mesmo licenciado da Câmara, Lorenzoni poderá manter o salário de deputado, que é de R$ 33.763, maior do que o de ministro (R$ 30.934) e o dos demais cargos da transição, que pode variar de R$ 2,5 mil a R$ 16,5 mil.

A expectativa é que ainda nesta segunda-feira também sejam nomeadas 22 pessoas dos 50 nomes que poderão integrar a equipe da transição de Bolsonaro. A nomeação desses 22 nomes foi anunciada semana passada por Lorenzoni.

Os nomes também serão publicados no Diário Oficial da União. O grupo trabalhará com servidores do governo de Michel Temer, designados para este período, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

O ASTRONAUTA MARCOS PONTES SERÁ O FUTURO MINISTRO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA


Pontes diz que assumir Ciência e Tecnologia será 'grande missão'

Agência Brasil










O astronauta Marcos Pontes participou da Missão Centenário, permanecendo por 10 dias a bordo da nave Soyuz

Indicado para assumir o Ministério da Ciência e Tecnologia a partir de 1º de janeiro de 2019, o tenente-coronel da reserva, Marcos Pontes, comparou o convite que recebeu do presidente eleito Jair Bolsonaro a uma “grande missão”. Primeiro astronauta do Brasil, Pontes garantiu estar acostumado com tarefas “difíceis”.
“Missões difíceis são aquelas que fazem a diferença, que devem nos motivar a trabalhar com ética, com honestidade e em equipe, pois ninguém faz nada sozinho”, disse Pontes, ao público que lotou o Teatro do Sesi, em Goiânia, onde ocorre um torneio de robótica que estimula estudantes de 9 a 16 anos a proporem projetos inovadores nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia, artes e matemática.
Em tom elogioso, Pontes disse ser um “conforto” poder contar com a experiência do corpo técnico do ministério. “Quando falamos de um ministério do tamanho do da Ciência e Tecnologia, com tantas instituições espalhadas pelo país, com tantas pessoas com extrema competência nas nossas unidades de pesquisa, é um conforto saber que tem estas pessoas que podem ajudar a trazer, através da tecnologia, novas empresas, mais empregos e riquezas para o país.”
A indicação de Pontes foi feita nessa quarta-feira (31) pelo Twitter pelo presidente eleito Jair Bolsonaro.




Comunico que o Tenente-Coronel e Astronauta Marcos Pontes, engenheiro formado no ITA, será indicado para o Ministério da Ciência e Tecnologia. É o quarto Ministro confirmado!

Nascido em Bauru, em 1963, o militar da reserva é engenheiro aeronáutico formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Também é formado em Administração Pública e fez mestrado em Engenharia de Sistemas na Naval Postgraduate School (EUA). Ingressou na academia da Força Aérea Brasileira em 1981 e foi instrutor, líder de esquadrilha de caça e piloto de testes antes de ser selecionado no concurso público que a Agência Espacial Brasileira realizou, em 1998, para escolher o representante brasileiro na agência espacial norte-americana, a Nasa.
Em março de 2006, acompanhando oito experimentos científicos, entre eles a germinação de feijão no espaço; a capacidade de reparo de lesões no DNA de microrganismos devido à exposição à radiação proveniente do Sol e a eficácia de sistemas de controle térmico desenvolvidos no Brasil para o programa espacial brasileiro.
Poucos meses após retornar ao Brasil, com 43 anos, Pontes foi transferido para a reserva militar, passando a se dedicar a dar palestras motivacionais, escrever livros e atuar em campanhas publicitárias de diversos produtos, como um travesseiro com “tecnologia da Nasa”.
Durante a palestra em Goiânia, Pontes disse à plateia, constituída principalmente por jovens, que para se chegar a algum lugar, é necessário definir um objetivo claro. “E para atingir este objetivo é necessário planejar passo a passo muito bem, pois vão ser necessários muitos passos. E podem ter certeza de que, na busca por este grande sonho, vamos cair muitas vezes. Será necessário persistência”, afirmou o futuro ministro.

sábado, 3 de novembro de 2018

ZEMA GOVERNADOR ELEITO DE MINAS GERAIS NÃO VAI ACEITAR INDICAÇÕES POLÍTICAS


'Indicações políticas vão sumir', diz governador eleito Romeu Zema

Lucas Simões









Empresário eleito governador de Minas com 71,80% dos votos válidos, Romeu Zema afirma que vai eliminar todos os privilégios do Estado e reduzir ao máximo a máquina pública

Eleito governador de Minas com quase 7 milhões de votos, o empresário Romeu Zema (Novo) anunciou ontem os primeiros nomes da equipe de transição de governo. Em entrevista ao Hoje em Dia, o governador também falou da expectativa de reduzir em até 90% os cargos de recrutamento amplo – o que eliminaria até 3,5 mil dos atuais 3.963 contratados nesse regime. Afirmou ainda que irá abrir um processo para colher indicações de sindicatos e da sociedade civil para selecionar secretários por meio de uma empresa de RH, mas adiantou que também terá no alto escalão técnicos da Fundação João Pinheiro (FJP).

Quantas pessoas vão compor a equipe de transição completa e quais são os eixos temáticos? 
Essa equipe ficou acertada com o atual governo. Ela começa pequena e vai crescendo à medida em que forem definidos outros nomes. Por enquanto, foram nomeados Mateus Simões como coordenador, Victor Cezarini na área econômica, a advogada Luciana Lopes e o empresário Victor Garicho Becho (no fim do dia, o engenheiro Rodrigo Paiva, candidato do Novo derrotado na disputa para uma vaga ao Senado, foi anunciado como o quinto nome). Semana que vem não deve estar pronta ainda, mas na outra (semana) devem ter mais pessoas na equipe.
O senhor definiu que irá realizar a contratação do secretariado por meio de uma empresa de RH. Mas mencionou que haveria indicações de sindicatos também, por exemplo. Como vão funcionar as sugestões de nomes?
A ideia é passar tudo pela empresa. Aquilo que os sindicatos e a sociedade recomendarem será encaminhado para a empresa de RH. Tendo o aval, é lógico, dessas entidades, aquela pessoa estaria representando adequadamente (a população). Queremos ter esse critério técnico para todos. Vai ter esse crivo de pessoas que entendem de recrutamento de seleção para fazermos as melhores escolhas.

E o senhor aceitaria indicações políticas de secretários que exercem um bom trabalho, por exemplo, mesmo se fossem do PT, partido contra o qual o senhor manifestou forte oposição durante a campanha? 
Nós queremos que essas pessoas, da mesma forma, passem por um processo seletivo. Sabemos de pessoas que estão lá e que têm interesse (em continuar). Sabemos que algumas secretarias, diferentemente de outras, têm apresentado resultados melhores. Não posso falar em quais (secretarias e secretários) agora, porque será avaliado.

Na Assembleia, o senhor contará com uma base com os três deputados do Novo eleitos, além de um apoio do PV. O senhor chamou algum partido para conversar? O PT declarou que será oposição. Como avalia que será sua relação com a legenda?
Ainda não procurei ninguém. Mas está programado na minha agenda conversar com todos os deputados estaduais e depois com a bancada federal. Sei que oposição teremos, mas quero deixar claro: sejam oponentes naquilo que diz respeito ao que julgam certo, e não aos interesses dos mineiros.

Na redução anunciada pelo senhor das atuais 21 secretarias para nove, está incluso um projeto para unificar as pastas de Meio Ambiente e Agricultura, assim como propôs em nível federal o presidente eleito Jair Bolsonaro. Parte do empresariado reclama que essa postura poderia interferir na imagem do país e afetar negativamente as exportações. O senhor chegou a avaliar as críticas a essa unificação? 
Críticas fazem parte do processo porque cada um tem uma opinião. As críticas, quando muito acentuadas, devem ser consideradas porque indicam que talvez você esteja indo no caminho errado. Vamos ponderar isso ao máximo. Se falamos que eram nove secretarias e se chegarmos amanhã à conclusão, por uma série de fatores, de que deveriam ser dez, nós não vamos fazer nove simplesmente para cumprir o planejamento. Agora, faz sentido (a questão do meio ambiente), é a mesma coisa que tem acontecido no nível federal. Um dos grandes problemas em Minas é a questão da agilidade das licenças. Nós temos mineradoras aguardando há mais de dez anos, poderiam ter criado emprego e estar pagando impostos e não estão devido à um morosidade no processo ambiental. Ela (a secretaria de meio ambiente) ficando à parte, com acompanhamento mais definido, acaba sendo bom porque você consegue extrair melhores resultados. Vamos ver. (*)

A Fundação João Pinheiro tem capacitado principalmente jovens no curso de Especialista em Políticas Públicas de Gestão Governamental (EPPGG). Esses profissionais, após ficarem quatro anos na capacitação, já saem com vaga garantida nos quadros do Estado. O senhor pretende manter ou alterar esse curso?
Eu só tenho elogios a fazer à Fundação João Pinheiro, que proporcionou a formação de excelentes técnicos. Te diria até que vários técnicos da Fundação vão compor a nossa equipe de transição e até mesmo, futuramente, a nossa equipe de governo, pelo que eu já andei analisando aí, dentro do processo de seleção. Lembrando que, na seleção, muitas vezes, ao invés de selecionar alguém de fora, vamos usar alguém de dentro, e vai ter muita gente aí da João Pinheiro. Vou sugerir para colegas governadores que outros Estados façam uso da instituição também, se ela estiver superdimensionada para a demanda do Estado. Por que não fazer convênios e exportar esse know-how que desenvolvemos em Minas?

Os últimos governos ampliaram as contratações, principalmente em cargos de recrutamento amplo. Hoje, Minas tem cerca de 4 mil contratados nesse regime. Qual é a estimativa da redução desses cargos no seu governo? 
Nós vamos cortar todos os privilégios do Estado, reduzir ao máximo. Dos cargos de recrutamento amplo, queremos cortar de 80% a 90% e pode ser até mais. Porque a ideia é a de um processo sem indicação política e que o funcionário de carreira que já está lá (em uma secretaria) seja o mais cotado para uma vaga aberta em determinada secretaria. Assim, as indicações políticas vão sumir.

O grosso dos servidores em Minas do Executivo recebe, hoje, salários aviltantes em relação à iniciativa privada e em relação aos que são pagos nos poderes Executivo e Judiciário. Há uma expectativa de melhorar o ganho desses servidores? 
A prioridade no momento é voltar a pagar em dia. E, para fazer isso, nossa perspectiva é que nós levemos dois anos. Depois, eu pretendo (aumentar salários), ou o meu sucessor, porque isso vai ser mais adiante. Uma professora ganha muito menos do que deveria ganhar. Alguns cargos, em outras atividades do governo, ganham muito mais do que deveriam. Então, vejo que é necessária uma revisão.
Nesse sentido, seria possível aumentar o salário dos professores em Minas? 
Gostaria muito de valorizar as professoras, mas temos que lembrar que hoje sequer estamos conseguindo pagar em dia. Então, primeiro vamos colocar em dia e, posteriormente, ver o que é possível fazer. Mas quero valorizar e quero principalmente valorizar as (professoras) boas, aquelas que estão tendo melhor desempenho. Quero que ganhem melhor do que aquelas que não estão se destacando tanto. Talvez por escola, vamos adotar os critérios, de forma que seja discutido com a categoria. É para beneficiar os que estão indo bem.

O senhor comentou que Gustavo Franco já foi a Brasília falar com técnicos da União a respeito da dívida pública do governo federal com Minas, que está em R$ 6,3 bilhões. A tendência de Minas é adotar um aperto fiscal rígido, incluindo congelamento de salários, a exemplo do governo federal?
Nós já estamos em contato com técnicos do governo federal para analisar. Mas não temos nenhum retorno ou dado concreto. Vamos ter de levantar dados em Minas também. É algo fundamental para nós começarmos a solucionar o problema financeiro do Estado. Renegociando a dívida, passamos a ter vantagens extras com relação a pagamento de juros e prazos para pagar. E isso vai ser fundamental num Estado que está tão fragilizado. As contrapartidas que o governo federal vai demandar, ainda não sei. Mas com certeza ele vai demandar algumas medidas de austeridade. E o que nós vamos fazer é reduzir secretarias, custeio da máquina pública.

Congelamento dos salários seria uma medida também?
Veremos o que eles (governo federal) vão falar, não tenho nada em vista. Tentei falar (com o presidente Jair Bolsonaro), mas nossos horários não coincidiram ainda.

Qual será a postura nas estatais mineiras em relação a cabides de empregos e privatizações?O senhor também se manifestou favorável à privatização do metrô. Existe a ideia de fazer um lobby junto ao governo federal para essa eventual mudança?
As estatais de Minas, as joias da coroa, seriam a Cemig e Copasa. Essas empresas estão muito longe de o valor de mercado delas resolver o problema de Minas. É como você estar devendo R$ 100 mil e vender um telefone por R$ 1 mil, o que não vai refrescar nada. Primeiro, queremos que essas empresas passem por um processo de gestão com menos interferência política, o que acaba prejudicando muito a gestão e o valor delas. Então, elas podem passar a valer muito mais dentro de um ano, dois, três, para ser considerada essa questão da privatização. E a Constituição mineira proíbe, desde a época do Itamar, que essas empresas sejam privatizadas. Então, caso cheguemos à conclusão de que vai ser bom para o Estado, teremos que ter a aprovação da Assembleia. Além desses dois pontos, isso vai ser feito considerando que o consumidor vai ter benefícios. Privatizar a Cemig para o consumidor pagar mais caro, eu não quero. Tem que ser no sentido de aumentar a concorrência. Trocar um monopólio estatal por um privado, não. Eu diria que o déficit é o tumor do Estado hoje a ser realmente combatido e as estatais são uma verruga. Não é nossa prioridade privatizar.


EUA DECRETA SANSÕES COMERCIAIS CONTRA TRÊS PAÍSES.


EUA tomam ações contra Cuba, Venezuela e Nicarágua, a 'troika da tirania'

Estadão Conteúdo









Trump assinou um decreto com novas sanções contra a Venezuela

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, denunciou nesta quinta-feira (1º), Cuba, Venezuela e Nicarágua como a "troika da tirania" e disse que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai tomar "ações diretas contra esses três regimes".

"Sob a liderança do presidente Trump, os Estados Unidos tomarão ações diretas contra esses três regimes para defender o estado de direito, a liberdade e a mínima decência humana em nossa região", disse declarou, segundo os trechos de um discurso Miami.

Entre as medidas tomadas, o departamento de Estado acrescentou uma série de empresas ligadas a militares ou a serviços de inteligência cubanos na ilha à lista de empresas com restrições nos Estados Unidos.

"O Departamento de Estado acrescentou várias entidades, pertencentes ou controladas pelos militares cubanos ou pelos serviços de inteligência, à lista de entidades cujas transações financeiras são proibidas para pessoas nos Estados Unidos", segundo Bolton.

O conselheiro explicou que Trump assinou um decreto com novas sanções contra a Venezuela.

"Hoje estou muito orgulhoso de compartilhar que o presidente Trump assinou um decreto executivo para impor novas e duras sanções contra a Venezuela", afirmou o conselheiro da Casa Branca para Segurança Nacional.

As multas à Venezuela proíbem cidadãos americanos de comercializar ouro exportado do país sul-americano. As novas medidas contra Cuba consistem em acrescentar mais nomes aos que já estavam na lista negra. (Com agências internacionais)

MADURO RETIRA EMBAIXADOR E FAZ DURAS CRÍTICAS AO BRASIL

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