sexta-feira, 5 de outubro de 2018

ÚLTIMA PESQUISA ELEITORAL ANTES DAS ELEIÇÕES NO DIA 07/10/2018


Datafolha: Bolsonaro tem 39% das intenções de voto; Haddad tem 25%

Agência Brasil












O levantamento ouviu 10.930 eleitores em 389 municípios, entre esta quarta e esta quinta

O Instituto Datafolha divulgou nesta quinta-feira (4) nova pesquisa de intenções de voto para presidente da República. Jair Bolsonaro (PSL) aparece com 39% das intenções de voto na disputa presidencial – votos válidos, descontados nulos e brancos.
Fernando Haddad (PT) tem 25% e Ciro Gomes (PDT), 13% Geraldo Alckmin (PSDB) está com 9% e Marina Silva (Rede) tem 4% das intenções.
João Amoêdo (Novo) marca 3%. Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (Podemos) têm 2%. Cabo Daciolo (Patriota) e Guilherme Boulos (PSOL), 1%. Vera Lúcia (PSTU), João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram.
O levantamento ouviu 10.930 eleitores em 389 municípios, entre esta quarta (3) e esta quinta. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S. Paulo e registrada na Justiça eleitoral (BR- 02581/2018).
Comparação

Na comparação com a pesquisa anterior, Jair Bolsonaro subiu três pontos percentuais, Fernando Haddad oscilou um ponto percentual e Ciro Gomes manteve intenção de votos inalterada.
Geraldo Alckmin oscilou negativamente um ponto percentual e Marina Silva obteve a mesma intenção de votos
A proporção de eleitores que declara que pretende votar nulo ou em branco diminuiu dois pontos percentuais e o número de indecisos e não respondentes manteve a mesma rejeição. Os votos brancos ou nulos somam 6%. Entre os ouvidos, 5% não sabem ou não responderam.
Rejeição

Em relação à rejeição aos candidatos, Jair Bolsonaro é apontado por 45% dos eleitores que declararam que não votariam de “jeito nenhum” no candidato no primeiro turno. A rejeição a Haddad é de 40%, enquanto a de Marina é de 28%.
A taxa de rejeição a Geraldo Alckmin é de 24% e a de Ciro Gomes, 21%.
Henrique Meirelles têm taxa de rejeição de 15%. Cabo Daciolo e Boulos são rejeitados por 14% dos eleitores ouvidos. Vera Lúcia e Alvaro Dias ficaram com 13% de rejeição. Eymael, 12%; Amôedo, 11%, e João Goulart Filho, 11%.
Eleitores que rejeitam todos os candidatos somam 2% e aqueles que votariam em qualquer um, 2%. Quatro por cento não sabe ou não quis declarar candidato que rejeita.
Segundo turno

O Instituto Datafolha fez simulações de segundo turno entre os candidatos com as maiores pontuações. Veja os resultados:
Jair Bolsonaro (44%) X Fernando Haddad (43%)
Votos brancos e nulos: somam 10%
Não responderam: 2%

Ciro Gomes (48%) X Jair Bolsonaro (42%)
Votos brancos e nulos: 9%
Não responderam: 2%

Geraldo Alckmin (43%) X Jair Bolsonaro (42%)
Votos brancos e nulos: 13%
Não responderam: 2%

COLUNA ESPLANADA DO DIA 05/10/2018



Distância, por ora

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 










Partiu da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba a ordem do ex-presidente Lula da Silva, detento condenado por corrupção, para que o presidenciável Fernando Haddad (PT) e coordenadores da campanha mantenham, por ora, distância de partidos do chamado Centrão. O próprio Haddad e parlamentares do PT iniciaram conversas para selar o apoio do PP, PR, PSD e PRB num eventual 2º turno. Lula, mentor da campanha da Haddad, avaliou que a aproximação com as legendas que apoiam Geraldo Alckmin (PSDB) pode servir de munição para disparos de Jair Bolsonaro (PSL).
É uma ordem
A ordem de Lula foi prontamente acatada a ponto de parlamentares do Centrão reclamarem que os canais de diálogo com o PT estão “travados”.

O articulador
A liderança puxa apoio. Mas deve-se à articulação solitária do federal Onyx Lorenzoni (DEM) a entrada de 261 deputados de vários partidos na campanha de Bolsonaro.

Com o fígado
Alvo de novas ações no CNJ, diante do fim do sigilo da delação de Palocci nas vésperas da eleição, o juiz Sérgio Moro não está garantido na Lava Jato em 2019.

Arsenal..
Coordenadores da campanha do presidenciável Bolsonaro (PSL) fazem uma pesquisa minuciosa do histórico de erros do PT para atacar o provável adversário no 2º turno Fernando Haddad (PT). Com o tempo de TV bastante ampliado, os bolsonaristas vão associar a imagem do ex-prefeito de São Paulo aos principais líderes petistas envolvidos em esquemas de corrupção – Mensalão, Petrolão e impeachment.

..do bunker
O staff de Bolsonaro também pretende explorar as irregularidades em programas implantados durante as gestões de Lula e Dilma, como as fraudes no Bolsa Família, na Lei Rouanet e desvios na reforma agrária.

Uruguai seguro
A segurança pública no Brasil está uma beleza...Em meio ao corte de 23% no orçamento da Defesa, o Governo Temer decidiu doar 25 viaturas blindadas e carros de combate do Exército ao Uruguai. Os gastos com o transporte das viaturas até o Regimento de Cavalaria 3 em Rivera, no Uruguai, custarão mais de R$ 350 mil.

Da caserna
A operação foi autorizada pela Lei 13.720, para “Estreitar os laços de cooperação militar entre Brasil e Uruguai”, justifica a Defesa. Em julho, o ministro da Defesa, General Joaquim Silva e Luna, se dizia preocupado com a possibilidade de as Forças Armadas terem que interromper projetos prioritários por falta de recursos.

Contrabando, não!
Especialistas latino-americanos estão reunidos no Chile no evento Comércio ilegal e contrabando: uma ameaça global, organizado pelo Observatório De Comércio Ilícito Chileno. Dados apresentados pela Euromonitor Internacional dão conta de que esses delitos movimentam mais de US$ 700 bilhões anualmente.

Legalidade no Cone
A discussão é importante para o Brasil, maior mercado de contrabando do Cone Sul. Em agosto foi realizada em Brasília a reunião da Aliança Latino-americana Anticontrabando, com a presença (animadora) de representante do Paraguai no evento. O país é o maior polo de distribuição de mercadorias ilegais da região.

Militante togado
Parlamentares petistas reagiram à decisão do juiz Sérgio Moro que levantou o sigilo da delação do ex-ministro Antonio Palocci. O líder do partido na Câmara, Paulo Pimenta (RS), chama o juiz de “militante togado”. Senadora Gleisi, presidente do PT, diz que “A ação política é da sua natureza como juiz”, ataca Gleisi Hoffmann (PR).

Elétrico 
James Correa, ex-secretário do Governo de Jaques Wagner e principal arrecadador do PT na Bahia, passou do diálogo com empresas de energia à indústria farmacêutica. Ficou amigo do dono da Expresso Distribuidora de Medicamentos, um brasileiro que conseguiu há pouco cidadania britânica – James morou em Londres também.

Esplanadeira
. A Lojas Americanas fechou patrocínio de 3 anos com a Fundação Amazonas Sustentável, que existe há mais de 10 anos na região da floresta amazônica em Manaus, com unidades e projeto de sustentabilidade ambiental.


quinta-feira, 4 de outubro de 2018

DONNA STRICKLAND - MULHER QUE MERECEU O NOBEL DE FÍSICA


Donna Strickland é a 3ª mulher a receber Nobel de Física desde criação do prêmio

Estadão Conteúdo









Donna Strickland é apenas a terceira mulher, de um total de 112 laureados, a receber o Nobel de Física desde a criação do prêmio, em 1901. As outras foram Marie Curie, em 1903, e Maria Goeppert-Mayer, em 1963.

"É o fim de um jejum de 55 anos, dramático", disse, em comemoração, a física brasileira Marcia Barbosa, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e diretora da Academia Brasileira de Ciências (ABC), que há anos chama atenção para a baixa participação e a falta de reconhecimento das mulheres na Física.

Aos 59 anos, nascida em 1959 em Guelph, no Canadá, Donna é hoje um dos principais nomes da física de lasers no mundo. Mas o trabalho pelo qual ela recebeu o Nobel nesta terça-feira (2) foi a sua tese de doutorado, que resultou na sua primeira publicação científica, em dezembro de 1985. À época ela era aluna da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, e seu orientador era Gérard Mourou, com quem ela agora divide a honra da premiação.

Mais um motivo para comemorar, segundo Marcia. Isso porque, muitas vezes, apenas o mérito dos orientadores é reconhecido, enquanto que os alunos - que, muitas vezes, realizam de fato a maior parte do trabalho - passam desconhecidos.

"Estou muito contente que eles reconheceram esse protagonismo do estudante", diz a física brasileira. "É um estímulo importantíssimo para os jovens cientistas."

Segundo Marcia, exemplos como esse são essenciais para incentivar meninas a entrar para a carreira científica.

"Sem dúvida é um exemplo inspirador", diz o físico Paulo Nussenzveig, da USP. "Ela é uma cientista extraordinária. Não mereceu o Nobel por ser mulher, é uma mulher que mereceu o Nobel." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




O PRESIDIÁRIO LULA ESTÁ PROIBIDO DE DAR ENTREVISTAS E VOTAR NESSAS ELEIÇÕES.


Toffoli mantém proibição de Lula dar entrevistas da prisão

Da Redação – Jornal Hoje em Dia









Toffoli também reiterou que a proibição vale até o plenário da Suprema Corte analisar definitivamente a questão

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, decidiu nesta quarta-feira (3) manter a proibição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conceder entrevistas da prisão. Para o presidente da Corte, deve ser cumprida "em toda a sua extensão" a decisão liminar do vice-presidente do STF, ministro Luiz Fux, que impediu na última sexta-feira (28) Lula de falar com a imprensa no período eleitoral.

Toffoli também reiterou que a proibição vale até o plenário da Suprema Corte analisar definitivamente a questão, o que só deve ocorrer após as eleições. O novo despacho de Toffoli deverá pacificar a questão, alvo de uma guerra de liminares no tribunal que envolveu nos últimos dias o próprio Toffoli, Fux e o ministro Ricardo Lewandowski.

"Louvando a iniciativa do eminente Relator, ministro Ricardo Lewandowski, registro que a decisão liminar proferida (...) em 28/9/18, pelo vice-presidente da Corte, Ministro Luiz Fux, no exercício da Presidência, deverá ser cumprida, em toda a sua extensão, nos termos regimentais, até posterior deliberação do plenário", escreveu Toffoli, em despacho assinado na noite desta quarta-feira.

A avaliação de integrantes do STF é a de que o episódio desgastou institucionalmente a imagem do Supremo e aprofundou as divisões internas da Corte. Dois ministros ouvidos reservadamente pela reportagem consideram a situação "péssima", "difícil" e "horrível" para o tribunal. Há também um entendimento de que, quando o plenário do STF se debruçar sobre a questão, deverá ser avaliado o aspecto processual do embate, ou seja, a ação pela qual Fux, na última sexta-feira, derrubou a autorização concedida por Lewandowski em outro processo.

Nesta quarta-feira, Lewandowski não compareceu a um almoço marcado por Toffoli com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, do qual participaram outros integrantes da Corte. Lewandowski e Toffoli tiveram uma dura conversa sobre o episódio na última segunda-feira (1), quando estiveram em um debate na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) em São Paulo.

Autorização

A nova decisão de Toffoli ocorre depois de Lewandowski atender a um pedido da defesa de Lula para autorizar que o petista seja entrevistado da superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde está preso.

Lewandowski enviou o caso para Toffoli decidir como seria executada sua autorização, deixando com o colega a palavra final em torno do imbróglio.

A controvérsia envolvendo a possibilidade de Lula conceder entrevistas começou com os pedidos do jornal Folha de S.Paulo e do jornalista Florestan Fernandes Júnior feitos ao STF. Em resposta a estas solicitações, Lewandowski autorizou as entrevistas na última sexta-feira, 28. Mas, no mesmo dia, a decisão foi cassada pelo vice-presidente da Corte, Fux, na condição de presidente em exercício.

Nesta segunda-feira, no entanto, Lewandowski reafirmou a autorização e atacou a decisão de Fux, dizendo que o despacho do colega é "absolutamente inapto a produzir qualquer efeito no ordenamento legal".

O episódio, que gerou grande tensão na Corte, precisou da intervenção do presidente Toffoli, que resolveu, ainda na segunda, manter a proibição de Lula dar entrevistas até que o plenário do STF discuta sobre a matéria.


O SUPREMO DELEGADO FEDERAL DO STF

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