quinta-feira, 27 de setembro de 2018

TRUMP AMEAÇA INVADIR MILITARMENTE A VENEZUELA PARA DERRUBAR MADURO


'Nos ocuparemos da Venezuela', diz Trump, sem descartar intervenção militar

Agende France Presse









Donald Trump indicou na ONU que até as "opções mais fortes" estão sobre a mesa com relação à Venezuela

O presidente americano, Donald Trump, indicou nesta quarta-feira (26) na ONU que até as "opções mais fortes" estão sobre a mesa com relação à Venezuela, cujo questionado presidente confirmou a sua participação na Assembleia Geral.
"Todas as opções estão na mesa, todas. As mais e menos fortes", declarou Trump à margem da Assembleia Geral da ONU.
"E já sabem o que quero dizer com forte", ameaçou em referência tácita a uma intervenção militar americana.
"Só quero que a Venezuela se endireite. Quero que as pessoas estejam seguras. Nos ocuparemos da Venezuela. O que acontece na Venezuela é uma desgraça", acrescentou.
O presidente Nicolás Maduro anunciou que está viajando a Nova York para participar da maior reunião diplomática do planeta, onde deve fazer um discurso na tarde desta quarta (26) diante de 130 chefes de Estado e de Governo, chanceleres e embaixadores. O governante participou da assembleia pela última vez em 2015.
"Venho à Assembleia Geral das Nações Unidas para defender a verdade da Venezuela. Venho carregado de emoção, de paixão, de verdades para que o mundo todo saiba que a Venezuela está de pé", declarou à emissora estatal pouco antes de aterrissar, junto com sua esposa, Cilia Flores, sancionada recentemente pelos Estados Unidos.
Após duas décadas de governos chavistas, a economia venezuelana está à beira do colapso: o país com as maiores reservas de petróleo do mundo atravessa uma forte escassez de alimentos e remédios que empurrou ao exílio 1,6 milhão de venezuelanos desde 2015, e a inflação poderia chegar a 1.000.000% este ano, segundo o FMI.
De Caracas, o governo de Maduro acusou Donald Trump de promover uma "insurreição militar" no país.
"A Venezuela manifesta a sua mais enérgica rejeição ante as declarações belicosas e ingerencistas emitidas pelo presidente dos Estados Unidos (...), orientadas a promover uma insurreição militar no país", assinalou a Chancelaria em comunicado.
Pouco após a declaração de Trump, o presidente de Chile, Sebastián Piñera, disse na ONU que uma "opção militar é uma opção ruim" na Venezuela.
"Nós acreditamos que a opção militar é uma opção ruim porque sabe-se como elas começam, mas nunca se sabe como elas terminam e que custos elas terão em termos de vidas humanas e de sofrimento", disse Piñera à imprensa, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.
Denúncia ao TPI
A região também aumenta a sua pressão: os líderes de seis países - Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru - enviaram nesta quarta-feira uma carta à promotora do Tribunal Penal Internacional (TPI), Fatou Bensouda, pedindo que investigue o governo de Maduro por crimes contra a humanidade desde 12 de fevereiro de 2014, e que denuncie os responsáveis.
Na Venezuela, há sérias denúncias de "prisões arbitrárias, assassinatos, execuções extrajudiciais, tortura, abuso sexual, estupro, ataques flagrantes contra o devido processo", inclusive contra menores de idade, afirmou o chanceler argentino, Jorge Faurie, na declaração.
O pedido ao TPI se baseia em dois relatórios "sólidos e contundentes" sobre a violação de direitos humanos na Venezuela, um da Organização dos Estados Americanos e outro do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, explicou o chanceler do Chile, Roberto Ampuero.
"Há um amplo e crescente corpo de evidência de que o regime de Maduro cometeu grandes violações dos direitos humanos contra o seu próprio povo", sustentou a chanceler do Canadá, Chrystia Freeland.
Em fevereiro, o TPI realizou investigações preliminares por "supostos crimes" na Venezuela durante manifestações contra Maduro que deixaram 125 mortos em 2017.
A carta enviada nesta quarta-feira (26) pelos países-membros obriga o TPI a acelerar essa investigação e a apresentar as suas conclusões.
Reunião Trump-Maduro?
Nesta quarta-feira (26), Trump disse que "estaria disposto" a se reunir com o seu homólogo venezuelano se assim Maduro desejar, mas não há planos para isso.
"Certamente estou aberto a isso. Eu estaria disposto a me reunir com qualquer pessoa", declarou ao ser consultado sobre um possível encontro. O próprio Maduro havia apresentado essa possibilidade nessa terça-feira (25).
Na mesma terça, Trump disse que o governante venezuelano poderia ser derrubado "rapidamente" se os militares desse país assim quisessem, e anunciou sanções contra a sua esposa e três de seus mais próximos colaboradores.
"Aos Estados Unidos não interessam a democracia, se assim fosse não teriam financiado golpes de Estado nem apoiado ditadores, não ameaçariam com intervenções militares governos democraticamente eleitos, como fazem contra a Venezuela", disse o presidente boliviano, Evo Morales, ao sair em defesa de Caracas, nesta quarta, em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU.
Há um ano, Trump já havia indicado que os Estados Unidos tinham "uma opção militar" na Venezuela, uma declaração que foi condenada por aliados americanos na América Latina.
O jornal The New York Times informou este mês que diplomatas americanos se reuniram três vezes em segredo com militares que planejavam um golpe contra Maduro.
Mas Washington não deu nenhum apoio material aos dissidentes e os planos de um golpe foram arruinados após a prisão de dezenas de militares rebeldes, assegurou o Times.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

GASTOS DOS PRESIDENCIÁVEIS DO BRASIL EM CAMPANHA


Presidenciáveis gastam R$ 130,4 milhões na campanha eleitoral

Agência Brasil









A 12 dias do primeiro turno das eleições, os candidatos a presidente da República já gastaram R$ 130,4 milhões, segundo dados disponíveis no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pelo menos R$ 64,8 milhões foram destinados à produção de vídeos para a internet e dos programas eleitorais gratuitos, o que representa 49,7% do total.
Nesse montante estão incluídas as despesas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve a candidatura rejeitada pelo TSE, por causa da Lei da Ficha Limpa. Lula foi condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP). Está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, desde abril.
A campanha de Lula declarou gastos de R$ 19,1 milhões e arrecadação de R$ 20,6 milhões. Foram aplicados R$ 13,5 milhões na produção dos programas de rádio e televisão. No último dia 11 de setembro, o ex-presidente foi substituído por Fernando Haddad (PT), que já aparecia nos programas iniciais do horário eleitoral gratuito. A campanha de Haddad declarou despesas de R$ 450 mil, com impulsionamento de conteúdo na internet.
Maiores gastos
Até agora, o candidato que mais gastou foi Henrique Meirelles, do MDB. Meirelles financia a sua própria campanha: destinou R$ 45 milhões para as eleições. Ao TSE, a campanha de Meirelles declarou despesas de 43,3 milhões, sendo R$ 24, 8 milhões para a produção dos programas de rádio e televisão, mais R$ 5,8 milhões para criação e inclusão de páginas na internet.
O candidato que mais arrecadou foi o tucano Geraldo Alckmin, que concorre por uma coligação de nove partidos. Conforme declaração publicada no portal do TSE, Alckmin recebeu R$ 51 milhões, 97,8% do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), constituído de recursos orçamentários para o processo eleitoral.
A campanha tucana gastou R$ 42,9 milhões, sendo R$ 15,2 milhões destinados à produção dos programas de rádio e televisão, bem como de vídeos. Outros R$ 14,6 milhões foram repassados para candidatos aliados, R$ 6,9 milhões financiaram a confecção de material impresso e R$ 2,5 milhões custearam os deslocamentos do candidato e assessores pelo país.
Na outra ponta está o Cabo Daciolo (Patri). Ele foi o candidato que declarou a menor arrecadação e o menor gasto: R$ 9.100 arrecadados do financiamento coletivo e R$ 738 pagos para a empresa de arrecadação como taxa de administração. Daciolo quase não tem feito campanha. Optou por se recolher e rezar.
Fundo especial
Líder nas pesquisas de intenção de votos, Jair Bolsonaro (PSL), hospitalizado desde o dia 6 de setembro, quando levou uma facada na barriga em Juiz de Fora (MG), arrecadou R$ 998 mil, mas declarou à Justiça Eleitoral despesas de R$ 1,1 milhão.
Segundo os dados do TSE, R$ 347,5 mil foram destinados ao pagamento de serviços de terceiros, R$ 345 mil repassados a outros candidatos do PSL e R$ 240 mil para produção dos programas eleitorais.
A campanha de Ciro Gomes (PDT) recebeu R$ 20,2 milhões – 99% do fundo especial – e gastou R$ 8,4 milhões. Foram destinados R$ 2,4 milhões para impressão de propaganda eleitoral e R$ 2,2 milhões para produção dos programas de rádio e televisão. Marina Silva (Rede) arrecadou R$ 7,2 milhões e gastou a metade desse total na campanha.
Conforme prestação de contas à Justiça Eleitoral, o PSOL conseguiu R$ 6 milhões para a campanha de Guilherme Boulos, 99% do fundo especial. O presidenciável gastou R$ 3,6 milhões no processo eleitoral, sendo R$ 1,1 milhão na contratação de serviços de terceiros.
O candidato do Podemos, Alvaro Dias, declarou R$ 5,3 milhões arrecadados e R$ 5,7 milhões de despesas. Pouco mais de 80% desse total foram usados na produção dos programas do horário eleitoral gratuito. A campanha de Dias informou ainda gastos de R$ 1 milhão no deslocamento do candidato pelo país.
A campanha do partido Novo arrecadou R$ 2,8 milhões, sendo que R$ 100 mil doados pelo candidato João Amoêdo. Até agora, o partido declarou despesas de R$ 887,3 milhões. José Maria Eymael recebeu R$ 828 mil e gastou R$ 215,4 mil.
O fundo especial é a principal fonte de financiamento das campanhas do PSTU e do PPL. João Goulart Filho (PPL) arrecadou R$ 317,8 mil - 99% do fundo especial – e gastou R$ 209 mil, a maior parte na produção do horário eleitoral. Vera Lúcia (PSTU) recebeu R$ 402,8 mil - 99,3% do fundo especial – e gastou R$ 248,7 mil.

NOTÍCIAS SOBRE O PRESIDENCIÁVEL JAIR BOLSONARO ESFAQUEADO RECENTEMENTE


Bolsonaro inicia 'dieta branda' nesta terça, segundo boletim médico

Estadão Conteúdo










O boletim atesta que o candidato apresenta boa evolução clínica sem dor, sem febre e não há sinais de infecção

Internado no Hospital Albert Einstein, o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) iniciou nesta terça-feira (25) uma "dieta branda" com boa aceitação, conforme boletim médico.
Anteriormente, o presidenciável estava se alimentando apenas com dieta pastosa e líquida.
Além disso, Bolsonaro realiza exercícios respiratórios de fortalecimento muscular e períodos de caminhada fora do quarto para prevenção de trombose venosa, dizem os médicos que acompanham o presidenciável.
O boletim atesta que o candidato apresenta boa evolução clínica sem dor, sem febre e não há sinais de infecção.
Nesta segunda-feira (24), na primeira entrevista que deu depois do episódio em Juiz de Fora, à rádio Jovem Pan de São Paulo, o candidato afirmou que seu agressor não teria agido sozinho. Adelio Bispo está preso em um presídio federal no Mato Grosso do Sul.

PF instaura novo inquérito para apurar ataque a Bolsonaro e quer devassa na vida de agressor

Da Redação – Jornal Hoje em Dia 










PF quer mais tempo para investigar atentado a Bolsonaro em Juiz de Fora

A Polícia Federal (PF) instaurou nesta terça-feira (25) um segundo inquérito para apurar o atentado contra o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, no dia 6 de setembro, em Juiz de Fora, na Zona da Mata. A decisão aconteceu porque o prazo para a investigação de procedimento aberto a partir de prisão em flagrante é curto, mesmo com a possibilidade de prorrogação.
Segundo o primeiro inquérito, o autor confesso do atentado, Adelio Bispo de Oliveira, teria agido sozinho. Para a PF, não há indícios de que Bispo tenha agido com outras pessoas. A investigação aponta, em princípio, para a atuação de um lobo solitário. "A opção em abrir um segundo inquérito foi para que se tenha a possibilidade de trabalhar com mais calma, já que se trata de um candidato à Presidência da República líder das pesquisas de intenção de voto", diz uma das fontes do jornal O Estado de S. Paulo.
O objetivo da nova apuração, segundo relatou um investigador, é fazer uma devassa nos últimos dois anos da vida de Bispo e mapear qualquer relação dele com outras pessoas que possam indicar a participação de mais pessoas no ataque.
Todas pessoas indicadas por seguidores do candidato nas redes sociais como "ajudantes" de Bispo foram investigadas e não foram encontrados indícios mínimos de participação na ação. Entre os investigados, estavam três mulheres com o nome Aryanne Campos. Uma mulher com esse nome teria passado a faca para Bispo, segundo denúncias feitas à PF. A versão foi completamente descartada na investigação.

Desde a abertura do primeiro inquérito, ocorrida logo depois do atentado, a Polícia Federal ouviu cerca de 30 pessoas e quebrou os sigilos financeiro, telefônico e telemático de Bispo. A corporação não encontrou movimentação bancária suspeita de Adelio. O único depósito em espécie anormal teve origem em uma causa trabalhista. O cartão internacional em sua posse nunca havia sido utilizado e foi enviado pelo banco sem a solicitação de Bispo.
Lobo solitário
Os equipamentos eletrônicos (celulares e notebook) também foram analisados. O computador estava quebrado e não era usado há um ano. Dois dos quatro celulares estavam desativados e os outros não continham informações sobre contatos com outras pessoas para a prática do crime.
A faca utilizada no ataque passou por perícia que encontrou DNA de Bolsonaro na lâmina, o que prova que ela foi utilizada no crime. Os investigadores descobriram que a escolha da faca como arma para o crime é explicada pelo fato de Bispo ter trabalhado como açougueiro em um restaurante de comida japonesa.
Nesta segunda-feira (24), na primeira entrevista que deu depois do episódio em Juiz de Fora, à rádio Jovem Pan de São Paulo, o candidato afirmou que seu agressor não teria agido sozinho. Adelio Bispo está preso em um presídio federal no Mato Grosso do Sul.
Boletim médico
Internado no Hospital Albert Einstein, o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) iniciou nesta terça-feira (25) uma "dieta branda" com boa aceitação, conforme boletim médico.
Anteriormente, o presidenciável estava se alimentando apenas com dieta pastosa e líquida.
Além disso, Bolsonaro realiza exercícios respiratórios de fortalecimento muscular e períodos de caminhada fora do quarto para prevenção de trombose venosa, dizem os médicos que acompanham o presidenciável.
O boletim atesta que o candidato apresenta boa evolução clínica sem dor, sem febre e não há sinais de infecção.
(Com Estadão Conteúdo)

TRUMP ACONSELHA MILITARES VENEZUELANOS PARA DERRUBAR O PRESIDENTE MADURO


Trump: Maduro pode ser rapidamente derrubado por militares venezuelanos

Agence France Presse










Trump afirmou que seu colega venezuelano poderia ser "derrubado muito rapidamente" pelos militares

O presidente americano, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (25) que seu colega venezuelano, Nicolás Maduro, poderia ser "derrubado muito rapidamente" pelos militares do país se existisse essa vontade.
"É um regime que, francamente, poderá ser derrubado muito rapidamente pelos militares se estes decidirem fazer isso", indicou Trump aos jornalistas na sede da ONU.
Imediatamente depois, destacou a reação dos militares venezuelanos durante o ataque com um drone em uma parada militar em 4 de agosto em Caracas. 
"Você viu como os militares partiram assim que ouviram uma bomba explodir acima de suas cabeças? Esses militares estavam fugindo para se proteger, isso não é bom", disse Trump, descartando que os fuzileiros navais dos EUA fizessem o mesmo em uma situação similar.
Trump recusou-se, no entanto, a responder sobre um plano militar contra o governo de Maduro, que ele descreveu como "horrível". 
"Eu não gosto de falar sobre os militares. Por que deveria falar com vocês sobre os militares?", indagou Trump, repetidamente mencionando a crise econômica na Venezuela e o êxodo de seus habitantes.

MICHAEL STOTT EDITOR DO FINANCIAL TIMES ANALISA A SITUAÇÃO ECONÔMICA E POLÍTICA BRASILEIRA DO GOVERNO LULA

  Área econômica é o ponto mais fraco do governo...