terça-feira, 7 de agosto de 2018

13 CANDIDATOS IRÃO DISPUTAR AS ELEIÇÕES PRESIDENCIÁVEIS DO BRASIL


Eleição presidencial terá o maior número de candidatos em 29 anos

Agência Brasil











As convenções partidárias confirmaram 13 candidatos à Presidência da República – o segundo maior número desde 1989, quando foram 22 concorrentes, já que o comunicador Silvio Santos teve a candidatura impugnada. Neste período, somente o PSDB e o PT disputaram todas as eleições presidenciais com candidatos próprios.
Partido com maior número de filiados – 2,4 milhões -, o MDB não tinha candidatura própria há quatro eleições. Depois que o ex-governador de São Paulo e ex-presidente do partido, Orestes Quércia, ficou em quarto lugar na disputa de 1994, o MDB transitou entre chapas do PSDB e do PT – legendas que monopolizaram as eleições desde aquele ano.
Após o lançamento do Plano Real, o tucano Fernando Henrique Cardoso venceu a eleição no primeiro turno em 1994, com 54,3% dos votos. Naquele ano, o cardiologista Eneas Carneiro (morto em 2007), conhecido pelo discurso agressivo e o bordão “meu nome é Eneas”, surpreendeu o país conquistando cerca de 4,6 milhões de votos, mais do que Quércia e do que o pedetista Leonel Brizola (morto em 2004).
Em 1998, Fernando Henrique Cardoso foi reeleito, novamente vencendo no primeiro turno, com 53% dos votos. Naquele ano, 12 candidatos participaram da eleição presidencial. As eleições de 2002 marcaram o começo da hegemonia do PT: foram quatro vitórias seguidas, todas contra o PSDB.
Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito e reeleito em 2002 e 2006. Depois, Dilma Rousseff conquistou o Palácio do Planalto em 2010 e foi reeleita em 2014, mas não completou o mandato.
Nas quatro últimas eleições presidenciais, a decisão veio no segundo turno.
Veja quem são os candidatos a presidente nas eleições 2018:
Álvaro Dias (Podemos) 
O senador Álvaro Dias foi escolhido pelos convencionais do Podemos para ser candidato à Presidência da República. A candidatura do parlamentar pelo Paraná foi oficializada em Curitiba, durante convenção nacional do partido. Na primeira fala como candidato, Álvaro Dias anunciou que, se eleito, vai convidar o juiz federal Sérgio Moro para ser ministro da Justiça, e repetiu a promessa de “refundar a República”.
Ele vai compor a chapa com o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, cujo partido, o PSC, havia decidido lançar candidatura própria à Presidência, mas desistiu em favor de uma aliança com o Podemos. Além do PSC, fazem parte da coligação até agora os partidos PTC e PRP.

Cabo Daciolo (Patriota)
A convenção nacional do Patriota oficializou a candidatura do deputado federal Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos, o Cabo Daciolo. O evento ocorreu no município de Barrinha, no interior de São Paulo. O candidato foi escolhido por unanimidade. A candidata a vice é Suelene Balduino Nascimento, do mesmo partido. Ela é pedagoga com 23 anos de experiência e atua na rede pública de ensino do Distrito Federal.
Daciolo defende mais investimentos em educação e segurança por considerar áreas essenciais para o crescimento do país. Em discurso durante a convenção, Daciolo se posicionou contrário à legalização do aborto e à ideologia de gênero.
Ciro Gomes (PDT)
O PDT confirmou, no dia 20 de julho, a candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República, na convenção nacional que reuniu filiados do partido. A chapa é composta com a senadora Kátia Abreu (PDT-TO).
Esta é a terceira vez que Ciro Gomes será candidato à Presidência da República: em 1998 e 2002, ele concorreu pelo PPS. Natural de Pindamonhangaba (SP), construiu sua carreira política no Ceará, onde foi prefeito de Fortaleza, eleito em 1988, e governador do estado, eleito em 1990. Renunciou ao cargo de governador, em 1994, para assumir o Ministério da Fazenda, no governo Itamar Franco (1992-1994), por indicação do PSDB, seu partido na época. Ciro Gomes foi ministro da Integração Nacional de 2003 a 2006, no governo do ex-presidente Lula. Tem 60 anos e quatro filhos.
Geraldo Alckmin (PSDB)
Em convenção nacional realizada na capital federal, o PSDB confirmou, nesse sábado (4), a candidatura do presidente do partido e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, à Presidência da República nas eleições de outubro. Dos 290 votantes, 288 aprovaram a candidatura de Alckmin. Houve um voto contra e uma abstenção. A senadora Ana Amélia (PP-RS) é a vice na chapa.
No primeiro discurso como candidato, Alckmin disse que quer ser presidente para unir o país e recuperar a "dignidade roubada" dos brasileiros. Ele defendeu a reforma política, a diminuição do tamanho do Estado e a simplificação tributária para destravar a economia.
Guilherme Boulos (PSOL)
O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores SemTeto (MTST), Guilherme Boulos, foi lançado, no dia 21 de julho, como candidato à Presidência da República pelo PSOL, na convenção nacional em São Paulo. Também foi homologado o nome de Sônia Guajajara, representante do povo indígena, para vice-presidente.
Boulos destacou que irá defender temas que pertencem aos princípios do partido, como o direito ao aborto e à desmilitarização da polícia.
Henrique Meirelles (MDB)
O MDB confirmou, no dia 2 de agosto, o nome de Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda, como candidato à Presidência da República. O partido informou que Germano Rigotto, ex-governador do Rio Grande do Sul, será o vice na chapa.
Henrique Meirelles destacou como prioridades investimentos em infraestrutura, para diminuir as distâncias no país, além de saúde e segurança pública. O presidenciável também prometeu reforçar o Bolsa Família. Para gerar empregos, Meirelles disse que pretende resgatar a política econômica, atrair investimentos e fazer as reformas para que o país cresça 4% ao ano.
Jair Bolsonaro (PSL)
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), 63 anos, foi confirmado, no dia 22 de julho, como o candidato à Presidência da República nas eleições deste ano pelo PSL. O vice é o general Hamilton Mourão, do PRTB.
Na convenção, Bolsonaro adiantou que, se eleito, quer excluir o ministério das Cidades e fundir pastas como Fazenda e Planejamento, assim como Agricultura e Meio Ambiente. O candidato prometeu ainda privatizar estatais.
João Amoêdo (Partido Novo)
João Dionisio Amoêdo foi oficializado candidato à Presidência da República pelo Partido Novo durante convenção na capital paulista, no dia 4 de agosto. O cientista político Christian Lohbauer foi escolhido como candidato à vice-presidente. Entre as principais propostas de Amoêdo estão equilibrar as contas públicas, acabar com privilégios de determinadas categorias profissionais, melhorar a educação básica e atuar fortemente na segurança. O presidenciável também é favorável à revisão do Estatuto do Desarmamento.
João Amoêdo disse que quer levar renovação à política e mudar o Brasil. O presidenciável defendeu a privatização de empresas estatais.
João Goulart Filho (PPL)
O PPL lançou, no dia 5 de agosto, João Goulart Filho como candidato à Presidência da República. Ele é filho do ex-presidente João Goulart, o Jango, que teve mandato presidencial, de 1961 a 1964, interrompido pela golpe militar. É a primeira vez que João Goulart Filho concorre ao cargo.
O candidato a vice é Léo Alves, professor da Universidade Católica de Brasília. Algumas propostas do candidato são a redução drástica dos juros da dívida pública para dar condições ao Estado de investir no desenvolvimento social, o resgate da soberania, o controle das remessas de lucros das empresas estrangeiras e a revisão do conceito de segurança nacional.
José Maria Eymael (DC)
O partido Democracia Cristã (DC) confirmou, no dia 28 de julho, durante convenção na capital paulista, a candidatura de José Maria Eymael à Presidência da República, nas eleições de outubro, e do pastor da Assembleia de Deus Helvio Costa como vice-presidente.
Na área econômica, as diretrizes gerais de governo do DC incluem política macroeconômica orientada para diminuição do custo do crédito ao setor produtivo, apoio e incentivo ao turismo e a valorização do agronegócio com ações de governo específicas, que ainda não foram divulgadas, e apoio aos pequenos e médios produtores rurais.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
A convenção nacional do PT escolheu, por aclamação, no dia 4 de agosto, o nome de Luiz Inácio Lula da Silva para ser o candidato à Presidência da República. O encontro também homologou o apoio do PCO e do PROS à candidatura do PT. O vice é o petista Fernando Haddad, que foi ministro da Educação e prefeito de São Paulo.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preso em Curitiba, desde 7 de abril, após ter sido condenado em segunda instância no caso do triplex de Guarujá. O ator Sérgio Mamberti leu, na convenção, uma carta escrita por Lula, onde ele afirmou que "querem fazer uma eleição presidencial de cartas marcadas, excluindo o nome que está à frente na preferência popular em todas as pesquisas".
Marina Silva (Rede)
A primeira convenção nacional da Rede Sustentabilidade confirmou, por aclamação, no dia 4 de agosto, o nome Marina Silva como candidata da sigla à Presidência da República. O candidato à vice na chapa, o médico sanitarista, Eduardo Jorge, do Partido Verde (PV), também foi apresentado oficialmente no encontro.
A presidenciável prometeu uma campanha limpa, sem notícias falsas e sem destruir biografias. Se comprometeu com as reformas da Previdência, tributária e política, que acabe com a reeleição e incentive candidaturas independentes. Se eleita, Marina também disse que pretende fazer uma revisão dos “pontos draconianos” da reforma trabalhista que, segundo ela, seriam feitas a partir de um diálogo com o Congresso.
Vera Lúcia (PSTU)
Em convenção nacional, o PSTU oficializou, no dia 20 de julho, a candidatura de Vera Lúcia à Presidência da República e de Hertz Dias como vice na chapa. A escolha foi feita por aclamação pelos filiados ao partido presentes na quadra do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, na zona leste da capital paulista.
De acordo com Vera Lúcia, o plano de governo prevê reforma agrária, redução da jornada de trabalho sem redução de salário e um plano de obras públicas para atender as necessidades da classe trabalhadora.
O PSTU decidiu que não fará nenhuma coligação para a disputa presidencial, nem alianças nas eleições estaduais.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 07/08/2018


Herdeiros de Campos

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 









Neta e também herdeira política do saudoso Miguel Arraes, a vereadora do Recife Marília Arraes foi rifada não só pelo PT, mas também pela própria família. Ela aparecia bem nas pesquisas e tinha chance de eleição. As articulações para barrar sua candidatura ao Governo do Estado passaram por Lula da Silva - em recados direto da cadeia - pela cúpula do PT de Pernambuco - em especial o senador Humberto Costa - pelo governador Paulo Câmara (PSB) e com a palavra final do filho e viúva de Eduardo Campos, Renata. A ascensão de Marília começou a fazer sombra forte sobre o primogênito de Campos, João Campos, que disputará vaga de deputado federal.
Questão de sobrevivência
O PSB de Pernambuco, que controla o Governo, corria sério risco de perder o Poder no Estado, berço dos Campos. Politicamente, Marília não é bem vinda no clã.
Bicadas
Como pré-candidata, Marília - que trocou o PSB pelo PT - também peitou o primo Antonio Campos, irmão de Eduardo, que tem projeto de se eleger prefeito de Olinda.
Os vices
Lula está chateado. Seu plano B é Jaques Wagner, mas com a Lava Jato à sua cola, o ex-governador quer sossego. Se Lula não convencer Wagner até dia 14, vai de Haddad.
Perigo pra Bolsonaro
Apesar de bem nas pesquisas, com dois dígitos, há uma fantasma jurídico assombrando o presidenciável muito Jair Bolsonaro (PSL). Segue nas mãos do ministro relator Luiz Fux as ações penais 1007 e 1008, de autoria da PGR e da deputada Maria do Rosário (PT-RS), no caso em que ele cita que “ela não merece ser estuprada”.
Na mira 
Caso seja julgado e eventualmente condenado pelo plenário ou Turma em meio à campanha, Bolsonaro pode ter o registro de candidatura cassado ou, caso se eleja sub judice, o diploma cassado. Bolsonaro torce para que o STF segure o caso para depois de novembro.
Ela x ele
Um detalhe: Dez anos antes, num bate-boca gravado no Salão Verde, a deputada Rosário insinuou, na visão de Bolsonaro, que ele era um estuprador. Diz ele que apenas rebateu à altura no calor da discussão.
E essa, Ciro?!
O senador Ciro Nogueira, presidente do PP, anda faceiro por ter emplacado Ana Amélia vice de Geraldo Alckmin (PSDB) na chapa presidencial, mas no Piauí, seu Estado onde disputa a reeleição, faz campanha para Lula. Ciro aparece em vídeo de apoio ao governador petista Wellington Dias, que por sua vez pede votos para o ex-presidente.
Escrivaninha
Caso não se eleja senador por Minas, Dilma Rousseff tem projeto de uma autobiografia. Uma das histórias não reveladas envolve o carrasco Michel Temer, hoje adversário e inimigo. Ela viajara para o exterior e soube que em poucas horas Temer já ocupava o gabinete no Planalto. Dilma telefonou para ele e soltou: “Seu lugar é lá no anexo do Palácio”. Só uma palinha do que levou Temer a romper.
Sobre vices
Detalhe: o vice José Alencar nunca ocupou o gabinete de Lula da Silva no Palácio do Planalto quando o presidente viajou. Aliás, mineira também, Dilma adorava Alencar. Há bastidores para volumes.
Bem lisos
Aconteceu na cidade de Senador Canedo (GO). O vereador Luis da Saúde fez um pedido inusitado para o secretário de Saúde, Eudes Castro, para a Parada Gay da cidade: 2 técnicos de enfermagem, um enfermeiro, 3 mil preservativos para distribuição e 3 mil... lubrificantes. Causou indignação de alguns colegas. A prefeitura topou.
Confere! 
O secretário autorizou e num carimbo-canetada no ofício ainda mandou o pessoal do depósito da prefeitura conferir a disponibilidade do estoque.
Lucro do Itaú
A assessoria do Itaú avisou que o banco investe sim, e pesado, no social e na cultura. “Em 2017, investimos R$ 547,4 milhões em projetos, sendo que 75,7% foram através de doações e patrocínios realizados pelo próprio Itaú Unibanco e 24,3% foram por meio de verbas incentivadas por leis (Rouanet, Lei de Incentivo ao Esporte”.
Tréplica
A Coluna procurou a assessoria antes de citar o lucro líquido bilionário, questionando o investimento social, e não foi atendida no conteúdo enviado. Fica agora o registro.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

DOIS MILITARES DO EXÉRCITO PODERÃO DIRIGIR O BRASIL APÓS AS ELEIÇÕES


General Mourão é indicado vice na chapa de Bolsonaro

Agência Brasil









Jair Bolsonaro participou da convenção do PRTB, ao lado do general Mourão

O PRTB anunciou neste domingo (5) apoio ao candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, e indicou o general da reserva Hamilton Mourão para compor a chapa como vice-presidente. Na convenção do partido, realizada na capital paulista, o presidente do PRTB, Levy Fidelix, anunciou a retirada de sua candidatura para compor a aliança nacional com Bolsonaro.
Jair Bolsonaro participou da convenção do PRTB, ao lado do general Mourão. Em discurso, Mourão disse que aceitou o convite de Bolsonaro como cumprimento de missão e espírito de dever. “Para defesa dos nossos valores, da integridade do nosso território, do nosso patrimônio e de uma verdadeira democracia, onde haja oportunidade para todos e todos ascendam por seus próprios méritos, e não por esmolas”, afirmou.
O general acrescentou que pretende integrar um “governo austero, honesto, sem corrupção, com eficiência gerencial e com relacionamento republicano com os demais poderes, sem um balcão de negócios”.
Após o discurso do general, Bolsonaro disse que, a partir daquele momento, deixava de ser capitão e seu candidato a vice, de ser general. “Nós passamos a ser, a partir de agora, soldados do nosso Brasil”, afirmou Bolsonaro. “Temos uma enorme responsabilidade em mudar nosso Brasil. Não podemos mais ficar esperando qual facção vai continuará no poder."
O general Antônio Hamilton Martins Mourão tem 64 anos, é natural de Porto Alegre e entrou no Exército em 1972, ficando na ativa até fevereiro deste ano.
                                               

TRUMP DEFENDE AS TARIFAS IMPOSTAS AOS PRODUTOS DE OUTROS PAÍSES


Trump elogia uso de tarifas e diz que elas vão 'pagar dívidas' do governo Obama

Estadão Conteúdo









"As tarifas estão funcionando muito bem", postou Trump no Twitter

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma forte defesa do uso de tarifas pelo país neste domingo (5). De acordo com ele, as barreiras impostas a parceiros comerciais vão ajudar a pagar dívidas contraídas durante o governo do democrata Barack Obama.

"As tarifas estão funcionando muito bem", postou Trump na conta oficial dele no Twitter. "Por causa das tarifas, poderemos começar a pagar grandes quantias dos US$ 21 trilhões em dívidas que foram acumulados, muito pelo governo Obama, ao mesmo tempo em que reduzimos os impostos para nosso povo."

Segundo o presidente americano, para que outras nações não sejam tarifas basta que manufature produtos dentro dos Estados Unidos. "Isso significa emprego e grande riqueza para nós", escreveu.