sábado, 2 de junho de 2018

REUNIÃO COM REPRESENTANTE DA COREIA DO NORTE CONTINUA NOS EUA


Trump receberá hoje enviado da Coreia do Norte para tratar de reunião


Agência Brasil








Na semana passada, Trump divulgou uma carta endereçada a Kim Jong Un, em que cancelava a reunião

O braço-direito do líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, visitará hoje (1º) o presidente Donald Trump, na Casa Branca, em Washington. Durante a visita, Kim Jon Chol deverá entregar uma carta do governo norte-coreano.
A informação foi repassada pelo secretário de Estado Mike Pompeo durante uma entrevista ontem (31), em Nova York. A carta endereçada a Trump teria sido escrita pelo próprio Kim Jong-Un.
Pompeo também declarou estar confiante de que ambos os países estão na direção correta. Ontem, ele se encontrou em Nova York com Kim Yong Chol,  considerado o segundo homem na linha de comando norte-coreano, e ex-chefe de inteligência do país.
Reunião será em Cingapura
Estados Unidos e Coreia do Norte tentam acertar detalhes para realizar a cúpula histórica de alto nível, prevista para o dia 12 de junho, em Cingapura. Será a primeira reunião bilateral após seis décadas de hostilidades.
Na semana passada, Trump divulgou uma carta endereçada a Kim Jong Un, em que cancelava a reunião, após um momento de tensão no diálogo. Mas, no dia seguinte, ele afirmou que as conversações já estavam em um nível melhor e que o encontro poderia acontecer.
Ontem, Trump comentou as conversações entre Washington e Pyongyang. "Estamos indo muito bem com a Coreia do Norte", afirmou. Adiantou ainda que poderia haver uma segunda e uma terceira reunião antes de um acordo sobre a desnuclearização norte-coreana.
Kim Yong Chol é a mais alta autoridade norte-coreana a visitar os Estados Unidos em 18 anos e sua viagem é altamente simbólica para aliviar as tensões, depois que os temores de uma guerra em meio a testes nucleares aumentaram.


PRESIDENTE DA SUPREMA CORTE REFORÇA PEDIDO PARA A DEMOCRACIA PREVALECER NO BRASIL


'Democracia é o único caminho', afirma Cármen Lúcia sobre crise

Agência Brasil







Cármen Lúcia: 'dificuldades se resolvem com a aliança dos cidadãos e a racionalidade, objetividade e trabalho de todas as instituições, de todos os poderes'

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, fez uma defesa enfática do regime democrático de direito, ao abrir a sessão plenária desta quarta-feira (30). O discurso foi feito em referência à crise de abastecimento pela qual passa o país após 10 dias de paralisação de caminhoneiros.
“A construção permanente do Brasil é nossa, e ela é permanente, democrática e comprometida com a ética. Não há escolha de caminho. A democracia é o único caminho legitimo”, afirmou a presidente do STF.
Antes, ela reconheceu que “também na democracia se vivem crises”, mas acrescentou que “dificuldades se resolvem com a aliança dos cidadãos e a racionalidade, objetividade e trabalho de todas as instituições, de todos os poderes”.
“A democracia não está em questão. Há questões sócio-político e financeiras nas democracias também, mas o direito brasileiro oferece soluções para o quadro apresentado e agora vivido pelo povo brasileiro”, disse.
Intervenção militar
Em centenas de pontos de manifestação nas rodovias, foram registradas faixas e declarações pedindo uma intervenção militar no Brasil. Indiretamente, foi esse tipo de atitude que a presidente do STF desencorajou.
“Não temos saudade senão do que foi bom na vida pessoal e em especial histórico de nossa pátria. Regimes sem direitos são passados de que não pode esquecer nem de que se queira lembrar”, disse Cármen Lúcia em referência a regimes não democráticos, como a ditadura militar.
Ela garantiu que o Poder Judiciário trabalha garantir os direitos dos brasileiros durante o período de crise. “Não se há de deixar ao povo o sofrimento pela carência de aplicação do direito, para isso somos juízes e não nos afastaremos de nossos deveres”.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 02/06/2018


Pitos palacianos

Coluna Esplanada - Leandro Mazzini 











Visivelmente irritado com os desdobramentos da greve dos caminhoneiros, o ministro da Casa Civil do Palácio do Planalto, Eliseu Padilha, confidenciou a próximos que atos e entrevistas de colegas do Governo têm agravado mais a crise. Um deles, Eduardo Guardia, da Fazenda, que cogitou o aumento de impostos, atropelou o Palácio. Foi obrigado a desmentir. A portas fechadas, outro contrariado foi o general Sérgio Etchegoyen. Considerou que as polícias deveriam ter sido mais duras na desobstrução das estradas, para fazer valer a lei e o direito de quem quer trabalhar.

Mensageiros
Lula faz campanha de dentro da cadeia. Tem usado os aliados que o visitam. O vereador Eduardo Suplicy levará mensagem do ex-presidente para a Parada Gay em São Paulo.

Ilhados
Alto Paraíso, que confronta com o Parque da Chapada dos Veadeiros, virou paraíso sem carros. O único posto ficou uma semana sem combustíveis. O mais perto fica a 90 km.

Efeito da greve
Maior festival de cervejas do Centro-Oeste, o Piri Bier, em Pirenópolis (GO), corre risco de perder visitantes em peso de hoje a domingo. E até de receber matéria-prima.

Olha o decoro!
O deputado Giacobo (PR-PR) perdeu a postura e soltou um “Vou te pegar, vagabundo!” ao encontrar o deputado Alfredo Kaefer (PP-PR) na Câmara. O Paraná, jornal da esposa de Kaefer, citou matéria do Estadão sobre mal explicada compra de apartamento do condenado Nelson Meurer por Giacobo, por um terço do preço. Faltou respeito, decoro.. e faltou explicar, deputado.

Apadrinhados 
O ministro do Meio Ambiente substituto, Edson Duarte, tem até a próxima terça-feira para dar explicações ao Ministério Público Federal sobre a nomeação de apadrinhados políticos para cargos de comando no Instituto Chico Mendes (ICMBio).

Cerco do MP
No documento enviado ao ministro, 24 procuradores sublinham que as nomeações para o órgão devem “atender aos requisitos mínimos de conhecimento técnico da área e experiência gerencial, como prevê a legislação brasileira”.

Pista livre
O senador Eduardo Amorim (PSDB-SE) finaliza texto do projeto para derrubar a resolução da Agência Nacional de Petróleo que proíbe venda direta de etanol de produtores para postos de combustível.

Distribuidora$
Segundo Amorim, a norma “favorece o lobby do atravessador: das distribuidoras que compram o etanol por um preço baixo e o entregam por um preço elevado”. Como a Coluna citou há dias, três grandes controlam a distribuição de combustíveis no país – e aumentam o preço entre a refinaria e o posto: a BR, a Shell e a Ipiranga.

Olho neles!
O Laboratório de Estudos Político-Sociais (Labep) lança em Brasília na quarta-feira o e-Ranking Cidadão, plataforma com diagnóstico da atuação de deputados federais e senadores. A ferramenta propõe apresentar o desempenho dos parlamentares.

Fala, povo
Vem aí pesquisa inédita sobre o que o brasileiro pensa do clima, sustentabilidade e religião. A coordenação é do professor Rodrigo Penna-Firme, da PUC-Rio. Os resultados serão apresentados este ano na COP24, em Katowice, Polônia.

Ôh, da poltrona 
Os americanos estão mais interessados no setor educacional no Brasil, em investimentos diretos em compra ou em parcerias. A rede Ilumno fechou a terceira parceria internacional. Depois de acordos com o MIT e com o Barça Universitas, agora terá cursos on-line da americana Babson College.

Raios x 
O perfil explica. Dados do Sebrae indicam que 30,5% dos brasileiros entre 25 e 34 anos são empreendedores. Pesquisa feita pela Babson em 2017 aponta que a América Latina possui a maior taxa de mulheres e jovens empreendedores do mundo (17%).


sexta-feira, 1 de junho de 2018

NOTÍCIAS SOBRE A TARIFAÇÃO DO AÇO FEITA PELOS EUA


EUA mantêm isenção de tarifas de aço e alumínio a Brasil, Argentina e Austrália

Estadão Conteúdo










Os Estados Unidos mantiveram a isenção de tarifas de aço e alumínio de Brasil, Argentina e Austrália, argumentando que os três países aceitaram adotar medidas para reduzir o volume exportado para solo americano. Comunicado divulgado nesta quinta-feira pela Casa Branca informou que o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou dois decretos apontando que foram aplicadas medidas nos três países para reduzir "o prejuízo à segurança representado pelas importações de aço e alumínio".

Segundo o governo, não há medidas similares com relação às importações de aço ou alumínio do México, Canadá ou União Europeia, por isso, a partir de 1º de junho, tarifas serão aplicadas aos produtos importados desses locais. "O governo continuará as discussões com eles e permanece aberto a discussões com outros países."

A Casa Branca disse que as tarifas de aço e alumínio já tiveram efeitos positivos importantes sobre os trabalhadores e empregos do setor de aço e alumínio americano e que esse impacto continuará no futuro. "As ações do governo Trump enfatizam o seu compromisso com as negociações de boa-fé com nossos aliados para melhorar nossa segurança nacional enquanto apoiamos os trabalhadores americanos."

O comunicado disse ainda que a administração continuará monitorando importações de aço e alumínio e "ajustará as medidas em vigor, conforme necessário, para proteger a segurança nacional dos Estados Unidos".

No começo de maio, o setor siderúrgico brasileiro concordou em reduzir suas exportações para o mercado norte-americano com a adoção de cotas. Para produtos acabados e semiacabados, a cota é dada pela média das exportações brasileiras para os EUA no período de 2015 a 2017. No caso dos produtos acabados, será aplicado ainda um redutor de 30% sobre a média. Representantes do governo brasileiro indicaram, à época, que foi uma decisão unilateral dos EUA, que não deixou opção ao país.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...