terça-feira, 22 de maio de 2018

COLUNA ESPLANADA DO DIA 22/05/2018


PT perto de Ciro

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 







O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT-SP) participou de uma série de encontros – como anfitrião e convidado – nas semanas que antecederam seu retorno à prisão em Brasília, condenado no Petrolão. Foram almoços, jantares e churrasco de “despedida”. Dirceu vocalizou, à boca miúda, um sentimento que cresce na cúpula do PT – mas que evita holofotes para não aumentar a ira do ex-presidente Lula da Silva. Dirceu fez críticas à presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, e atacou a ala do partido que atua para enterrar possibilidade de aliança ou apoio ao presidenciável Ciro Gomes.

A conferir
Um grupo de congressistas – de vários partidos – acredita que Ciro Gomes (PDT) pode ser o novo presidente do País se fechar aliança com bancos. Difícil, por ora.

A conferir 2 
Jair Bolsonaro (PSL) vive o auge e atingiu seu teto – uns 28% – nas pesquisas. Deve cair quando falar na TV e expor suas ideias, indicam especialistas em pesquisas.
Tem mais
Não foi só no INSS o rolo de R$ 8 milhões. O TCU abriu investigação para conferir todos os contratos da RSX com o Governo para venda de tecnologia e softwares.
Raspadinha 
A Lotex, de raspadinhas idealizada pelo Governo Federal, virou uma confusão. O Palácio jogou pesado com as loterias estaduais e determinou que a Lotex deve ter a exclusividade, o que gerou uma enxurrada de ações dos estados – entre eles Rio de Janeiro e Piauí – para manter as suas, que são boas fontes de receitas para os cofres e para destinações sociais.
Só 4 na fila
Multinacionais estão de olho na Lotex, cuja concessão será leiloada dia 14 de junho, com lance mínimo de R$ 540 milhões (uma pechincha), para exploração de 15 anos da ‘raspadinha federal’. Curioso é que o edital, elaborado pela Fazenda e pelo BNDES, garantiu que apenas quatro empresas estejam habilitadas a concorrer.
Boletim do trânsito
Caminhoneiros que transitam no Centro-Oeste prometem para hoje protesto nas estradas do entorno do DF, com bloqueio, contra o aumento do litro do óleo diesel e da gasolina.
Delegacia do Homem!
Alô, autoridades. Os homens também apanham e sofrem violência doméstica. Vejam casos recentes no Distrito Federal. Domingo passado, um homem correu para delegacia após a mulher lhe jogar água fervente.

Quarto do pânico
Outros dois chamados na terça (15) para a PM registraram casos similares: em Recanto das Emas, marido teve a mão cortada pela mulher e foi trancado num quarto. Ele ligou para o 190 e ela foi acusada de cárcere privado. Em São Sebastião, um homem correu para o quarto após ser ameaçado pela esposa com panela com óleo fervente.
Giroflex ligado
Condenado no ‘Mensalão’ tucano – 20 anos depois do caixa 2 de estatais e 10 anos após a denúncia, o ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB) está com um pé no camburão para dentro de 30 dias. É o prazo que o TJ de Minas deve ter para analisar os embargos declaratórios da condenação. Azeredo, como a Coluna publicou, escreve suas memórias.

De quem entende
Do vice-presidente da ADPF, dos delegados federais, Luciano Leiro: O Brasil está “enxugando gelo” no combate ao tráfico e à criminalidade nas fronteiras: “Dinheiro tem sim; se não tivesse, não teria tanta corrupção. O que falta é gestão eficiente e honesta”.
Outra novela!
Um francês que mora na paradisíaca Caraíva, praia ao sul de Porto Seguro, conseguiu botar a Globo para correr no início das gravações da novela ‘Segundo Sol’. Ele incumbiu os funcionários de coletarem assinaturas contra a invasão dos artistas que, a seu ver, tiraria a calmaria do
lugar
Tão perto, tão longe
Resultado: o caso deixou todo o pequeno comércio da vila irado. E as locações passaram para Rio da Barra, uma praia da região de Trancoso.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

CASAMENTO REAL DO SÉCULO NA INGLATERRA


Casamento de Príncipe Harry e Meghan Markle é marcado por quebras de tradições

Estadão Conteúdo









O príncipe Harry, sexto na linha de sucessão ao trono britânico, se casou na manhã deste sábado, 19, com a atriz norte-americana Meghan Markle em uma cerimônia na Capela St. George, em Windsor, localizada a cerca de 42 quilômetros de Londres. Com o casamento repleto de personalidades como David e Victoria Beckham, George e Amal Clooney e o cantor Elton John, a celebração foi marcada por quebra de tradições históricas em casamentos reais.

A começar pelo vestido utilizado por Meghan, desenhado pela diretora artística da marca francesa Givenchy, a cerimônia teve um tom menos formal do que os últimos casamentos realizados dentro da família real britânica. Entre os momentos marcantes estão o sermão do pastor norte-americano Michael Curry e o coral Kingdom Choir, que cantou uma versão emocionante da música Stand By Me, de Ben E. King.

Com o pai de Meghan incapacitado de participar da cerimônia de casamento por questões de saúde, coube ao príncipe Charles, pai de Harry, levar Markle até o altar. Pela primeira vez em um casamento real, o acompanhante da noiva não a "entregou" ao noivo. Perto do altar, Charles se retirou e Meghan foi sozinha até ser recebida por Harry.

Após a fase inicial da cerimônia, em que o arcebispo da Cantuária Justin Welby abriu os trabalhos e leu os votos iniciais do casal, foi a vez do pastor norte-americano Michael Curry dar um poderoso sermão em que citou o amor como a principal forma de acabar com os problemas do mundo.

Primeira vez que um membro da congregação dos Estados Unidos da Igreja Anglicana participa de um casamento real, Curry citou o pastor norte-americano Martin Luther King Jr. em diversos ponto do sermão e chegou a fazer a realeza britânica rir durante sua fala.

http://externo.hojeemdia.com.br/internos/agenciaestado/ae.jpg

O BRASIL PRECISA EXPANDIR AS FERROVIAS ATUAIS E CRIAR OUTRAS


Renovação antecipada das concessões de ferrovias deve injetar R$ 1 bilhão em Minas

Luciana Sampaio Moreira








Aportes de R$ 25 bilhões no país para os próximos 30 anos vão também garantir a modernização da frota e ampliar a capacidade de transporte

A renovação antecipada das concessões da Ferrovia Vitória a Minas, Ferrovia Centro-Atlântica S.A (FCA) e MRS Logística, oito anos antes do prazo inicial, previsto para 2026, deve render mais de R$ 1 bilhão em investimentos a 68 municípios do Estado apenas em obras para redução de conflitos urbanos. As três empresas operam em Minas.

Na ponta do lápis, serão 107,35 quilômetros de projetos de vedação de faixa de domínio, 32 viadutos, 32 passarelas, 109 placas de sinalização ativa e outras 55 passivas, 32 direcionadores de fluxo, 22 passagens de nível e, ainda, duas passagens inferiores.
Somando com outros dois processos do gênero, que também estão em análise pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), os aportes previstos para os próximos 30 anos no país serão superiores a R$ 25 bilhões, segundo dados da Associação Nacional de Transportadores Ferroviários (ANTF). Eles incluem obras para aumentar a capacidade de armazenamento, ampliar e construir pátios e modernizar o material rodante com frota nova pelos próximos 30 anos.
Com isso, espera-se que o valor do frete, que hoje é 10% menor que o rodoviário, caia mais 20% e o modal se consolide como solução de transporte para grandes cargas que circulam por longas distâncias.

Expectativa
Segundo o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Valter Cassimiro Silveira, após análise técnica da ANTT, os planos serão verificados também pelo Tribunal de Contas da União (TCU), para a assinatura e publicação pelo governo federal.
“Estamos trabalhando para renovar as concessões neste ano. Caso haja algum atraso, acreditamos que o processo está maduro para que o próximo presidente possa publicar o decreto no menor tempo possível”, afirmou em evento do setor, realizado neste mês.
Essa também é a expectativa das concessionárias. “As empresas entendem que, para dar continuidade aos investimentos, o prazo de dez anos é curto para amortização dos valores. Por isso, o setor pleiteou a renovação antecipada em 2016”, explica o diretor-executivo da ANTF, Fernando Paes. Nos últimos 22 anos, as ferrovias receberam aportes superiores a R$ 50 bilhões no país.

Evolução dos contratos
As concessões de infraestrutura foram o ponto inicial do processo de privatização, em 1996. Na época, a Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA) acumulava um prejuízo de R$ 2 bilhões. Em 2015, a renovação dos contratos foi contemplada pelo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). A Lei nº 13.448/17 também tratou da prorrogação dos prazos e de condições e diretrizes para os novos acordos.
Entre as mudanças estão cotas de investimentos obrigatórios. Há, também, metas de produtividade, eficiência e segurança, que serão acompanhadas por um sistema regulatório robusto e organizado que não existia em 1996. A ANTT foi criada em 2001.
Projetos como a conclusão da Ferrovia Norte Sul, a construção da Ferrogrão e da Ferrovia de Inte-gração Oeste-Leste (Fiol) também foram anunciados pelo governo federal, no Plano Nacional de Logística (PNL), que prevê investimentos para alavancar o setor até 2025.
No entanto, segundo Paes, o efeito prático das renovações se dá em menores prazos que a construção de novas malhas. “As renovações vão elevar a participação do modal ferroviário de 20% para 31%”, afirmou.
Em 2016, a receita do transporte ferroviário de cargas foi de R$ 25,2 bilhões, dos quais R$ 12,2 bilhões relativos a Minas Gerais. Mais de 80% do volume transportado foi de carvão mineral e minério de ferro. Naquele ano, a produção nacional foi de R$ 79,2 bilhões, com mais de 1,2 milhão de empregos diretos e indiretos e R$ 6,4 bilhões pagos em impostos.


Para a FCA, medida permitirá eliminar gargalos operacionais

Com mais de 7,2 mil km de extensão, a Ferrovia Centro Atlântica S.A (FCA), controlada pela VLI, empresa do grupo Vale, passa por 316 municípios de sete estados, entre os quais Minas Gerais, e funciona como eixo de integração entre as regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste.
Destaca-se como uma rota importante para o fluxo logístico de carga geral, com quatro corredores e estrutura que conecta ferrovia, terminais e portos, para oferecer soluções de transporte para agrone-gócio e siderurgia, que escoam a produção para o Porto de Santos (SP) ou Complexo de Tubarão (ES).
Em nota, a empresa afirmou que “acredita que a prorrogação dos contratos permitirá um incremento substancial de novos investimentos na infraestrutura ferroviária e social do Brasil. Esses investimentos, apenas no plano protocolado e proposto pela FCA, serão capazes de aumentar o volume transportado e eliminar os principais gargalos operacionais e sociais, além de proporcionar novas aquisições de locomotivas e vagões”.
A MRS Logística também aguarda posicionamento da ANTT sobre seu plano de negócios. A malha passa por 105 municípios, dos quais 43 em Minas Gerais. Do total de pouco mais de 1.600 quilômetros, 812 estão no Estado.
Entre 1996, quando assumiu a concessão, e 2017, registrou crescimento de 380%, com salto de 45 milhões de toneladas transportadas para 171 milhões de toneladas. A segurança no trecho é 30 vezes maior que no início da operação e houve ganhos expressivos em tecnologia. A empresa investe uma média anual de R$ 600 milhões em melhorias diversas. Em 2017, o montante foi de R$ 750 milhões.
“A renovação da concessão tem na manutenção desses investimentos o seu principal pilar. Para que possamos manter esse nível de investimento em expansão de capacidade, aumento de eficiência e segurança, é preciso haver mais tempo para a amortização desses investimentos”, informou a MRS por meio de nota.

Crise comprometeu produção do setor nos últimos anos
A crise econômica nacional e a morosidade na condução dos contratos comprometeram a indústria ferroviária nos últimos anos. Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate, a carteira deste ano é de apenas 300 carros de passageiros. Para 2019, ainda não há previsão de novos projetos.
Restam duas esperanças. A primeira é a assinatura dos contratos de renovação antecipada, até dezembro. “Minas Gerais tem muito a ganhar porque terá ferrovias de melhor qualidade. Isso vai melhorar a prestação do serviço, o atendimento ao usuário, a condição de frete e a velocidade do sistema”, disse.
Enquanto nos Estados Unidos, com 293.564 quilômetros de ferrovias, a velocidade média é de 45 km/h, no Brasil, com seus 29.298 quilômetros de malha, os trens circulam a 29 km/h.
O outro projeto é a construção de uma ferrovia argentina, em fase de licitação. Há três fabricantes brasileiras no páreo e, caso o projeto venha para o Brasil, a abertura de vagas de emprego pode reverter um quadro sistemático de redução de pessoal iniciado em 2016 em empresas que fabricam vagões e locomotivas, desenvolvem sistemas de comunicação, prestadores de serviços variados como engenharia, manutenção e modernização de veículos.
Atualmente, a participação do setor é de 21%, ante 61,1% do transporte rodoviário. “O desafio do Brasil é integrar os modais para extrair de cada um deles o que têm de mais positivo e alcançar uma matriz equilibrada”, avaliou Abate.

Esperança
No Brasil desde 1962, a GE Transportation LATAM já fabricou mais de mil locomotivas. Em 1972, concentrou as atividades relacionadas ao setor ferroviário na planta de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), onde foram confeccionadas mais de 600 locomotivas para o mercado nacional e exportação.
A empresa também faz reformas, modernizações e oferece soluções digitais para aumento de produtividade e melhoria da eficiência energética.
Segundo o presidente e CEO da companhia, Marcos Costa, a entrega de 2017 foi de 60 locomotivas, uma redução de 13% no comparativo com o ano anterior. “Estamos trabalhando bem abaixo da nossa capacidade, mas o suficiente para mantermos nossa estrutura e excelência no atendimento aos clientes”, destacou.
Para ele, a renovação das concessões dará um novo fôlego ao setor, a partir de 2019. 


O POVO QUER RENOVAÇÃO POLÍTICA MAS O SISTEMA NÃO DEIXA


Pesquisa aponta que 81% preferem quem não tem mandato

Gilberto Amendola







Apesar de as pesquisas continuarem detectando um desejo de mudança, a oferta será inferior à demanda por renovação. Essa é a opinião de Renato Meirelles, coordenador do Instituto Locomotiva - que tem feito levantamentos sobre o comportamento dos eleitores.

Em uma pesquisa que deve ser divulgada ainda nesta semana pelo instituto, 81% dos eleitores declararam preferir votar em quem hoje não exerce mandato. Apesar disso, a tendência não é a de renovação. "Esse número reflete a demanda eleitoral, mas ela não será representada. O que vai ser apresentado ao eleitor é uma nova roupagem dos políticos velhos. Em razão das regras eleitorais e dos recursos financeiros escassos, o eleitor não vai encontrar as opções de renovação", disse Meirelles.

Não significa, com isso, dizer que novos nomes não serão eleitos. Historicamente, o índice de substituição de nomes no Congresso beira os 50%. "O que acontece não é uma renovação. Os eleitos são filhos, parentes ou apadrinhados daqueles que já estão no poder", disse o cientista político Vitor Oliveira, da agência Pulso Público.

A realidade

A "ficha caiu" entre os grupos de renovação (que estão inseridos nos cursos de formação do RenovaBr e da Raps). O discurso já é mais cauteloso. "Essa é a nossa primeira eleição. O projeto é para dez anos", disse o coordenador do Acredito, Zé Frederico. "O sistema construiu barreiras, mas esse é apenas o início de um processo", afirmou o coordenador do Agora!, Leandro Machado.

Para o coordenador do Instituto Brasil@21, Pedro Henrique de Cristo, os movimentos "estão na fronteira de ser engolidos". Para ele, é preciso coordenação e foco nas campanhas que realmente têm chance. Já para o coordenador do Livres, Paulo Gontijo, os partidos são impermeáveis à renovação. "O jogo é feito para não renovar. Temos o receio de servir para compor chapa e maximizar as chances de velhos políticos."

A necessidade de cooperação e organização parece um ponto comum entre os grupos. Carlota Mingolla, de 36 anos, que já foi candidata a vice-prefeito de São Paulo pela Rede, na chapa de Ricardo Young, percebeu essa realidade e decidiu atuar para qualificar seus pares. "O caminho natural era que eu saísse candidata nessa eleição. Mas acabei desistindo. Acho que posso atuar melhor nos bastidores, propondo debates internos e trabalhando pelo fortalecimento das ideias, projetos e pela formação de lideranças." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...