terça-feira, 24 de abril de 2018

POSSÍVEL ATAQUE TERRORISTA NO CANADÁ


Chega a nove número de mortos em atropelamento em Toronto; 16 ficam feridos

Estadão Conteúdo








O incidente ocorreu quando ministros de países integrantes do G-7 se encontravam no Canadá para discutir uma série de questões internacionais

Autoridades canadenses informam que 9 pessoas morreram e 16 ficaram feridas após um motorista atropelar pedestres com uma van ao norte de Toronto, nesta segunda-feira, 23. De acordo com a polícia, o motorista foi levado sob custódia.

Não ficou imediatamente claro o que levou o veículo a atingir os pedestres em um cruzamento movimentado na região centro-oeste da cidade. A polícia não identificou imediatamente quem era o motorista. "Neste momento, é muito cedo para dizer o que houve e se houve algum motivo. Também não podemos dizer neste momento a extensão ou o número de pessoas feridas", disse a porta-voz da polícia de Toronto, Meaghan Gray.

A polícia fechou uma região da cidade após o incidente e a agência de trânsito de Toronto disse que suspendeu o serviço da linha de metrô que atravessa a área.

O incidente ocorreu quando ministros de países integrantes do G-7 se encontravam no Canadá para discutir uma série de questões internacionais antes da reunião do G-7, que ocorre em junho, em uma cidade próxima a Quebec.

Questionado, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, afirmou que o governo está acompanhando a situação, mas disse que precisa de mais informações sobre o incidente.

NAS ELEIÇÕES BRASILEIRAS VALE TUDO POR DINHEIRO


Partidos aderem à 'vaquinha' e abrem espaço até para contribuição com cartão de crédito

Lucas Borges e Rafaela Matias


A regra que proíbe o financiamento eleitoral por empresas e o novo teto imposto aos gastos com as campanhas, além do desgaste gerado por escândalos de corrupção em pleitos passados, forçam os partidos políticos a uma nova e criativa estratégia. Muitos já elaboram ações para arrecadar recursos por meio de crowdfunding, a famosa “vaquinha virtual”, avalizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Vale de tudo: de investida na internet para doação com cartão de crédito ao convencimento individual, por meio da boa lábia, para garantir transferências bancárias.
A arrecadação prévia por meio das vaquinhas virtuais está liberada a partir de 15 de maio. Os valores ficarão retidos e só poderão ser utilizados após o registro das candidaturas.
Entre as legendas que aderiram ao mutirão de arrecadação está o PPS. O partido já anunciou que fará uso do recurso para concorrer ao Governo de Minas e lançou uma plataforma on-line que permite a realização de doações mediante o uso do cartão de crédito.
Adepto da nova modalidade, o PSD defende que o formato deve envolver ainda mais o eleitor na campanha. “As vaquinhas serão um instrumento muito importante para o financiamento, porque vão buscar mais participação do eleitor e permitirão que as pessoas defendam efetivamente as propostas com as quais se identificam”, afirma Alexandre Silveira (PSD), ex-deputado e suplente do senador Antonio Anastasia. Segundo Silveira, o partido recorrerá também ao Fundo Eleitoral e ao autofinanciamento.
A deputada federal Jô Moraes, do PCdoB, disse que o partido está se organizando em nível nacional para angariar fundos, apostando também na “vaquinha”.
“Já estamos com uma campanha virtual para financiar os deslocamentos da Manuela d’Ávila, pré-candidata à Presidência, e vamos lançar, assim que a lei permitir, a arrecadação para os demais candidatos”, disse.
Já o Democratas (DEM) vai sair à caça de potenciais doadores para convencê-los a ajudar os pré-candidatos. Nas conversas individuais, será pedido para o eleitor realizar doação por meio de transferências diretas na conta partidária.
“Os valores vão variar conforme a capacidade de doação de cada um. Alguns vão doar 5 mil, outros, 100 mil”, afirmou Carlos Chagas, tesoureiro do partido.
O limite para doação é 10% do rendimento bruto auferido pelo doador no ano anterior ao pleito.
Para se resguardar e evitar punições, algumas legendas buscam aconselhamento jurídico antes de abrir as arrecadações.
Domingos Sávio, presidente do PSDB mineiro, disse que o partido está disposto a fazer uma campanha mais simples para se encaixar nas novas regras. “Já solicitei ao advogado do PSDB que esteja bem atualizado com a legislação, para fazermos todos os procedimentos dentro dos aspectos legais. Prefiro que façamos uma campanha mais pobre, com menos recursos, mas que esteja 100% dentro da legalidade”, disse.
O PT também foi procurado para declarar se faria uso dessa ferramenta ou que estratégias pretende usar na campanha eleitoral deste ano. O partido afirmou, porém, que o foco atualmente está no ex-presidente Lula, atualmente preso, e que ainda não foram definidas estratégias para a campanha eleitoral no Estado.

Fundo Partidário distribuiu, só em janeiro,
R$ 62 milhões a legendas; PT lidera ranking
Os 35 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já receberam o repasse de mais de R$ 62 milhões do Fundo Partidário. Os valores foram divulgados no último levantamento feito pelo TSE, e correspondem ao mês de janeiro.
Com R$ 8,426 milhões, o PT foi o partido que mais recebeu. Em seguida, aparecem o PSDB, com R$ 7,119 milhões e o PMDB, que recebeu R$ 133 a menos.
A Lei Orçamentária Anual estipula o repasse de R$ 888,735 milhões de recursos do Fundo Partidário às legendas, em 2018. Esse dinheiro ajudará os partidos na campanha eleitoral.
Desse montante, R$ 780,357 milhões são distribuídos na forma de dotações orçamentárias da União e o restante a título de multas e penalidades aplicadas nos termos do Código Eleitoral.
Após as mudanças implementadas no ano passado, ficou estipulado que 2% do orçamento do fundo é dividido igualmente entre os partidos com registro no TSE.
Uma fatia de 35% é dividida entre as legendas com pelo menos um integrante na Câmara dos Deputados, na proporção dos votos conquistados por eles na última eleição geral para a Câmara.
Outros 48% são fracionados entre os partidos, proporcionalmente ao número de deputados na Câmara, consideradas as legendas dos titulares.
Os 15% restantes são divididos entre os partidos proporcionalmente ao número de senadores, consideradas as legendas dos titulares.

LEGITIMIDADE
Segundo o especialista Bruno Reis, professor de ciência política da UFMG, a alternativa da “vaquinha” é legítima e bem intencionada, mas será adotada neste ano como um novo experimento.
“A partir de 2020, o autofinanciamento também terá limite de até 10 salários mínimos e o princípio de fixar um valor igual para todo mundo funcionará melhor. Aí sim, a ‘vaquinha’ será um recurso interessante para o financiamento de campanha, dando mais condições também aos partidos menores”, afirma.
Isso porque, segundo o especialista, o ponto mais importante das mudanças é a dispersão do financiamento privado, problema que, por enquanto, não está resolvido.
“Na prática, poucos milionários continuarão detentores do maior volume de financiamento, o que não resolve a corrupção que a lei tentou contornar. As vaquinhas ficarão mais interessantes quando a norma determinar também uma pulverização da fonte e obrigar os candidatos a aumentarem o número de doadores, com valores reduzidos”, explica.




segunda-feira, 23 de abril de 2018

MORRE O MAIS FAMOSO CINEASTA BRASILEIRO NELSON PEREIRA DOS SANTOS


Nelson, o pai amável do cinema brasileiro

Estadão Conteúdo







Ao morrer, deixa mulher, 4 filhos, 4 netos.

A dimensão da perda de Nelson Pereira dos Santos, que morreu sábado (21), com 89 anos, está para ser avaliada pelo cinema brasileiro. Em todo caso, ela é enorme, e há o consenso de que Nelson foi uma espécie de pai do moderno cinema brasileiro, assim como Humberto Mauro havia sido de sua fase anterior.

Basta lembrar que são de sua autoria os dois filmes que prepararam o terreno para o Cinema Novo - "Rio 40 Graus" (1955) e "Rio Zona Norte" (1957). E é dele uma das obras vitais do mais importante momento do cinema nacional. "Vidas Secas", que ele adaptou de Graciliano Ramos, compõe, ao lado de "Deus e o Diabo na Terra do Sol", de Glauber Rocha, e "Os Fuzis", de Ruy Guerra, a chamada "Santíssima Trindade" do Cinema Novo.

Paulistano, Nelson nasceu em 1928. Foi contemporâneo das iniciativas industriais dos estúdios Vera Cruz e Maristela, que buscavam qualificar tecnicamente o cinema brasileiro, tido como tosco. Mas suas inclinações intelectuais e políticas o levaram a novos caminhos. Estudou cinema na França e formou-se na prática como assistente de direção em filmes como "O Saci", de Rodolfo Nanni, e "Agulha no Palheiro", de Alex Viany. Em 1953 radicou-se no Rio. Ao morrer, deixa mulher, 4 filhos, 4 netos. E uma infinidade de amigos e admiradores de uma obra de muitas faces.

Nesta segunda-feira, ( 23), o velório começa às 8h30, na Academia Brasileira de Letras, e o sepultamento será às 15h, no mausoléu da ABL, no Cemitério São João Batista.

Em 1955, veio o primeiro longa, "Rio 40 Graus", que chegou a ser proibido. Diz a lenda, história que Nelson amava contar, que o chefe de polícia o havia censurado sob alegação de que o filme era mentiroso já no título, pois a temperatura jamais chegara a 40º no Rio. O filme recebe a influência do neorrealismo italiano e a acomoda ao hábitat brasileiro. Compõe um painel social do Rio e evidencia a estrutura de classes, dando protagonismo aos oprimidos sociais. Para a estudiosa do neorrealismo, Mariarosaria Fabris, é na obra seguinte, "Rio Zona Norte", que Nelson afina sua autoria de preocupação socializante, que vai desembocar no Cinema Novo.

Sua provável obra-prima, "Vidas Secas", viria em 1963. Foi, junto com "Deus e o Diabo na Terra do Sol" e "Os Fuzis", a obra que projetou o Cinema Novo internacionalmente. A história da família de retirantes da seca é narrada em linguagem cinematográfica radical, que comoveu o mundo. Mostrou que no Brasil se fazia um cinema original, crítico e de altíssima qualidade. Esse momento virtuoso jamais se repetiu, pelo menos não com a mesma intensidade.

Com a ditadura de 1964 e a censura sobre as artes, Nelson, e tantos outros, recorreu à forma da alegoria para passar seu recado à guisa de resistência. São dessa fase "Fome de Amor" (1969), "Azyllo Muito Louco" (1970), "Como Era Gostoso Meu Francês" (1971) e "Quem É Beta?" (1972).

Nos anos 1970, Nelson volta-se a um cinema popular com obras como "O Amuleto de Ogum" (1974), "Tenda dos Milagres" (1977) e "Na Estrada da Vida" (1980). Em 1984, é hora de saudar a redemocratização iminente e Nelson o faz com outra visita a Graciliano Ramos. "Memórias do Cárcere" evoca o despotismo do Estado Novo para falar da decadente ditadura iniciada em 1964.

Após o desmonte do cinema na era Collor, conseguiu pôr de pé sua versão de contos de Guimarães Rosa, "A Terceira Margem do Rio". Depois voltou-se para um trabalho documental (ou semidocumental) com "Cinema de Lágrimas" (1995) sobre o melodrama latino-americano, e "Casa Grande & Senzala" (2000) e "Raízes do Brasil" (2004), tratando de dois "intérpretes" do País nos anos 1930, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque.

Nelson era já uma instituição em 2006, quando foi para a Academia Brasileira de Letras. Tornou-se "imortal", condição que apreciava muito, como falou várias vezes ao Estado, com seu inalterável bom humor.

Uma nova tentativa de ficção, com o drama político "Brasília 18%" (2006), talvez não tenha recebido a devida atenção. Os tempos já eram outros e novos tipos de cinema ditavam a moda. Merece uma reavaliação.

Quando todos já o supunham aposentado e dedicado ao chá das cinco na Academia, surge com "A Música Segundo Tom Jobim", extraordinário, sem voz narrativa, valendo-se apenas do monumento musical erguido por Tom. Sai-se do filme com a sensação ambígua de euforia e depressão ao pensarmos no País que poderia ter sido e neste em que agora vivemos.

Aí encontramos, talvez, o fio invisível que liga os elementos dessa obra multiforme: amor pelo Brasil no que ele tem de melhor e olhar crítico sobre suas mazelas, como a injustiça social e a indiferença das elites. Nelson traduziu esse pensamento de fundo em um cinema inteligente, simples, sem poses, livre de afetação e elegante. Assim também era o homem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

TRUMP VAI PROPOR A KIM JONG UN LIBERAR SANSÕES A FAVOR DO DESARMAMENTO NUCLEAR DA COREIA DO NORTE


Trump dirá Kim Jong Un que desarmamento nuclear deve preceder queda das sanções

Estadão Conteúdo






O presidente do Estados Unidos, Donald Trump, irá dizer ao líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, que apenas o congelamento do cronograma de testes balísticos e nucleares não é suficiente para garantir reduções expressivas das sanções econômicas que se impõem sobre o país e que apenas o desarmamento nuclear pode fazê-lo.

O ritmo com que Pyongyang levaria a cabo esse desarmamento e subsequente queda das sanções serão os principais temas da reunião de cúpula entre os dois países, segundo autoridades do governo norte-americano.

"Quando o presidente diz que não irá cometer os mesmos erros do passado, isso significa que os EUA não se comprometerão com nenhuma concessão substantiva, tal qual a retirada das sanções, até que a Coreia do Norte tenha desmantelado boa parte de seu programa nuclear", afirmou um dirigente neste domingo.

"Caso a Coreia do Norte se comprometa com um rápido avanço do desarmamento nuclear, então o céu é o limite. Tudo pode acontecer", acrescentou.

No sábado, Kim anunciou que seu país iria fechar um campo de testes nucleares e suspender os testes com mísseis de longo alcance. O anúncio foi tomado como um movimento importante às vésperas da cúpula de líderes, que deve acontecer em maio ou junho.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Avicii In Memoriam: 1989-2018 | Billboard

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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