quarta-feira, 7 de março de 2018

TRUMP REAFIRMA TAXAÇÃO DE PRODUTOS DE OUTROS PAÍSES



Temos perdido fábricas e milhões de empregos e precisamos vencer, diz Trump

Estadão Conteúdo










Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira que seu país tem perdido dezenas de milhares de fábricas

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira que seu país tem perdido dezenas de milhares de fábricas e milhões de empregos no setor. Além disso, Trump escreveu no Twitter que o déficit comercial americano supera cifras trilionárias. A mensagem é divulgada após ele informar na semana passada que pretende impor tarifas sobre importações de aço e alumínio, o que gerou divergências com vários países e o temor de uma guerra comercial global.

"Desde Bush 1 até agora, nosso país perdeu mais de 55 mil fábricas, 6 milhões de empregos no setor manufatureiro e acumulou déficits comerciais de mais de US$ 12 trilhões", afirmou Trump. Ele se referiu ao presidente George H. W. Bush, republicano que ficou no poder entre 1989 e 1993 e é pai do também ex-presidente George W. Bush (2001-2009).

"No ano passado, nós tivemos um déficit comercial de quase US$ 800 bilhões. Más políticas e lideranças. Precisamos VENCER de novo!", afirmou Trump na mensagem.

EM NENHUM PAÍS DO MUNDO O PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS SOBE TODO DIA



Há discussão com Petrobras sobre política de preços e consumidor, diz Meirelles

Estadão Conteúdo








Meirelles considerou essa questão como "relevante", defendeu também a revisão da remuneração do produtor de etanol, mas evitou dar detalhes sobre possíveis alterações nessas políticas de preços


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta terça-feira (6), em entrevista à CBN Ribeirão, que o governo discute com a Petrobras uma política de combustíveis "de maneira que um aumento de preços do petróleo no mercado internacional não venha a prejudicar o consumidor, em última análise, e, por outro lado, uma queda muito grande também não venha prejudicar, no caso, a própria Petrobras". O comentário do ministro ocorreu após ser indagado sobre as constantes altas no preço do etanol nos postos atrelados aos seguidos aumentos da gasolina, desde que a Petrobras passou a adotar a nova política de ajustes diários do combustível fóssil.

Meirelles considerou essa questão como "relevante", defendeu também a revisão da remuneração do produtor de etanol, mas evitou dar detalhes sobre possíveis alterações nessas políticas de preços. "O presidente Temer está trabalhando duramente e tão logo se tenha nova política de preços definida, nós vamos anunciar. Não gosto de falar de coisas que não estão definidas, por outro lado é importante que transmitamos certo nível de confiança ao público, para que ele saiba que tudo que está sendo anunciado será cumprido."

O ministro, no entanto, descartou o retorno da intervenção do governo nos combustíveis, ao ser confrontado também com a revisão recente na política de preços do gás de cozinha anunciado pela estatal, após a disparada nos preços do insumo. "Esse governo não faz controle artificial de preços. Isso foi uma política malsucedida no governo anterior que quase quebrou a Petrobras e prejudicou o governo e o setor produtivo como um todo. Isso não será feito", afirmou.

Política econômica

Na entrevista à retransmissora da CBN na cidade do interior paulista, Meirelles voltou a defender a política econômica adotada no período em que está no cargo, desde maio de 2016. Ele citou que, ao assumir, o Produto Interno Bruto (PIB) recuava 5% nos 12 meses anteriores e que a situação foi revertida, com a alta de 1% no ano passado e a expectativa de crescimento de 3% em 2018, com a criação de 2,5 milhões de empregos.

Reforma da Previdência

O ministro cobrou que a reforma da Previdência seja votada assim que a intervenção federal no Rio de Janeiro terminar, ou seja, no início de 2019, com um novo governo. Ele atribuiu os rebaixamentos das agências de classificação de risco ao Brasil, incluindo o mais recente, da Fitch, à não aprovação da reforma previdenciária e afirmou que a adoção de minirreformas com projetos pontuais enviados ao Congresso não é uma solução para a retomada da credibilidade do País.

Juros ao consumidor

Meirelles descartou novamente a pressão do governo em instituições financeiras para que reduzam juros ao consumidor, política, segundo ele, adotada sem sucesso no governo anterior. "Os juros ao consumidor vão seguir caindo desde que se mantenha essa política". Presidenciável, o ministro da Fazenda afirmou ser "pouco provável" que população brasileira "volte atrás" e escolha um candidato que defende uma "política que fracassou". E emendou: "Se Brasil voltar a fazer políticas erradas, vai voltar a ter recessão de novo."

O ministro, que anunciará se será ou não candidato entre o final de março e o começo de abril, prazo final para a desincompatibilização de cargos, disse discordar das propostas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a economia, como o engavetamento da reforma da Previdência e a reversão de outras reformas feitas no atual governo.

"Propostas que ele está fazendo (...) eu acho negativo e acredito Brasil iria sofrer muito com isso e, quem sabe, voltar, à recessão", explicou o ministro, que foi presidente do Banco Central nos oito anos do governo de Lula (2003-2010). "Quando trabalhei com ele no governo como presidente do Banco Central, concordamos que eu tivesse total autonomia e eu tive total autonomia. Funcionou muito bem e o resultado disso foi um crescimento forte do Brasil com inflação sob controle", concluiu.

Em resposta a Meirelles, Petrobras afirma não cogitar rever política de preços

Estadão Conteúdo









A empresa declarou que os preços praticados nas refinarias são "de sua exclusiva alçada"

Após o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmar que discutirá a política de preços da Petrobras para que os consumidores de combustíveis não sejam tão afetados pelas volatilidades internacionais, a estatal divulgou nota afirmando que em nenhum momento foi cogitada "qualquer alteração nas regras atualmente aplicadas pela companhia". A empresa ainda declarou que os preços praticados nas refinarias são "de sua exclusiva alçada".

A Petrobras informou que o governo consultou a petroleira sobre as cotações externas, "quando registrou preocupação com a volatilidade dos preços para o consumidor final". À rádio CBN Ribeirão, no entanto, o ministro da Fazenda falou pela manhã que "o presidente Temer está trabalhando duramente e tão logo se tenha nova política de preços definida", será anunciado.

Na nota em que se posiciona sobre as afirmações do ministro, a estatal reafirmou que continuará ajustando os preços da gasolina e do diesel nas refinarias diariamente, em linha com as cotações internacionais de petróleo. A companhia ainda destacou o peso da carga tributária nos preços aos consumidores. "E tendo em vista a formação do preço final ao consumidor, onde a parcela da refinaria constitui menos de 50% no diesel e menos de 33% na gasolina, qualquer medida cujo objetivo seja o de reduzir a volatilidade deverá alcançar os demais componentes do preço, sendo que o principal deles é a carga tributária, federal e estadual", traz a nota.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 07/03/2018



Maia candidato

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 







Presidente da Câmara Federal num cenário inimaginável há um ano, o deputado Rodrigo Maia (DEM) dará outro salto. Vai mesmo se lançar na disputa pelo Palácio do Planalto, mas não quer ser o candidato do governo de Michel Temer. Terá o aval do Palácio por ora, mas um projeto discreto. A interlocutores próximos, Maia justifica a candidatura como uma terceira via. Na sua visão, não há hoje um candidato do centro, apenas de esquerda – Ciro (PDT), Jaques Wagner (PT) – ou direita, como Alckmin (PSDB) e Bolsonaro (PSL). E nenhum deles com apoio da máquina governista.

Proteção 
A pré-candidatura de Maia também é uma tentativa de fortalecer o DEM, seu partido, que vem definhando desde que se chamava PFL.
Na praça 
O DEM já tem pré-candidatos a governos de estado fortes, como Alberto Fraga no Distrito Federal, ACM Neto na Bahia e Ronaldo Caiado em Goiás.

Cautela é pouco 
Alexandre Frota estreou ontem em reunião da executiva do Patriota em Brasília. Mas houve deputado e militante que preferiu evitar foto (na frente e ao lado) do ator pornô.

No hangar 
Ex-ministro da Aviação Civil de Dilma, apadrinhado pelo amigo então vice-presidente Michel Temer, o deputado Mauro Lopes (MDB-MG) foi chamado ao Palácio na quarta na véspera da denúncia em que o presidente foi incluído no inquérito sobre suposta propina na pasta, paga pela Odebrecht. A reunião de Temer e Lopes durou uma hora.

Batom & coldre
O novo diretor-geral da Polícia Federal, delegado Rogério Galloro, vai manter os poucos superintendentes regionais nomeados pelo antecessor Fernando Segovia. Mas como convocou para diretores os delegados do DF e Ceará, deve nomear como substitutas nestas praças as delegadas Fernanda Costa e Vanessa Leite.

Que exemplo!?
Apesar de parecer da AGU contrário à contratação da empresa Cebraspe/UnB pelo Ministério da Educação, a Ebserh, estatal vinculada ao MEC, vai contratar a Cebraspe sem licitação para elaboração e execução de concurso no valor de R$2,26 milhões. O extrato de dispensa 4/2018, de posse da Coluna, saiu no Diário Oficial da União.

Consulta rápida 
No esforço de revigorar suas atividades e fazer caixa, os Correios fecharam com a Serasa serviço de consultas de situação de CPF e CNPJ, inclusive de terceiros.

Selva!
Com as bênçãos de Jair Bolsonaro, o general da reserva Paulo Chagas deixou o PRP e vai se filiar ao PSL. Disputará o governo do Distrito Federal como candidato do presidenciável em Brasília.

Tamanho do rombo
O Brasil perde R$ 146,3 bilhões em sonegação e mercado ilegal de produtos como vestuário, cigarros (R$ 16 bilhões), medicamentos (R$ 10 bilhões), óculos, software (R$ 6,1 bilhões), combustíveis (R$ 6 bilhões) e outros, levantou o FNCP - Fórum Nacional Contra a Pirataria.

Que bagulho é esse?
Continua polêmica a reunião do CONAD. Após assistentes sociais deixarem a mesa na presença do ministro Osmar Terra, o Conselho federal da OAB, em nota, desautorizou seus representantes a endossarem o novo texto da política nacional antidrogas, na qual o governo não vai apoiar projetos de legalização nem para tratamento de saúde.

Contenção
Prefeitos que visitam a Câmara Federal atrás de emendas passam raiva na ala dos elevadores, com longas filas para acessar alguns dos 10 andares do Anexo IV. A Primeira-Secretaria da Casa retirou os ascensoristas que controlavam o fluxo.

Poder da fake 
O deputado Cabo Júlio (MDB-MG) vai usar a tribuna da Assembleia de Minas hoje por força da Justiça para se desculpar com a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS). Em novembro de 2016, ele a chamou de “vaca” após ter acreditado em uma fake news.



terça-feira, 6 de março de 2018

AS REDES SOCIAIS ESTÃO CHEIAS DE "FAKE NEWS"



NewsGuard, novo empreendimento nos EUA para combater 'notícias falsas'

Agence France Presse






Dois jornalistas americanos de destaque anunciaram nesta segunda-feira (5) planos para lançar uma empresa chamada NewsGuard, que disponibilizará aos usuários on-line "classificações de confiabilidade" sobre os meios de comunicação.
Os fundadores da NewsGuard disseram que vão contratar dezenas de jornalistas experientes para analisar os quase 7.500 sites de notícias e informação na Internet que são "mais acessados e compartilhados" nos Estados Unidos.
A NewsGuard estreará antes das eleições de meio de mandato de novembro nos Estados Unidos, informaram em um comunicado seus fundadores, Steven Brill - que iniciou a Court TV, entre outras empresas - e Gordon Crovitz - ex-editor do The Wall Street Journal-.
Este novo empreendimento proporcionará "classificações de confiabilidade" verdes, amarelas e vermelhas para as fontes de notícias, disseram. Segundo a escala, o verde será aplicado a fontes confiáveis, amarelo para as que requerem precaução e vermelho para "provedores deliberados" de "notícias falsas".
"Além de alertar as pessoas sobre notícias falsas", disse Crovitz, "um dos nossos objetivos-chave é ajudar os consumidores, inclusive os jovens" a saber quais notícias não levar tão a sério.
Os encarregados afirmaram que esperam poder em um futuro expandir o negócio para além dos Estados Unidos.


AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...