segunda-feira, 5 de março de 2018

REFORMA TRABALHISTA - MUDA A ROTINA DOS SINDICATOS



Sindicatos patronais demitem para sobreviver à reforma trabalhista

Estadão Conteúdo









JULHO - Congresso aprova a Reforma Trabalhista, que permite uma maior flexibilização na jornada de trabalho e margem para negociação sobre a remuneração

A reforma trabalhista, em vigor desde novembro do ano passado, teve um efeito colateral para os sindicatos patronais - principais defensores da mudança. O fim da contribuição sindical obrigatória derrubou a receita das entidades que representam as empresas. Com isso, elas foram obrigadas a reduzir o quadro de funcionários, cortar viagens e eventos. Em alguns casos, a queda de arrecadação chega a 70%.

Com menos dinheiro em caixa, os sindicatos fazem campanha para convencer as empresas da importância do pagamento da contribuição. Alguns deles recorreram à Justiça para manter a cobrança compulsória. É o caso da Confederação Nacional do Turismo (CNTur), que entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o fim do imposto sindical. No total, entre sindicatos patronais e trabalhistas, já há 11 ações no STF sobre o assunto.

"A situação está caótica. Tivemos queda de 70% na arrecadação", afirma o diretor executivo da CNTur, José Osório Naves. Segundo ele, com caixa reduzido, a confederação cortou todas as gratificações aos funcionários e os contratos de terceiros. Os jantares que reuniam os executivos do setor foram suspensos e viagens só em caso de urgência. "Estamos nos adequando para conseguir sobreviver. Não sabemos até quando."

Em 2016, a arrecadação da contribuição sindical (patronal) somou quase R$ 800 milhões. Do montante recolhido, 60% fica com os sindicatos; 20% com o Ministério do Trabalho; 15% com as federações; e 5% com as confederações. No caso das empresas, o pagamento é proporcional ao capital social da companhia. Os dados de 2017 e deste ano ainda não foram consolidados, mas os sindicatos já começaram a calcular as perdas.

Orçamento. Na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), uma das representações mais fortes do País, a queda na arrecadação ficou entre 13% e 14%. Para se adequar ao novo orçamento, cerca de 20% do quadro de funcionários foi reduzido e alguns departamentos unificados, como economia e competitividade e startups e micro e pequenas empresas.

"Com isso, liberamos espaço para que outros sindicatos patronais ocupem a área", diz a diretora executiva jurídica da Fiesp, Luciana Freire. Ela conta que a Fiesp fez uma assembleia com os filiados, que somam 130 sindicatos, para deliberar sobre a contribuição.

"Entendemos que o fim seria mais coerente com a nossa bandeira de redução da carga tributária", diz ela, ressaltando que para as empresas continuarem contribuindo de forma opcional, os sindicatos terão de dar alguma contrapartida, como produtos e serviços. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

PRIVATIZAÇÃO JÁ - EMPRESAS COM EXCESSOS DE FUNCIONÁRIOS E POUCO PRODUTIVAS



Privatização das distribuidoras da Eletrobras muda vida de 6 mil funcionários

Estadão Conteúdo







A privatização é algo que assusta os sindicatos e os trabalhadores

A privatização das seis distribuidoras da Eletrobras trará impacto para a vida de mais de seis mil trabalhadores. Assim que as empresas forem leiloadas, os empregados deixarão de trabalhar para o setor público e passam a ser chefiados por uma empresa privada. A experiência mostra que isso significa planos de desligamento voluntário (PDVs), demissões e aumento nas terceirizações.

Os empregados de empresas estatais são contratados por meio de concursos públicos, no regime celetista, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Não são funcionários públicos e, portanto, não possuem estabilidade. Porém, as demissões em estatais não são um ato de praxe, a não ser em casos de falta grave. Uma vez passado o período de experiência, de três meses, a vida profissional fica muito próxima da estabilidade.

Essa transição é algo que assusta os sindicatos e os trabalhadores. A Celg-D, distribuidora que atua no Estado de Goiás, pertencia à Eletrobras e ao governo goiano. Foi comprada pela Enel no fim de 2016. Desde então, a força de trabalho caiu quase que pela metade. De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG), Eliomar Palhares, a empresa tem hoje 1.068 empregados, ante 1.972 em janeiro de 2017.

"A primeira coisa que os novos acionistas da Celg-D fizeram ao assumir a empresa foi um PDV. Saíram mais de 800 pessoas. Em seguida, houve uma leva de demissões mensais", afirmou. Em janeiro do ano passado, havia dois terceirizados para cada empregado direto. Agora, são 5 para 1, segundo Palhares, engenheiro eletricista há 35 anos na distribuidora. Cerca de 30 ex-funcionários da Celg-D voltaram para a empresa como terceirizados, com salários e benefícios menores, diz o diretor do sindicato.

De acordo com Palhares, a nova Celg-D quer adaptar os contratos dos funcionários. A proposta é extinguir o plano de carreira e substituí-lo por uma política de promoções, com planos e metas. Atualmente, os empregados da distribuidora têm assegurado 1% de aumento real todos os anos. Além disso, a cada dois anos na empresa, recebem reajuste de 4%.

É contra essas mudanças que os empregados das distribuidoras da Eletrobras atuam. Vice-presidente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Nailor Gato mora em Rondônia, onde atua a Ceron. A federação entrou com várias ações em diversas instâncias da Justiça para anular a assembleia de acionistas realizada em fevereiro que aprovou a privatização das seis distribuidoras, que atuam no Amazonas, Acre, Roraima, Piauí e Alagoas, além de Rondônia. "Nossa luta é para que as empresas não sejam privatizadas. Acreditamos que vamos reverter esse quadro", diz.

O leilão das distribuidoras está marcado para o dia 30 de abril. Assumidas pela Eletrobras em 1998, as concessionárias, que antes pertenciam a governos estaduais, geraram prejuízos de mais de R$ 20 bilhões para a holding. Em julho de 2016, a Eletrobras decidiu não renovar as concessões dessas empresas e, desde então, presta serviços temporários para manter o atendimento nessas regiões.

O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, afirma que a privatização é a melhor solução para todos - empregados, governo, empresas e clientes. "Sem a privatização, essas empresas serão liquidadas. Esse é o pior cenário para os trabalhadores, que terão de lidar com uma massa falida", disse. Na avaliação dele, a venda das empresas vai melhorar a gestão e gerar novas oportunidades para os funcionários. Questionado sobre a possibilidade de demissões e terceirizações, Pedrosa respondeu que essa é uma decisão que cabe aos novos concessionários.

A CONHECIDA ATRIZ BRASILEIRA TÔNIA CARRERO FALECEU AOS 95 ANOS



Atriz Tônia Carrero morre no Rio de Janeiro aos 95 anos

Da Redação










Tônia atuou em 54 peças, 19 filmes e 15 novelas

A atriz Tônia Carrero ou Maria Antonietta Portocarrero Thedim, de 95 anos, morreu na noite desse sábado (03), no Rio de Janeiro.
Ela teve uma parada cardíaca durante uma cirurgia em uma clínica particular na Gávea, na Zona Sul do RJ. As informações foram divulgadas pelo Portal G1.
Ainda conforme o portal de notícias, a atriz foi internada na sexta (2) com uma úlcera na base da coluna vertebral.
O velório está previsto para 14h, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. O corpo de Tônia deve ser cremado na segunda-feira (5).
Carreira
Tônia nasceu em 23 de agosto de 1922 e se formou em Educação Física em 1941. A formação artística foi em Paris, onde teve aula com grandes atores.
A beleza chamava a atenção de diversos diretores de cinema, tornando-se assim um dos rostos mais conhecidos nas telas. Foi protagonista de “Apassionata” (1952), de Fernando de Barros; “Tico-tico no Fubá” (1952), de Adolfo Celi; e “É Proibido Beijar” (1954), de Ugo Lombardi.
Na TV, começou na década de 60 na novela em “Sangue do Meu Sangue” ao lado de Fernanda Montenegro e Francisco Cuoco. Um dos personagens mais marcantes porém foi a sofisticada Stella Fraga Simpson, em “Água Viva” (1980), de Gilberto Braga. Outro destaque foi a personagem Rebeca, de “Sassaricando”.
Ao todo, foram 54 peças, 19 filmes e 15 novelas, que serviram de inspiração para família. O filho único, o ator Cécil Thiré, seguiu os passos da mãe. Além de netos e bisnetos que também viraram artistas.

O PROTECIONISMO TARIFÁRIO NÃO É BOM PARA NENHUM PAÍS



Plano de Trump traz incertezas para indústrias nos EUA

Estadão Conteúdo








O objetivo do presidente Donald Trump de impor tarifas sobre as importações de aço e alumínio obscureceu o cenário para indústrias americanas, após mais de um ano de crescente otimismo. O plano do presidente de imposição de tarifas de 25% sobre aço importado e 10% sobre o alumínio elevou a perspectiva de picos de preços, escassez e barreiras comerciais em razão de retaliação aos Estados Unidos.

Acima de tudo, a falta de detalhes sobre o plano tarifário do Trump gerou dúvidas no planejamento de negócios, dizem executivos e grupos comerciais.

"É com a incerteza que muitas pessoas estão preocupadas", disse John Hayes, diretor executivo da Ball Corp., um dos principais produtores de latas de bebidas e embalagens de alimentos para metais, que emprega cerca de 9 mil trabalhadores nos EUA. "Nós não sabemos em que produtos estão. Não sabemos de que países estão. Não sabemos como isso será implementado".

Uma importante autoridade da Casa Branca disse, na sexta-feira, que o presidente não isentará aliados como o Canadá e a Europa das tarifas globais, mas os funcionários do governo ainda estão finalizando muitos detalhes, antes do planejado lançamento das políticas na próxima semana. As perguntas cruciais permaneceram sem resposta, como por exemplo se as tarifas se aplicariam a todos os produtos siderúrgicos, com isenção para produtos semiprontos. A União Europeia ameaçou responder com tarifas sobre produtos americanos.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...