quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

COLUNA ESPLANADA DO DIA 28/02/2018



Bancada do rolo

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 








Dez dos 20 deputados titulares do Conselho de Ética da Câmara respondem a processos na Justiça. São investigados por crimes que vão de improbidade administrava a danos ambientais e recebimento de propina no âmbito das investigações da "Lava Jato". O colegiado, ao qual “cabe zelar pela observância dos preceitos éticos”, se reúne hoje para instaurar processos de investigação que podem levar à cassação dos deputados Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), Paulo Maluf (PP-SP), Celso Jacob (PMDB-RJ) e João Rodrigues (PSD-SC) – os últimos três detentos no presídio da Papuda.
Coitado do velho
Indignado com a situação de Maluf, seu cliente preso, o advogado Kakay manda mensagens diárias via whatsApp para contatos, com argumentos jurídicos da defesa.
General na pista
Presidente do PP, o senador Ciro Nogueira convidou o General Augusto Heleno para ser o candidato a presidente do Brasil pelo partido. Heleno analisa.
Vez de Wagner
O cerco da PF a Jaques Wagner começa a minar o Plano A de Lula da Silva para lançar o ex-governador baiano ao Planalto. Clima de barata voa no PT.
Cassino$
Há um lobby forte nos bastidores do Congresso Nacional, de donos de conglomerados americanos e europeus, para o Congresso aprovar apenas a legalização dos cassinos e excluir o bingo e jogo do bicho das pautas. Presidente da Câmara, Rodrigo Maia é simpático à ideia, capitaneada em especial por deputados do seu DEM.
Surpresa!
A indicação do general de Exército Joaquim Silva e Luna para o comando do Ministério da Defesa pegou militares de surpresa. O oficial é da cota pessoal do ex-ministro Aldo Rebelo, que aparelhou a pasta com dirigentes do PCdoB – partido do qual era filiado.
É guerra
Conforme a Coluna antecipou em dezembro, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, rescindiu acordos de delação de Wesley Batista, um dos donos da J&F, e de Francisco de Assis e Silva, ex-executivo do grupo. Mais um passo de Dodge para cercar o desafeto Rodrigo Janot, seu antecessor e desafeto, que bolou o acordo.
Corte rachada
De quem transita na Corte, e bem perto das principais portas: há dois grupos de ministros no STF, os que veem tentativa de derrubar a Lava Jato, e os que enxergam manobras para liberar fichas-sujas. Um grupo da toga grita, outro silencia.
Batalha partidária
A Comissão de Ética Pública da Presidência acolheu denúncia do ex-sem-terra petista e ex-reitor da UnB José Geraldo contra o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM) – que será notificado hoje para se explicar por que quer derrubar a disciplina “O Golpe de 2016” do curso de um professor de Ciência Política da universidade.
Risco iminente
São tantos os candidatos enrolados com a Justiça e outros barrados que a Câmara Federal quer confrontar o STF e aprovar lei que a limita retroatividade da Lei da Ficha Limpa. Em outubro de 2017 a Corte decidiu que a inelegibilidade para crimes de abuso de poder econômico ou político vale para condenações anteriores a 2010 – quando a Ficha Limpa passou a valer.
Segurança Jurídica
A proposta, do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), tramita em ritmo de prioridade na Comissão de Constituição e Justiça. Ele justifica que o objetivo do “projeto é evitar que tal retroação comprometa a segurança jurídica e a soberania popular”.
Garimpo
O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) quer aumentar pena para quem extrair recursos minerais “sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença”. O projeto está previsto para pauta hoje na Comissão de Meio Ambiente do Senado. Atualmente, os punidos levam apenas de seis meses a um ano de prisão.
Detalhe
O Amapá, terra de Alcolumbre, é explorado por grandes mineradoras estrangeiras.
Ponto Final
“Será que a nossa capacidade de raciocinar, de somar dois e dois foi enublada por alguma magia?”
Do senador Roberto Requião (PMDB-PR), ao criticar a intervenção no Rio de Janeiro


terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

O PARTIDO DEMOCRATAS LANÇA O PRESIDENTE DA CÂMARA MAIA COMO CANDIDATO A PRESIDENTE



DEM quer candidato próprio e lança Maia como sucessor de Temer

Heraldo Leite









Embora tenha desconversado sobre o tema sucessão, Maia admitiu que a candidatura do presidente Michel Temer é "um direito legítimo"


O ministro da Educação, Mendonça Filho, garantiu nesta quinta-feira (22), em Belo Horizonte, que o Democratas (DEM) terá candidato próprio à Presidência da República nas eleições de outubro e que o nome do partido é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ). 
Os dois desembarcaram na capital e aproveitaram a assinatura de um convênio na área da educação com a Prefeitura de BH para se reunirem com correligionários e aliados.
Embora tenha desconversado sobre o tema sucessão, Maia admitiu que a candidatura do presidente Michel Temer é "um direito legítimo", mas garantiu que nunca tratou deste assunto com o próprio Temer. 
Rodrigo Maia negou que o sucesso da intervenção federal na segurança pública do Rio possa render dividendos políticos e beneficiar o presidente. "O mais importante é o resultado para o Rio de Janeiro", resumiu.
Maia também admitiu que conversou com o deputado federal Rodrigo Pacheco (MDB-MG) que tem sido cortejado para disputar o Governo de Minas. Mas limitou-se a dizer que eram "conversas privadas que no tempo conveniente serão tornadas públicas". O ministro Mendonça, também do Democratas, afirmou que a sucessão estadual deveria ser tratada com o presidente do diretório estadual da legenda, deputado Carlos Melles, presente à reunião, mas que saiu sem falar com a imprensa.
Rodrigo Maia enumerou ainda alguns dos projetos que foram apresentados pelo Governo após a suspensão da tramitação da reforma da Previdência. Mas destacou que a medida que tem impacto semelhantes às alterações no sistema previdenciária seria a autonomia do Banco Central. Segundo ele, as dificuldades são colocar todas as 15 propostas encaminhadas pelo Planalto em tempo hábil para votação.
Disciplina do Golpe
Perguntado sobre a disciplina "O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil" que fará parte do curso de Ciência Política na Universidade de Brasília (UnB), o ministro da Educação reagiu: "A Universidade não é um extensão de um partido político". Embora tenha garantido que respeita a autonomia universitária, Mendonça Filho disse que Advocacia Geral da União (AGU) deverá acionar o Ministério Público Federal (MPF).
"É uma questão de Direito Administrativo saber como a universidade vai alocar professores, servidores e salas de aula para ministrar uma disciplina que é uma reverberação política e não tem base científica", argumentou.
As aulas do curso estão previstas para começar no dia 5 de março, na retomada do semestre letivo. Na ementa do curso orientado pelo professor Luis Felipe Miguel, a disciplina pretende analisar a "agenda de retrocesso" durante o governo Temer. 

TRUMP CRITICA A OMC (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO)



OMC é uma "catástrofe" e torna quase impossível acordo justo, diz Trump

Estadão Conteúdo







O presidente americano disse que o principal assunto para o encontro com os governadores era a segurança nas escolas, após o ataque a tiros ocorrido neste mês em uma escola da Flórida

São Paulo, 26/02/2018 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (26), que a Organização Mundial de Comércio (OMC) é uma "catástrofe" e torna "quase impossível" a tarefa de seu governo de buscar acordos comerciais justos. Durante uma reunião com governadores, Trump insistiu na necessidade de buscar acordos "justos e recíprocos" e que os EUA precisam ser "mais inteligentes" nas negociações internacionais.

Trump citou a Índia como exemplo, ao dizer que o país impõe um tributo muito alto sobre compras de carros vindos dos EUA. Ele comentou que o governo indiano já anunciou reduções nessa taxa, mas Trump ainda não considera isso suficiente. O presidente americano disse não culpar os outros líderes internacionais, que cuidam dos interesses de seus países, mas cobrou que os EUA sejam mais duros nesse tipo de negociação. "A culpa é nossa", comentou sobre a necessidade de uma mudança de postura. Ele citou ainda Canadá e México, com os quais disse que "os EUA perdem um monte de dinheiro". Os três países atualmente renegociam o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês).

O presidente americano disse que o principal assunto para o encontro com os governadores era a segurança nas escolas, após o ataque a tiros ocorrido neste mês em uma escola da Flórida. "Vamos transformar nosso luto em ação", afirmou Trump. Ele disse que pretende dificultar o acesso a metralhadoras e ao dispositivo que permite maior velocidade para disparar (bump stocks). "Eu teria confrontado o autor do ataque, mesmo que não tivesse uma arma", afirmou o presidente americano, "mas fizeram um trabalho ruim", comentou. Após o episódio, foi revelado que o vice-xerife Scot Peterson chegou à escola durante o tiroteio, mas não entrou no local para confrontar o autor do ataque. Peterson acabou por pedir demissão, após sofrer intensas críticas. Na semana passada, Trump escreveu no Twitter que professores com treinamento poderiam portar armas, para tentar evitar ataques. Ele voltou a defender a ideia hoje.

Trump disse também que é preciso discutir saúde mental. Segundo ele, o autor do ataque na Flórida tinha um histórico de problemas. Ele lembrou que antes nos EUA havia mais instituições de saúde mental e disse que seria preciso rediscutir a volta desse tipo de abrigo, a fim de conter pessoas que possam representar um perigo à sociedade.

PARTIDO CHINÊS QUER PROLONGAR O MANDATO DO PRESIDENTE DA CHINA



Partido Comunista chinês quer eliminar limite de 2 mandatos para presidente

Estadao Conteudo








Partido quer manter Xi Jinping como presidente da China

O Partido Comunista da China propôs a remoção do limite de dois mandatos consecutivos para presidente, segundo a agência de notícias oficial do país, a Xinhua. A iniciativa daria base para o líder do partido e atual presidente, Xi Jinping, governar além de 2023.

A proposta do partido consiste em remover da Constituição o trecho que diz que o presidente e o vice-presidente da China "não devem exercer mais de dois mandatos consecutivos". A Xinhua não deu mais detalhes sobre o assunto.

O anúncio foi feito às vésperas de uma reunião de três dias do Comitê Central marcada para iniciar nesta segunda-feira, na qual serão discutidas indicações para o alto escalão e outras questões.

Xi Jinping foi reeleito no congresso do partido no ano passado. Antes disso, ele vinha aumentando sua autoridade e enfrentando rivais, o que o permitiu passar sua agenda de controle estadual apertado e forte diplomacia. Isso inclui uma tentativa de inserir suas ideias em assuntos teóricos sobre a constituição do partido e cultivar uma imagem que lhe permitiria ficar no poder além de seu segundo mandato. Fonte: Associated Press.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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