quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

PARA QUEM NÃO QUER TRABALHAR - QUALQUER COISA ATRAPALHA



Eleições e Copa do Mundo devem afetar votações no Congresso

Agência Brasil





As articulações para as eleições e a Copa do Mundo na Rússia devem afetar este ano o andamento das votações no Congresso Nacional, principalmente das propostas consideradas mais polêmicas que, para não atrapalhar o resultado das urnas, devem ser deixadas de lado.
Até agora, além de provocar uma reestruturação de quase todos os partidos políticos, o pleito de outubro tem motivado mudanças em várias bancadas e aproximado parlamentares que buscam reeleição de suas bases eleitorais.
Considerada fundamental pelo governo para o equilíbrio das contas públicas, na retomada dos trabalhos legislativos, a reforma da Previdência deve dominar a pauta primeiramente na Câmara e, se aprovada lá, no Senado.
De acordo com o cronograma estabelecido pelo presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, o início dos debates sobre a proposta de emenda à Constituição (PEC) - que altera as regras de acesso à aposentadoria - está previsto para 5 de fevereiro e a votação foi marcada para começar na semana seguinte ao feriado de carnaval, que este ano terminará no dia 13 de fevereiro, terça-feira.
Aprovada em maio de 2017 pela Comissão Especial, a PEC 287/2016 ainda enfrenta muita resistência para ser analisada em plenário, onde precisa ser aprovada com o apoio mínimo de 308 dos 513 deputados. Desde o início de sua tramitação, o texto é contestado por diferentes grupos, como agentes penitenciários, trabalhadores rurais e servidores públicos que se posicionaram de forma contrária à PEC.
Paulo Maluf pode perder mandato



Outro assunto que deve agitar 2018 na Câmara tem a ver com a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, que determinou a perda do mandato do deputado Paulo Maluf.
Até o fechamento desta reportagem, o presidente da Câmara ainda não tinha apresentado recurso ao STF contra a decisão. Caso esse recurso seja apresentado e acatado pelo Supremo, os deputados terão que decidir em votação aberta no plenário da Câmara o futuro de Maluf.
O ex-prefeito de São Paulo foi condenado em maio pelo STF por lavagem de dinheiro, após ser acusado de usar contas no exterior para lavar valores desviados da prefeitura de São Paulo entre 1993 e 1996. O deputado se entregou à Polícia Federal no dia seguinte à decisão e foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, na última sexta-feira.
Medidas provisórias
Ainda em fevereiro, a Câmara pode começar a votação da medida provisória que altera alguns pontos da reforma trabalhista, aprovada no ano passado pelos parlamentares. Outras MPs estão na fila para análise, como a que trata do saque do PIS/Pasep (Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) por idosos, além da medida que estabelece os termos da renegociação das dívidas de estados e municípios com a União.
Reforma tributária
Outra reforma que tem sido defendida pela equipe econômica do governo é a da simplificação tributária. A proposta - que prevê a extinção e substituição de alguns impostos, a adoção da cobrança eletrônica de tributos e outras alterações no regime de tributação do país - ainda está sendo discutida em comissão da Câmara e pode avançar neste semestre.
Fim dos supersalários
Também pode ser discutida no primeiro semestre a proposta que prevê limitação dos salários de agentes públicos, aposentados e pensionistas. O projeto de lei que estabelece um teto remuneratório aguarda parecer do relator na comissão especial antes de ser analisado pelo plenário.
Autonomia da Polícia Federal



Na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), os deputados podem retomar a análise da PEC 412/09 que trata da autonomia da Polícia Federal (PF). A proposta permite a edição de lei complementar com normas que garantam a autonomia funcional e administrativa da PF, nos moldes do Ministério Público. A partir dessa possibilidade, a instituição ganharia independência para elaborar sua proposta orçamentária.
Ano passado, a discussão em torno da PEC foi acalorada e agora deve movimentar a comissão no primeiro semestre deste ano. Por se tratar de uma mudança constitucional, o parecer aprovado pela CCJ ainda deverá ser analisado por uma comissão especial que deverá emitir outro parecer sobre o teor da matéria. Só então a PEC poderá seguir para apreciação do plenário da Câmara.
Foro privilegiado
Outra PEC polêmica que deve ser destaque na pauta da Câmara é a que determina o fim do foro privilegiado para autoridades públicas. A proposta já foi aprovada pelos senadores e pela CCJ da Câmara, mas para avançar, ainda precisa ser analisada por uma comissão especial, já criada pela presidência da Câmara. O colegiado aguarda a indicação de membros, presidente e relator. Encerrada esta etapa, a PEC poderá seguir para plenário.
Saúde
Depois de várias reuniões marcadas pelo embate entre a bancada religiosa e deputadas feministas, a comissão especial que analisa a PEC que considera a vida inviolável desde a concepção deve tentar concluir a votação da matéria. A essência desta PEC é a consensual ampliação da licença maternidade para mães de bebês prematuros, mas um artigo incluído com o objetivo de reforçar a criminalização do aborto impede o avanço da proposta.
O projeto que pretende mudar a legislação que trata dos planos de saúde também deve voltar à pauta na terceira semana de fevereiro. O relator Rogério Marinho (PSDB-RN) apresentou um novo relatório no fim do ano passado depois da polêmica em torno da proposta de parcelamento do reajuste das mensalidades dos planos para idosos.
Senado
Com as principais matérias de 2018 dependendo de votação na Câmara, o Senado deve ficar em compasso de espera. A votação de matérias polêmicas que não tiveram acordo para serem concluídas em 2017 - como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, que está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa - e a do projeto que legaliza a união civil homoafetiva (PLS 612/11), que começou a ser debatida no plenário, mas não foi concluída, por resistência da bancada evangélica, deve ser deixada de lado em 2018.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 04/01/2018



BNDES: nova taxa entra em vigor e diretor fala em “mais competitividade no mercado”

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 






As operações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deixaram de ser regidas pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para serem referenciadas na Taxa de Longo Prazo (TLP), que está fixada para janeiro em 6,76%. O valor é muito próximo ao da TJLP, fixada em 6,75% ao ano para o primeiro trimestre de 2018 pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). À Coluna, o diretor de Planejamento, Crédito e Tecnologia do BNDES, Carlos Alexandre Da Costa, posiciona que o banco “está em plena reinvenção do seu modelo estratégico para entrar na fase de menos incentivos da União e mais competitividade no mercado”.
Ajuste 
A mudança integra a série de medidas do governo para tentar reequilibrar as contas públicas na medida em que reduz os subsídios implícitos custeados pelo Tesouro Nacional nos empréstimos do banco de fomento.
Desandou 
Segue tensa a situação entre Adilson Barroso, presidente do Patriota, e o presidenciável Jair Bolsonaro, que agora condicionou assinar a filiação à cessão da presidência e diretório nacional para os filhos. Ouça no Portal HD o áudio de Barroso para militantes do Patriota.

Esforço? 
Apesar do alardeado esforço do Governo para angariar votos favoráveis à reforma da Previdência, incluindo sobreavisos aos ministros, dois deles curtem férias agora em janeiro. Mendonça Filho, da Educação, tira 4 dias; volta ao trabalho no dia 5. Osmar Terra, do Desenvolvimento Social, tira folga até o dia 10 e, depois, de 15 a 25.
Mote 
O PT já liberou material de campanha de Lula para 2018. O mote, no entanto, não clama “Lula presidente” e, sim, “Lula candidato”. Versão impressa dos discursos do petista, o material destila críticas ao Legislativo e ao Judiciário.
É fogo 
As festas de fim de ano reacenderam a polêmica sobre a proibição de fogos de artifício. No Senado, são mais de 290 propostas em torno do tema que não avançam por serem consideradas “autoritárias”. O meio termo é, justamente, o projeto que está mais avançado - só que na Câmara. Lá, a proposta dos deputados Ricardo Izar (PP-SP) e Goulart (PSD-SP) já está pronta para votação em plenário: os parlamentares querem proibir apenas os artefatos que produzem som alto.
Cheque-tensão
A fraude descoberta pela Polícia de Goiás em outubro, na Operação Alicerce do Ministério Público, deixou tensos o deputado federal Marcos Abrão (PPS-GO) e a tia senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO). Ela, até poucos meses distanciada do governador Marconi Perillo (PSDB), voltou às boas com ele, agora ‘aliadíssima’.
‘Grupo’ político 
A Operação policial prendeu, por fraude em cheques-moradias na Secretaria de Habitação, um ex-vereador ligado ao grupo político de Lúcia Vânia.
Férias Frustradas 2
Membros da família de BH expulsos de condomínio em Arraial D’Ajuda após a pancadaria com uma turma de Brasília juram que o deputado distrital Robério Negreiros (PSDB) envolveu-se na briga. Já o parlamentar alega que estava em outro condomínio e foi à delegacia acudir um cunhado que apanhou. A Coluna revelou a confusão ontem.
Tempo fechou
Tudo começou quando, alegam os mineiros, familiares do deputado, hospedados em casa vizinha na Praia dos Corais, afixaram cartazes com palavras sobre a mineirada na praia ‘com mulheres feias’. Quatro homens espancaram o cunhado do distrital. O caso está na DP de Arraial D’ajuda.
Via social
A Linha Amarela (17,4 km) no Rio de Janeiro chegou aos 20 anos – e de igual período sob cuidados da LAMSA, com 500 mil pessoas atendidas em mais de 50 projetos sociais apoiados pela concessionária.
Ponto Final
“Que em 2018 o presidente Lula possa concorrer”
Da ex-presidente Dilma Rousseff, fazendo em figa

REGRAS DE CONVIVÊNCIA PARA O ANO SER BOM



O que não pode faltar para o ano ser bom

Simone Demolinari 







Final de ano é época em que recebemos muitas mensagens. Os votos, em geral, são basicamente os mesmos: paz, amor, felicidade, saúde, harmonia e alguns outros. Sem dúvida, são emoções fundamentais para uma vida de qualidade. Contudo, não conseguimos obtê-las através dos votos recebidos. É preciso mais! É preciso conquista-las através de um longo caminho que passa pela dedicação, esforço, privação e autoconhecimento.
Não existe fórmula para alcançar a felicidade, porém, adotar alguns comportamentos pode ser fundamental para aumentar, substancialmente, o nosso bem estar emocional:
– Parar de se espremer para caber no molde alheio: Cada um tem um jeito de ser, agir, e valores que acreditam ser bons para si. O conjunto dessas características é como se fosse o “molde” de cada um. Assim como um sapato apertado, cada vez que nos esprememos para cabermos no molde de alguém, nos auto agredimos. Por outro lado, quando os moldes se assemelham, a convivência é fluida, leve e sem atritos. É como diz o ditado: se precisar forçar é porque não é do nosso tamanho. Isso se aplica para anéis, sapatos e pessoas. Insistir naquilo que não nos cabe, nos impede de ver o novo.
– Investir na autoestima: autoestima é um julgamento subjetivo que cada um tem a seu respeito. Portanto, se tivermos atitudes construtivas e cumprirmos os combinados que fazemos conosco, a nossa autoestima inevitavelmente subirá. Ao passo que, se por falta de disciplina, eu perder o controle sobre minhas condutas, a autoestima afundará.
– Eliminar o hábito de se comparar: a comparação é fonte geradora de sofrimento. Não existe lado bom: se eu me comparo ao outro e me sinto inferior, há sofrimento e, por vezes, inveja. Se me sinto superior, isso despertará em mim vaidade, narcisismo, orgulho, sentimentos opostos à felicidade. Sem contar que sempre será preciso que o outro fique mal para eu me sentir melhor. Não há ganhos, só perdas. Aqueles que buscam evolução emocional, devem se comparar consigo mesmos e, a partir daí, avançar naquilo que desejam.
– Evitar pessoas tóxicas: muitas vezes buscamos formas de conseguir lidar com pessoas tóxicas, o quanto na verdade, deveríamos buscar maneiras de nos distanciar delas. Não existe método que forneça uma blindagem emocional capaz de impedir o dano da perversidade; é incompatível com a natureza afetiva. Querer lidar com pessoas tóxicas e não sofrer, é o mesmo que querer comer veneno e não passar mal.
– Reclamar menos e realizar mais: reclamar é um mau hábito que pode se tornar um traço marcante da personalidade de alguém. O reclamão é um indivíduo negativo e mau humorado que geralmente não faz nada para mudar e ainda se coloca na condição de vítima. Reclamar, além de não resolver a vida de quem pratica, ainda pesa para quem convive, pois alguém acaba pagando o preço dessa negatividade. Melhor que reclamar é realizar, enfrentar os problemas, reagir, ir à luta e poupar os ouvidos alheios.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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