terça-feira, 12 de dezembro de 2017

BRASIL E ARGENTINA ELIMNAM AS BUROCRACIAS E VÃO PRODUZIR PRODUTOS IDÊNTICOS



Brasil e Argentina terão 'carro comum'

Estadão Conteúdo









A iniciativa de elaborar uma regra única foi apresentada aos presidentes Michel Temer e Maurício Macri

Ainda que sejam produzidos na mesma fábrica, um modelo de carro vendido no Brasil e outro na Argentina são muito diferentes por dentro. Em alguns casos, a montadora precisa fazer mais de 200 alterações entre os dois veículos. Isso é explicado pela legislação que exige características distintas em cada país. Diante da situação, Brasil e Argentina concordaram em criar uma legislação única para a indústria automotiva. A medida poderia reduzir o preço dos carros em até 5%.

A iniciativa de elaborar uma regra única foi apresentada aos presidentes Michel Temer e Maurício Macri que se encontraram no domingo durante a reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC). Nesta segunda-feira, 11, o ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Marcos Pereira, confirmou a iniciativa. Ele explicou que um grupo tem se encontrado a cada bimestre para tentar melhorar o marco regulatório de vários setores.

Estadão/Broadcast teve acesso ao documento produzido pela Comissão de Produção de Comércio Brasil-Argentina que sugere convergir o marco regulatório dos setores automotivo, de carne, equipamentos médicos, medicamentos, brinquedos, alimentos e bebidas, entre outros. A regra única para os veículos é o grande chamariz da medida que atende a um antigo pedido das montadoras.

Alterações. Durante o trabalho feito nos últimos meses, técnicos brasileiros e argentinos encontraram o caso de um veículo produzido no Brasil que precisa ter mais de 200 alterações para ser comercializado na Argentina. Por fora, os carros de um cliente argentino e outro de um brasileiro são exatamente idênticos, mas a legislação exige que sejam bem diferentes por dentro. Diante dessa situação, montadoras reclamam que precisam saber desde o primeiro momento se aquele carro a ser fabricado será vendido no Brasil ou exportado ao vizinho porque os processos de fabricação acabam sendo bem distintos.

Há vários itens em que a legislação diferente. Um dos citados pelos técnicos é a regra para controle de emissão de poluentes. A diferença faz com que os motores tenham de ser pensados e ajustados de maneira distinta - ainda que carreguem o mesmo nome e sejam instalados em um mesmo modelo de veículo. Para as montadoras, essas alterações geram custos que, em tese, não existiriam se a legislação fosse única.

Uma das montadoras citou aos técnicos que há casos em que modelos poderiam ficar até 5% mais baratos ao consumidor se pudessem ser produzidos veículos idênticos por dentro e por fora para os dois maiores mercados da América do Sul. Marcos Pereira confirmou a perspectiva de o que preço poderá, no fim do processo, cair, mas o ministro da Indústria não se comprometeu com um número. "Quero crer que as montadoras repassarão esse ganho ao consumidor", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://externo.hojeemdia.com.br/internos/agenciaestado/ae.jpg

EMBRAER DO BRASIL DESTACA ENTRE AS EMPRESAS AÉREAS NO RANKING DE EMPRESAS MILITARES



Embraer avança em ranking de empresas militares

Estadão Conteúdo









No caso do Brasil, o comércio registrou uma alta bem superior à média mundial, com 10,8% de expansão em 2016

A Embraer subiu dez posições no ranking internacional das maiores empresas do setor militar no mundo e já ocupa a 81.ª colocação. De acordo com o Instituto de Estocolmo para a Pesquisa sobre a Paz (Sipri, na sigla em inglês), que fez o levantamentos dos dados, as vendas de armas no mundo tiveram em 2016 sua primeira alta desde 2010.


No caso do Brasil, o comércio registrou uma alta bem superior à média mundial, com 10,8% de expansão em 2016. Entre 2015 e 2016, as vendas da Embraer relacionadas com o setor militar passaram de US$ 839 milhões para US$ 930 milhões. Hoje, esse segmento já representa 15% de todos os negócios da empresa que, em 2016, registrou lucros de US$ 168 milhões.

A classificação já apresenta a Embraer acima das japonesas NEC Corp e Mitsubishi e da RUAG, da Suíça. Em 2010, por exemplo, a companhia sequer fazia parte do ranking das 100 maiores. Em 2013, porém, a Embraer chegou a ser listada como a 62.ª maior do ramo. A alta nas vendas da empresa brasileira ocorre justamente quando os pesquisadores identificam em 2016 o primeiro sinal de crescimento do comércio de armas, depois de cinco anos consecutivos de queda.

Com a crise econômica global que eclodiu em 2008, diversos países europeus passaram a reduzir seus gastos militares, levando até mesmo o governo de Donald Trump a colocar em questão alianças transatlânticas e cobrar maiores investimentos de Berlim, Paris e outras capitais europeias. Em Brasília, uma das orientações do governo foi a de estimular a exportação do setor militar, justamente para abocanhar parte do mercado que se abre com a nova demanda por armas. O governo chegou a recomendar que postos no exterior promovessem as vendas nacionais desse ramo.

Agora, segundo o SIPRI, as vendas de armas do Brasil em 2016 aumentaram em 10,8%, acima do crescimento registrada nos EUA, Rússia ou Europa. Em 2016, foram as empresas americanas que mais viram uma alta de suas vendas. Com um comércio de US$ 217 bilhões, elas registraram um aumento de 4% no ano passado. Só as vendas da Lockheed Martin aumentaram em 10,7% e hoje as companhias americanas representam 57% do comércio das cem maiores empresas do mundo.

Juntas, as empresas europeias registraram total de US$ 91,6 bilhões em vendas de armas, avanço de 0,2% em comparação a 2015. Mas, na Alemanha, o comércio aumentou em 6,6%. No caso da BAE Systems, do Reino Unido, a alta foi de 0,4%. As empresas de Moscou registraram um salto de 3,8% em suas vendas, com um total de US$ 26,6 bilhões. Hoje, elas representam 7,1% do comércio mundial. Mas, segundo o pesquisador Siemon Wezeman, a crise econômica russa teve um impacto no setor que deixou de registrar a mesma expansão de anos anteriores.

Emergentes. Se a Embraer aparece com destaque, o estudo aponta que são as empresas sul-coreanas que hoje dominam a venda para o setor militar entre os países emergentes. Em apenas um ano, o país passou a ter sete companhias entre as cem maiores do mundo e com vendas de US$ 8,4 bilhões, 20% acima de 2015. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

TRUMP APOIA E ESTIMULA A EXPLORAÇÃO ESPACIAL PELOS ESTADOS UNIDOS




Trump assina diretriz para promover avanço na exploração espacial dos EUA

Estadão Conteúdo










Em junho, Trump assinou um decreto que restabeleceu o Conselho Nacional Espacial, órgão consultivo de política espacial que foi ativado pela última vez há 25 anos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma nova diretriz nesta segunda-feira (11) que tem como objetivo promover os esforços do governo no avanço da exploração espacial para futuras missões para a Lua e para Marte. "Talvez consigamos ir ainda mais adiante no futuro".

Em junho, Trump assinou um decreto que restabeleceu o Conselho Nacional Espacial, órgão consultivo de política espacial que foi ativado pela última vez há 25 anos. O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, é o diretor do conselho e prometeu renovar a liderança americana no programa espacial do país.

De acordo com Trump, a renovação do programa espacial dos EUA é "muito especial e muito importante para o nosso país e irá gerar ainda mais empregos. É disso que precisamos".

COLUNA ESPLANADA DO DIA 12/12/2017



Independência da PF

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini






Foi tamanho o estrago público com as declarações polêmicas do novo diretor geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, que a Comissão de Constituição e Justiça pautou para quarta-feira a Proposta de Emenda à Constituição 412, que dá autonomia financeira e administrativa à PF, grita antiga dos delegados federais. Segóvia parou com as entrevistas, mas até aqui deu a entender que é um apadrinhado do PMDB e com orientações ‘republicanas’ do presidente Michel Temer. Uma linha política da qual a PF sempre manteve distância. Segóvia também foi apadrinhado por José Sarney.

Na mira 
O aplicativo ‘Caça-Deputado’, em fase de testes, mas não lançado, já tem mais de mil telefones de parlamentares de Brasília e dos Estados cadastrados. Ele rastreia os passos.


Já é eleição 
A Caravana Lula da Silva no Sudeste será encerrada na sexta-feira com ato público (o eufemismo para comício) em Piracicaba (SP), com sindicalistas e artistas.

Já é eleição 2
Na sexta, na Câmara de Santo André, ABC, haverá desagravo a Lula, e show de João Suplicy em homenagem ao saudoso Paulo Freira, organizado por Luiza Erundina.

Armadilha...
O pleno do STJ deve julgar na quarta um caso que pode mudar as relações entre cidadãos e grandes empresas no Brasil – e deixar o consumidor desprotegido juridicamente. Trata-se de uma ação em que as empresas de telefonia querem repassar para os compradores a obrigação de provar que contrataram seus serviços.

...Jurídica
Se passar, muita indenização deixará de ser paga. A lei vigente diz que mostrar esses documentos é obrigação das empresas. A lei das Sociedades Anônimas obriga as teles a terem os registros e o Código de Processo Civil impede a recusa de exibi-los em juízo.

Sem crise
A delegada federal Erika Marena, que batizou a Operação Lava Jato, não tem resistências no novo cargo em Aracaju como superintendente da PF no Sergipe. É boato de parte de sindicalistas – sempre insatisfeitos com algo.

Jogo$
A CCJ do Senado retoma na quarta o debate do PLS 186/14 sobre a liberação de bingos, cassinos e afins. Quer deixar o texto redondo para ser votado em fevereiro.

Tributo$
O presidente da CCJ, Edison Lobão (PMDB-MA), sustenta que os jogos podem ser “importante fonte de renda para áreas como educação, segurança e saúde”.

Media training 
Em nova ofensiva pelos 308 votos pró-reforma, o Palácio encaminhou aos deputados da base mais um documento chamado “Bate pronto da Previdência” com “respostas curtinhas às críticas mais comuns” às mudanças nas regras de aposentadoria.

Elite 
Ao reafirmar que não existe “déficit” da Previdência, o documento traz 25 respostas sobre a reforma e, na primeira, ataca o que chama de “servidores da elite”. “A maioria se aposentando pelo salário máximo do funcionalismo (R$ 33 mil). É óbvio que esse grupo tem muito a perder com a reforma”, aponta o ‘manifesto’ do Governo.

Alô, rapaziada!
Devedores de pensão alimentícia podem ter os nomes inscritos em cadastros de inadimplentes do SPC. É o prevê projeto pronto para votação na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, e com indicações de aprovação. O texto já passou pela Câmara.

Sem jeitinho
Não bastasse a lei Seca e as campanhas de conscientização, o brasileiro continua a beber e dirigir – e matar no trânsito. Palmas para o Congresso que aprovou o PL 5568/13, que será sancionado pelo presidente Temer. Quem matar no trânsito e for comprovado que ingeriu álcool, vai direto para a cadeia sem fiança. Um dos idealizadores foi o deputado Laércio Oliveira (SD-SE), que apresentou proposta apensada.

Resistência
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) completou 15 anos na quinta. Foi fundada seis meses depois da morte do jornalista Tim Lopes, da TV Globo.


VÁRIOS RECADOS SOBRE O CONTROLE DAS BIG TECHS

  Big Techs ...