Caça-deputado
Um aplicativo
desenvolvido por expert em tecnologia ligado a um partido promete ser o vilão
dos parlamentares e vai dar polêmica. É o Caça-Deputado. Ele utiliza a mesma
tecnologia de rastreamento de sinais de telefones como no Uber e afins. O (a)
parlamentar poderá aderir ao app informando o seu celular para que o cidadão
possa acompanhar seus passos. Uma amostra de que dá certo deixou deputados
desesperados ontem, que testaram a tecnologia no Congresso. Quem se negar a
aderir, pode ter o celular cadastrado por anônimos. Aí a coisa desanda...
Drible
Já há políticos que
esboçam blindagem com discurso de privacidade e questões de segurança pessoal e
familiar. Mas espera-se uma chuva de ações, se o app vingar.
Forçando
O presidente Michel
Temer determinou a Rodrigo Maia a votação da reforma da Previdência na próxima
terça-feira. Se houver os 308 votos garantidos. Mas não há.
Minirreforma
Temer só faz a
minirreforma ministerial após dia 12. Quer esperar a eventual votação da
reforma e a convenção nacional do PSDB, no sábado, quando os tucanos deixam a
nau.
Viatura na pista
Um sujeito apeado de
um conselho estatal com bom jetom em Brasília criou um plano para se vingar e
se deu mal. Ligou para a secretária do presidente da empresa, insinuando que
sabia algo sobre assédio sexual e moral contra ela. Além de levar um fora, teve
a ligação gravada e o número do celular registrado. Está frito.
Malas materiais
Com parlamentares na
mira da Lava Jato, ex-ministros presos e caciques encrencados, o PMDB vai
discutir o que batizou de “erros materiais”, na convenção nacional dia 19 em
Brasília. O termo consta no edital de convocação enviado aos filiados.
Hein!?
Voltou para a PGR a
ação que pede a suspeição do ministro Gilmar Mendes no caso Barata Filho, seu
compadre. Mas os procuradores não entenderam por que. A ministra Cármen Lúcia,
presidente do STF, não colocou em pauta no plenário. Corre em segredo
Pega o bolso
Empresas que
comprarem produtos da exploração de trabalho escravo vão perder CNPJ. Está no
PL de Assis Melo (PCdoB-RS), aprovado na Comissão de Trabalho da Câmara.
Ficou com Paes
Carlos Lupi rifou
Omar Peres, o Catito, que se lançou pré-candidato pelo PDT ao Governo do Rio de
Janeiro. Lupi o avisou que fechou com Eduardo Paes (PMDB).
Contra-Patronais
Entre as mais de 960
emendas à MP 808, a que modifica a reforma trabalhista, duas propõem o fim do
repasse das contribuições arrecadadas pelas organizações do Sistema S para as
entidades sindicais patronais. São dos petistas Bohn Gass (RS) e Valmir
Prascidelli (SP). É retaliação contra o fim da obrigação do imposto sindical.
Na mira
Auditoria do TCU
apontou que as entidades do Sistema S (Sesc, Senac, Senai e Sesi) divulgam
“suas informações de formas limitadas, não possuem auditorias e suas
demonstrações contábeis não passam por auditoria independente”.
Caso Belo Sun
O TRF da 1ª Região
manteve ontem a suspensão das atividades da mineradora Belo Sun, citada aqui
sobre projeto de R$ 2 bilhões no interior do Pará. O Ministério Público Federal
cobra desde 2013 consulta prévia às comunidades indígenas que serão afetadas.
Recado
O MP ainda dá um
certeiro na Secretaria de Meio Ambiente, que deu aval para a empresa: “É
irresponsável a atitude do órgão licenciador, de impor ao licenciamento o ritmo
do mercado em benefício do empreendedor”. A mineradora tem plano socioambiental
e vai recorrer em Brasília.
Prato cheio
Autor da frase “tem
que estancar a sangria”, sobre a Lava Jato, o líder do Governo no Senado,
Romero Jucá (PMDB-RR), quer ouvir o ministro da Justiça, Torquato Jardim, na
CCJ. Não se sabe qual o plano, mas será prato cheio para a oposição cobrar-lhe
o desmantelamento da PF em Curitiba.