terça-feira, 6 de junho de 2017

OPOSIÇÃO PEDE A SAÍDA DA PRIMEIRO MINISTRO DO REINO UNIDO MAY



Após ataques, oposição pressiona por renúncia de May por cortes em segurança

Estadão Conteúdo











A ministra tem sido pressionada pela oposição, dias antes de eleições gerais

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, tem sido pressionada pela oposição, dias antes de eleições gerais. O líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, afirmou que May não está talhada para lidar com a segurança e com o processo de saída do país da União Europeia, o chamado Brexit. Corbyn criticou a premiê por seu papel no corte de pessoal da polícia durante sua gestão como secretária do Interior e pediu que ela deixe o governo.

A maior parte das estações do metrô londrino reabriram nesta segunda-feira no bairro onde o ataque ocorreu. O prefeito de Londres, Sadiq Khan, e a comissária de polícia, Cressida Dick, foram ao local do ataque e elogiaram o rápido trabalho da polícia, que segundo eles impediu mais mortes.

Dick disse nesta segunda-feira que o ataque foi "horrível", mas que os londrinos se unem e se recusam a ficar acovardados pelos extremistas. A autoridade disse que dar armas de fogo à polícia local não seria uma solução sensível para lidar com os ataques. Para a comissária de polícia, ter unidades especiais móveis com agentes fortemente armados é uma estratégia eficaz. Fonte: Associated Press.

MALA COM CADÁVER E MALA COM DINHEIRO - POLÍTICOS ENVOLVIDOS



O calor asfixiante de Brasília

Manoel Hygino 







Houve antes crime da mala, inclusive levado ao cinema brasileiro. O excelente repórter Edmar Morel, que trabalhou na imprensa carioca por muitos anos, quando morava em Fortaleza, ainda criança viu dois filmes sobre o tema que o impressionaram. Um deles, ‘O crime da mala’, mostrando como Maria Fea foi esquartejada pelo marido José Pistone, em São Paulo. No caso, o assassino andou carregando a mala, de que gotejava sangue, ao andar de coletivo.
Outro homicídio envolveu Maria da Conceição, em São Luís (MA), 16 anos, filha de Luzia, mulher de pobres condições. Pela jovem se apaixonou o desembargador Pontes Visgueiro, que – sabedor de que a moça mantinha amante – matou-a, colocou-a num baú, enterrou no fundo da casa, mas finalmente foi encontrado o corpo. O réu foi transferido do Maranhão ao Rio de Janeiro para evitar reações populares. Em 16 de maio de 1874, a sentença: prisão perpétua com trabalho. Durou pouco a prisão, pois o magistrado faleceu em meados do ano seguinte.
Mas eis que surge, em pleno século XXI, uma outra mala e um outro crime que ora incomoda o país, evidentemente, pela natureza e origem do conteúdo, altos escalões políticos do Brasil. Não precisaria dizer, mas se trata de mala, que continha (ou deveria conter) R$ 500 mil, carregada por um suplente de deputado federal pelo Paraná, Rodrigo Rocha Loures. O simples transporte da mala virou acontecimento de repercussão nacional.
Explica-se: a fortuna em questão teria origem espúria, pois resultaria de propina doada por um poderoso conglomerado agropecuário brasileiro, o maior do mundo no gênero. A situação se tornou dramática, quando se soube que o presidente da República tivera uma reunião na calada da noite, no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente, ora chefe do governo, com o responsável maior pelo grandioso empreendimento industrial.
Simultaneamente, todos os brasileiros interessados tomaram conhecimento das relações de amizade entre o presidente e o deputado, que intermediara, a bom preço, a reunião noturna no Jaburu, cujo teor foi inteiramente gravado pelo esperto empresário Joesley Batista.
O dinheiro foi entregue a menos, mas a diferença faltante foi coberta pelo parlamentar paranaense, tudo já necessariamente acertado com Temer, e filmado pela Polícia Federal, que não está dando folga. Sabido, Joesley precisou de uma segunda entrevista com Temer, recorrendo mais uma vez aos bons préstimos do parlamentar, “político com influência no cenário nacional, até pouco tempo assessor do presidente Michel Temer, pessoa de sua mais estrita confiança”, segundo palavras do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal e relator ali da Operação Lava Jato.
Diante dos fatos, Fachin, afiado facão em suas medidas, determinou a prisão do deputado Loures, atendendo a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Aliás, a dupla Fachin-Janot está bem sintonizada. O ministro considera que Loures usa de “métodos nefastos” para seus propósitos e que, em liberdade, constitui “um risco para a investigação”.
Para Janot, o deputado é “homem de total confiança, verdadeiro longa manus do presidente, expressão explorada pelos jornais, significando “executor de crime premeditado por outro”.
Loures está preso desde o último sábado e a capital trepida.

O TRIBUNAL ELEITORAL NUNCA JULGOU DOIS PRESIDENTES DA REPÚBLICA



A decisão não pode Ficar para depois

Editorial Jornal Hoje em Dia 








O Tribunal Superior Eleitoral inicia hoje a sua mais importante sessão na história. Os ministros começam a julgar a chapa Dilma Rousseff/Michel Temer, acusada de ter sido eleita com dinheiro oriundo da corrupção, o maior esquema já investigado no país. O relator Hermam Benjamim já deu seu parecer sobre a ilegalidade dos pagamentos de campanha, cerca de R$ 100 milhões. No entanto, o resultado do julgamento é imprevisível.
Vários interesses estarão presentes e poderão influenciar os votos dos ministros durante esses três dias de sessão. Para se ter uma ideia, se levarmos em conta as indicações, a Corte possui nomes que chegaram ao cargo por indicações de Lula, Dilma, do próprio Michel Temer e até de Fernando Henrique Cardoso, como é o caso do presidente, Gilmar Mendes.
Esperamos que os votos sejam baseados em argumentos técnicos e que os caros magistrados não queiram agradar a quem os indicou para determinadas posições. Não serão toleradas facilmente pela população manobras de retardo da decisão, como vimos recentemente em outra Corte. Os argumentos do relator, do Ministério Público e da defesa das partes são conhecidos por todos. Se estamos precisando de uma mudança geral, ela deve começar primeiro de quem tem a prerrogativa de ditar os rumos do país.
O que os ministros precisam é de ter a consciência de que não dá para ter um clima de incertezas no Brasil. A decisão sobre o comando de uma das maiores nações do mundo, seja ela qual for, precisa ser rápida para que possamos ter o mínimo de planejamento para o futuro, principalmente agora que a economia começa a dar sinais de retomada.
Muita gente perdeu emprego, muitos pais e mães de família ainda estão em dificuldades sérias em consequências de todos os desmandos que foram cometidos no país de 2014 pra cá, principalmente na área econômica. Empresários fecharam as portas deixando o sonho de uma vida melhor para traz.
Está na hora do Estado brasileiro dar uma resposta concreta sobre o que quer para o seu futuro. Por circunstâncias e por características da nossa classe política, cabe agora ao Poder Judiciário essa resposta, esperamos que ela comece a ser dada hoje e que esse capítulo trágico seja encerrado em breve.



segunda-feira, 5 de junho de 2017

O EX-PRESIDENTE LULA PODE SER CONDENADO E PRESO



Procuradoria quer regime fechado para Lula no caso tríplex

Estadão Conteúdo











A Procuradoria cobra de Lula R$ 87,6 milhões

A Procuradoria da República pediu, em alegações finais, na sexta-feira, 2, a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em regime fechado na ação penal do caso tríplex. O petista é acusado de lavagem de dinheiro e corrupção pela força-tarefa da Lava Jato, que atribui ao ex-presidente o papel de "comandante máximo do esquema de corrupção" identificado na operação.

A denúncia do Ministério Público Federal sustenta que Lula recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio - de um valor de R$ 87 milhões de corrupção - da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012. As acusações contra Lula são relativas ao suposto recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira OAS por meio do tríplex no Guarujá, no Solaris, e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, de 2011 a 2016.

Alegações finais são a parte derradeira do processo, em que o Ministério Público, que acusa, e as defesas apresentam suas argumentações e pedidos a serem considerados pelo juízo. O documento tem 334 páginas.
Além de Lula, são réus os empreiteiros José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, da OAS, os executivos da empresa Agenor Franklin Martins, Paulo Gordilho, Fábio Yonamine, Roberto Ferreira e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto
"Em decorrência do quantum de pena a ser fixado aos réus Luiz Inácio Lula da Silva, José Adelmário Pinheiro Filho, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Paulo Roberto Valente Gordilho, Fábio Hori Yonamine, Roberto Moreira Ferreira e Paulo Okamotto, requer-se seja determinado o regime fechado como o regime inicial de cumprimento da pena", pede a força-tarefa da Lava Jato.

O Ministério Público Federal solicitou, no entanto, que as penas de Léo Pinheiro, Agenor Medeiros e Paulo Gordilho sejam reduzidas pela metade. "Embora não haja acordo de colaboração celebrado entre o Ministério Público Federal e os réus Léo Pinheiro, Agenor Medeiros e Paulo Gordilho, considerando que em seus interrogatórios não apenas confessaram ter praticado os graves fatos criminosos objeto da acusação, como também espontaneamente optaram por prestar esclarecimentos relevantes acerca da responsabilidade de coautores e partícipes nos crimes, tendo em vista, ainda, que forneceram provas documentais acerca dos crimes que não estavam na posse e não eram de conhecimento das autoridades públicas, é pertinente, nos termos do art. 1º, §5º, da Lei 9.613/98, com a redação dada pela Lei nº 12.683/12, que suas penas sejam reduzidas pela metade."

A Procuradoria cobra de Lula R$ 87,6 milhões
"Também se requer, em relação a Luiz Inácio Lula da Silva, o arbitramento cumulativo do dano mínimo, a ser revertido em favor da Petrobras, com base no artigo 387, caput e IV, do Código de Processo Penal, no montante de R$ 87.624.971,26, correspondente ao valor total da porcentagem da propina paga pela OAS em razão das contratações dos Consórcios Conpar e Conest pela Petrobras, considerando-se a participação societária da OAS em cada um deles (respectivamente 24% e 50%)."

De Léo Pinheiro e Agenor Medeiros, a força-tarefa cobra R$ 58,4 milhões. "Em relação a José Adelmário Pinheiro Filho e Agenor Franklin Magalhães Medeiros, requer-se seja o dano mínimo, a ser revertido em favor da Petrobras, com base no artigo 387, caput e IV, do Código de Processo Penal, arbitrado no montante de R$ 58.401.010,24, considerando-se que o pagamento de vantagens indevidas à Diretoria de Abastecimento da Petrobras em razão da contratação dos Consórcios Conpar e Conest foi anteriormente julgado pelo Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba em sede da ação penal nº 5083376-05.2014.404.7000, oportunidade em que condenados ao pagamento de indenização aos danos causados por referida conduta delituosa à Petrobras no valor de R$ 29.223.961,00."


AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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