sábado, 3 de junho de 2017

O CIUME É UM GRANDE VILÃO DO RELACIONAMENTO



Ciúme: eu que sinto ou o outro que estimula?

Simone Demolinari 






Um dos grandes vilões do relacionamento amoroso é o ciúme – um sentimento intenso de raiva ou infelicidade frente ao medo de perder a pessoa amada. A manifestação do ciúme pode vir de diversas formas, desde atrito até silêncio, mas todas elas triplamente maléficas: para quem sente, para o par afetivo e para relação.
Há quem diga que ciúme na “medida certa” é bom para o casal. Mas isso não é verdade. Ciúme é sentimento de insegurança, e sentir-se inseguro não é agradável em nenhuma medida.
Isso não significa que num relacionamento onde os parceiros se sintam seguros não possa surgir uma situação de insegurança, porém, quando ocorre, ela vem de forma branda sem chegar ao conflito. Há uma aura de paciência, respeito e preocupação em não causar mau estar no(a) parceiro(a) sem que isso signifique ter que “pisar em ovos”. Relações equilibradas são assim.
Por outro lado, quando o relacionamento é doentio, o ciúme assume o papel de destaque. O sentimento de posse e as cobranças estão sempre presentes. Aquele que sente inseguro torna-se excessivamente desconfiado e hiper vigilante apresentando repetidas suspeitas relativas à fidelidade do par conjugal. Não tem paz e não deixam o outro em paz. Possui grande capacidade imaginativa e com isso fica sempre pensando que está sendo enganado. A cabeça não para. Destinam a maior parte do tempo à investigação – mental, virtual ou presencial. Apesar de ser um sofredor, quem sente esse ciúme doentio acaba se tornando uma pessoa difícil de lidar, pois não relaxa o suficiente para ser boa companhia. Costuma se afastar de amigos, família, pois sua vida é se dedicar a essa causa.
É importante dividir as pessoas que sentem ciúme exagerado em dois grupos: os sem razão (os manipuladores) e os com razão (os adoecidos).
O primeiro grupo mantém o ciúme como forma de manipulação. Convivem com parceiros fieis e confiáveis, porém, pela sua forma doentia de amar, acabam mantendo desconfianças infundadas, levando seu par a desgastes desnecessários. Implicam com roupas, horários, amizades. Mesmo o par conjugal tendo um histórico de postura ilibada, culpa-o pelo mal estar que sente (a culpa sempre é do outro). Pessoas que agem assim, geralmente alegam “amor demais” ou “medo de perder”, mas seu comportamento revela mais uma natureza perversa e manipuladora, do que amável ou medrosa.
Já o segundo grupo, os adoecidos, são pessoas que convivem com par amoroso pouco confiável, mentiroso, e muitas vezes infiel. O diálogo é nebuloso e contraditório, não transmite verdade. A insegurança destes ciumentos nasce da atitudes suspeitas do(a) parceiro(a) que fica numa cruzada – não tem coragem para se separar, mas também não tem segurança para não desconfiar. Um mal estar permanente que costuma durar anos, ou até uma vida.
Tendo em vista que amar implica em se entregar, não deixa de ser uma irresponsabilidade quando um par afetivo estimula a insegurança no outro. Porém, irresponsabilidade maior, e consigo mesmo, é se entregar a alguém que não transmite confiança.


MERKEL QUASE EXPLODE DE DESCONTENTAMENTO COM DECISÃO DE TRUMP



Merkel faz duras críticas a Trump por decisão de retirar EUA do Acordo de Paris

Estadao Conteudo







A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, fez duras críticas hoje ao presidente americano, Donald Trump, por sua decisão de retirar os EUA do acordo climático de Paris, classificando o pacto que tem o objetivo de conter o aquecimento global como fundamental para proteger o planeta.

A decisão dos EUA é "profundamente lamentável, e eu estou realmente me contendo", disse Merkel a repórteres. "Precisamos do Acordo de Paris para preservar nossa criação. Nada poderá ou irá nos impedir".

Ontem, Trump anunciou que os EUA deixarão o Acordo de Paris e iniciarão negociações para voltar ao pacto sob novas condições ou elaborar um novo acordo que seja mais "justo" para o país e seus trabalhadores.

Merkel, porém, deixou claro que Trump enfrentará resistência de outros países.

Segundo a chanceler alemã, a Europa e o mundo ficarão "mais determinados do que nunca" em combinar forças "para lidar com o grande desafio da humanidade - a mudança do clima - e superá-lo de forma bem-sucedida".

Merkel, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, conversaram por telefone após o anuncio de Trump ontem. Em comunicado conjunto, os três lideres disseram que o acordo é irreversível e que se opõem a renegociações.

Os EUA são o segundo maior país emissor de gás carbônico, depois da China.

Pelo Acordo de Paris original, mais de 190 países se comprometeram a reduzir emissões de gases causadores do efeito estufa, numa tentativa de combater mudanças climáticas. Fonte: Dow Jones Newswires.

LULA E DILMA LIDERARAM A CORRUPÇÃO NO BRASIL



Banco suíço denuncia contas usadas pela JBS para Lula e Dilma

Estadão Conteúdo








  
A JBS é líder mundial do processamento de carne bovina

Antes mesmo de vir à tona o conteúdo das delações de Joesley Batista na Operação "Lava Jato", um banco suíço usado para movimentar recursos ilícitos para abastecer campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente cassada Dilma Rousseff, conforme relato do empresário, denunciou suas contas para autoridades do país europeu. O volume de dinheiro e os padrões de transferências sem justificativa levantaram a suspeita de crimes financeiros, embora a instituição desconheça os beneficiários das movimentações.
As informações coletadas pelas autoridades da Suíça serão agora encaminhadas para a Procuradoria-Geral da República brasileira. Na avaliação de autoridades suíças próximas ao caso, o Ministério Público Federal terá "forte chance" de apurar mais detalhes sobre as transferências. O banco Julius Baer fechou as contas na Suíça e o dinheiro foi transferido para Nova York, onde hoje vivem Joesley e sua família.
Em sua delação premiada, o empresário afirmou à PGR que reservou duas contas para atender às demandas dos petistas. Segundo ele, o dinheiro era usado para pagar propina a políticos do PT e também a aliados. Joesley contou que as contas chegaram ao saldo de US$ 150 milhões em 2014. O empresário disse também que o dinheiro era operado a mando do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, com o conhecimento de Lula e Dilma. Os petistas negam as acusações.
Mesmo sem o nome dos envolvidos nos extratos, uma vez que operadores e doleiros teriam efetuado as transações, autoridades suíças dizem acreditar que as datas das transferências podem indicar se o dinheiro foi movimentado com maior intensidade nos meses que antecederam eleições no Brasil.
As contas foram alimentadas, segundo autoridades suíças que acompanham o caso, com recursos lícitos dos negócios da JBS e também por dinheiro irregular, em um esquema descrito como "misto". No entanto, enquanto as contas foram mantidas no país europeu, a movimentação de volumes no Brasil não era de conhecimento nem das autoridades nem do banco. A dinâmica é considerada surpreendente porque companhias suspeitas de crimes financeiros separam as contas "legítimas" das "ocultas".
Encerramento
Fontes do sistema financeiro da Suíça revelaram ao Estado que as contas foram fechadas após o Julius Baer informar aos administradores do dinheiro que não manteria os recursos na instituição. Grande parte do dinheiro foi então transferida para os Estados Unidos.
Da conta 06384985 no Julius Baer, o dinheiro seguiu para o JP Morgan Chase Bank, em Nova York. Para ocultar os proprietários da conta, os recursos estavam em nome da empresa de fachada Lunsville Internacional Inc. Uma segunda empresa, a Valdarco, também foi usada.
Apesar do encerramento das contas, o Julius Baer informou as suspeitas às autoridades de combate à lavagem de dinheiro da Suíça. Joesley não foi comunicado da decisão do banco em razão da legislação local.
Procurado pela reportagem, o Ministério Público Federal em Berna se recusou a comentar o caso, indicando que não revelaria se Joesley está ou não sob investigação em função da legislação local.
As contas
Joesley contou que a primeira das contas foi usada durante os anos do governo Lula e que, ao final do mandato, em 2010, teria ficado com um saldo de US$ 70 milhões. Quando começou a gestão Dilma, ele disse que fora instruído por Mantega a abrir uma nova conta. As contas deixaram de ser abastecidas, segundo Joesley, em novembro de 2014, quando ele afirmou ter comunicado a presidente cassada em reunião no Palácio do Planalto. O último saldo foi de R$ 30 milhões.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

PIB BRASILEIRO CRESCE GRAÇAS AO DESEMPENHO DA AGRICULTURA



PIB nacional cresce 1% no primeiro trimestre após dois anos de queda

Agência Brasil









A agropecuária teve forte influência no crescimento do Produto Interno Bruto

Fortemente influenciado pela agropecuária, o Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 1% no primeiro trimestre do ano, comparado ao quarto trimestre de 2016, na série livre de influências sazonais. Esta foi a primeira alta na comparação, após dois anos consecutivos de queda.
Os dados foram divulgados hoje (1º), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam, porém, que apesar da alta, o PIB caiu 0,4% quando comparado ao primeiro trimestre do ano passado, enquanto o resultado acumulado dos quatro últimos trimestres terminados agora em março registra queda de 2,3% - portanto, o acumulado dos últimos doze meses, em relação ao período imediatamente anterior.
Os dados evidenciam o forte crescimento da agropecuária, que fechou o primeiro trimestre do ano com alta de 13,4%, uma vez que a indústria teve expansão de 0,9% e o setor de serviços fechou estável entre um período e outro (0,0%).
Segundo o IBGE, em valores correntes, o PIB encerrou o primeiro trimestre do ano em R$ 1,6 trilhão. A taxa de investimento no primeiro trimestre foi de 15,6% do PIB, abaixo da observada no mesmo período do ano anterior (16,8%). A taxa de poupança foi de 15,7% ante 13,9% no mesmo período de 2016.
PIB cai 0,4% em relação ao 1º trimestre
A queda de 0,4% no PIB do primeiro trimestre do ano, quando comparado ao mesmo trimestre de 2016, constitui o décimo segundo resultado negativo consecutivo nesta base de comparação. Na mesma base, o valor adicionado a preços básicos teve variação negativa de 0,3% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios recuaram 0,8%.
Dentre as atividades que contribuem para a geração do valor adicionado, a agropecuária cresceu 15,2% em relação a igual período de 2016; a indústria sofreu queda de 1,1% e o valor adicionado de serviços caiu 1,7%.
Segundo o IBGE, pelo oitavo trimestre consecutivo “todos os componentes da demanda interna apresentaram resultado negativo na comparação com igual período do ano anterior”.
Mesmo com o crescimento de 1% do PIB no primeiro trimestre deste ano, no mesmo período a Despesa de Consumo das Famílias caiu 1,9%. “Esse resultado pode ser explicado pelo comportamento dos indicadores de crédito e mercado de trabalho ao longo do período”, justificou o IBGE.
PIB anualizado
Mesmo com o crescimento de 1% no primeiro trimestre - comparativamente ao quarto trimestre do ano passado - no resultado acumulado nos quatro trimestres terminados em março último (o PIB anualizado) a economia brasileira recuou 2,3% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.
Esta taxa resultou da contração de 2,1% do Valor Adicionado a preços básicos e do recuo de 4,1% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. O resultado do Valor Adicionado neste tipo de comparação decorreu dos seguintes desempenhos: agropecuária (0,3%), indústria (-2,4%) e serviços (-2,3%).

PIB em valores de mercado
Em valores de mercado, o Produto Interno Bruto fechou o primeiro trimestre do ano totalizando R$ 1,595 trilhão. Desse total, R$ 1,381 trilhão referem-se ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 213,6 bilhões aos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.
Ainda em valores de mercado, a agropecuária registrou R$ 93,4 bilhões, a indústria R$ 291,1 bilhões e os serviços R$ 996,4 bilhões.
Já entre os componentes da despesa, a Despesa de Consumo das Famílias somou R$ 1,004 trilhão; a Despesa de Consumo do Governo, R$ 307,6 bilhões; e a Formação Bruta de Capital Fixo, R$ 248,6 bilhões.
A taxa de investimento no primeiro trimestre de 2017, ao fechar em 15,6% do PIB, ficou abaixo dos 16,8% observados no mesmo período do ano anterior, enquanto a taxa de poupança foi de 15,7% contra 13,9% do mesmo período em 2016.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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