terça-feira, 16 de maio de 2017

ENCONTRO MERKEL E MACRON PODE MUDAR A UE



Em encontro com Merkel, Macron diz que é preciso nova estratégia para EU

Estadão Conteúdo











Emmanuel Macron

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que está aberta a fazer mudanças nos tratados da União Europeia (UE) para fortalecer o bloco e que pretende ter uma cooperação próxima com a França, em encontro com o novo presidente do país, Emmanuel Macron em Berlim, em seu primeiro dia no cargo.

Merkel afirmou que ela e Macron concordaram em desenvolver as relações bilaterais dos países e que está preparada para apoiar as mudanças nos tratados, "se fizerem sentido".

Macron reiterou que é preciso uma nova estratégia para a UE, com reformas para a zona do euro. Ele também disse que planeja pressionar por reformas econômicas na França nos próximos meses com o objetivo de diminuir a alta taxa de desemprego no país.

O novo presidente francês também disse que nunca pressionou por emissões conjuntas de títulos do euro e não é a favor de que os países do bloco tenham responsabilidade conjunta por dívidas antigas.

A Alemanha, maior economia da Europa, se opõe veementemente a ter responsabilidade direta por países do bloco com economias mais fracas e com altas dívidas.

Macron acrescentou, entretanto, que "o que eu sei é que temos investimentos a fazer na Europa, então temos de trabalhar em mecanismos de investimento para o futuro". Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

AS LEIS DO BRASIL FAVORECE OS CORRUPTOS - A JUSTIÇA TAMBÉM COOPERA



Brasil não ajuda o FBI a investigar dirigentes de futebol acusados de corrupção

Estadão Conteúdo











Dois anos depois da deflagração da maior operação contra a corrupção no futebol mundial, que colocou a CBF no centro de um escândalo, o Brasil ainda não pode cooperar com a Justiça dos Estados Unidos na troca de dados sobre os suspeitos. O jornal O Estado de S.Paulo apurou que um recurso impede o Ministério Público Federal de repassar aos norte-americanos informações solicitadas sobre dirigentes ligados à CBF como José Maria Marin, Marco Polo del Nero e Ricardo Teixeira.

No próximo dia 27, o caso completará dois anos. Dos mais de 40 dirigentes e empresários indiciados pelo desvio de mais de US$ 200 milhões (R$ 622 milhões), apenas cinco dos que estão detidos se recusam a admitir culpa, entre eles José Maria Marin.

Os investigadores norte-americanos já fecharam acordos de cooperação com quase uma dezena de governos, diversos deles latino-americanos. Mas uma decisão judicial no Brasil impediu a cooperação com os Estados Unidos, o que freou iniciativas do Ministério Público de confiscar recursos ou enviar aos norte-americanos documentos relativos aos três dirigentes. Uma juíza no Rio proibiu a troca de informações e determinou que apenas as mais altas instâncias do País poderiam dar sinal verde.

O Ministério Público Federal recorreu. Em março, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu razão ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e autorizou a cooperação. Mas agora um novo recurso precisará ser julgado, já que a defesa entrou com um agravo. O caso deverá se arrastar por mais alguns meses e uma Corte Especial do STJ decidirá.

O JUIZ SERGIO MORO - O MAIS EFICIENTE DO PAÍS - JULGARÁ LULA ATÉ O FINAL DE JUNHO DESSE ANO



Moro deve julgar ação do tríplex até o fim de junho

Estadão Conteúdo









O juiz federal Sérgio Moro negou na segunda-feira (15) à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao Ministério Público Federal ouvir mais testemunhas na ação penal do caso tríplex. Na mesma decisão, ele fixou as datas para as alegações finais da Procuradoria e da defesa de Lula - considerado último passo do processo antes de o juiz decretar sua sentença.

A Procuradoria da República deve entregar suas considerações até 2 de junho, a Petrobras, assistente da acusação, até 6 de junho, e a defesa, até 20 de junho. A partir daí, como Moro costuma dar agilidade às sentenças, a decisão final é esperada para o fim de junho, após as alegações da defesa de Lula.

Advogados do petista e a força-tarefa da Operação Lava Jato haviam solicitado o depoimento da arquiteta da OAS Jessica Monteiro Malzone, mas Moro negou a oitiva "por não reputar a prova relevante".

As negativas de Moro e a fixação dos prazos ocorrem cinco dias depois do primeiro encontro do ex-presidente com o juiz em Curitiba. O depoimento de Lula durou quase cinco horas e reuniu cerca de 5 mil apoiadores do petista na cidade.

A defesa de Lula pediu também ao juiz que a construtora OAS e a OAS Empreendimentos informassem "quais seriam as empresas que realizariam auditoria sobre elas e depois para que estas sejam instadas a informar se teriam conhecimento se o acusado teria praticado algum ilícito ou se houve irregularidade na transferência do empreendimento Solaris da Bancoop para a OAS Empreendimentos". Para Moro, "a prova é absolutamente desnecessária".

Fatos objetivos

Na decisão, o magistrado afirmou que Lula "se defende contra fatos objetivos". "Se não há no processo notícia de que as auditorias sobre a OAS detectaram prática de ilícitos pelo acusado, é isso que o juízo considerará."

A defesa de Lula solicitou também que a OAS Empreendimentos informasse "quem seriam os responsáveis pela elaboração do Plano de Recuperação Judicial do âmbito da empresa". Moro escreveu estar "bem demonstrado pela defesa" que o apartamento foi incluído, em março de 2016, entre os bens de titularidade da OAS na recuperação judicial.

Então, o juiz afirmou, de novo, ser "absolutamente desnecessária outra prova". Moro concluiu que, "se a inclusão é ou não relevante para o julgamento", será apreciada na sentença".


segunda-feira, 15 de maio de 2017

PUTIN ENQUANTO ESPERA PELO PRESIDENTE CHINÊS TOCA PIANO



Vladimir Putin surpreende ao tocar piano, em visita à China

Estadão Conteúdo









O presidente russo, Vladimir Putin, surpreendeu ao tocar piano, durante uma visita à China. Um canal de televisão estatal russo mostrou dois trechos de clássicos soviéticos.

Putin está em Pequim para discutir um plano de infraestrutura de US$ 1 trilhão que tem o objetivo de relançar a antiga Rota da Seda.

Depois de participar da reunião na manhã no domingo, Putin foi se encontrar com o presidente chinês, Xi Jinping, em sua residência.

Putin é habitualmente atrasado para as reuniões, mas desta vez ele teve de esperar, segundo agências russas. Foi quando o presidente tocou algumas canções no piano de Xi Jinping.

MACRON TOMA POSSE COMO PRESIDENTE DA FRANÇA



Macron toma posse como presidente e defende uma "França forte"

Estadão Conteúdo









Político tem apenas 39 anos e pretende liderar esforços para reformar a economia francesa


Emmanuel Macron assumiu neste domingo (14) como presidente da França. Aos 39 anos, o político pretende liderar esforços para reformar a economia francesa e consolidar a força da União Europeia.

No início de uma cerimônia no Palácio do Eliseu, Macron caminhou em um tapete vermelho na direção de François Hollande, o presidente que deixa o cargo. Hollande, que ficou no poder entre 2012 e 2017, foi mentor de Macron quando este foi ministro da Economia (2014-2016). A dupla seguiu para dentro para uma reunião, onde discutiram as questões mais sensíveis do posto.

Após 45 minutos, Macron acompanhou Hollande até um carro que o esperava, que retirou o agora ex-presidente do palácio. Macron então prosseguiu para a cerimônia do outro lado do palácio, onde os resultados da eleição da semana passada foram lidos e ele se tornou oficialmente presidente.

"O mundo e a Europa precisam hoje da França mais do que nunca", afirmou Macron em seu discurso logo após a posse. "Eles precisam de uma França forte e com certeza de seu destino", argumentou.

A cerimônia neste domingo consolida a ascensão de Macron, que conseguiu um resultado notável em sua missão de realinhar a ordem política da França. Trabalhando como um banqueiro de investimentos há apenas cinco anos, ele chegou ao poder alijando os principais partidos políticos do país, que há décadas abrigavam os líderes da França.

Macron decidiu formar seu próprio partido, o En Marche (Em Marcha), 13 meses atrás. Agora o partido apresenta centenas de candidatos para a próxima eleição legislativas de junho, metade dos quais caras novas na políticas.

Há uma semana, Macron ganhou com folga a eleição presidencial contra Marine Le Pen, nacionalista de extrema-direita que ameaçava tirar a França da UE e fechar suas fronteiras. O candidato se apresentou como um forte defensor do bloco e um centrista amigo dos negócios, com a intenção de defender a fortemente regulada economia francesa.

A primeira decisão de Macron é voltada para fortalecer a relação com a Alemanha, principal aliado de Paris. O novo presidente deve voar a Berlim nesta segunda-feira para se reunir com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.

Sob um forte esquema de segurança, após ataques terroristas nos últimos anos, o carro de Macron deixou seu apartamento na manhã de domingo e seguiu pelas margens do rio Sena até o palácio. Macron recebe também hoje os códigos nucleares franceses e será informado sobre as medidas de contraterrorismo em vigor no país.

A França permanece em estado de emergência, decretado pouco após ataques terroristas em novembro de 2015. O estado de emergência permite que as forças de segurança monitorem pessoas consideradas uma ameaça à segurança e possam decretar prisão domiciliar deles, além de realizar buscas sem autorização judicial e tomar outras medidas proibidas pelas Constituição francesa sob circunstâncias normais. Fonte: Dow Jones Newswires.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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