segunda-feira, 24 de abril de 2017

AS FOTOS DESMENTEM A CANDIDATA DILMA - "CARA DE PAU"



Campanhas presidenciais de 2014 receberam R$ 37 mi em caixa 2, dizem delatores

Agência Brasil









De acordo com Marcelo Odebrecht, havia um limite para doação oficial


Os executivos e ex-executivos da empreiteira Odebrecht afirmaram, em depoimentos de delação premiada à força-tarefa da Operação Lava Jato, que a empresa repassou R$ 37 milhões em doações irregulares, o chamado caixa 2, para a campanha presidencial de 2014.
De acordo com levantamento feito pela Agência Brasil a partir dos depoimentos de cinco delatores, as campanhas eleitorais presidenciais do PT, do PSDB e do PSC, em 2014, tiveram R$ 24 milhões, R$ 7 milhões e R$ 6 milhões, respectivamente, em repasses ilícitos. Parte das doações irregulares era feita em espécie e repassada em mochilas durante encontros entre mediadores da empresa e dos partidos.
Os valores foram detalhados pelos ex-executivos da companhia, que tiveram os depoimentos homologados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no início deste ano. Na semana passada, com base nas delações premiadas, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, determinou a abertura de inquéritos para investigar os políticos com foro privilegiado na Corte citados nos depoimentos.
Responsável pelas maiores negociações, o ex-presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, conta que, após acertar os valores com partidos e candidatos que receberiam apoio, as doações eram operacionalizadas entre seus subordinados e representantes dos candidatos. De acordo com ele, como havia um limite para doação oficial, a Odebrecht sempre recorria ao caixa 2 para concretizar os repasses acertados previamente.
O ex-diretor de Relações Institucionais da empreiteira, Alexandrino Alencar, descreveu como foi feito o acerto para a campanha à reeleição de Dilma Rousseff (PT). Ele disse que combinou com o então coordenador financeiro da campanha, Edinho Silva, o repasse de R$ 35 milhões a serem distribuídos igualmente a cinco partidos para que apoiassem o PT. O objetivo era o “aumento do tempo de horário eleitoral na televisão” que, conforme Alexandrino, teve incremento de um terço após os pagamentos feitos ao PROS, PRB, PCdoB, PDT e PP
Do valor acertado, os delatores indicam que R$ 24 milhões foram de fato repassados. O ex-diretor da Odebrecht em Salvador, Hilberto Mascarenhas Silva, conta ter recebido, em julho de 2014, um e-mail de Marcelo Odebrecht autorizando o pagamento, a ser “debitado na conta pós-Itália”, que era uma espécie de crédito que o governo federal e o PT tinham com a construtora, e que ia sendo abatido conforme os pedidos. Documentos fornecidos pelos delatores ao Ministério Público Federal (MPF) indicam que R$ 5 milhões foram repassados ao PROS, R$ 2 milhões ao PDT, R$ 5 milhões ao PRB e R$ 7 milhões ao PCdoB, além de R$ 5 milhões ao marqueteiro da campanha do PT, João Santana, que está preso.
De modo mais genérico, os delatores indicam que outros pagamentos foram feitos a João Santana no exterior, mas não são detalhados os valores nem os períodos. Em um dos depoimentos, Marcelo Odebrecht detalha também os repasses feitos de forma oficial. “Para a campanha de 2014, teve a doação oficial, se não me engano de R$ 5 milhões no primeiro turno e de R$ 2 milhões no segundo turno, que saiu dessa conta. Teve uma doação que a gente fez de R$ 5 milhões para o Comitê do PT, que depois foi para a campanha dela, já combinado com o Edinho. Houve também doações para João Santana, os pagamentos por fora”, disse o ex-presidente da companhia.
Os repasses para campanha de Aécio Neves à Presidência também envolveram valores direcionados a outros partidos, além do PSDB. Os delatores afirmaram que Marcelo Odebrecht havia combinado com o tucano uma doação de R$ 15 milhões, que acabou não ocorrendo porque, de acordo com ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Júnior, “eles não queriam receber o pagamento lá fora”. O ex-executivo da empresa descreve que R$ 3 milhões foram pagos em várias parcelas de R$ 250 mil, entre maio e setembro de 2014; e que outros R$ 3 milhões, em três parcelas de R$ 1 milhão, também no mês de setembro.
Então vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, disse que outro R$ 1 milhão foi repassado ao DEM, partido que apoiou o PSDB nas eleições de 2014. De acordo com Marcelo Odebrecht, outros valores chegaram a ser repassados ainda na época da pré-campanha
“A partir daí, dentro da nossa lógica empresarial, de que campanha presidencial era comigo, eu comecei a definir os valores de pagamento. Eram R$ 500 mil por mês por dez meses pré-campanha e que foram operacionalizados antes da abertura do comitê dele. Esse foi o valor que eu acertei com o Aécio. Depois fizemos uma doação oficial, de R$ 5 milhões, mais ou menos o mesmo valor que a gente deu para a Dilma", disse Marcelo Odebrecht aos investigadores.
Já a campanha de Pastor Everaldo (PSC) teve R$ 6 milhões em caixa 2, conforme os delatores. Nesse caso, o valor combinado era menor, de R$ 1 milhão, mas o ex-presidente da Odebrecht Ambiental, Fernando Reis, conta que mais repasses foram solicitados pelo candidato.
Segundo o delator, o acerto envolvia também um pedido para que o candidato do PSC escolhesse Aécio Neves para fazer perguntas durante os debates presidenciais veiculados pela TV. “O procedimento insistente ocorreu várias vezes e terminamos pagando em torno de R$ 6 milhões em entregas no período eleitoral de 2014, tendo como propósito levar para os debates presidenciais a discussão da privatização. De fato, pude notar que o Pastor defendeu com veemência o discurso pró-privado, chegando a dizer que iria privatizar tudo o que fosse possível”, disse Reis em um de seus depoimentos.
Respostas
A assessoria de Dilma Rousseff disse que a então candidata “nunca autorizou” arrecadação de recursos por meio de caixa 2 para suas campanhas presidenciais. Em nota à imprensa no qual comenta supostos recebimentos de recursos por João Santana, Dilma afirma que as “únicas pessoas” aptas a captar dinheiro foram os tesoureiros das campanhas de 2010 e 2014, “em conformidade com a legislação eleitoral”.
“Nas duas eleições, a orientação de Dilma Rousseff sempre foi clara e direta para que fosse respeitada a legislação eleitoral em todos os atos de campanha. Ela nunca teve conhecimento de que suas ordens tenham sido desrespeitadas. Todos que participaram nas instâncias de coordenação das duas campanhas sempre tiveram total ciência dessa determinação”, informou. Ainda segundo a assessoria, Dilma “nunca manteve relação de amizade ou de proximidade” com Marcelo Odebrecht.


Então coordenador financeiro da campanha de Dilma, Edinho Silva voltou a afirmar que a arrecadação foi feita de maneira legal e que todas as doações foram declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral. “É bom lembrar que a grande maioria dos partidos que apoiaram a campanha de Dilma em 2014 já participavam do governo (2010/2014), governavam ministérios, portanto, era natural que apoiassem a reeleição de Dilma/Temer”, afirmou o atual prefeito de Araraquara, também por meio de nota.
De acordo com a assessoria do senador Aécio Neves (PSDB-MG), o então candidato pediu apoio para as campanhas de “diversos candidatos”, na condição de dirigente partidário, “sempre na forma da lei”. Segundo o tucano, o próprio Marcelo Odebrecht afirmou na delação que as doações direcionadas a Aécio “nunca envolveram nenhum tipo de contrapartida”.
“O senador Aécio Neves foi um dos principais defensores do fim do sigilo sobre as delações e do aprofundamento das investigações, que considera fundamentais para comprovação das falsas acusações feitas a ele e para demonstração cabal da correção dos seus atos”, informou a assessoria.
Já Pastor Everaldo declarou que não recebeu recursos ilícitos e não autorizou que ninguém falasse em seu nome. Em mensagens na rede social Twitter, o então candidato disse que as afirmações de que ele teria sido pautado no debate presidencial são “sem pé nem cabeça”. “A campanha de 2014 custou menos de R$ 2 milhões. É um absurdo alguém dizer que recebi R$ 6 milhões”, disse.
Segundo Everaldo, em vídeo postado na internet, quem o acusou de receber a quantia “vai ter que apresentar alguma prova”. “O PSC faz campanhas modestas, com recursos legais. Essa é uma tentativa de calar a voz dos evangélicos na política. Não conseguirão”, afirmou.
Também em comunicado à imprensa, o PCdoB disse reafirmar sua “total confiança nos quadros” do partido, citados pelos delatores da Odebrecht. “Confiamos, ainda, em uma condução do processo que preserve as garantias individuais e o Estado de Direito, de modo que temos a mais completa convicção de que os processos serão arquivados”, afirmam na nota a presidenta nacional do partido, deputada Luciana Santos, e a líder do PCdoB na Câmara, Alice Portugal.
O presidente do PDT, Carlos Lupi, negou que a inclusão do partido na chapa Dilma-Temer tenha envolvido repasse de recursos. De acordo com ele, a garantia da aliança se deu meses antes do período em que, segundo o delator, os pagamentos teriam sido feitos. "O PDT foi o primeiro partido político que declarou oficialmente apoio à chapa de Dilma Rousseff. Foi no dia 10 de junho de 2014, quando a então candidata Dilma Rousseff foi ao partido em ato público amplamente divulgado pela imprensa. Isso já comprova, diante das datas apresentadas pelo delator, que o anúncio aconteceu meses antes do suposto pagamento", informou Lupi, acrescentando que iria tomar as medidas judiciais cabíveis para que o delator "comprove o que afirmou".
O PRB, cujo presidente nacional, Marcos Pereira, é atualmente ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, também se manifestou sobre o conteúdo das delações. O partido afirma que não recebeu dinheiro proveniente de caixa 2 e que os pedidos de doações à Odebrecht foram feitos de acordo com as regras eleitorais, quando ainda era permitido arrecadação de recursos empresariais.
"No entanto, nenhum valor foi destinado ao partido. Vale lembrar que, à época, o PRB tinha apenas 8 deputados federais e o menor tempo de televisão entre os partidos que apoiaram a candidata do PT. A convenção que definiu o apoio ao PT aconteceu nas últimas horas do último dia possível, porque Marcos Pereira tentou até o fim levar o PRB para outro projeto, o que acabou não acontecendo por questões conjunturais", informou a legenda.
De acordo com o PROS, todas as doações recebidas pela legenda foram "devidamente declaradas" à Justiça Eleitoral. "A direção nacional do partido desconhece as afirmações citadas e ratifica que suas movimentações financeiras estão dentro dos parâmetros estabelecidos pela justiça eleitoral", informou a legenda.

TANTO ROUBO E NINGUÉM SABIA DE NADA - NEM A JUSTIÇA



Obras na refinaria Abreu e Lima renderam R$ 90 milhões em propina a PP, PT e PSB

Estadão Conteúdo










O empreendimento ainda não está concluído e foi construído pelas empreiteiras Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão
As obras realizadas na Refinaria Abreu e Lima (PE) renderam R$ 90 milhões em propinas a ex-executivos da Petrobras ligados ao PP, PT e PSB. As informações constam da delação do ex-executivo da Odebrecht Márcio Faria da Silva à Procuradoria-Geral da República (PGR). O empreendimento, que não está concluído, foi realizado pela Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão. Os dois contratos da refinaria assinados em 2009 somaram R$ 4,6 bilhões.

O empresário Aldo Guedes, ligado ao governador Eduardo Campos (morto em 2014 e do PSB), teria recebido R$ 15 milhões; Paulo Roberto Costa, ligado ao PP, R$ 15 milhões; José Janene (ex-deputado do PP, morto em 2010), R$ 15 milhões; Pedro Barusco, ex- gerente da Petrobras ligado ao PT, R$ 30 milhões, e Glauco Lagatti, ex-gerente da refinaria, R$ 15 milhões.

De acordo com Faria da Silva, em um encontro realizado em São Paulo, Guedes disse ser "o único representante do governador Eduardo Campos" e, em nome dele, pediu uma contribuição de 2% do valor global dos dois contratos, correspondente a R$ 90 milhões. Faria da Silva, para "manter uma boa relação", aceitou pagar R$ 15 milhões - metade seria paga pela Odebrecht, metade pela OAS. "É o que nós temos", disse.

Embora insatisfeito, o empresário aceitou o valor menor do que o solicitado. "Ele (Aldo Guedes) disse que o governo de Pernambuco iria dar apoio incondicional a nós na condução do contrato, com ênfase muito forte nas relações sindicais, uma vez que iríamos ter 50 mil pessoas de todas as contratistas lá na obra", afirmou o delator.

Um segundo beneficiário, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, pediu 1% do valor da obra, o que chegaria a R$ 45 milhões. A Odebrecht disse que o consórcio pagaria, no máximo, R$ 30 milhões ao PP, partido ao qual o ex-executivo era ligado. O ex-diretor, no entanto, combinou com Faria da Silva que a Odebrecht pagaria, no máximo, R$ 15 milhões a Janene, que seria o terceiro beneficiário do total de R$ 90 milhões em propinas. Os outros R$ 15 milhões ficariam com o próprio Costa, mas sem Janene saber.

"Primeiro vieram falar em 1%, R$ 45 milhões, totalmente fora de propósito. Eu falei que não ia ser isso, não 1%, mas sim um valor fixo, de R$ 30 milhões. E dos R$ 30 milhões, eu iria dizer que seriam só R$ 15 milhões, porque o Paulo também queria R$ 15 milhões para ele", afirmou o delator. A Odebrecht, segundo Faria da Silva, ficou responsável por pagar Costa e, a OAS, a Janene.

Outros R$ 30 milhões foram pagos a Barusco, subordinado ao ex-diretor Renato Duque, uma indicação política do PT. "Não sei quem pagou quem (Odebrecht ou OAS), mas com certeza foi dividido."

Gerente das obras na refinaria, Glauco Legatti recebeu R$ 15 milhões. "Glauco era talvez a figura mais importante dentro do projeto. Prometeu ajuda, rapidez, celeridade nas aprovações dos nossos direitos, o que infelizmente não ocorreu", relatou Faria da Silva.

Com custo inicial de R$ 7,5 bilhões, as obras da refinaria já consumiram R$ 58,6 bilhões.

Procuradas, as defesas de Aldo Guedes e dos três partidos citados não foram localizadas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


QUAL SERÁ O MELHOR CANDIDATO PARA A FRANÇA?



Macron e Le Pen representam visões opostas sobre futuro da França na EU

Estadao Conteudo









Macron e Le Pen vão disputar o segundo turno das eleições na França



A  ida de Emmanuel Macron e Marine Le Pen para o segundo turno da eleição presidencial na França apresenta aos eleitores a possibilidade de escolha entre duas visões diametralmente opostas sobre o futuro da União Europeia e o lugar da França no bloco.

Com 34 por cento dos votos contados, o Ministério do Interior disse que Le Pen liderava com 24,6% dos votos, seguida por Macron, com 21,9%. A contagem inicial de votos inclui principalmente distritos eleitorais rurais, que pendem mais para a direita, enquanto os votos de áreas urbanas são contados mais tarde.

Marine Le Pen, do partido nacionalista Frente Nacional (extrema direita), quer que a França deixe a UE, enquanto o ex-ministro da Economia Emmanuel Macron, do movimento En Marche! (social-liberal), quer uma cooperação ainda mais próxima entre os 28 membros do bloco. Isso significa que o segundo turno terá um tom de plebiscito sobre a permanência da França na UE. Representa também o fim da hegemonia de socialistas e republicanos, que durante 36 anos se alternaram no Palácio do Eliseu.

O ex-primeiro-ministro conservador François Fillon e o socialista Benoit Hamon admitiram a derrota e pediram apoio a Mácron no segundo turno.

A votação ocorreu com segurança reforçada, na primeira eleição sob estado de emergência na França, declarado após os ataques em Paris em 2015.

Os partidários de Macron comemoraram o anúncio das projeções, aplaudindo, cantando "La Marseillaise", agitando bandeiras francesas e da UE e gritando "Macron presidente!".

Os apoiadores de Le Pen estavam igualmente entusiasmados. "Vamos vencer!", disseram os defensores de Le Pen em sua sede em Henin-Beaumont. Eles cantaram uma versão do hino nacional francês e agitaram bandeiras francesas e bandeiras azuis onde se lia "Marine presidente".

Mathilde Jullien, de 23 anos, disse estar convencida de que Macron será capaz de vencer Le Pen e tornar-se o próximo presidente da França. "Ele representa o futuro da França, um futuro dentro da Europa", disse. "Ele vai vencer porque é capaz de unir pessoas da direita e da esquerda contra a ameaça da Frente Nacional e propõe soluções reais para a economia."

As pesquisas de opinião para o segundo turno, divulgadas até a semana passada, mostravam consistentemente que Macron venceria Le Pen por uma diferença de 20 pontos percentuais ou mais em uma eventual disputa apenas entre os dois.

Uma vitória de Macron, um firme defensor da União Europeia, reforçaria a convicção dos principais políticos europeus de que eles podem vencer o desafio dos nacionalistas anti-UE como Le Pen. Depois de um ano de choques políticos, no entanto, poucos governantes nas capitais da Europa vão descansar facilmente até o fim das eleições.

Além disso, Le Pen ainda tem uma chance, se as projeções de boca de urna se confirmarem. Suas promessas de rejeitar o euro e diluir a UE anulariam décadas de esforços para unir a Europa política e economicamente. Suas visões de política externa, incluindo sua proximidade com o presidente russo Vladimir Putin, colocariam em dúvida o comprometimento da França com sua aliança de segurança com potências ocidentais como os EUA e a Alemanha.

Uma presidência de Le Pen representaria o terceiro golpe em um ano para a ordem integrada do mundo ocidental, após a decisão do reino Unido de sair da UE e a eleição de Donald Trump para a presidência dos EUA com uma plataforma nacionalista e populista.

A maioria dos observadores espera que os eleitores franceses apoiem Mácron para bloquear o desafio radical da extrema direita.

Um fator é o euro. Pesquisas sugerem que a grande maioria dos eleitores franceses quer manter a moeda, em vez de voltar ao franco francês como Le Pen propõe. Macron é um fervoroso defensor da UE, mas também argumenta que o bloco e o euro precisam de revisões favoráveis ao crescimento. Para persuadir uma Alemanha cética, no entanto, ele precisa antes cumprir sua promessa de reformar a lenta economia da França. Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

TENSÃO ENTRE A CORÉIA DO NORTE E O ESTADOS UNIDOS AUMENTA



Coreia do Norte ameaça atacar porta-aviões dos Estados Unidos
Agência Brasil








A escalada de tensões entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos continua. O governo norte-coreano disse nesse domingo (23) que "está pronto para afundar o porta-aviões norte-americano que está a caminho da Península Coreana. Além disso, no sábado (22) um cidadão dos Estados Unidos foi impedido de sair do país.
O navio porta-aviões norte-americano USS Carl VInson (CVN 70) foi enviado às águas da Península Coreana, após novos testes com mísseis por parte da Coreia do Norte. O navio se aproxima da península e com isso também se intensificam as ameaças do líder Kim Jong-Un.
A imprensa norte-americana conversou com funcionários do governo de Donald Trump. Especula-se que Trump deve telefonar para o presidente chinês, Xi Jinping, e para primeiro-ministro japonês Shinzo Abe.
Na semana passada o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, visitou o Japão e a Coreia do Sul e regressou da visita sem demostrar disposição para tentar dialogar.
Pence disse que os Estados Unidos querem que a Coreia do Norte abandone os testes nucleares e que não "haveria diálogo, pelo menos por enquanto".
Além disso deve ocorrer uma reunião em Washington na quarta-feira (26) entre líderes do Senado e funcionários do alto escalão do governo Trump para discutir a crise com a Coreia do Norte.


No meio da tensão, a prisão do professor de cidadania coreana e norte-americana, Tony Kim, nesse domingo, acirra o ânimo de Washington e preocupa os países aliados. Tony Kim foi até a capital norte-coreana, Pyongang para dar aulas em uma universidade durante um mês, mas ele foi impedido de regressar.
Já são três cidadãos norte-americanos detidos pelo governo norte-coreano. A prisão teria ocorrido no sábado, segundo um comunicado da universidade.

Coreia do Norte ameaça ataque a porta-aviões dos EUA nas Filipinas

Estadão Conteúdo









O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Um


A Coreia do Norte ameaçou afundar um porta-aviões dos Estados Unidos, neste domingo, para demonstrar força militar. Dois navios da Marinha japonesa se juntaram a um grupo dos EUA para exercícios no Mar das Filipinas, de acordo com o site FoxNews.com.

"Nossas forças revolucionárias estão prontas para combater um porta-aviões de propulsão nuclear americano com um único ataque", informou o jornal Rodong Sinmum, do Partido dos Trabalhadores do país.


AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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