segunda-feira, 17 de abril de 2017

"JOAQUIM" - UM FILME SOBRE TIRADENTES



É preciso conhecer as revoltas em nossa história', diz Marcelo Gomes
Paulo Henrique Silva
phenrique@hojeemdia.com.br








No filme “Joaquim”, que estreia nesta quinta-feira nos cinemas, Tiradentes perde a cabeça duas vezes. A primeira foi importante para a construção da própria consciência política, com um alferes se deixando seduzir pela ideia de revolta, gerada após uma grande paixão por uma escrava africana, que, na narrativa, leva o nome de Preta.

Com a fuga dela, Joaquim fica transtornado e passa a buscar incessantemente ouro para poder comprar a escrava, mas depois que a encontra num quilombo e enxerga todas as fraturas sociais no Brasil do século 18, ele muda o pensamento sobre a Coroa Portuguesa. Essas informações não estão em nenhum livro de História.

Partiram do diretor pernambucano Marcelo Gomes, que abre o filme com a imagem da cabeça do mártir – único a ser morto entre os inconfidentes – falando, de forma um pouco irônica sobre a proximidade com Jesus Cristo, arquitetada pelo regime militar nos anos de 1970. “Não queria um filme que fosse uma novela histórica. Meu cinema é mais próximo da crônica”, explica o cineasta ao Hoje em Dia.

Ele fez um filme que não busca somente apresentar um novo olhar sobre a figura de Tiradentes. O diretor de longas como “Cinema, Aspirina e Urubus” e “O Homem da Multidão” recorre ao passado para falar do presente. Como no momento em que o alferes elogia excessivamente os EUA como uma nação que preza a liberdade de pensamento e a igualdade.

“Fiquei perplexo quando li a constituição americana, que falava que nas 13 colônias deveriam prevalecer os direitos individuais, com todos os homens sendo iguais. O filme se passa no século 18, mas foi feito no Brasil de 2017. O artista é um homem de seu tempo, de onde recebe as influências”, destaca Marcelo, que teve o filme apresentado na seção competitiva do Festival de Berlim, em fevereiro.

É a primeira vez que Tiradentes é mostrado dessa forma num filme, como um personagem ambíguo, exibindo interesses próprios (a não promoção) como razão para entrar para a Inconfidência Mineira. Como você chegou a esse registro?
 
Gosto de fazer coisas sobre as quais eu não entendo. Se eu compreendo muito bem, não me interessa fazer (um filme). No cinema a gente descobre coisas para a nossa existência. Cinema me ensina muitas coisas. Quando li as diferentes biografias sobre Tiradentes e livros com narrativas sobre a sociedade colonial brasileira, me interessei por esse brasileiro comum, um alferes da Coroa Portuguesa, que mudou de paradigma e se transformou num rebelde, numa época de nossa história em que a sociedade vivia de forma cruel e desumana, que exterminava indígenas e levava os africanos à condição de escravos, explorando a riqueza do país e levando-a para Portugal. Foi aí que decidi contar essa história. Mas outra questão era como contá-la. Meu cinema é mais próximo da crônica, do documental, e quando tive contato com essas narrativas sobre o caldo cultural das Minas no século 18 incorporei esses relatos de como viviam, de como tomavam banho, de como se relacionam, de como viajavam... O resultado é a construção da consciência política de um soldado no período colonial mostrada na forma de crônica. Não queria um filme que fosse uma novela histórica.

O que chama a atenção também no filme é o retrato de um Brasil em formação no que diz respeito à sua identidade, já que você faz questão de mostrar várias línguas dominantes, como o português e idiomas indígenas e africanos. Essa confusão linguística diz muito sobre nosso país, não?
 
Quando se descobriu o ouro nas Minas, mudou-se todo um pensamento em relação ao Brasil, de como colonizar essa região. Descoberto o ouro, promoveu-se uma corrida massiva, com pessoas de várias origens e culturas. Cerca de 200 mil pessoas foram para Minas Gerais, desbravando-se matas impenetráveis como as que vemos no filme. Eram índios da língua tupi e guarani, africanos com seus diferentes dialetos, portugueses abrasileirados, portugueses com acentos... Na hora de construir o elenco do filme, busquei essa diversidade de cores e sotaques, que é o que originou o Brasil daquela época. Nascemos como nação a partir daí. Quando li sobre o Brasil colonial, eu compreendi melhor as fraturas de nossa sociedade. É importante para compreender o presente. O passado está vivo dentro do presente. 


“Joaquim” também é muito crítico em relação aos demais inconfidentes, mostrados com um grupo burguês que, como o governo português, só tinha olhos para o ouro.

A elite que se formou naquela época aprendeu muito com a elite portuguesa, que foi um espelho para a ela. Infelizmente, isso se perpetua até hoje, com nossa elite se parecendo com a do Brasil Colônia, infelizmente, desaguando na injustiça social. No século 18, a região das Minas se constitui como uma região de grande riqueza, por conta do ouro e do diamante. E o que se viu foi o surgimento de um grande contingente de miseráveis ao redor de uma pequena elite.

Como foi a construção da cena final, uma das mais potentes do cinema brasileiro recente, em que Tiradentes está na mesma mesa dos inconfidentes, experimentando comida farta e visto como uma espécie de fantoche?
Tem uma coisa importante que é a gênese do herói. Uma pessoa não decide ser um herói. Isso acontece. É com sua experiência de vida que se constrói um mito heróico. Se Joaquim teve essa mudança de paradigma foi porque conviveu com esse lado mais cruel da sociedade, a partir da paixão pela (escrava) Preta e sua ida a um quilombo, gerando uma profunda revolta. Foi isso que o atraiu para um grupo de pessoas que estava lutando contra a Coroa, querendo uma mudança de poder. O que questionamos é o fato de uma elite política estar muito ligada a uma elite econômica.

Há relatos de que Tiradentes defendia uma revolução com muito sangue, como defende no filme?
O abade Reinaldo escreveu sobre isso. Certamente os inconfidentes falavam disso. No filme, eu coloco essa questão na boca do Joaquim. Documentos sobre Tiradentes na época são muito poucos, resumindo-se à certidão de nascimento e aos autos de devassa. Depois que ele foi enforcado, o Brasil virou império com Dom Pedro I e Dom Pedro II. Na República, construiu-se a partir dele um herói. Como se passou tanto tempo, os historiadores criaram diferentes versões. Para alguns, Joaquim foi o único representante da classe média dentro do grupo. Para outros, era um bode expiatório. Tudo isso é muito rico para uma história ficcional no cinema. Cinema é mentira, mas uma mentira que nos aponta muitas verdades. Para mim, essa decisão de rebeldia surge da visão de uma sociedade cruel, de seu contato com o quilombo. Falam muito na música, na comida, na capoeira e na religião como contribuições africanas à nossa cultura, mas eles também trouxeram a ideia de revolta, lutando contra o domínio dos colonizadores.

Tiradentes era um dos poucos heróis de nossa história, criado pela República principalmente...
 
Ele era um homem comum. Foi a ditadura, nos anos 70, que trouxe essa imagem de Tiradentes como Jesus Cristo, mitificando-o. Para mim, um cidadão comum pode ter atos heroicos. E, sim, foi um herói porque foi o único a perder a cabeça, entregando a sua vida à Coroa. Ele morreu pela causa. Outro elemento que é muito nobre dele foi, próximo à sentença, ter assumido toda a culpa da conspiração, enquanto os outros inconfidentes negaram.

Eu ia completar a questão perguntando se somos um país sem heróis e quem seriam os heróis de hoje...
 
Foi Brecht quem disse triste o país que precisa de heróis. É preciso conhecer melhor as revoltas que tivemos em nossa História, como a insurreição pernambucana, a balaiada, a revolta dos malês, essa comandada por escravos de origem muçulmana. Entender esses momentos nos ajudará a construir um país melhor, com mais justiça social.

PESQUISADORES VÃO VIAJAR OS BICHOS DA AMAZONIA E TAMBÉM O "BICHO-HOMEM"



Pesquisadores vão 'vigiar' Amazônia em tempo real

Estadão Conteúdo
Hoje em Dia - Belo Horizonte








Pesquisadores do Instituto Mamirauá, organização ambiental que é mantida com recursos do governo federal, estão instalando câmeras, microfones e sensores de movimento embaixo da copa das árvores na região central da Amazônia. Eles querem compartilhar, em tempo real, imagens e sons de mamíferos, aves e répteis, o que vai ajudar a conhecer melhor as diferentes espécies que habitam a região.

Chamado de Providence, o projeto ainda está em fase inicial de testes: os pesquisadores terminaram de instalar os primeiros dez módulos nos últimos dias. Por enquanto, eles estão sendo colocados numa área de dez quilômetros quadrados ao redor da sede de pesquisas do instituto na Reserva Mamirauá, a cerca de 600 quilômetros de Manaus, no Amazonas.

Monitorar uma floresta densa e extensa como a Amazônia não é tarefa fácil. Hoje, os pesquisadores só conseguem ver em tempo real imagens do que acontece sobre a copa das árvores, obtidas por meio de satélites e radares. Para acompanhar a fauna da floresta, porém, é preciso mandar pesquisadores para contar os animais em trilhas ou instalar câmeras com sensores. Elas detectam mudanças de calor e fotografam os animais que estão passando.

Entretanto, esses equipamentos só captam animais em um perímetro de até 50 metros. Além disso, não transmitem dados pela internet, o que obriga os pesquisadores a voltar ao local em até seis meses.

"Espalhar câmeras na Amazônia inteira é um trabalho gigantesco e é necessário que uma equipe busque os cartões de memória para analisar o que o equipamento registrou", explica o biólogo Emiliano Ramalho, pesquisador do Instituto Mamirauá e responsável pelo projeto Providence.

Rapidez - Ramalho teve a ideia do projeto em agosto de 2016, depois de trabalhar por 14 anos no Instituto Mamirauá. Nesse período, ele sentiu na pele as dificuldades de monitorar os animais. O projeto se tornou viável no fim do ano passado, depois que ele conseguiu ajuda da Fundação Gordon & Betty Moore - criada pelo cofundador da fabricante de chips Intel e sua esposa. A entidade investiu US$ 1,4 milhão no projeto.

O biólogo brasileiro buscou parcerias internacionais com outros institutos de pesquisa. A Organização para Pesquisas da Comunidade Científica e Industrial (CSIRO, na sigla em inglês), vinculada ao governo da Austrália, é uma delas. Ela foi responsável por desenvolver o mecanismo de transmissão dos dados registrados pelas câmeras e microfones.

Já a The Silence Foundation - da Universidade Politécnica da Catalunha, na Espanha - ajuda a identificar as espécies pelos sons. A Universidade Federal do Amazonas faz a detecção de espécies por imagem.

"Estamos colocando nosso equipamento na floresta, para ver se ele consegue sobreviver à chuva, ao calor, à umidade e aos animais", diz o australiano Ashley Tews, da CSIRO. Segundo ele, a instalação dos dispositivos tem sido um dos principais desafios dos pesquisadores.

Inovação - Por usar tecnologias já existentes e a internet para resolver um problema importante da pesquisa sobre meio ambiente, o Providence é visto como inovador por especialistas. Segundo Sergio Cavalcanti, superintendente do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), a tecnologia tem potencial para ajudar biólogos que precisam monitorar outras áreas, como oceanos, rios e, até mesmo, lavouras. "O Brasil é um País gigante, que pode aproveitar o desenvolvimento da 'internet das coisas' na área ambiental", diz Cavalcanti.

Segundo Ramalho, a primeira fase de testes do projeto Providence será concluída em março de 2018. Em seguida, os pesquisadores pretendem aprimorar os protótipos dos módulos desenvolvidos e, com isso, começar a desenvolver um plano de expansão. Se der certo, a intenção dos pesquisadores é instalar módulos semelhantes por toda a Floresta Amazônica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

CORÉIA DO NORTE É UM PROBLEMA PARA OS ESTADOS UNIDOS



Em Seul, Pence diz que provocações norte-coreanas mostram risco a militares

Estadão Conteúdo









Mike Pence

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, disse neste domingo (16) que a "provocação" da Coreia do Norte revelou os riscos enfrentados pelos militares norte-americanos e da Coreia do Sul. Pence desembarcou na capital sul-coreana como parte de uma viagem de dez dias à Ásia. Pouco antes de sua chegada, os norte-coreanos haviam conduzido uma tentativa frustrada de lançamento de míssil.

Enquanto o vice norte-americano estava voando sobre o estreito de Bering, que liga os oceanos Pacífico e Ártico, um míssil da Coreia do Norte explodiu durante o lançamento neste domingo, segundo informações de autoridades dos Estados Unidos e da Coreia do Sul. O lançamento fracassado representou uma grande falha, que ocorreu no momento em que um porta-aviões norte-americano se aproximava da Península da Coreia.

Ao chegar em Seul, o vice-presidente depositou flores no cemitério nacional e participou de um evento de Páscoa com militares de uma base norte-americana. Durante uma confraternização, ele afirmou que as tensões na península trouxeram grande importância para a missão conjunta de Estados Unidos e Coreia do Sul.

"A provocação do Norte nesta manhã é apenas o mais recente lembrete dos riscos que cada um de vocês enfrenta todos os dias na defesa da liberdade das pessoas da Coreia do Sul e na defesa dos Estados Unidos nessa parte do mundo", afirmou Pence.

Pence disse aos militares que ele havia conversado por duas vezes com o presidente norte-americano Donald Trump durante o dia. Ele afirmou que, sob a liderança de Trump, o "compromisso com essa aliança histórica com as corajosas pessoas da Coreia do Sul nunca foi tão forte". "Com a sua ajuda e a ajuda de Deus, a liberdade vai prevalecer na península", afirmou aos presentes.

Trump havia sugerido que os Estados Unidos adotariam uma postura mais dura contra a Coreia do Norte, dizendo a repórteres na semana passada que a Coreia do Norte é um problema. "Tomaremos conta do problema", disse. Ele disse repetidamente que se a China, principal parceiro comercial da Coreia do Sul, não está disposta a fazer mais para pressionar o Norte, os Estados Unidos poderiam tomar o problema em suas mãos.

Junto com o porta-aviões e outras embarcações enviadas para a o entorno da Península da Coreia, milhares de tropas norte-americanas e sul-coreanas, além de tanques e armamentos, foram enviados no último mês em um dos maiores exercícios militares conjuntos da história. Isso levou a Coreia do Norte a emitir ameaças rotineiras de ataques contra seus rivais caso eles deem sinais de agressão.

Um oficial da Casa Branca afirmou a jornalistas que o tipo de míssil que a Coreia do Norte tentou disparar no domingo foi de médio porte e que ele explodiu cerca de 4 a 5 segundos depois de ser lançado.

Segundo a fonte, que falou sob condição de anonimato, o teste era esperado e os Estados Unidos mantém informações de inteligência anteriores e posteriores ao lançamento. A fonte afirmou que não havia uma resposta esperada por parte do governo Trump porque não havia necessidade de os Estados Unidos reforçarem a falha.

Ainda de acordo com o oficial, os Estados Unidos teriam "tomado outras ações" caso o teste da Coreia do Norte envolvesse armas nucleares.

A Coreia do Norte já conduziu cinco testes nucleares, incluindo dois no ano passado. Imagens de satélite recentes sugerem que o país poderia conduzir outro teste a qualquer momento.

Apesar das provocações, autoridades dos Estados Unidos afirmam que não há intenção de uso da força militar contra a Coreia do Norte em resposta a testes nucleares ou ao lançamento de míssil. Após meses de discussões, os EUA decidiram por uma política chamada de "pressão máxima e comprometimento", segundo afirmaram oficiais na sexta-feira. A principal ênfase será em aumentar a pressão a Pyongyang com a ajuda de Pequim.

Pence tem a responsabilidade de explicar a política em encontros com líderes na Coreia do Sul e Japão no início de sua viagem, a qual também vai incluir paradas na Indonésia e na Austrália. Ele ainda deve assegurar aos aliados que os EUA vão tomar ações necessárias para defendê-los da agressão norte-coreana. Fonte: Associated Press.

OS POLÍTICOS CORRUPTOS NÃO QUEREM AS REFORMAS



Retomada da economia e reformas podem ser adiadas

Filipe Motta
Hoje em Dia - Belo Horizonte











O presidente da República, Michel Temer, tenta negociar reformas

O tsunami causado pelas revelações sobre os supostos repasses da Odebrecht a um grande leque de lideranças e legendas partidárias deverá diminuir a velocidade da tramitação das controversas reformas trabalhista e previdenciária do governo Michel Temer (PMDB) e, ao mesmo tempo, amenizar o ímpeto da retomada de investimentos no Brasil, avaliam analistas e parlamentares.

Só o fato de nove ministros do governo estarem na berlinda, reduz a capacidade de articulação de Temer, ainda que busque vender o contrário.
Além disso, o aumento do desgaste da imagem da classe política pode reverberar em votos contrários a medidas impopulares, já que grande parte dos parlamentares é candidata à reeleição e está na lista negra da “Lava Jato”, pondera o cientista político Lucas Cunha, da UFMG.
“Não quer dizer que a base de Temer deixa de existir. Mas a insegurança em relação ao apoio ao governo aumenta”, afirma.

Na tentativa de conter a ânsia dos parlamentares com o rebuliço das delações, Temer passou o fim de semana articulando o andamento da reforma da Previdência com deputados e com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). Também pesa na redução da velocidade de tramitação das reformas o preparo das defesas dos envolvidos.
Lenha
O professor de economia Pedro Paulo Pettersen, da PUC-MG, avalia que a lista de Fachin fragiliza ainda mais a situação econômica. “A lista tende a agravar o principal componente da crise que é o político. Postergamos a recuperação da economia ao colocar ainda mais lenha na fogueira”, afirmou.
Pettersen defende que, dado o quadro de instabilidade, o ideal seria a suspensão da votação das reformas da Previdência e Trabalhista, ao menos neste momento, para a construção de saídas para a crise política que, segundo ele, é a situação mais grave a ser resolvida no curto prazo. “A questão da Previdência merece ser debatida, mas o seu impacto é fundamentalmente no médio prazo”, diz.

“É preciso a rearticular o pacto com a sociedade, o que poderia acontecer com a antecipação das eleições, bem como por uma constituinte exclusiva para a reforma política”, propõe Pettersen.

Contraponto
O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Fábio Ramalho (PMDB-MG), não acredita em paralisação total. “O Parlamento não pode parar. As denúncias são graves, mas todos os envolvidos tem direito à defesa”.
Mas para Ramalho, a reforma da Previdência não deve passar porque, mesmo desconsiderando a “Lava Jato”, já é impopular. “Essa reforma atual não tem voto. O governo precisa fazer uma nova proposta e ela deve ser discutida com a sociedade. Não pode ser a ferro e fogo”, critica.

Por outro lado, Ramalho vê abertura da reforma trabalhista avançar. “O Brasil tem muitos desempregados e essa reforma consegue destravar problemas para que isso seja alterado”, justifica o vice-presidente da Câmara.
Apesar de pertencer ao mesmo partido de Temer, Ramalho, assim como outros deputados da base, posicionaram-se contra algumas medidas econômicas e estruturais apresentadas pelo governo.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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