domingo, 16 de abril de 2017

CÓREIA DO NORTE - PERIGO NUCLEAR



Coreia do Norte exibe novo míssel de longo alcance em desfile militar

Agência Estado
Hoje em Dia - Belo Horizonte









A Coreia do Norte exibiu possível novo míssil de longo alcance em desfile militar neste sábado, realizado em comemoração ao 105º aniversário do nascimento do fundador Kim Il Sung. O evento ocorreu no centro da capital Pyongyang e foi comandado por Kim Jong-un.

A exibição do armamento, que incluiu ainda dois lançadores de mísseis nunca vistos antes, desperta preocupações sobre como o programa de Pyongyang avançou nos últimos anos.

Especialistas em mísseis disseram que, se confirmado o novo armamento, aumentaram as possibilidades de Pyongyang iniciar um ataque nuclear contra o continente norte-americano, conforme indicado Kim Jong Un em janeiro deste ano.

Imagens de satélite também sugeriram que a Coreia do Norte pode estar preparando o sexto teste nuclear em Punggye-ri.

No domingo, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, chega a Seul para uma visita de três dias na Coreia do Sul. Pence passará ainda pelo Japão, Indonésia e Austrália. A passagem do vice-presidente norte-americano por Seul incluirá uma reunião com o presidente, no qual a expectativa é de conversas sobre as tensões com a Coreia do Norte. Fonte: Dow Jones Newswires


LAMENTAÇÕES DO PAPA A FAVOR DOS IMIGRANTES



Papa lamenta tratamento dado a migrantes, pobres e marginalizados

Estadao Conteudo









O papa Francisco lamentou neste sábado como os migrantes, os pobres e os marginalizados têm a sua "dignidade humana crucificada" todos os dias através de injustiças e corrupção, e exortou os fiéis, na mensagem da Vigília Pascal, a manter a esperança viva para um futuro melhor.

Francisco presidiu a solene cerimônia de fim da noite na Basílica de São Pedro, em um momento de maior temor de segurança após uma série de ataques de inspiração islâmica e tensões sobre o fluxo migrante da Europa.

A segurança foi particularmente rígida, com parte das medidas de segurança mais pesadas do que as habituais que foram implantadas em todo o mundo para as atividades da Semana Santa, especialmente após os ataques do Domingo de Ramos contra igrejas católicas no Egito que mataram pelo menos 45 pessoas.

Segurando uma única vela, Francisco passou pelo corredor central da basílica, simbolizando a escuridão que caiu depois da crucificação de Jesus na Sexta-Feira Santa. Quando Francisco chegou ao altar, os holofotes da basílica se acenderam, simbolizando a luz da ressurreição de Cristo.

Em sua homilia, o papa recordou a cena bíblica de duas mulheres se aproximando do túmulo de Jesus e disse que sua desolação sobre sua morte pode ser vista diariamente nos rostos de mulheres cujos filhos foram vítimas de pobreza, exploração e injustiça.

"Também podemos ver os rostos daqueles que são recebidos com desprezo porque são imigrantes, privados de país, casa e família", disse ele. Outros são vítimas de burocracias paralisadas e corrupção "que os despoja de seus direitos e quebra seus sonhos", disse o Papa, ecoando dois temas que enfatizou em seu papado de quatro anos: cuidar dos migrantes e denunciar a corrupção.

"Em seu sofrimento, essas duas mulheres refletem os rostos de todos aqueles que, caminhando pelas ruas de nossas cidades, veem a dignidade humana crucificada". Mas, em vez de permanecer resignado a tal destino, Francisco exortou os fiéis a ter esperança, simbolizada pela ressurreição de Cristo.

Ele pediu aos católicos para "derrubar todos os muros que nos mantêm trancados no nosso pessimismo estéril, nas nossas torres de marfim cuidadosamente construídas que nos isolam da vida, na nossa compulsiva necessidade de segurança e numa ambição sem limites que pode nos fazer comprometer a dignidade de outros".

No domingo, Francisco vai celebrar a alegre Missa de Páscoa em uma praça cheia de flores. Milhares de pessoas são esperadas para enfrentar ruas bloqueadas, detectores de metal e outras medidas de segurança para chegar à praça. Fonte: Associated Press.

ATENTADO COM CARRO BOMBA NA SÍRIA MATA CENTENAS DE PESSOAS



Resgate afirma que explosão na Síria matou pelo menos 100

Estadao Conteudo








Profissionais de resgate que trabalham na área atingida por uma explosão na Síria afirmam que o ataque resultou na morte de pelo menos 100 pessoas. A mídia estatal síria disse que pelo menos 39 foram mortos. Um oficial rebelde disse que pelo menos 30 de seus combatentes da oposição que estavam fazendo escolta para os evacuados foram mortos na explosão.

A Defesa Civil Síria na província de Aleppo, também conhecida como os Capacetes Brancos, diz que seus voluntários foram capazes de remover pelo menos 100 corpos da cena da explosão.

O ataque ocorreu na área de Rashideen, um distrito perto da cidade de Aleppo e controlado pelos rebeldes. No local, ônibus de evacuação transportavam cerca de 5 mil pessoas das aldeias sitiadas pelos rebeldes, Fua e Kafraya, como parte de um acordo de transferência de população que havia sido interrompido enquanto representantes do governo brigavam com rebeldes. Os dois lados discordaram sobre o número de combatentes a serem evacuados de quatro áreas.

O criticado acordo consiste em transferir milhares de pessoas de áreas sitiadas a favor e contra o governo. Os críticos dizem que o negócio equivale a "engenharia demográfica". A área controlada pelos rebeldes foi atingida por um carro-bomba, enquanto os ônibus que levavam milhares de evacuados de áreas pró-governamentais estavam detidos após a suspensão do acordo. Fonte: Associated Press.

PARA OS POLÍTICOS ESSE ROUBO DA COISA PÚBLICA É NORMAL

Planilha da Odebrecht lista pagamentos a 179 políticos em sete anos

Agência Brasil










Uma planilha anexada pelo executivo Benedicto da Silva Júnior, ex-presidente da construtora Norberto Odebrecht, traz o nome de 179 políticos como destinatários de R$ 246 milhões em supostos pagamentos via caixa 2 entre 2008 e 2014, ano em que tiveram início as investigações da Operação 'Lava Jato'.
A lista com 645 contribuições supostamente ilegais foi anexada ao Inquérito nº 4.402, uma das investigações cuja abertura foi autorizada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), que também autorizou a divulgação das informações.
No ano passado, uma primeira versão da lista foi apreendida pela Polícia Federal (PF) no apartamento de Benedicto Júnior, em Salvador, durante a Operação Acarajé, 23ª fase da Lava Jato, mas o documento foi mantido sob sigilo. Após assinar acordo de colaboração premiada com a Justiça, Benedicto Júnior forneceu aos investigadores uma segunda versão da planilha.
Benedicto Júnior foi um dos responsáveis por comandar o setor de operações estruturadas, departamento da Odebrecht inteiramente dedicado ao pagamento de propinas. O valor de R$ 246 milhões diz respeito ao que foi canalizado via área de infraestrutura da Construtora Norberto Odebrecht, descrita pelo próprio executivo como “porta de entrada de diversos pedidos de contribuições eleitorais”.
Ao Ministério Público, o executivo afirmou que “foram feitos pagamentos com caixa 2 a candidatos diversos, em diferentes campanhas, conforme consta da planilha que integra o presente relato”.
Maiores repasses
Na lista de repasses de dinheiro não declarado, os que mais receberam recursos foram o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que teria recebido R$ 61,9 milhões. Em seguida, aparece o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, com R$ 21,2 milhões. Em terceiro, está o sucessor de Cabral e atual governador fluminense, Luiz Fernando Pezão, cujos repasses ilegais somaram R$ 20,3 milhões.
A planilha de Benedicto Júnior registra ainda as justificativas para os repasses. Entre as razões mais presentes estão a de que o candidato atuaria em prol do “desenvolvimento de projetos e infraestrutura de interesse da empresa” ou que teria “disposição para apresentar emendas/defender projetos de interesse da empresa”.
Constam na lista ainda 110 políticos que receberam recursos, mas sequer disputaram cargos eleitorais entre 2008 e 2014.
Citados
Até o momento, o governador Sérgio Cabral, que encontra-se preso no âmbito da Operação Lava Jato, não quis comentar as novas revelações sobre sua relação com a Odebrecht.
Por meio de nota, o ministro Gilberto Kassab "reafirma que os atos praticados em suas campanhas foram realizados conforme a legislação". Kassab disse que “confia na Justiça, ressalta que não teve acesso oficialmente às informações e que é necessário ter cautela com depoimentos de colaboradores, que não são provas.”
O governador Luiz Fernando Pezão afirmou, também por meio de nota, que “todas as doações de campanha foram feitas de acordo com a Justiça Eleitoral”.


AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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