sexta-feira, 7 de abril de 2017

COMEÇARAM AS PUNIÇÕES DE CORRUPÇÃO PARA O PARTIDO PMDB



Moro coloca operadores de propinas do PMDB no banco dos réus

Estadão Conteúdo











Juiz Sérgio Moro

O juiz federal Sérgio Moro recebeu nesta quinta-feira, 6, denúncia do Ministério Público Federal contra os operadores do PMDB Jorge e Bruno Luz. Pai e filho são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro. Também viraram réus Agosthilde Monaco de Carvalho, Demarco Jorge Epifanio, Fernando Schahin, Jorge Davies, Luis Carlos Moreira da Silva, Raul Fernando Davies e Milton Taufic Schahin.

Jorge Luz e Bruno Luz estão presos preventivamente desde 25 de fevereiro. Segundo a Procuradoria, pai e filho atuaram como representantes dos interesses de parlamentares e funcionários públicos da Petrobras corrompidos para recebimento de propina em contratos de aquisição e operação de navios-sonda da Área Internacional da Petrobras.

Pelos mesmos crimes, também são acusados Milton e Fernando Schain, executivos do grupo Schahin; os doleiros Jorge e Raul Davie; o ex-funcionário da Petrobras Agosthilde Mônaco e os ex-gerentes da Área Internacional Demarco Epifânio e Luis Carlos Moreira.

O primeiro fato imputado na denúncia é a contratação do navio-sonda Petrobras 10.000 do estaleiro coreano Samsung ao custo de US$ 586 milhões entre 2006 e 2008. Nessa oportunidade, Jorge e Bruno Luz atuaram junto aos lobistas Fernando Soares e Júlio Camargo e ao ex-diretor Nestor Cerveró para operacionalização do pagamento de propina de US$ 15 milhões, sendo parte destinada a políticos do PMDB e parte destinada a funcionários corruptos da Petrobras.

"Coube a Jorge e Bruno Luz a intermediação dos recebimentos para parlamentares federais do PMDB por intermédio de estratagemas de lavagem de dinheiro com o uso da conta oculta na Suíça da offshore Pentagram, que era controlada pelos acusados, e com a indicação de contas no exterior dos doleiros uruguaios Jorge e Raul Davies, também denunciados, para posterior repasse a políticos. Um dos políticos identificados como beneficiário dos valores é Eduardo Cunha, que responde à acusação por estes fatos em outro processo", afirma a Procuradoria.

Também são acusados como beneficiários do esquema de distribuição de propinas os ex-gerentes da Área Internacional da Petrobras Demarco Epifânio e Luis Carlos Moreira, que respondem ainda por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em fatos envolvendo o Vitoria 10.000, outro navio-sonda contratado da Samsung em 2007 ao custo de US$ 616 milhões mediante pagamento de propina de US$ 25 milhões. Para o recebimento da propina dos dois contratos, os funcionários da Petrobras usaram contas no exterior, sendo que Demarco Epifanio contou com o auxílio do ex-funcionário Agosthilde Mônaco, que emprestou uma conta oculta no exterior para o recebimento da vantagem indevida.

A denúncia ainda ressalta que foram detectadas diversas irregularidades na contratação dos navios-sonda pela Comissão Interna de Apuração da Petrobras, principalmente quanto à ausência de processo competitivo e ao descumprimento das normas de governança da companhia. Esses fatos já haviam sido objeto de apuração perante a 13ª Vara Federal nos autos nº 5083838-59.2014.404.7000/PR, oportunidade em que foram condenados Nestor Cerveró, Julio Camargo e Fernando Soares.

Além dos contratos de aquisição dos navios-sonda Petrobras 10.000 e Vitoria 10.000, também é objeto da denúncia a contratação da Schahin Engenharia para operação do navio-sonda Vitoria 10.000 ao custo de US$ 1,6 bilhão. Os executivos do grupo Schahin ofereceram propina de US$ 2,5 milhões aos funcionários da Área Internacional da Petrobras para dar viabilidade técnica à contratação.

Dentre os agentes públicos estavam Nestor Cerveró e Eduardo Musa (que já haviam sido condenados por esses fatos em outro processo) e o agora denunciado Luis Carlos Moreira, que era gerente da área na época. Para operacionalização dos pagamentos, Jorge e Bruno Luz novamente atuaram, desta vez em conluio com Milton Schahin e Schahin, intermediando a propina por meio de operação de lavagem transnacional de capitais com a utilização de contas ocultas no exterior.

Esse contrato também se relaciona à quitação fraudulenta de um empréstimo de US$ 12 milhões concedido pelo Banco Schahin a José Carlos Bumlai em 2004, cuja sentença condenatória pelo crime de gestão fraudulenta foi proferida nos autos nº 5061578-51.2015.4.04.7000 que tramitaram na 13ª Vara Federal de Curitiba.

Para oferecerem a acusação, os procuradores utilizaram-se de provas colhidas durante a investigação, reforçadas por depoimentos e documentos obtidos em colaborações premiadas, quebras de sigilo bancário e fiscal, relatório de Comissão Interna de Apuração da Petrobrás e rastreamento de contas ocultas no estrangeiro.

Defesas

Os advogados Gustavo Teixeira e Rafael Kullmann, defensores de Jorge e Bruno Luz, reiteram que seus clientes têm todo interesse na elucidação dos fatos, os quais serão explicitados ao longo do processo.

Quando Jorge e Bruno Luz foram presos, o PMDB se manifestou desta forma:
"O presidente do PMDB, senador Romero Jucá, afirma que os envolvidos nesta operação não têm relação com o partido e nunca foram autorizados a falar em nome do PMDB."

Luiz Rodrigo de Aguiar Barbuda Brocchi, que defende Demarco Epifânio, afirmou que "a defesa não vai se manifestar". O advogado Guilherme San Juan, que defende Fernando e Milton Schahin, informou que também não vai se manifestar.

AMERICANOS PUNEM OS ATAQUES QUÍMICOS NA SÍRIA COM BOMBAS



EUA lançam mísseis sobre a Síria e países criticam

Estadão Conteúdo (*)









Ataque americano teria sido uma resposta aos ataques químicos na Síria

Turquia, Arábia Saudita, Israel e Austrália foram alguns dos países que se declararam favoráveis ao bombardeio realizado pelos Estados Unidos à base aérea de Shayrat, na província de Homs, na madrugada desta sexta-feira (no horário sírio).

Para a Turquia, o bombardeio foi "importante e significativo". No entanto, o vice-primeiro ministro turco, Numan Kurtulmus, ressaltou a importância de adotar uma posição dura e persistente contra o presidente sírio Bashar Assad que o tornasse "incapaz de prejudicar seu povo". "A barbárie do regime de Assad precisa ser parada imediatamente", disse Kurtulmus.

Já a Arábia Saudita classificou a ação dos EUA como uma "decisão corajosa". Para o Ministério das Relações Exteriores do país, o lançamento dos mísseis foi a resposta certa aos "crimes deste regime contra o seu povo à luz do fracasso da comunidade internacional para detê-lo". Turquia e Arábia Saudita fazem oposição ao regime de Assad e têm apoiado a luta dos rebeldes contra o governo.

O embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU), Danny Danon, disse a uma emissora de TV que o ataque enviou uma "mensagem tripla". Segundo Danon, o bombardeio avisa os sírios para pararem de usar armas químicas, envia um recado ao Irã e à Coreia do Norte e também comunica a comunidade internacional que "se a ONU é incapaz de agir nessas situações, nós agiremos". Mais cedo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, havia dito que "essa mensagem vai ressoar não só em Damasco, mas em Teerã, Pyongyang e em outros lugares."

Um dos primeiros países a se pronunciar sobre o ataque, a Austrália dá "forte apoio à resposta rápida e justa dos EUA". De acordo com o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, a retaliação "envia uma mensagem forte ao regime de Assad e foi conduzida no mesmo espaço aéreo em que aconteceu o ataque químico". "Mas nós não estamos em guerra com a Síria", ressaltou.

Contra
 
Entre os países que condenaram o bombardeio, o Irã frisou que a "ação unilateral é perigosa, destrutiva e viola os princípios da lei internacional". O país é um dos maiores aliados de Bashar Assad.

A candidata de extrema direita à presidência da França, Marine Le Pen, disse que o presidente dos EUA, Donald Trump, está tentando ser o "policial do mundo" com os ataques à Síria e sugeriu que a ação pode sair pela culatra. No passado, Le Pen já expressou apoio a Assad e se disse surpresa com a ação repentina de Trump.

Síria diz que bombardeio americano matou 9 civis
 
Pelo menos nove civis, entre eles quatro crianças, morreram hoje (7) e outros sete ficaram feridos no bombardeio americano contra uma base militar síria, informou a agência oficial Sana. As vítimas civis estavam nos povoados de Al Hamrat, Al Shayrat e Al Manzul, situados nos arredores da base área de Shayrat, atacada pelos Estados Unidos. A informação é da agência de notícias EFE.

A agência Sana acrescentou que o ataque também causou uma grande destruição nas casas desses povoados da província de Homs. Em Shayrat caíram dois mísseis Tomahawk que provocaram a morte de cinco civis, entre eles três crianças, enquanto em Al Hamrat morreram outras quatro pessoas, entre eles um menor, pelo impacto de um míssil, segundo a agência.

Na cidade de Al Manzul, que fica a quatro quilômetros da base aérea, sete pessoas ficaram feridas. O Exército sírio confirmou que seis militares morreram no ataque, mas o Observatório Sírio de Direitos Humanos elevou o número de vítimas militares a sete, incluindo um comandante.

(*) Com Agência Brasil




quinta-feira, 6 de abril de 2017

ATAQUE QUÍMICO OU A LIBERAÇÃO DE ARMAS QUÍMICAS NA SÍRIA



Mortes em ataque químico na Síria sobem para 72 e ONU fala em crime de guerra

Estadão Conteúdo









O número de mortos em um suspeito ataque químico no norte da Síria subiu para 72 nesta quarta-feira, informaram ativistas, levando os sobreviventes a se esconderem em abrigos subterrâneos. O ataque foi um dos mais mortais realizados durante a guerra civil no país que já dura seis anos.

De acordo com um grupo de oposição síria, novos ataques aéreos atingiram a cidade de Khan Sheikhoun um dia após o ataque que a administração do presidente dos EUA, Donald Trump, culpou o governo do presidente Bashar Assad, dizendo que seus patronos, como a Rússia e o Irã, possuem "grande responsabilidade moral" pelas mortes.

Os governos de Damasco e Moscou negaram estarem por trás do ataque. O Ministério de Defesa da Rússia, no entanto, disse mais tarde que os agentes tóxicos foram liberados quando um ataque aéreo sírio atingiu um arsenal rebelde.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos disse que dos 72 mortos, 20 eram crianças e 17 mulheres.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) fará uma reunião de emergência nesta quarta-feira em resposta ao ataque.

"Os terríveis acontecimentos de ontem demonstram que, infelizmente, crimes de guerra estão acontecendo", disse a ONU. Fonte: Associated Press

TERRORISMO NA RUSSIA



Seis suspeitos de ligação com organizações terroristas são detidos na Rússia

Estadão Conteúdo






14 pessoas morreram em decorrência da explosão

Seis pessoas foram detidas por suspeitas de estarem ligadas ao terrorismo em São Petersburgo, na Rússia, informou o Comitê Investigativo, o órgão de investigação russa nesta quarta-feira.

De acordo com o órgão, os homens presos vieram das ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central. Os investigadores suspeitam que eles sejam recrutadores de homens para se juntar às organizações de grupos terroristas na Ásia Central, como o Estado Islâmico, Frente Nusra e outros grupos desde novembro de 2015.

Um homem-bomba detonou explosivos dentro de um trem em alta velocidade na segunda-feira, matando 14 pessoas e ferindo cerca de 50.

No entanto, os investigadores ainda não possuem evidência de conexão com o homem-bomba, que foi identificado como Akbarjon Djalilov, de 23 anos, que teria nascido na ex-república soviética e adquirido a nacionalidade russa.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse às autoridades de segurança regional que o ataque ao metrô destaca a ameaça de terrorismo não está sendo reduzida.

"Vemos que, infelizmente, a situação não está melhorando. Os recentes acontecimentos trágicos em São Petersburgo são a melhor confirmação disso", disse Putin

Os investigadores disseram ainda que estão procurando a casa do homem-bomba. Fonte: Associated Press

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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