terça-feira, 21 de março de 2017

COREIA DO NORTE DESAFIA OS EUA



Coreia do Norte diz que não tem medo de ameaça dos EUA quanto a ação militar

Estadão Conteúdo







O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un

A Coreia do Norte disse nesta segunda-feira que não se assusta com ameaças dos Estados Unidos quanto a uma possível ação militar preventiva para deter o avanço nuclear do país e seus testes de mísseis. Um porta-voz do Ministério do Exterior norte-coreano criticou a recente fala do secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, sobre sanções mais duras, mais pressão e uma possível ação militar, e disse que a Coreia do Norte não desistiria de seu programa nuclear.

"A força nuclear norte-coreana é a preciosa espada da justiça. Defenderemos a pátria socialista e a vida de nosso povo", disse o porta-voz.

Recentemente, Tillerson visitou o Japão, a Coreia do Sul e a China, em viagem que se concentrou no programa nuclear norte-coreano. Na sexta-feira, ele sinalizou uma estratégia mais dura e deixou aberta a possibilidade de ação militar preventiva. "Deixe-me ser muito claro: a política de paciência estratégica terminou", disse, após visitar a fronteira militarizada entre as Coreias. "Estamos explorando uma nova gama de medidas diplomáticas, de segurança e econômicas. Todas as opções estão na mesa."

Fonte: Associated Press.


segunda-feira, 20 de março de 2017

PRÍNCIPE WILLIAM VISITA PARIS PELA PRIMEIRA VEZ APÓS A MORTE DE SUA MÃE



Príncipe William e Kate saúdam 'valentia' das vítimas dos atentados de Paris

Viviane Moreno
Hoje em Dia - Belo Horizonte










É a primeira visita oficial do príncipe à capital francesa desde que sua mãe Diana morreu lá em um acidente de carro em 1997
PARIS - O príncipe William e sua esposa, Kate, se reuniram neste sábado com as vítimas dos atentados de Paris e homenagearam sua "valentia", em sua primeira visita oficial à França.

Durante o segundo dia de atividades, os duques de Cambridge foram à Instituição nacional dos Inválidos, que trabalha com a reabilitação de soldados feridos.

William e Kate conheceram Jéssica (apenas os nomes das vítimas foram divulgados à imprensa para preservar sua privacidade). Ferida por sete balas no terraço de um bar parisiense durante o ataque terrorista de 13 de novembro de 2015, continua seu processo de recuperação, assim como Kevin, que estava no Bataclan quando foi atingido por duas balas em uma perna.

"Você é muito forte, muito valente, tem que estar orgulhosa de si mesma", disse William a Jéssica, enquanto Kate falava com Kevin.

"Quero mostrar a esses homens [os agressores] que não podem ganhar. Vivemos em um país formidável", explicou em inglês Jessica aos duques de Cambridge.

O casal também se reuniu com membros da Cruz Vermelha, soldados feridos e veteranos da Segunda Guerra Mundial.

Na sexta-feira, o embaixador britânico em Paris, Edward Llewellyn, durante um encontro com a imprensa afirmou que "sempre estivemos juntos contra as ameaças à nossa liberdade".

Após esta visita, William e Kate passearam pelo Musée d'Orsay, e depois pela esplanada do Trocadéro, em frente à Torre Eiffel.

O casal conversou com crianças que estudam inglês ou que frequentam escolas britânicas na França. "O que você acha do Brexit?", perguntou um dos alunos da British School of Paris. "Não posso responder a esta pergunta, embora eu gostaria", respondeu o príncipe com um sorriso, antes de
se afastar.

HOMENAGEM JUSTA A UM GÊNIO DO URBANISMO



Há 60 anos, Lúcio Costa vencia concurso para escolha do projeto de Brasília

Agência Brasil










Em 1987, ao completar 27 anos, Brasília foi considerada Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco

Para comemorar os 60 anos da escolha do projeto urbanístico de Brasília, o Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) promove, até o dia 30 de março, a exposição A Cidade que Inventei, na Câmara Legislativa da capital.
Em março de 1957, a Comissão de Planejamento da Construção e da Mudança da Capital Federal, lançou o concurso para escolher o projeto arquitetônico e urbanístico de Brasília. No total, 26 propostas concorreram e os jurados, alguns estrangeiros, escolheram o projeto urbanístico do Plano Piloto, do arquiteto e urbanista Lúcio Costa.
Com apenas rascunho de ideias, Lúcio Costa conseguiu transformar a capital federal em uma cidade com imagens arquitetônicas futurista, elementos monumentais na vida cotidiana da cidade, modernismo nas fachadas envidraçadas e um horizonte preservado.
Em 1987, ao completar 27 anos, Brasília foi considerada Patrimônio Mundial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) por conta do projeto moderno e hoje é considerada a cidade com a maior área urbana tombada do mundo.
Com cinco painéis de 2,5 metros de largura por 1,3 metro de altura, a exposição mostra os esboços do projeto, frases e desenhos do arquiteto e urbanista, além de fotos da construção da cidade na década de 1950. As fotografias são acompanhadas de textos que falam sobre a trajetória de Lúcio Costa e o projeto original de Brasília.

A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS CONTRA OS PROFESSORES ESTÁ AUMENTANDO



Mais de 22 mil professores ameaçados por estudantes, revela pesquisa

Agência Brasil









Mais de 22,6 mil professores foram ameaçados por estudantes e mais de 4,7 mil sofreram atentados à vida nas escolas em que lecionam.  Os dados são do questionário da Prova Brasil 2015, aplicado a diretores, alunos e professores 5º e do 9º ano do ensino fundamental de todo o país. As informações foram organizadas e divulgados nesta segunda-feira (20) na plataforma QEdu www.qedu.org.br
As respostas aos questionários mostram que há um cenário de violência nas escolas. As agressões não ocorrem apenas com professores e funcionários, mas também entre estudantes. A maioria dos professores (71%), o que equivale a 183,9 mil, disse ter ocorrido agressão física ou verbal de alunos a outros estudantes da escola.
Mais de 2,3 mil professores afirmaram que estudantes frequentaram as aulas com armas de fogo e mais de 12 mil disseram que havia alunos com armas brancas, como facas e canivetes. Muitas vezes, havia nas aulas estudantes que tinham bebido, segundo 13 mil professores, ou usado drogas, de acordo com 29,7 mil.
Segundo o pesquisador da Fundação Lemann, Ernesto Faria, muitos desses conflitos vêm de fora da escola. "O desafio não é tão simples porque a violência, muitas vezes, não está ligada à escola, mas a problemas locais na região. É importante não pensar a escola como uma caixinha sozinha. A escola vai ter que envolver a comunidade e pensar que tipo de parceria deve haver", diz.
Ao todo, 262,4 mil professores responderam aos questionários. Embora, percentualmente, os índices de violência não sejam tão altos, quando olhados em números, segundo o pesquisador, são preocupantes. "Temos que olhar o quanto o ambiente escolar é agradável, a relação de professores e alunos. Temos que pensar em gestão em sala de aula, disciplina, o trabalho com habilidades socioemocionais", diz.
Organização deu certo
A Escola Municipal Armando Ziller fica na periferia de Belo Horizonte, numa região com alto índice de violência. O estabelecimento, no entanto, é conhecido na vizinhança por exigir o rígido cumprimento de horários e por não liberar os alunos por falta de professores. Foi uma das escolas destacadas pela pesquisa Excelência com Equidade, que identificou escolas públicas que atendem a alunos de baixa renda familiar e que conseguem alcançar bons índices educacionais.
Excelência com equidade
"A escola é muito tranqüila, considerando a localização, a situação local é de conflitos no entorno entre gangues rivais. A comunidade tem essa escola como referência. Por maiores que sejam os problemas, aqui dentro parece outra realidade", diz o diretor Hamilton Gomes Pereira. Segundo ele, quando é identificada uma situação de violência, os responsáveis pelos estudantes são imediatamente convocados.
Eles não são chamados apenas em situações críticas. A escola busca envolvê-los, ainda que com dificuldade, no aprendizado dos estudantes. Logo no início do ano, os professores se apresentam e mostram o planejamento de cada uma das disciplinas.
Ao longo do ano letivo, os estudantes avaliam a escola e o ensino e fazem uma autoavaliação. Isso é apresentado aos responsáveis, que também podem contribuir. Os professores também anotam o que ocorre em sala de aula e repassam as informações. Eles também são informados se alunos faltam às aulas.
Outra estratégia adotada envolve a organização e a limpeza do espaço. "O aspecto físico da escola conta muito. Uma escola suja, pichada, contribui para a indisciplina. Os estudantes sabem que, quando eles sentam em uma carteira, ela é de responsabilidade deles. Se há alguma pichação ou algo anormal, o estudante específico é procurado. Quando não conseguimos identificar a autoria, tiramos foto, mas rapidamente fazemos a limpeza". Os alunos também não ficam sem aula. Caso haja faltas, rapidamente há uma substituição, algumas vezes até mesmo pela direção.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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