Janot deve enviar pedidos
de inquérito hoje; divulgação de delações pode demorar
Estadão Conteúdo
Junto com os pedidos de abertura, Janot vai pedir também o arquivamento
de casos em que não há indícios de crime
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pretende enviar nesta
segunda-feira (13) ao Supremo Tribunal Federal (STF), os pedidos de
abertura de inquéritos com base na delação dos executivos da Odebrecht. São
cerca de 80 novos inquéritos, segundo apurou o Broadcast, serviço de
notícias em tempo real do Grupo Estado, que se somarão aos já existentes no
Supremo no âmbito da "Lava Jato".
O grupo que auxilia Janot na "Lava Jato" passou o fim de semana inteiro trabalhado na finalização do material sobre as 78 delações de executivos da empreiteira baiana, mas não há garantia de que o prazo estimado, de entregar nesta segunda, será alcançado.
O procurador-geral também deverá requisitar a derrubada do sigilo de parte das delações. Os pedidos serão analisados pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da "Lava Jato" no Supremo. Apenas Fachin pode autorizar a derrubada do sigilo das delações e tornar o material público. Devido à extensão do material, a decisão de Fachin pode levar dias após o recebimento dos pedidos da PGR. Não há prazo para que o ministro dê os despachos sobre o material.
Junto com pedidos de abertura de inquérito, Janot irá solicitar também arquivamentos nos casos em que não há indicação de crime e cisão de fatos que devem ser investigados por outros graus de jurisdição - e não pelo STF.
Mesmo quando o relator autorizar o fim do sigilo de parte dos conteúdos, devem ser mantidos em segredo de Justiça os depoimentos relativos a esquemas de corrupção fora do país e trechos da delação em que for considerado que a publicidade pode atrapalhar a investigação.
O grupo que auxilia Janot na "Lava Jato" passou o fim de semana inteiro trabalhado na finalização do material sobre as 78 delações de executivos da empreiteira baiana, mas não há garantia de que o prazo estimado, de entregar nesta segunda, será alcançado.
O procurador-geral também deverá requisitar a derrubada do sigilo de parte das delações. Os pedidos serão analisados pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da "Lava Jato" no Supremo. Apenas Fachin pode autorizar a derrubada do sigilo das delações e tornar o material público. Devido à extensão do material, a decisão de Fachin pode levar dias após o recebimento dos pedidos da PGR. Não há prazo para que o ministro dê os despachos sobre o material.
Junto com pedidos de abertura de inquérito, Janot irá solicitar também arquivamentos nos casos em que não há indicação de crime e cisão de fatos que devem ser investigados por outros graus de jurisdição - e não pelo STF.
Mesmo quando o relator autorizar o fim do sigilo de parte dos conteúdos, devem ser mantidos em segredo de Justiça os depoimentos relativos a esquemas de corrupção fora do país e trechos da delação em que for considerado que a publicidade pode atrapalhar a investigação.



