terça-feira, 14 de março de 2017

ESSE PROCESSO É IGUAL JOGO DE FUTEBOL - JANOT MANDA PARA O STF E ESTE DEVOLVE PARA JANOT - O GOL NÃO SAI, ISTO É, NÃO HÁ CONDENAÇÃO

Janot deve enviar pedidos de inquérito hoje; divulgação de delações pode demorar

Estadão Conteúdo 









Junto com os pedidos de abertura, Janot vai pedir também o arquivamento de casos em que não há indícios de crime


O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pretende enviar nesta segunda-feira (13) ao Supremo Tribunal Federal (STF), os pedidos de abertura de inquéritos com base na delação dos executivos da Odebrecht. São cerca de 80 novos inquéritos, segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que se somarão aos já existentes no Supremo no âmbito da "Lava Jato".

O grupo que auxilia Janot na "Lava Jato" passou o fim de semana inteiro trabalhado na finalização do material sobre as 78 delações de executivos da empreiteira baiana, mas não há garantia de que o prazo estimado, de entregar nesta segunda, será alcançado.

O procurador-geral também deverá requisitar a derrubada do sigilo de parte das delações. Os pedidos serão analisados pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da "Lava Jato" no Supremo. Apenas Fachin pode autorizar a derrubada do sigilo das delações e tornar o material público. Devido à extensão do material, a decisão de Fachin pode levar dias após o recebimento dos pedidos da PGR. Não há prazo para que o ministro dê os despachos sobre o material.

Junto com pedidos de abertura de inquérito, Janot irá solicitar também arquivamentos nos casos em que não há indicação de crime e cisão de fatos que devem ser investigados por outros graus de jurisdição - e não pelo STF.

Mesmo quando o relator autorizar o fim do sigilo de parte dos conteúdos, devem ser mantidos em segredo de Justiça os depoimentos relativos a esquemas de corrupção fora do país e trechos da delação em que for considerado que a publicidade pode atrapalhar a investigação.



O BRASIL PRECISA TRILHAR BONS CAMINHOS



Os maus caminhos do país

Manoel Hygino 







Não bastou o vexame assistido por milhões de pessoas em todas as partes do mundo, quando a equipe de futebol do Brasil foi esmigalhada pelos alemães por 7 a 1. Jamais, em tempo algum, alguém poderia imaginar tão fragorosa derrota. Mas aconteceu e não admite dúvida.
Não só isso. Neste março, o popular jornal francês “Le Monde” noticiou a respeito da suspeita de corrupção na escolha do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016. Disse que três dias antes da definição como cidade-sede, em 2 de outubro de 2009, uma companhia ligada ao empresário Arthur César Mendes Soares Filho, apelidado de Rei Arthur, teria entregue U$ 1,5 milhão a Papa Diack, filho de Lamine Diack, então presidente da Federação Internacional de Atletismo e membro influente do Comitê Olímpico Internacional, para influenciar os votos na eleição da sede das Olimpíadas.
“Trata-se de uma triste novela que começou com o escândalo da construção de estádios e acabou com o episódio de obras olímpicas em deterioração, entre elas o Maracanã”. “O Rio teria trapaceado”, concluiu o diário francês.
No dia 6, aliás, o jornal publicou outra reportagem sob título de “Favela Olímpica”, criticando o estado das instalações erguidas para os Jogos Olímpicos. Afirmou que, seis meses após as disputas, a população sentia revolta e indignação com o estado do Parque Olímpico, a cerca de 20 quilômetros de um dos bairros mais seletos da cidade, considerado a “Miami do Rio”, agora com piscinas cheias de lixo e larvas.
No momento em que a imprensa inteira mostra o estado horrível das rodovias federais, seria apropriado perguntar-se se não teria sido menos clamoroso que se utilizassem os recursos empregados na Copa do Mundo e nos Jogos Olímpicos para recuperá-las. Não se trata de pequenas estradas entre municípios (que são os que dão votos). Como as televisões presentemente mostram à suficiência, constituem rodovias sumamente importantes para a economia nacional, inclusive para escoamento de safras valiosíssimas à nossa receita internacional.
O que as telas nos revelam constitui um atestado insofismável de que andamos por maus caminhos... Resultado de desvios de recursos públicos, uso de propinas, além de tantos outros métodos praticados pela corrupção, que nos agride eticamente e nos envergonha.
Perdemos milhões pela impossibilidade de exportar nossa safra atual e os estrangeiros que veem as péssimas condições das estradas devem fazer a pergunta que o Brasil aprendeu, há anos: “Que país é este?”.
Enquanto as carretas afundam na lama e derrapam, sentimos os efeitos dolorosos da demagogia e da desonestidade no uso das reservas do erário, até pela degradação das instalações esportivas, que sequer conseguimos pagar integralmente até hoje.
O cidadão deste país, a cada dia, constata para onde vai o seu dinheiro. E a receita tributária nacional já superou em 2017 a do ano passado no mesmo período. É algo para se meditar e extrair lições.



segunda-feira, 13 de março de 2017

NA GUERRA QUEM MAIS SOFRE SÃO AS CRIANÇAS



Ano de 2016 foi o pior da história para crianças sírias, aponta Unicef

Estadão Conteúdo







Pelo menos 255 crianças foram mortas perto de escolas e outros 1,7 milhão de jovens estão fora de escolas


O ano de 2016 na Síria foi o pior da história para as crianças, com ao menos 652 delas mortas, de acordo com a Unicef. Tanto o governo, quanto rebeldes e terroristas se mostraram indiferentes quanto às leis da guerra de não atacarem escolas, hospitais, parques e casas.

De acordo com a Unicef, pelo menos 255 crianças foram mortas em ou perto de escolas no ano passado e 1,7 milhão de jovens estão fora da escola. Uma em cada três escolas na Síria está inutilizável, algumas porque os grupos armados as ocuparam. Mais 2,3 milhões de crianças sírias são refugiados em outras partes do Oriente Médio.

O relatório alerta que, para a jovem geração síria, os mecanismos de enfrentamento e os cuidados médicos estão se deteriorando rapidamente, levando as crianças ao trabalho, casamento e combate. Dezenas de crianças também estão morrendo de doenças.

Um relatório divulgado há uma semana pela organização internacional Save the Children disse que os jovens sírios estão mostrando sinais de "estresse tóxico" que pode levar a problemas de saúde ao longo da vida, lutas com dependência e transtornos mentais durando até a idade adulta.

O uso de crianças-soldados também está em ascensão na Síria, segundo a Unicef, com 851 crianças sendo recrutadas por facções armadas no ano passado - mais de duas vezes em relação ao ano anterior. Fonte: Associated Press.

GRAMPOS NA TRUMP TOWER



McCain pede que Trump apresente provas sobre grampos na Trump Tower

Estadão Conteúdo 





"O povo americano será o juiz, mas é um caso muito sério", afirmou McCain em entrevista à rede de televisão CNN


O senador republicano John McCain endossou neste domingo (12) o pedido do Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos à Casa Branca para que forneça evidências sobre os supostos grampos telefônicos instalados na Trump Tower - prédio onde ficam escritórios de Donald Trump - durante a campanha presidencial. Na semana passada, em um tuíte, Trump acusou o ex-presidente Barack Obama de ter grampeado os telefones da Trump Tower.

"Penso que o presidente tem duas opções: ou ele recua das acusações ou fornece ao povo norte-americano as informações que ele merece, pois, se seu antecessor - o presidente Obama - violou a lei, temos no mínimo um sério problema", disse McCain.

A solicitação pelo Comitê de Inteligência para que evidências sejam apresentadas foi feito em uma carta enviada pelo presidente do Comitê, o republicano Devin Nunes, da Califórnia. A informação foi dada por um assessor, que não estava autorizado a discutir publicamente sobre o assunto.

"Uma situação delicada como essa, em que um ex-presidente dos EUA é acusado de algo não apenas ilegal, mas sem precedentes, requer a corroboração de provas. O povo americano será o juiz, mas é um caso muito sério", afirmou McCain em entrevista à rede de televisão CNN.

O diretor de Inteligência Nacional de Obama, James Clapper, afirmou que os grampos não ocorreram, ao contrário das declarações de Trump. Apesar das declarações, ainda não foram afastadas especulações de que os meios de comunicação do bilionário foram monitorados pelo governo Obama. Trump, inclusive, pediu ao Congresso que investigue o caso.


AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...