domingo, 19 de fevereiro de 2017

PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL É UMA CAIXA-PRETA



Previdência respondeu por 97% do déficit nas contas públicas

Agência Brasil 










No ano passado, o Governo Central registrou déficit primário de R$ 154,2 bilhões. Desse total, R$ 149,7 bilhões (97%) vieram exclusivamente da Previdência Social


O caminho para o reequilíbrio das contas públicas esbarra na Previdência Social. Num contexto de baixo crescimento econômico e de envelhecimento da população, o déficit das aposentadorias e das pensões representa o principal desafio para a equipe econômica, ao responder por quase a totalidade do rombo das contas do governo em 2016.
No ano passado, o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – registrou déficit primário de R$ 154,2 bilhões. Desse total, R$ 149,7 bilhões (97%) vieram exclusivamente da Previdência Social. Os R$ 4,5 bilhões restantes que compõem o rombo foram obtidos pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Central (BC).
O resultado primário é a diferença entre as receitas e despesas nas contas do governo antes do pagamento dos juros da dívida pública. A deterioração das contas públicas acompanhou o crescimento do déficit da Previdência. Em 2011, o rombo nas contas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) totalizou R$ 51,3 bilhões. O superávit primário de R$ 186,3 bilhões do Tesouro e do BC, no entanto, foi mais do que suficiente para cobrir o déficit da Previdência.
A situação continuou positiva até 2013, quando o INSS fechou o ano com um resultado negativo de R$ 64,4 bilhões, contra superávit de R$ 162,9 bilhões obtido pelo Tesouro e pelo BC. O problema começou em 2014, quando o superávit de R$ 68,9 bilhões do Tesouro e do BC foi, pela primeira vez desde o início da série histórica, insuficiente para cobrir o déficit de R$ 68,5 bilhões da Previdência.
A recessão econômica de 2015 e 2016 piorou a situação. Com o aumento do desemprego, menos trabalhadores passaram a contribuir para o INSS, fazendo o déficit da Previdência saltar. Apesar de as receitas do INSS poderem se recuperar daqui a alguns anos caso a economia volte a crescer, a professora Vilma Pinto, do Núcleo de Economia do Setor Público do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), diz que o país precisa se debruçar sobre as contas da Previdência.
“Numa situação em que a receita [da Previdência] varia conforme o ciclo econômico e as despesas [aposentadorias, auxílios e pensões] são rígidas, alguma reforma tem de ser feita para impedir problemas no médio e no longo prazo. A população está envelhecendo e, daqui a algumas décadas, a contribuição dos trabalhadores na ativa será insuficiente para pagar os benefícios da Previdência”, alerta a professora.
Ao explicar os resultados das contas do Governo Central em 2016, a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, disse que o déficit piora se levar em conta a Previdência dos servidores públicos. O regime próprio para o funcionalismo federal passou por reformas em 2003 e em 2012, com a criação de uma Previdência Complementar que pôs fim às aposentadorias integrais.
“O regime próprio [de Previdência] dos servidores públicos está estabilizado em termos reais [corrigidos pela inflação], mas não o regime geral [INSS]. Se somarmos o déficit do regime geral com o déficit do regime próprio, a gente fala em R$ 220 bilhões, que é uma cifra expressiva. Daí a importância das reformas que estamos discutindo agora”, declarou Ana Paula. No ano passado, a Previdência dos servidores federais registrou rombo de R$ 78,5 bilhões.
Seguridade social
Apesar de o déficit da Previdência ser considerado o principal problema das contas públicas, diversos economistas, entidades e sindicatos contestam o rombo no INSS. Na última segunda-feira (13), o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) soltou um vídeo em que informa que não existe déficit na Previdência Social ao considerar todas as fontes de financiamento, não apenas as contribuições de patrões e empregados ao INSS.
Para Vilma Pinto, o argumento de que não existe rombo nas aposentadorias e pensões é uma questão conceitual entre quem mistura as contas do INSS com as da Seguridade Social, que engloba, a assistência social e a saúde, além da Previdência. “Do ponto de vista contábil, ao se considerar receita previdenciária apenas as contribuições ao INSS, existe déficit, sim. E ele é considerável. Ao cobrir o rombo da Previdência com as demais receitas da seguridade social e com receitas não vinculadas, o governo gasta menos em outras áreas”, diz.
Comentário:
A Previdência Social no Brasil é uma Caixa Preta pois o governo não detalha a arrecadação e as despesas. Sabemos que os altos salários e portanto as aposentadorias integrais estão nos três poderes: Executivo, Judiciário e Legislativo e também na Assistência Social e além disso o governo retira 30% do que é arrecadado pelas contribuições previdenciárias. Então, podemos concluir que a contribuição dos trabalhadores da iniciativa privada não dá prejuízo com aposentadoria máxima de R$ 5.000,00.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

SCALETT JOHANSSON NÃO APROVA O CASAMENTO



'Monogamia não é natural', diz Scarlett Johansson após separação

Estadão Conteúdo 








Johansson diz que a ideia do casamento é bonita, mas que não pode ser algo normal


Após menos de um mês do término do casamento de dois anos com o jornalista francês Romain Dauriac, Scarlett Johansson não parece ser muito fã do matrimônio. Em entrevista à Playboy americana, a atriz de "Match Point" afirmou que "monogamia não é natural".

"A ideia do casamento é muito romântica, é uma ideia muito bonita, e sua prática pode ser uma coisa muito bela. Mas não acredito que seja natural ser uma pessoa monogâmica. Pode ser que me critiquem por isto, mas acho que dá muito trabalho. Casamento dá muito trabalho", disse a atriz de 32 anos. "E o fato de dar muito trabalho para tantas pessoas prova que não é algo natural", afirmou à revista.

Ela ressaltou que não estava criticando quem se casa. "Já fui casada. Mas eu acho que definitivamente vai contra algum instinto", afirmou. Scarlett também disse que oficializar a união é capaz de mudar o relacionamento.

"O casamento inicialmente envolve um monte de pessoas que não têm nada a ver com o seu relacionamento, porque é um contrato jurídico. Ser casado é diferente de não ser casado, e qualquer um que lhe diga que é o mesmo está mentindo. Isso muda as coisas. Tenho amigos que estavam juntos por dez anos e, em seguida, decidiram se casar, e eu pergunto no dia do seu casamento ou logo depois se é diferente, e sempre é. É uma bela responsabilidade, mas é uma responsabilidade", defendeu a atriz.

DESFILE EM NY SÓ COM MODELOS IMIGRANTES



Em NY, estilista muçulmana coloca apenas modelos imigrantes em sua passarela

Estadão Conteúdo 








No desfile, todas as modelos usaram um hijab


Tendências e polêmicas a parte, o teor político dos desfiles ganhou destaque na última edição na Semana de Moda de Nova York. Na terça-feira (14) a estilista Anniesa Hasibuan colocou na passarela apenas modelos que nasceram em outro país ou filhas e netas de imigrantes.

A apresentação aconteceu menos de um mês após Donald Trump fechar temporariamente as portas dos Estados Unidos a refugiados de sete países muçulmanos.

Nas peças, o empoderamento feminino estava em alta, já que as modelos mostraram que roupas consideradas conservadoras também podem ser fashionistas. Mangas longas apareceram cobertas de cristais Swarovski e tons perolados adornaram todas as produções. Assim como na estreia de Anniesa na temporada de moda norte-americana, em setembro de 2016, todas as mulheres desfilaram com hijabs.

O EMPREGADO TEM DIREITO DE RECEBER E NÃO TEM FUNDOS NA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL



Empresas deixaram de depositar R$ 24,4 bilhões no FGTS

Estadão Conteúdo 






Empregados que verificarem que não há saldo ou que o valor depositado pelas empresas em conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) está diferente do que o previsto deverão procurar a Justiça para buscar receber o dinheiro.

A possibilidade de saque dos recursos de contas inativas fez aumentar a procura por informações sobre depósitos do fundo. Especialistas ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, afirmam que os trabalhadores que identificarem irregularidades devem entrar com ação informando o período em que trabalharam e apresentar comprovantes, como contracheques e carteira de trabalho.

De acordo com o advogado Carlos Eduardo Vianna Cardoso, sócio do setor trabalhista do escritório Siqueira Castro, com a abertura do prazo para sacar os recursos pelo governo, os trabalhadores poderão inclusive questionar casos que já estariam prescritos.

Por lei, o trabalhador tem direito de ajuizar ações em questões trabalhistas até dois anos após o desligamento da empresa. "Se ele só agora percebeu que não há saldo em uma conta que deveria ter e, por exemplo, já se passaram mais de dois anos, pode haver uma rediscussão da prescrição por conta do fato novo, que é a possibilidade de sacar o recurso", afirma.

Sem depósitos

De acordo com dados da Procuradoria da Fazenda Nacional, 198.790 empresas estão inscritas em dívida ativa por débitos no FGTS. Cerca de 7 milhões de trabalhadores não tiveram o depósito do fundo feito corretamente. As dívidas somam R$ 24,4 bilhões - a maior parte no Estado de São Paulo, com R$ 8,6 bilhões.

Os valores inscritos em dívida ativa referem-se aos créditos dos trabalhadores que foram objeto de fiscalização por parte dos auditores fiscais do Ministério do Trabalho e também encaminhados pela Justiça Trabalhista.

As empresas que não fizeram os depósitos corretamente entram em uma lista de devedores e podem ficar sem receber certidões necessárias, por exemplo, para participar de licitações públicas.

Atualmente, o governo está com um programa de regularização tributária aberto que exige que as empresas estejam em dia com as obrigações com o FGTS. Isso pode levar empresas a recolherem valores que serão depositados nas contas dos trabalhadores antes do prazo final para saque, que é 31 de julho.

Saque

Na terça-feira, o governo divulgou o calendário para o saque das contas inativas no FGTS, calculando em R$ 35 milhões a injeção de recursos na economia. Poderão ser sacados saldos de contas inativas de trabalhadores que foram demitidos por justa causa ou pediram demissão até 31 de dezembro de 2015.

O calendário prevê saques a partir de 10 março, de acordo com a data do nascimento do beneficiário, até 31 de julho. Segundo o governo, esse prazo não será prorrogado.

Cerca de 10 milhões de trabalhadores poderão sacar o dinheiro. Neste domingo, agências da Caixa abrirão para orientar quem tem dúvida sobre o saque dos recursos.

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

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