sábado, 4 de fevereiro de 2017

O MUNDO REAGE ÀS DECISÕES DE TRUMP



Cerca de 60 mil vistos foram revogados nos EUA após decreto de Trump

Estadão Conteúdo







O Departamento de Estado afirmou que pouco menos de 60 mil estrangeiros de sete países de maioria islâmica tiveram seus vistos provisoriamente cancelados após o decreto anti-imigração assinado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Os números contradizem os dados apresentados por um advogado do Departamento de Justiça na sexta-feira, durante uma audiência no Estado de Virginia, sobre a interdição. O advogado afirmou que cerca de 100 mil vistos tinham sido revogados.

O Departamento de Estado esclareceu que o número maior incluía vistos diplomáticos e outros tipos que estavam isentos da interdição de viagem, assim como vistos expirados.

O decreto de Trump atinge pessoas de sete países: Irã, Iraque, Síria, Sudão, Somália, Líbia e Iêmen.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Irã bane entrada de lutadores dos EUA para competição no país

Estadão Conteúdo 







A decisão foi uma resposta do presidente iraniano, Hassan Rouhani, ao decreto de Trump, que proibia entrada de imigrantes de sete países, inclusive o Irã
O governo do Irã anunciou nesta sexta-feira que vai impedir a entrada de lutadores de wrestling dos Estados Unidos que iriam participar da Freestyle World Cup, em resposta ao decreto do presidente Donald Trump impedindo a emissão de vistos para iranianos.

De acordo com a agência estatal de notícias IRNA, o caso foi levado a um comitê especial do Ministério de Relações Exteriores e a visita dos lutadores norte-americanos "recebeu oposição".

A decisão é a primeira do Irã em resposta ao decreto de Trump, que impediu a entrada de visitantes iranianos e de outros seis países de maioria muçulmana nos EUA. A competição, uma das mais importantes da modalidade, acontece na cidade de Kermanshah e está agendada para os dias 16 e 17 de fevereiro. Fonte: Associated Press.



ATAQUE TERRORISTA ISOLADO NA FRANÇA



Homem ataca soldados com um facão perto do Museu do Louvre em Paris

AFP









Um homem atacou soldados com um facão ao grito de "Alá é grande" nesta sexta-feira perto do Museu do Louvre, em Paris, antes de ser gravemente ferido pelo disparo de um soldado, uma agressão que o primeiro-ministro francês afirmou ser de "caráter terrorista".
O soldado atacado ficou levemente ferido, enquanto o agressor foi ferido na barriga e está em estado grave, informou o chefe da polícia de Paris, Michel Cadot.
"Após verificar o conteúdo de duas mochilas que ele carregava em suas costas, constatamos que não havia explosivos", afirmou.
"Esta agressão é visivelmente um ataque terrorista", disse o primeiro-ministro, Bernard Cazeneuve.
Este ataque acontece em um contexto de forte ameaça extremista islâmica na França, atingida por uma série de ataques jihadistas sem precedentes nos últimos dois anos.
De acordo com o chefe da polícia, o agressor, armado com pelo menos um facão, correu em direção aos policiais e militares no Carrousel du Louvre, perto do museu, fazendo ameaças e gritando "Allah Akbar".
Um militar reagiu e disparou cinco tiros, atingindo o estômago do agressor.
"Acredito ter se tratado de um ataque de uma pessoa que tinha um desejo claro de agredir, que era evidentemente ameaçador e que proferia palavras sugerindo que queria fazê-lo em um contexto terrorista", indicou o comissário da polícia.
O público que estava no museu no momento do ataque, cerca de 250 pessoas, foi mantido afastado e confinado em uma parte do museu segura, segundo Cadot.
A área ao redor do museu, que atrai todos os dias milhares de visitantes, foi isolada pela polícia, constatou um jornalista da AFP.
"Evento grave de segurança pública em andamento em Paris, no bairro do Louvre, prioridade à intervenção das forças de segurança e socorro", tuítou o ministério do Interior francês.
A França está sob o regime excepcional de estado de emergência desde os ataques em novembro de 2015 (130 mortes) em Paris, e soldados patrulham diariamente as ruas e locais turísticos da capital.
Atingida duas vezes em 2015 por ataques extremistas sem precedentes, a França vive com medo de novos ataques, apesar de um aparato de segurança drasticamente reforçado.
O grupo Estado Islâmico, que tem perdido terreno no Iraque e na Síria, onde proclamou um califado em 2014, ameaça regularmente a França, em  retaliação à participação do país na coalizão militar internacional que combate os extremistas nos dois países.
O EI também defende ataques contra os "infiéis" sempre que possível e tenta exportar para a Europa, graças aos extremistas que retornam da Síria, com um mandato para conduzir operações em solo europeu.

MORRE A ESPOSA DE LULA



Boletim médico confirma morte cerebral da ex-primeira-dama Marisa Letícia

Estadão Conteúdo 









Ex-primeira-dama dona Marisa Letícia


A ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva, de 66 anos, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, morreu nesta sexta-feira, 3, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internada desde terça-feira, 24, vítima de complicações de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Boletim médico informou que Marisa morreu às 18h57.

Ela deixa quatro filhos, um de seu primeiro casamento e três do casamento com Lula.

Com ascendência italiana por parte do pai e da mãe, Marisa nasceu em 7 de abril de 1950 em São Bernardo do Campo (SP). De origem humilde, sua família morava em uma casa de pau-a-pique e chão batido. Começou a trabalhar aos nove anos como babá, aos 13 tornou-se embaladora de bombons da fábrica Dulcora. Aos 21, casou-se com o motorista Marcos, que foi morto durante um assalto quando ela estava grávida de quatro meses do primeiro filho, Marcos Cláudio.

Em 1973, conheceu Lula, na época também viúvo, quando foi até o Sindicato dos Metalúrgicos buscar um carimbo para retirar sua pensão. No ano seguinte eles se casaram. Tiveram três filhos ¬- Luis Cláudio, Fábio Luis e Sandro Luis - e ficaram juntos desde então.

Conhecida pelo "sangue quente", dona Marisa era quem cuidava das finanças da casa e "quem mandava" no lar, segundo relatos do próprio ex-presidente.

Avessa aos holofotes, ajudou na formação do PT. Responsável pelas fichas de inscrição da sigla na época, muitas vezes ela saia às ruas para cadastrar novos filiados, buscando convencê-los da importância de montar um partido dos trabalhadores.

Das campanhas eleitorais de Lula à Presidência, ela teve participação ativa, viajando ao lado do marido e até subindo nos palanques. Na jornada de 2002, quando o marido elegeu-se pela primeira vez presidente do Brasil, ela ajudou Lula a melhorar sua imagem junto ao eleitorado feminino. Com a vitória do petista, tornou-se a primeira ex-babá a virar primeira-dama do País.


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

MINISTRO EDSON FACHIN É O NOVO RELATOR DA LAVA JATO NO STF



Como Teori, Edson Fachin tem perfil discreto

Estadão Conteúdo 








Fachin é visto por colegas de gabinete como um 'workaholic' e com perfil bem-humorado


Edson Fachin, novo relator da "Lava Jato", chegou ao Supremo Tribunal Federal há pouco mais de um ano e meio. O "novato" na Corte é também o mais recente integrante da Segunda Turma, a qual pediu para integrar após a morte de Teori Zavascki. Como jurista, Fachin desenvolveu trabalhos na área do direito civil e sua atuação no campo penal - e, portanto, a forma como vai tocar a investigação de corrupção na Petrobras - é considerada uma incógnita.

Em decisões emblemáticas sobre casos que passaram pelo plenário, Fachin acompanhou Teori e a maioria: para afastar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato de deputado, retirar de Sérgio Moro investigações que envolviam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e permitir o fatiamento de braços da "Lava Jato" a outras jurisdições.

Semelhança
Discreto, Fachin é visto como nome consensual dentro do STF: evitou polêmicas no curto período de Corte, manteve a sobriedade em momentos de intenso assédio da imprensa e se aproximou de Teori. Interrompeu as férias na Alemanha para embarcar para o enterro do amigo em Porto Alegre, onde se emocionou.

Ao ser escolhido para o STF, interlocutores de Dilma diziam que a presidente viu em Fachin uma mistura de suas duas indicações imediatamente anteriores: Teori e Luís Roberto Barroso. No STF, os três conversavam sobre questões do tribunal e pensavam em uma reformulação interna para que a Corte seja mais eficiente e ágil.

É considerado por integrantes do seu gabinete "workaholic" e bem-humorado. O nome de Fachin foi cotado para o tribunal já na época do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas só foi consolidado na última indicação que poderia ser feita por Dilma.

Fachin enfrentou resistência no Senado - era considerado nome ligado a movimentos sociais e foi filmado pedindo votos para a Dilma em 2010. Tudo isso fez com que o Planalto, na ocasião, contasse com um voto favorável de Fachin na definição do impeachment. Ele, no entanto, validou o rito do algoz de Dilma, o então presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

VÁRIOS ESTADOS ESTÃO ISENTANDO DE IPVA CARROS A PARTIR DE 10 ANIOS

  Brasil e Mundo ...