sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

EUA RETOMAM RELAÇÕES COM A RUSSIA



EUA afrouxam normas contra agência da Rússia, mas dizem que sanções continuam

Estadão Conteúdo 









O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos autorizou que empresas realizem negócios com o Serviço de Segurança Federal (FSB, na sigla em inglês) da Rússia, a agência de inteligência do país. A decisão deve ajudar as companhias do setor de tecnologia americanas que precisam trabalhar com a agência para conseguir aprovações para atuar no território russo.

Com a decisão, o rublo russo valorizou ante o dólar e o fundo VanEck Vectors Rússia subiu 2%, antes de reduzir ganhos.

A FSB é o órgão que a inteligência dos EUA acusou de realizar um ataque de hackers contra o Comitê Nacional Democrata durante a campanha eleitoral à presidência do ano passado, com o objetivo de prejudicar a candidata democrata, Hillary Clinton. O governo do então presidente Barack Obama impôs sanções contra a agência depois do episódio.

O FSB é encarregado, por exemplo, de monitorar importações no setor de tecnologia para a Rússia. Com a regras, as companhias dos EUA poderão pagar até US$ 5 mil ao ano ao órgão para conseguir licenças de serviços de segurança para exportar produtos de tecnologia da informação para a Rússia, contanto que outros aspectos das sanções não sejam violados.

Da maneira como havia sido colocada no governo Obama, alguns analistas apontaram que a decisão de interromper os negócios com a FSB tinha a consequência indesejada de travar a obtenção de certificados e licenças necessários com a agência para exportar para a Rússia. A nova redação divulgada hoje contornaria esse problema.

Porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer afirmou que o governo Trump não está relaxando as sanções contra a Rússia. Trump disse também que "nada está afrouxando nada" em relação às sanções contra o país.

Fonte: Dow Jones Newswires.

BONITO GESTO DO EX-PRESIDENTE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO



FHC visita Lula no hospital onde está ex-primeira-dama dona Marisa Letícia

Estadão Conteúdo 







FHC e Lula



Fernando Henrique Cardoso visitou na tarde desta quinta-feira, 2, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no hospital Sírio-Libanês, onde a ex-primeira-dama Marisa Letícia, de 66 anos, encontra-se internada sem atividade cerebral, em São Paulo. FHC chegou no meio da tarde acompanhado do ex-ministro da Justiça José Gregório.

Quando a ex-mulher de FHC morreu, em junho de 2008, o ex-presidente Lula compareceu ao velório da antropóloga Ruth Cardoso. Políticos e ex-ministros acompanham o ex-presidente Lula e sua família no Sírio-Libanês. Estavam no hospital os ex-ministros Guido Mantega, Fernando Haddad, Miguel Jorge e Alexandre Padilha.

Durante a manhã, chegaram os senadores petistas Lindbergh Farias, Gleisi Hofmann e Humberto Costa. Mais cedo, a ex-presidente Dilma Roussef divulgou nota de pesar. Desde que Marisa foi internada, Lula recebeu apoio não apenas de seus aliados. Adversários no campo político também prestaram solidariedade nos últimos dias. O presidente Michel Temer ligou para Lula no primeiro dia de internação de Marisa.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), e o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), também entraram em contato com Lula. Marisa Letícia está sem aparelhos desde que os médicos detectaram na manhã desta quinta a ausência de atividade cerebral da mulher de Lula.

O BRASIL É UM DOS PAÍSES MAIS VIOLENTOS DO MUNDO



Gasto do Brasil com violência em 2014 fica acima da média dos países do Cone Sul

Agência Brasil 











A violência custou US$ 75,894 bilhões ao Brasil em 2014, o equivalente a 3,14% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas produzidos pelo país) naquele ano. O dado está em pesquisa divulgada nesta sexta-feira (3) pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O gasto com a violência no país ficou acima da média registrada para países do Cone Sul, de 2,47% do PIB.

O valor despendido no Brasil equivale a 53% do custo total da criminalidade na América Latina e no Caribe. Além disso, entre 17 países analisados na região, o custo da violência no Brasil ficou abaixo apenas de Honduras (5,84%), El Salvador (5,46%), Bahamas (4,16%) e Jamaica (3,64%). A maior parte dos valores gastos pelo Brasil vai para a segurança privada.

Conforme o levantamento do BID, as despesas privadas compuseram a maior parcela dos custos do crime em 2014, ficando em 47,9% do total. O percentual ficou acima da média registrada para a América Latina e o Caribe, de 42,7%, e para os países do Cone Sul, de 43,4%.

“O Brasil se destaca por seu alto gasto com segurança privada, o que pode ser entendido como indício do sentimento da população sobre o serviço de segurança prestado pelo governo”, destaca o organismo na pesquisa.

No caso das despesas com segurança pública, que corresponderam a 36,1% dos gastos com o crime, ocorreu o inverso. O investimento brasileiro ficou abaixo da média registrada para os demais países do Continente americano. O gasto público médio em segurança representou 39,7% do total para a América Latina e o Caribe e 41,4% para os países do Cone Sul.

Regiões e estados

 
O estudo avaliou ainda o custo da violência de acordo com a região ou o estado do país. Segundo o BID, “o custo entre estados e regiões [no Brasil] é semelhante, em termos de heterogeneidade, ao observado nos países da América Latina e do Caribe”.

Os maiores custos são verificados nas regiões Norte e Nordeste. Em ambas, o custo médio da violência equivale a 4,2% do PIB. No Centro-Oeste, fica em 3,1% e no Sul, em 3%. A região brasileira com o menor gasto com criminalidade em relação ao PIB é o Sudeste, com 2,7%. Entre os estados, o menor gasto ocorre no Tocantins (2%) e o maior em Alagoas (6,2%).

Por outro lado, há diferenças no tipo de gasto que predomina em cada localidade. No Sudeste (49,5%), Sul (47,2%) e Centro-Oeste (43,2%) o gasto privado com segurança supera o verificado no Nordeste (36%) e Norte (35,2%).

Já o gasto público predomina no Norte (44,6%) e Nordeste (44,3%). No Sudeste (33,3%), Sul (32,6%) e Centro-Oeste (32%), no entanto, essa despesa fica atrás do gasto com segurança privada.

Ações
O BID destaca a importância de fazer pesquisas futuras a fim de estudar o custo-benefício de ações de prevenção e controle do crime. O organismo ressalta que algumas localidades analisadas mostraram melhora na segurança pública.

Em São Paulo, Pernambuco e no Rio de Janeiro, por exemplo, as taxas de homicídio caíram 67%, 33% e 32%, respectivamente, no período de 2000 a 2014. “Vale a pena rever essas intervenções para extrair lições aprendidas para aplicações em outros lugares do Brasil e da região”, conclui o banco.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

VACINA CONTRA O VIRUS ZIKA AINDA DEMORA



OMS diz que antes de 2020 não será licenciada vacina segura contra o vírus Zika

Agência Brasil 









Pesquisadores fazem o sequenciamento do genoma do vírus Zika


Um anos depois da declaração de emergência internacional sobre o Zika, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, afirmou que, em grande parte do mundo o vírus está “firmemente entrincheirado”, apesar de existirem “incertezas” relacionadas à doença. Ao fazer um balaço das ações para combater o vírus, adotadas nos últimos 12 meses, Chan estimou que antes de 2020 não será licenciada uma vacina segura contra o Zika.

“De acordo com as recomendações da OMS, algumas abordagens inovadoras para o controle dos mosquitos estão sendo experimentadas de maneira piloto em vários países, com resultados promissores. Cerca de 40 vacinas estão em preparação. Enquanto alguns avançaram para ensaios clínicos, uma vacina julgada segura o suficiente para uso em mulheres em idade fértil pode não ser totalmente licenciada antes de 2020”, disse Chan em evento realizado ontem (1º) em Genebra, na Suíça.

A diretora-geral da OMS lembrou que o surto da doença revelou falhas nos serviços de planejamento familiar e o desmantelamento de programas nacionais de controle de mosquitos. Segundo Chan, passada a fase mais aguda do problema, os países precisam tratar do Zika de forma continuada e em longo prazo.

“A OMS e os países afetados precisam manejar o Zika não em uma situação de emergência, mas da mesma forma continuada com que respondemos a outros patógenos propensos a epidemias, como dengue e chikungunya, que vem e vão em ondas recorrentes de infecção”, alertou. Para isso, de acordo com ela, a OMS vai criar um “mecanismo interorganizacional” para fornecer orientações continuadas a intervenções eficazes e apoio às famílias nos países com circulação do vírus.

Para Margaret Chan, a declaração de emergência internacional estimulou uma resposta intensa e coordenada e atraiu financiamento necessário para desenvolvimento de pesquisas. Ela lembrou que os estudos desenvolvidos por cientistas conseguiram provar que a infecção pelo Zika causa microcefalia e desencadeia a Síndrome de Guillain-Barré.

Mesmo assim, a diretora-geral da OMS fez um alerta de que a propagação internacional do vírus se manteve, apesar da melhoria dos sistemas de vigilância. “Cerca de 70 países e territórios das Américas, da África, Ásia e do Pacífico Ocidental têm relatado casos desde 2015. As consequências documentadas para recém-nascidos têm crescido para uma longa lista de distúrbios conhecida como “Síndrome Congênita do Vírus Zika”. Sabemos que o vírus pode ser transmitido por relações sexuais, acrescentando mais recomendações preventivas para as mulheres em idade fértil”, disse.

VÁRIOS ESTADOS ESTÃO ISENTANDO DE IPVA CARROS A PARTIR DE 10 ANIOS

  Brasil e Mundo ...