quarta-feira, 16 de novembro de 2016

TRAJE PARA OS PRIMEIROS HABITANTES DE MARTE



Polêmica, Mars One apresenta traje marciano

AFP








A polêmica empresa holandesa Mars One, que na próxima década quer enviar pioneiros a Marte em viagem sem retorno, imaginou um primeiro conceito de traje marciano que permite aos seus colonos sobreviver em condições "extremamente difíceis".

A equipe "utilizará o máximo dos recursos marcianos", mas ainda são necessárias várias horas para chegar a uma solução para o problema colocado pela poeira vermelha onipresente no planeta, indicou Mars One em um comunicado.

Deverá durar o dobro que o restante do equipamento equivalente desenvolvido até então, dado "o carácter único do projeto".

Incluirá elementos intercambiáveis   e deverá ser capaz de parar a radiação e adaptar-se a diferentes tamanhos para facilitar sua manutenção.

Graças a impressoras 3D, os colonos serão capazes de reproduzir certas peças que precisarem ser substituídas, tais como parafusos, porcas, ou mesmo alguns tecidos que fazem parte do traje marciano.

Cerca de 200.000 pessoas de 140 países já se registraram para participar do projeto, que busca financiamento através de programas de televisão. Entre elas serão selecionadas 24 para colonizar Marte, divididos em seis grupos de quatro.

Mars One prepara uma primeira missão não habitada para 2018 e espera enviar os primeiros colonos ao planeta vermelho a partir de 2026.

Sem possibilidade de retorno, deverão viver em pequenos habitats, encontrar água, produzir oxigênio e cultivar seus próprios alimentos.

Até hoje, o homem só conseguiu enviar missões robóticas para Marte, desenvolvidas com sucesso pela agência espacial americana Nasa, mas os Estados Unidos querem enviar astronautas para o planeta dentro de duas décadas.

FMI FAZ AVALIAÇÃO POSITIVA DO BRASIL



FMI avalia que economia brasileira está perto de sair da recessão

Agência Brasil 








As perspectivas, no entanto, dependem da aprovação de reformas fiscais pelo governo brasileiro
O Fundo Monetário Internacional (FMI) avalia que a economia brasileira dá sinais de que está perto de deixar o período de recessão, no entanto, as perspectivas dependem da aprovação de reformas fiscais pelo governo brasileiro. A conclusão está no relatório anual do FMI sobre o Brasil, divulgado hoje (15).

De acordo com o fundo, a economia brasileira deve começar a se recuperar gradualmente a partir do segundo semestre deste ano com a aprovação de reformas. Para 2017, o FMI projeta crescimento de 0,5% para a economia e queda de -3,3% para 2016.

No relatório, o FMI também elogiou a intenção do governo brasileiro de limitar a despesa fiscal e de reformar o sistema de Previdência Social.

Para o fundo, há riscos internos para a perspectivas da economia, como a não aprovação das medidas, além de riscos externos, que levam em conta o crescimento lento das economias de países emergentes e baixa no preço das commodities de exportação.

EFEITO TRUMP INTERFERE NO BRASIL



Efeito Trump reduz previsão de PIB e de corte de juro

Estadão Conteúdo
Hoje em Dia - Belo Horizonte





O impacto da eleição de Donald Trump sobre a economia brasileira não se limita ao dólar, que nessa segunda-feira (14) subiu pela quinta sessão seguida e chegou a R$ 3,44, acumulando alta de 8% nesse período. A escolha do novo presidente dos Estados Unidos criou uma nuvem de incerteza sobre a maior economia do mundo e cada vez mais analistas apostam que a queda do juro no Brasil será mais lenta que o imaginado inicialmente. Além disso, economistas acreditam que a recessão brasileira será ainda mais profunda em 2016 e a tão esperada recuperação de 2017, menos intensa.

Na primeira pesquisa realizada pelo Banco Central com analistas de mercado após a eleição nos EUA, o mercado deixou de acreditar que o Comitê de Política Monetária (Copom) acelerará o ritmo de corte do juro. Até a semana passada, analistas apostavam em redução de 0,50 ponto na taxa Selic, para 13,5% ao ano, na reunião dos dias 29 e 30 deste mês. Tal cenário indicava a crença de que o BC seria mais agressivo, já que em outubro a taxa foi cortada em 0,25 ponto.

Com Trump eleito, porém, as coisas mudaram. Agora, o mercado aposta que o BC manterá o mesmo ritmo, com redução de 0,25 ponto, para 13,75% ao ano, no encontro do fim do mês.

Uma das primeiras instituições a mudar a previsão foi o Itaú. Em 10 de novembro, o banco reduziu a previsão de corte da Selic no fim do mês também para 0,25 ponto. "Os mercados deverão permanecer arredios e agitados durante várias semanas, até que acabem as incertezas sobre a equipe e as intenções de Trump. Neste ambiente não tão benigno, o Copom provavelmente vai preferir proceder de forma gradual", citaram os economistas do Itaú em relatório.

Essa cautela deve se prolongar em 2017. Na pesquisa Focus, a maioria do mercado ainda não alterou o prognóstico para o juro no fim do próximo ano, mas o grupo dos economistas que mais acertam as projeções de médio prazo - o chamado Top 5 - já elevou a estimativa para a Selic do próximo ano de 11,25% para 11,5%. Ou seja, o juro continuará em queda em 2017, mas em ritmo menos intenso após Trump.

Com Trump na Casa Branca, economistas preveem que o governo dos EUA deve aumentar os gastos com investimentos e outras despesas. Isso ajudará a atividade, mas tende a aumentar a inflação. Para reagir a esse efeito colateral, o Federal Reserve (o banco central dos Estados Unidos) deve acelerar o processo de alta do juro em curso. Assim, mais recursos migrarão aos EUA atrás dos juros, o que fortalece o dólar e desvaloriza moedas de outros países, especialmente os emergentes. Em economias como o Brasil, isso gera inflação, o que exige mais cautela com os juros.

Cenário
"O efeito Trump pode acelerar o fim do interregno benigno para emergentes", disse Solange Srour, economista-chefe da ARX Investimentos. Para ela, os especialistas ouvidos no Focus deverão esperar a divulgação do IPCA-15 de novembro, que deverá ocorrer no próximo dia 23, para avaliar se alteram ou não suas previsões para a Selic num horizonte de tempo mais longo, relativo ao encerramento do próximo ano.

As incertezas em torno da política econômica de Donald Trump e seus impactos sobre as economias emergentes também tiveram influência na revisão, para pior, das projeções para a atividade no Brasil, com recessão maior em 2016 e recuperação mais lenta em 2017.

Na pesquisa do Banco Central, as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano indicaram retração de 3,37%, ante queda de 3,31% projetada uma semana atrás. Para 2017, o cenário está menos favorável e a perspectiva de crescimento caiu de 1,20% para 1,13% em uma semana.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

MUNDO COM MEDO DE TRUMP NÃO CUMPRIR ACORDOS DO CLIMA



Cúpula do clima busca saída anti-Trump

Estadão Conteúdo 






A gestão Barack Obama, que foi peça-chave na assinatura do Acordo de Paris e para que ele entrasse em vigor no dia 4, tenta conter um pouco o pessimismo que se abateu sobre as negociações climáticas em relação ao futuro do acordo com o comando americano nas mãos de Donald Trump. Em entrevista à imprensa na 22ª Conferência do Clima (COP-22), em Marrakesh (Marrocos), o negociador-chefe dos EUA, Jonathan Pershing, disse esperar que o "momentum" evite o abandono total dos compromissos.

Segundo ele, "mercados estão se movimentando, e os países estão seguindo isso". "Preços para energia renovável estão dramaticamente caindo. Foi necessário um esforço global para chegar ao Acordo de Paris. Chefes de Estado podem e vão mudar, mas estou confiante que podemos e vamos sustentar o esforço para lutar contra as mudanças climáticas."

Anteontem, o secretário de Estado, John Kerry, antes de embarcar da Nova Zelândia para o Marrocos, declarou à agência Reuters que o governo Obama faria o possível para implementar o acordo antes da posse de Trump. "Até 20 de janeiro, quando esta administração termina, nós pretendemos fazer tudo o que for possível para cumprir nossa responsabilidade com as gerações futuras." Pershing afirmou que amanhã o governo vai lançar a estratégia "para sugerir algumas trajetórias que atendem ao objetivo", mas não conseguiu responder como poderá garantir que Trump nada desfaça.

Os Estados Unidos se comprometeram, pelo Acordo de Paris, a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 26% a 28% até 2025. A maior parte dessa meta deveria ser cumprida com base na regulação do sistema energético. Mas Trump disse que reveria isso e voltaria a investir em carvão, o combustível fóssil mais poluente.

Impacto em outros países. A União Europeia enviou uma mensagem para Trump, afirmando que os EUA correm o risco de enfrentar uma reação de outros países, se ele de fato tirar o país do Acordo de Paris. Mais cedo, o ex-presidente francês, Nicolas Sarkozy, sugeriu que a Europa imponha um imposto sobre o carbono nos produtos importados dos Estados Unidos, se o país sair do acordo.

No fim de semana, a agência de notícias Reuters divulgou informações de um membro do comitê de transição de Trump, falando sob a condição de anonimato, que o futuro presidente estuda como sair do Acordo de Paris "da forma mais rápida possível". Depois de eleito, Trump também sinalizou que colocará um conhecido negacionista das mudanças climáticas, Myron Ebell, para fazer a transição na Agência de Proteção Ambiental (EPA), órgão que hoje está por trás de todo o controle americano de emissões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

TRUMP CONFIRMA A CONSTRUÇÃO DE MUROS E CERCAS



Trump afirma que pode construir cerca em algumas partes da fronteira com o México

Estadão Conteúdo









O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo que poderia construir uma cerca em alguns lugares ao longo da fronteira sul do país. Durante a campanha, Trump prometeu construir um muro que seria pago pelo México.

Em entrevista à rede de TV CBS, Trump disse que está disposto a deportar ou encarcerar de 2 milhões a 3 milhões imigrantes ilegais que cometeram crimes e têm registro na polícia, como membros de gangues e traficantes de drogas. Ele havia prometido deportar todas as 11 milhões de pessoas que estão de forma ilegal nos EUA, com exceções.

Tal promessa vai em direção oposta ao que disse o presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Paul Ryan. Ele afirmou à CNN que a deportação em massa não é um foco do Partido Republicano neste momento. "Acho que devemos tranquilizar as pessoas" em relação às deportações porque a prioridade máxima é a segurança nas fronteiras.

Trump recebeu telefonemas de parabéns de vários de seus antigos rivais dentro do Partido Republicano, incluindo Jeb Bush, John Kasich e Mitt Romney.

Kellyanne Conway, assessora sênior de Trump, disse aos repórteres em entrevista hoje que a conversa que o presidente eleito teve com Bush foi "incrivelmente graciosa". E Trump mais tarde revelou em redes sociais que recebeu convites de ex-presidentes George H.W. Bush e George W. Bush. Fonte: Associated Press