sábado, 5 de novembro de 2016

DONAL TRUMP ATACA HILLARY CLINTON



Trump critica novamente Hillary em comício em New Hampshire


Estadão Conteúdo 






Donald Trump
O candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, continuou a atacar a candidata democrata, Hillary Clinton, durante um comício em Atkinson, New Hampshire, nesta sexta-feira. "Que bagunça! E tudo o que ela tinha a fazer era seguir as regras", disse Trump, sobre o uso de um e-mail particular por Hillary, enquanto ela era secretária de Estado no governo Obama.

Durante o discurso do ex-governador do estado, John Sununu, que falou antes de Trump, um dos membros da plateia gritou "execute Hillary". Sununu desaprovou o comentário dizendo que "há um limite do que é aceitável". O ex-governador de New Hampshire não deu apoio a Trump durante as primárias, mas diz, agora, que "Hillary faz isso ser fácil", sobre apoiar o bilionário à presidência dos EUA. Fonte: Associated Press.

NEM BRANCO NEM NEGRO - COMUNIDADE MULÇUMANA NOS EUA QUEREM ENTRAR NAS ESTATÍSTICAS



Nem 'branco' nem 'negro': árabes americanos querem acabar com lacuna estatística

AFP 







A comunidade muçulmana americana quer entrar na estatística para aumentar seu peso político

"Branco", "negro" ou "outra raça": os americanos originários do Magrebe ou do Oriente Médio têm uma escolha limitada para se definir durante o recenseamento populacional, mas esta lacuna estatística pode desaparecer em breve.
Pela primeira vez em mais de 45 anos, a administração está considerando adicionar ao seu questionário uma categoria reservada aos americanos originários da região "Oriente Médio-Norte da África", que se somaria às categorias "branco", "afro-americano", "asiáticos" e outros.
"Esta medida visa melhorar os dados sobre raça e etnia para que possamos oferecer ao nosso país importantes informações sobre a nossa diversidade crescente", explica Rachel Marks, especialista do Census Bureau, a agência federal de estatísticas.
O processo entrou na sua fase final, mas divide a comunidade muçulmana americana, que quer se fazer contar para aumentar seu peso político, mas que reluta em se amostrar em meio a uma crescente retórica anti-Islã.
Em caso de vitória do candidato Donald Trump à Casa Branca, "tememos que esta designação possa nos fazer mal. Será que devemos fornecer uma ferramenta para alguém que quer proibir os muçulmanos de entrar nos Estados Unidos ou colocá-los sob vigilância?", questiona Osama Jammal, secretário-geral do Conselho americano de Organizações Muçulmanas, que ainda não tomou uma posição oficial sobre o assunto.
Dilema
Todos concordam em um ponto: os americanos de origem iraniana, libanesa ou saudita enfrentam um dilema no momento de se definir formalmente.
"Somos brancos? Nós certamente não somos negros, mesmo que alguns de nós venham do Norte da África. Trata-se da cor da pele ou região? Este dilema afeta a todos", afirma Jammal.
Na França, onde as estatísticas étnicas estão proibidas desde o regime de Vichy, tal questionamento não é relevante.
Mas nos Estados Unidos, os dados sobre as origens geográficas ou cor da pele irrigam muitas estatísticas oficiais, permitindo, por exemplo, saber que a taxa de desemprego entre os negros é o dobro dos brancos.
O censo, realizado a cada dez anos nos Estados Unidos, questiona claramente: "Qual é a raça da pessoa", propondo assinalar uma ou mais opções dentre 15.
No final dos anos 1990, as associações começaram a pressionar para que as pessoas originárias do Oriente Médio fossem oficialmente registradas.
Mas os ataques de 11 de Setembro e o medo de que tal ferramenta fosse usada contra os muçulmanos fizeram adormecer o projeto.
Uma polêmica também havia eclodido em 2004, quando o Census Bureau tinha fornecido às autoridades informações sobre a localização de americanos que indicaram durante o censo de 2000 ter "antepassados" do Oriente Médio.
"Isso criou um enorme furor na comunidade muçulmana, porque eles pressentiram que isso seria utilizado para monitoramento, e esse provavelmente era o objetivo", explica Matthew Snipp, professor de ciências humanas na Universidade de Stanford.
Este episódio trouxe a tona memórias escuras e distantes, quando o Census Bureau tinha sido acusado de ajudar a identificar os americanos de origem japonesa colocados em campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial.
Estes receios de instrumentalização, no entanto, não impediu que o assunto voltasse à mesa do Census Bureau, que iniciou oficialmente a sua deliberação em 2014 depois de um novo lobby associativo.
"Esta é uma preocupação legítima, mas não devemos responder vivendo nas sombras ou escondendo a nossa origem", disse à AFP Jamal Abdi do Conselho Nacional Iraniano-americano, que vê no censo uma forma de se fazer ouvir politicamente.
Em uma área em que há uma concentração de pessoas de origem árabe, o Estado poderia, portanto, ser encorajado a oferecer serviços em árabe, como o já o faz muitas vezes em espanhol.
"Isso vai ajudar as autoridades a fornecer o melhor serviço possível, tendo em conta a grande diversidade de sua população", afirma Corey Saylor, do Conselho de Relações Americano-Islâmicas.
A questão deverá ser decidida politicamente. Se o Census Bureau for adiante, a nova categoria será exibida no próximo censo, em 2020, com a aprovação do Congresso.

UMA PROPOSTA DESSA DIFICILMNENTE AVANÇA



Senador entrega relatório em que pede fim do foro privilegiado para políticos

Estadão Conteúdo 








O senador Randolfe Rodrigues

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) relatório do projeto de lei que determina o fim do foro privilegiado para políticos. O parecer pede o fim do foro para promotores, juízes, deputados, senadores, ministros, procuradores, prefeitos, deputados distritais e estaduais, conselheiros dos Tribunais de Contas, conselheiros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, além do próprio presidente da República. "Meu parecer acaba, inclusive, com o foro para presidente da República", afirma Randolfe. Na legislação atual, políticos, ministros e conselheiros têm eventuais processos em tramitação em Tribunais Superiores. A proposta tramita na CCJ e não tem previsão para ser votada pelo Senado.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

RAIOS ASCENDENTES EXISTEM - EIS A PROVA



Pesquisadores fazem 1ª foto de raios múltiplos 'para cima' em SP

Estadão Conteúdo 








Desde 2012, já foram registrados 110 raios ascendentes no Pico do Jaraguá.

Em meio ao temporal que castigou a capital paulista na tarde do dia 20, uma quinta-feira, observadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São Paulo, conseguiram registrar pela primeira vez no País uma ocorrência de raios múltiplos para cima, os chamados ascendentes. A imagem foi feita do Pico do Jaraguá, na zona norte, o ponto mais alto da cidade, a 1.135 metros de altitude.

No topo do monte, estão localizadas duas antenas usadas por três emissoras de televisão. Segundo o pesquisador Marcelo Saba, do Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CTS), do Inpe, o fenômeno acontece porque estruturas altas terminam acumulando carga elétrica na ponta. Quando uma nuvem de tempestade passa por cima, a descarga elétrica termina ocorrendo em direção ao céu - em vez de ir para o solo, como é mais comum. "Já os raios convencionais, para o chão, se iniciam na nuvem", explica.

Foi flagrado um total de quatro raios para cima em um intervalo de cerca de 20 minutos. Dois deles aconteceram ao mesmo tempo: evento que nunca havia sido registrado desde o início do monitoramento do fenômeno, iniciado há quatro anos. "Foi surpreendente", diz Saba.

Para conseguir o registro, os pesquisadores se valem de câmeras capazes de produzir 20 mil imagens por segundo. Desde 2012, já foram registrados 110 raios ascendentes no Pico do Jaraguá e na Avenida Paulista, que também é alvo de monitoramento do instituto de pesquisa. Saba afirma que, ao contrário dos raios convencionais, esse tipo de descarga elétrica dificilmente representa risco às pessoas. "O raio ascendente sai de locais mais altos, onde não normalmente não há pessoas."

Segundo o pesquisador, quem sofre com o fenômeno são as estruturas que recebem a descarga elétrica. "Essa torre, por exemplo, recebeu quatro descargas em questão de minutos. Em um prédio, esse mesmo número de ocorrência acontece a cada três, quatro anos", diz. "A estrutura fica submetida a um estresse, uma vez que a frequência é muito superior ao normal." Além de torres de telecomunicações, os raios ascendentes também atingem estruturas de distribuição e de produção de energia, como turbinas eólicas.

De acordo com Saba, os raios ascendentes também são característicos de tempestades violentas. O temporal em que foram registrados durou cerca de duas horas e provocou alagamentos, queda de árvores e a morte de dois homens. Na zona oeste, região mais castigada, choveu quase 50% de todo o volume esperado para o mês, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE). Os ventos também chegaram a atingir 66,7 km/h.

CRISE NO MERCADO DE BENS DE LUXO

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