quinta-feira, 3 de novembro de 2016

LUTA ACIRRADA POR VOTOS ENTRE TRUMP E HILLARY



Pesquisa CNN mostra disputa dura em 4 Estados cruciais na disputa Hillary-Trump

Estadão Conteúdo 








Uma pesquisa da CNN e do instituto de pesquisas ORC em quatro Estados considerados cruciais na corrida pela presidência dos Estados Unidos - Arizona, Flórida, Nevada e Pensilvânia - mostra um quadro disputado, dias antes da eleição do dia 8.

Hillary aparece 4 pontos porcentuais à frente entre os eleitores da Pensilvânia, segundo a CNN, um Estado que tradicionalmente tende ao Partido Democrata. Já Trump supera a ex-secretária de Estado por 5 pontos no Arizona, considerado mais próximo do Partido Republicano. A rede de TV aponta que o resultado confirmaria o que ocorreu em 2012, mas agora as diferenças entre os líderes e os rivais é menor.

A CNN diz ainda que a Flórida "parece estar mais disputada do que nunca", com Hillary com 49% das intenções de voto e Trump, com 47%. A dupla está, portanto, empatada na margem de erro nesse Estado, um dos considerados cruciais para definir o vencedor.

Em Nevada, Trump lidera por 49% a 43%, sendo que o libertário Gary Johnson tem 5% das intenções de voto nesse Estado. Em meados de outubro, Hillary tinha liderança de 2 pontos porcentuais.

Nos quatro Estados, as mulheres tendem mais a apoiar Hillary, enquanto os homens tendem mais para Trump, mostrou a sondagem.

O PUM DA VACA E O CHURRASCO CONTRIBUEM PARA O AQUECIMENTO GLOBAL



Para especialistas, churrasco de domingo é vilão do aquecimento global

Agência Brasil
Hoje em Dia - Belo Horizonte







Observatório do Clima diz que a carne, desde a criação do gado até a mesa, é responsável pela liberação de grande quantidade de gases que causam o aquecimento global

Para especialistas, churrasco de domingo é vilão do aquecimento global. A picanha, a fraldinha e a maminha, bem salgadas, feitas na brasa, símbolos de um bom churrasco, estão se tornando inimigas do clima. É que a carne, desde a criação do gado até a mesa do brasileiro, é responsável pela liberação de grande quantidade de gases que causam o aquecimento global, segundo o Observatório do Clima (OC) – rede que reúne 40 organizações da sociedade civil. A recomendação é que o consumo de carne de boi seja menor e a produção mais eficiente.
Os impactos causados pela agropecuária são responsáveis por 69% das emissões de gases de efeito estufa do Brasil. Estão incluídos na conta poluentes decorrentes do processo digestivo e dejetos de rebanhos, o uso de fertilizantes e o desmatamento (43% das emissões nacionais). Os números são do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa (Seeg), do Observatório do Clima, divulgados no Rio de Janeiro.
De acordo com a coordenadora de Clima e Agropecuária do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola  (Imaflora), Marian Piatto, que integra a rede do observatório na agropecuária, somente o gado de corte é responsável por 65% das emissões de gases de efeito estufa na agropecuária.
Ela explica que um dos problemas está no sistema digestivo dos animais com dificuldades de processar o capim. “O gado bovino, quando se alimenta do capim, explicando de uma maneira bem simples, elimina metano por meio do arroto e do pum. Não é como nos carros, que vemos uma fumaça cinza, mas são poluentes”.
Marina lembra que o país tem um dos maiores rebanhos do mundo, cerca de 200 milhões de animais, o que agrava o problema. “É quase um por pessoa”, comparou.
Para chegar aos 69% das emissões nacionais do setor agropecuário, o coordenador do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa, Tasso Azevedo, acrescenta que, além dos problemas com o gado, entram na conta o transporte da carga, que, na maioria das vezes, usa diesel, o mais poluente dos combustíveis e o desmatamento para criação de pasto. Na Amazônia, onde avança o uso de terras para a atividade, é comum a ocupação de áreas derrubadas com o gado, denunciou Eron Martins, do Instituto Imazon.
“A relação entre a pecuária e o desmatamento é muito estreita porque a pecuária tem uma fluidez econômica muito rápida, o que facilita colocar a pecuária nos locais de expansão (desmatadas) para ter o direito daquela área mais tarde”, disse Martins. Ele contou que é comum a extração de madeira deixar áreas degradadas que, em seguida, acabam revertidas em pasto.
Soluções visam reduzir emissões
Segundo os especialistas, às vésperas de o acordo de Paris entrar em vigor em 2017, com metas para limitar o aumento da temperatura no planeta, há espaço na agropecuária para redução das emissões, como melhor manejo de pastagens e menor uso de fertilizantes. O governo, por sua vez, deve atrelar a concessão de subsídios, como o Plano Safra, às contrapartidas ambientais. Os ambientalistas, porém, são unânimes em recomendar menor consumo de carne.
“Cada bife que a gente come é responsável por impacto ambiental. Não comemos camarão e lagosta todo o dia, por que temos a necessidade de comer uma quantidade diária de carne bovina?”, questionou Marina. Uma meta internacional para tornar a carne brasileira mais sustentável foi descartada porque o destino de 80% do gado do país é a mesa do brasileiro, disse.
Para quem pensar em adiar uma mudança de hábitos à mesa, Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima, alerta que o aquecimento global é responsável por ondas de calor, com sensação térmica de 50º, como no verão, no Rio de Janeiro, falta de chuvas, como em São Paulo, e desastres ambientais. “A gente está falando de qualidade de vida e de economia, mudanças climáticas são um risco para um país que depende da agricultura e da pecuária”, afirmou.
CNA questiona números
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) questionou os dados e disse que a conta do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa é uma “visão parcial” da produção.
“Se a gente for levar em conta que o Brasil emite menos de 4% das emissões globais, que o sistema leva em conta as emissões e não o balanço, se a gente considerar os esforços empreendidos para redução das emissões no Brasil – que vêm diminuindo – e o comprometimento da propriedade rural na conservação da biodiversidade, no estoque de carbono e na recuperação de áreas degradas, [poderá constatar] que a agropecuária é uma atividade muito menos impactante do que se pintou no relatório”, afirmou o coordenador de Sustentabilidade, Nelson Ananias Filho.
“Precisamos promover políticas de recuperação de pastagens em degradação para aumentar produtividade e emitir menos gases, produzindo comida e o nosso churrasco de fim de semana”. Nelson confirma que uma pastagem bem manejada sequestra até 90% de toda emissão da pecuária.
Para incentivar o setor, o Ministério da Fazenda, por meio do Plano Safra, apresenta aos produtores técnicas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) de produção sustentável.
“Para o governo, é inviável financiar toda mudança tecnológica do setor. O que fazemos é mostrar as coisas que estão na prateleira e que são viáveis”, disse o coordenador-geral de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Aloisio Lopes Pereira de Melo.

O IBAMA AGORA VAI FISCALIZAR E PROTEGER A FLORESTA AMAZÔNICA?



Fundo internacional vai bancar operações do Ibama na Amazônia

Estadão Conteúdo
Hoje em Dia - Belo Horizonte






Os recursos internacionais serão utilizados nas operações de rotina da floresta

Sem dinheiro para cumprir sua missão básica de fiscalizar e proteger a Amazônia, o Ibama precisou recorrer a recursos internacionais para bancar as operações de rotina realizadas na floresta.

Depois de ficar sem verba neste ano para alugar helicópteros e carros ou até mesmo pagar o combustível usado nas ações de fiscalização, o órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) conseguiu aprovar contrato para receber R$ 56,3 milhões do chamado "Fundo Amazônia". Esse fundo, administrado pelo BNDES, é majoritariamente bancado com recursos doados pelos governos da Noruega e da Alemanha.

O dinheiro não reembolsável será usado justamente para apoiar o custeio do Ibama em ações logísticas de fiscalização e controle do desmatamento na Amazônia, ou seja, recursos internacionais pagarão a conta do monitoramento federal da floresta. Trata-se de algo inédito na história do Ibama, que desde a criação, em 1989, tem financiado as próprias ações de fiscalização em campo, ainda que com limitações. Hoje, o órgão aluga 175 picapes e sete helicópteros para fazer a vigilância da floresta.

O Fundo Amazônia já captou doações de R$ 2,518 bilhões dos governos da Noruega e Alemanha. Desse total, R$ 2,444 bilhões saíram do governo norueguês. Outros R$ 60,6 milhões vieram da Alemanha. A Petrobrás chegou a contribuir com o fundo em 2011, com R$ 13 milhões. Recentemente, doadores estrangeiros sinalizaram a intenção de novos aportes no fundo, os quais somarão mais R$ 2,2 bilhões. O prazo de aplicação, que vence em 2020, deve ser estendido até 2030.

O contrato firmado com o Ibama faz parte de uma carteira que atualmente conta com 85 projetos, os quais vão receber um total de R$ 1,3 bilhão. Em 2014, o órgão ambiental recebeu recursos do fundo, um total de R$ 14,7 milhões. O dinheiro, porém, foi usado para um projeto de fortalecimento do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais.

Cortes
Por trás da decisão do Ibama de recorrer ao Fundo Amazônia estão os constantes cortes no orçamento. Nos últimos quatro anos, o volume de recursos só caiu, comprometendo operações básicas do órgão e até mesmo o custeio dos profissionais. Em 2013, o orçamento autorizado foi de R$ 288 milhões.

No ano seguinte, caiu para R$ 283 milhões e chegou a R$ 271 milhões em 2015. Neste ano, com o estrangulamento das contas públicas, foi limitado a R$ 243 milhões. A falta de recursos para proteger a Amazônia não é exclusividade do Ibama. A Fundação Nacional do Índio convive, há anos, com o mesmo drama financeiro, sem recursos básicos para tocar o trabalho em parte de suas representações espalhadas pelo País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

500 ANOS DA IGREJA LUTERANA E O PAPA FRANCISCO



Papa Francisco visita Suécia para consolidar reconciliação com protestantes

AFP 




O papa Francisco e importantes representantes luteranos expressaram nesta segunda-feira, na Suécia, seu profundo pesar pelos massacres e prejuízos ocasionados pelo cisma entre cristãos e apelaram ao diálogo com vistas à unidade.

O pontífice chegou nesta segunda-feira à Suécia por ocasião do aniversário de 500 anos da Reforma de Lutero.

"É uma viagem importante" de um ponto de vista ecumênico, declarou o papa a jornalistas presentes no avião que o levou a Malmö, no extremo sul da Suécia.

Enquanto os teólogos luteranos e católicos continuam o seu lento diálogo doutrinário iniciado há 50 anos, a ambição do papa é se aproximar, através de ações concretas, os 1,2 bilhão de fiéis católicos de seus irmãos protestantes, neste caso os luteranos (74 milhões de fiéis).

Em 31 de outubro de 1517, o monge católico alemão Martinho Lutero atacou o comércio pelo papa de "indulgências" pelo perdão dos pecados e um acesso mais fácil para o paraíso, colocando suas "95 Teses" na porta de uma capela de Wittenberg (sul de Berlim).

Ele foi excomungado e esta ruptura resultou em guerras religiosas sangrentas nas décadas seguintes.

"Devemos olhar nosso passado com amor e honestidade e reconhecer nossa culpa e pedir perdão", declarou em uma homilia o papa, rodeado de pastores protestantes, durante uma oração ecumênica na catedral luterana de Lund (sul), que foi católica no passado.

Durante a cerimônia, o cardeal suíço Kurt Koch recordou "os fracassos" dos católicos e luteranos que "provocaram a morte de centenas de milhares de pessoas".

"Lamentamos o dano causado mutuamente por católicos e luteranos", acrescentou.

A Igreja católica também homenageou a contribuição de Lutero: "com gratidão, reconhecemos que a Reforma contribuiu para dar um papel central à santa escritura na vida da Igreja", declarou Francisco em sua homilia.

"Não podemos nos resignar à divisão e ao afastamento que a separação provocou entre nós. Temos a ocasião de reparar um momento crucial de nossa história, superando as polêmicas e mal entendidos que impediram o entendimento entre nós", afirmou o pontífice.

Um diálogo difícil

Em um longo sermão, o pastor Martin Junge, secretário-geral da Federação Luterana Mundial, que organiza o evento, também considerou que este "momento histórico" é uma oportunidade para que católicos e luteranos "se distanciem de um passado marcado pelo conflito e a divisão".

"Nós nos damos conta de que aquilo que nos une supera com folga o que nos divide. Somos brotos da mesma videira", reforçou, lamentando a fragmentação dos cristãos.

Ainda assim, uma declaração conjunta assinada pelo papa e pelo presidente da Federação Luterana Mundial, o bispo palestino Munib Yunan, mostrou um persistente desacordo doutrinário: a simbologia muito diferente em torno da eucaristia.

Casais mistos católico/protestante não podem celebrar a comunhão em uma mesma igreja.

"Muitos membros das nossas comunidades gostariam de poder receber a eucaristia em uma mesma mesa, como expressão concreta de uma unidade plena", destaca o texto comum lido pela bispa luterana Helga Haugland Byfuglien.

Mais tarde, foi celebrado um encontro ecumênico em um estádio de Malmö, cuja renda será destinada a refugiados sírios.

A organização humanitária católica Caritas e sua equivalente luterana, o Serviço Mundial da Federação Luterana Mundial, assinaram uma declaração conjunta com a finalidade de desenvolver sua cooperação, sobretudo para ajudar os migrantes.

Os organizadores deram a palavra a sobreviventes de países em guerra, como Burundi e Sudão do Sul. O bispo caldeu de Aleppo, na Síria, Antoine Audo, deu um dos testemunhos mais impactantes. "A maioria dos hospitais foi destruída e 80% dos médicos abandonaram Aleppo. Na Síria, três milhões de crianças não vão à escola", disse, alertando para o iminente desaparecimento da comunidade cristã naquele país.

Da Suécia, uma terra de asilo para muitas pessoas, o papa agradeceu a "todos os governos que dão assistência aos refugiados, aos deslocados e a quem pede asilo", "um grande gesto de solidariedade e reconhecimento de sua dignidade". 


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