quarta-feira, 21 de setembro de 2016

AMAZONIA PODE VIRAR UMA SAVANA - PROVIDENCIAS URGENTES PRECISAM SER TOMADAS



Cientistas propõem 'revolução industrial' para salvar Amazônia

Estadão Conteúdo 



Os cientistas propuseram empregar as tecnologias digitais e biológicas para criar serviços inovadores de alto valor agregado

Um novo estudo realizado por um grupo de cientistas e empreendedores aponta os riscos catastróficos de um processo já em curso que pode transformar até 60% da Amazônia em savanas e, ao mesmo tempo, propõe um plano para mudar os paradigmas de desenvolvimento sustentável, transformando o bioma em um polo de inovação tecnológica em grande escala.

De acordo com os autores do estudo, publicado na revista científica PNAS, o novo paradigma consistiria em empregar as avançadas tecnologias digitais e biológicas da chamada Quarta Revolução Industrial - como inteligência artificial, robótica, internet das coisas, genômica, edição genética, nanotecnologias, impressão 3D -, associando-as ao conhecimento tradicional da região, a fim de criar produtos e serviços inovadores de alto valor agregado.

O estudo foi liderado por Carlos Afonso Nobre, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e pelo empreendedor peruano Juan Carlos Castilla-Rubio, engenheiro bioquímico da Universidade de Cambridge (Reino Unido) e presidente da Space Time Ventures, empresa especializada em inovações da Quarta Revolução Industrial. Participaram também Gilvan Sampaio, Laura Borma e Manoel Cardoso, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Segundo eles, o processo de integração da Amazônia, nos últimos 50 anos, teve como base o uso intensivo de recursos naturais renováveis e não renováveis, provocando consideráveis alterações ambientais no bioma. Nesse período, a fronteira agrícola avançou sobre a floresta, mas a agricultura na região é insustentável e de baixa produtividade. "Estudos anteriores mostraram que essa situação levará a um alto risco de uma mudança irreversível na floresta: se a temperatura aumentar 4 °C, ou se o desmatamento passar de 40% da área florestal, o bioma terá atingido o 'ponto de não retorno', resultando em savanização de larga escala", disse Castilla-Rubio ao jornal O Estado de S. Paulo.

Para evitar esse destino trágico, os cientistas propõem que o desenvolvimento sustentável na Amazônia não fique limitado apenas à tentativa de conciliar o máximo de conservação da natureza, a intensificação da agricultura tradicional e a expansão da capacidade hidrelétrica. "Associando a Quarta Revolução Industrial a um constante intercâmbio com as culturas tradicionais, é viável desenvolver produtos baseados na biodiversidade com alto valor agregado, capazes de atingir mercados globais com um diferencial único", declarou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



TERRORISTA FOI IDENTIFICADO



FBI diz que investigou suspeito de terrorismo em NY há dois anos

Estadao Conteudo 






Ahmad Khan Rahami foi filmado por uma câmara de videovigilância perto da zona da explosão em Chelsea

O Escritório Nacional de Investigação (FBI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos investigou o suspeito de ataque com bombas em Nova York, Ahmad Khan Rahami, há dois anos e conclui que não havia nada de alarmante sobre o homem após seu pai ter expressado preocupação de que o filho pudesse ser um terrorista, de acordo com informações de autoridades americanas.

Durante o inquérito, o pai recuou de falar em terrorismo e afirmou aos investigadores que ele simplesmente quis dizer que seu filho estava saindo com a turma errada e agindo como um bandido, disseram os funcionários.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentou acusações contra Ahmad Khan Rahami por várias de bombas deixadas pela cidade de Nova York durante o fim de semana. As autoridades disseram que o caderno manchado de sangue do suspeito indicou que ele estava irritado com o que ele percebeu como a guerra dos EUA contra os muçulmanos. Fonte: Associated Press.


LULA VIRA REU NOVAMENTE



'Processo é oportunidade para Lula se defender', diz Moro

Estadão Conteúdo
Hoje em Dia - Belo Horizonte



O juiz federal Sérgio Moro afirmou que o processo aberto contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta terça-feira, 20, é a oportunidade para ele "exercer livremente sua defesa" e que caberá ao Ministério Público Federal produzir "a prova acima de qualquer dúvida razoável" do envolvimento do petista nos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, dentro do esquema de desvios na Petrobras.

"É durante o trâmite da ação penal que o ex-Presidente poderá exercer livremente a sua defesa, assim como será durante ele que caberá à Acusação produzir a prova acima de qualquer dúvida razoável de suas alegações caso pretenda a condenação", escreveu Moro no despacho que aceitou denúncia apresentada contra Lula, sua mulher, Marisa Letícia, e outras seis pessoas.
Para o juiz, a ação penal - primeira aberta contra Lula, na Lava Jato, em Curitiba - , é "uma oportunidade para ambas as partes".

O Ministério Público Federal acusa Lula de ter recebido vantagens ilícitas da empreiteira OAS por meio de um tríplex 164-A, do Edifício Solaris, no Guarujá, no litoral de São Paulo, e no custeio do armazenamento de bens do acervo presidencial, mantidos pela Granero de 2011 a 2016.

Ao todo, diz a denúncia, o ex-presidente recebeu R$ 3,7 milhões a título de propina da empreiteira OAS. Parte do valor está relacionada ao apartamento no Edifício Solaris: R$ 1,1 milhão para a aquisição do imóvel, outros R$ 926 mil referente a reformas, R$ 342 mil para a instalação de cozinha e outros móveis personalizados, além de R$ 8 mil para a compra de fogão, micro-ondas e geladeira. O armazenamento dos bens do ex-presidente, pago também pela OAS, segundo os procuradores, custou R$ 1,3 milhão.

Polêmica

A apresentação da denúncia pelos 13 procuradores da força-tarefa da Lava Jato na quarta-feira, 14, em Curitiba, foi alvo de críticas da defesa de Lula e de aliados. Além de criticarem o que foi chamado de "espetacularização" da acusação, as críticas foram feitas ao conteúdo, levantando questionamentos sobre as provas elencadas pelos acusadores.

Moro afirmou que o "juízo de admissibilidade da denúncia não significa juízo conclusivo quanto à presença da responsabilidade criminal".

"Nessa fase processual, não cabe exame aprofundado das provas, algo só viável após a instrução e especialmente o exercício do direito de defesa. Basta, nessa fase, analisar se a denúncia tem justa causa, ou seja, se ampara-se em substrato probatório razoável", afirmou o juiz da Lava Jato.

Também alvo de críticas, por parte das defesas dos investigados, Moro considerou ser necessária as explicações no despacho de aceitação da denúncia, devido a "celeuma" surgidas pela acusação contra o ex-presidente Lula.

"Tais ressalvas são oportunas pois não olvida o julgador que, entre os acusados, encontra-se ex-Presidente da República, com o que a propositura da denúncia e o seu recebimento podem dar azo a celeumas de toda a espécie", afirmou Moro.

"Tais celeumas, porém, ocorrem fora do processo. Dentro, o que se espera é observância estrita do devido processo legal, independentemente do cargo outrora ocupado pelo acusado. Examina-se, portanto, se presente ou não justa causa."

Defesa

Os advogados de Lula, Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira, afirmaram: "Diante de todo o histórico de perseguição e violação às garantias fundamentais pelo juiz de Curitiba em relação ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não causa surpresa a decisão por ele proferida nesta data (20/9/2916) determinando o processamento da denúncia protocolada pelo Ministério Público Federal em 14/9/2916.

Nem mesmo os defeitos formais da peça acusatória e a ausência de uma prova contra Lula, como amplamente reconhecido pela comunidade jurídica, impediu que o referido juiz levasse adiante o que há muito havia deixado claro que faria: impor a Lula um crime que jamais praticou.

Esse é um processo sem juiz enquanto agente desinteressado e garantidor dos direitos fundamentais. Em junho, em entrevista, o procurador da República Deltan Dallagnol reconheceu que ele e o juiz de Curitiba são "símbolos de um time", o que é inaceitável e viola não apenas a legislação processual, mas a garantia de um processo justo, garantia essa assegurada pela Constituição Federal e pelos Tratados Internacionais que o Brasil se obrigou a cumprir.

Na qualidade de advogados do ex-Presidente, apresentamos uma exceção de suspeição (5/7/2016) - ainda não julgada - e temos convicção nos seus fundamentos. Esperamos que a Justiça brasileira, através dos órgãos competentes, reconheça que o juiz de Curitiba perdeu sua imparcialidade para julgar Lula, após ter praticado diversos atos que violaram as garantias fundamentais do ex-presidente."

Já o advogado de defesa de Paulo Okamotto, Fernando Augusto Fernandes, ressalta que "não há corrupção ou vantagem ilícita no pagamento para conservação de um acervo de ex-presidente porque é considerado como 'patrimônio cultural brasileiro de interesse público' pela Lei 8394/91", e não há lavagem de dinheiro porque nem Lula, nem Okamotto, nem o Instituto se beneficiaram. Fernando Henrique Cardoso teve o acervo pago por empresas privadas beneficiadas com diminuição de impostos por incentivo cultural". A defesa afirma que Okamotto, presidente do Instituto Lula, não recebeu o que foi pago para a Granero, "o valor foi pago para a empresa, que mantinha o acervo em depósito. Portanto, a denúncia sem provas, sem justa causa, não poderia ser recebida e o processo também não pode ser uma farsa com o único objetivo de condenar publicamente inocentes", conclui Fernandes. A defesa vai recorrer da decisão.

Por meio de sua assessoria, a empreiteira OAS informou que não comentaria o assunto.

CAMINHÃO BRASILEIRO NA ALEMANHA



Caminhão 'brasileiro' é apresentado em feira na Alemanha

Estadão Conteúdo 



Este é o primeiro caminhão produzido no Brasil por engenheiros brasileiros e alemães

O presidente mundial da MAN Latin America, dona da marca de caminhões Volkswagen, Andreas Renschler, disse na terça-feira (20) na Alemanha que já vê sinais de recuperação no mercado brasileiro, que vive uma das mais graves crises de sua história. "O mercado brasileiro chegou ao seu limite, mas começamos a verificar pequenas mudanças, como reações nas bolsas e no nível de confiança que vão levar a mudanças no cenário, mas sabemos que levará algum tempo."

O executivo participou da apresentação prévia de veículos da marca que estarão expostos ao público, a partir desta semana, no salão internacional de veículos comerciais, em Hannover, conhecido como IAA, o maior do mundo nesse segmento. Pela primeira vez, um caminhão produzido apenas no Brasil, e desenvolvido por engenheiros brasileiros e alemães, a nova versão do Constellation, é apresentado como destaque dos lançamentos da empresa no evento, realizado a cada dois anos e que está na 66.ª edição.

Outro lançamento do grupo alemão é o sistema de conectividade, batizado de Rio, "palavra em português que significa movimento, fluxo", disse o executivo. Nos últimos dias foram espalhados por vários pontos de Hannover, inclusive no aeroporto internacional, placas e cartazes com o slogan Rio, que na quarta-feira teve seu significado revelado.

O sistema Rio permite, por exemplo, que o motorista que saiu de um determinado local com 70% de carga possa ser informado, ao longo do trajeto, sobre uma carga disponível para transporte e, assim, completar a capacidade do caminhão, o que reduz custos.

O IAA reúne mais de 2 mil expositores, entre fabricantes de caminhões, ônibus, vans, de autopeças, implementos e serviços. Nessa edição, há um foco claro nos veículos conectados, elétricos e autônomos.

A partir de 2018, a Mercedes terá à venda, na Europa, os primeiros ônibus e vans 100% elétricos. Na sequência virão os caminhões de grande porte para entregas urbanas. Totalmente silencioso e livre de emissões, é uma das grandes apostas da marca para o que Bernhard chama de "a nova era do transporte sustentável".

Caminhões autônomos ou semiautônomos também estão em testes avançados pelas duas marcas alemãs, que aguardam definições da legislação para definirem prazos de lançamento.

Recuperação
O presidente global para veículos comerciais da Daimler, dono da Mercedes-Benz, Wolfgang Bernhard, está mais cético sobre o País do que o executivo da MAN. "O mercado brasileiro está muito difícil e somente terá uma retomada mais consistente quando as questões políticas tiverem menos impacto nas econômicas." Para ele, as mudanças propostas pelo presidente Michel Temer agora precisam de fato serem colocadas em prática. Ainda assim, Bernhard disse que o grupo vê o Brasil como mercado potencial e que manterá os investimentos locais.

O presidente da MAN no Brasil, Roberto Cortes, disse que a empresa busca novos mercados externos para ajudar a reduzir a ociosidade da fábrica de Resende (RJ), que opera com menos da metade de sua capacidade, situação similar à da rival Mercedes-Benz em sua unidade de São Bernardo do Campo (SP). Em três anos, ele espera ampliar a participação das vendas externas de 15% para 30% a 35% As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

É UMA BOA IDEIA?



Plataforma de Trump reduziria tributos nos EUA em até US$ 5,9 tri em uma década

Estadão Conteúdo 



O plano para o sistema tributário do candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, reduziria os impostos federais em entre US$ 4,4 trilhões e US$ 5,9 trilhões ao longo de uma década. A diferença de US$ 1,5 trilhão na estimativa se deve a declarações conflitantes da campanha e a um ponto importante sobre a taxação às empresas que tampouco está claro, segundo uma análise divulgada nesta segunda-feira (19).

A análise elaborada pela Tax Foundation, uma entidade vista como próxima do conservadorismo nos EUA, mostra que o plano de Trump reduziria a receita federal em pelo menos 10,9% e resultaria em benefícios maiores para os cidadãos de renda mais alta. Sem contar o crescimento econômico, as residências do 1% mais rico veriam sua renda após impostos aumentar em pelo menos 10,2%, enquanto os 80% com menos renda teriam um aumento de menos de 2%.

A Tax Foundation também divulgou estimativas do impacto econômico dos cortes de impostos de Trump. No cálculo da entidade, isso resultaria num aumento de entre 6,9% e 8,2% do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no longo prazo e na criação de entre 1,8 milhão e 2,2 milhões de empregos. O crescimento, segundo a fundação, seria mais igualmente distribuído entre os grupos de renda, embora as rendas maiores continuassem a ir para as famílias mais ricas.

Economistas discordam, porém, dessa dinâmica e mostram-se mais cuidadosos em fazer afirmações sobre como a economia responderá às mudanças na política tributária. Fonte: Dow Jones Newswires.



GOVER NO LULA NÃO CONCORDA COM AS REDES SOCIAIS LIVRES DE CENSURA

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