segunda-feira, 14 de março de 2016

VOU ALÉM - PRECISA-SE DE ESTADISTAS




Eduardo Costa



Com o título acima, Luiz Marins divulgou texto que me permito reproduzir aqui, acreditando ser esta uma das principais razões de os brasileiros terem ido às ruas neste domingo: "Independentemente de qualquer conotação política, ideológica ou religiosa, o momento que estamos vivendo no mundo e no Brasil, aponta para uma urgente necessidade de verdadeiros líderes que alicerçados em virtudes e valores elevados conduzam povos e nações à paz e à justiça. As guerras por motivos políticos, econômicos e religiosos se espalham por várias regiões do mundo, fazendo milhares de mortos, desalojados e refugiados que, em desespero, perambulam por terra e por mar, pondo a própria vida em risco, à busca de uma condição humana para viver.
No Brasil, a crise econômica e política coloca em risco o emprego de centenas de trabalhadores, mães e pais de família. Assim, se quisermos ter alguma perspectiva de um mundo melhor no futuro, é preciso, urgentemente, formar líderes não só com técnicas de liderança, oratória e assertividade, mas, e principalmente, líderes que possuam princípios e valores elevados e que estejam permanentemente dispostos a se sacrificar pelo bem comum, pela paz, pela honestidade, pela verdade, que tenham coerência entre o discurso e a prática e que sejam verdadeiramente confiáveis e moralmente defensáveis. E, gostemos ou não, queiramos ou não, essa tarefa não pode ser deixada somente para as famílias, para as escolas e para os poderes públicos.
É preciso que toda a sociedade, organizações de todos os tipos e também empresas se engajem nesse esforço absolutamente necessário e salvador para toda a humanidade. As empresas têm um papel fundamental na formação de líderes. Ao formar, treinar e desenvolver pessoas para funções de chefia em qualquer nível - encarregados, supervisores, gerentes, diretores, etc. -, elas devem focar em valores e virtudes humanas essenciais à liderança e não só em técnicas.
Assim, educar líderes na verdade, na honestidade, na lealdade, no verdadeiro sentido de justiça, na generosidade, na compreensão, na empatia e outros valores humanos elevados, será sempre mais importante do que formar pessoas que saibam apenas convencer, negociar, cooptar e mesmo iludir pessoas com base em mentiras e motivações baseadas em benefícios pessoais e desejo de poder. Ou todos nós nos engajamos nesse processo de formar verdadeiros líderes ou teremos nosso futuro cada vez mais comprometido pela proliferação de falsos líderes.

domingo, 13 de março de 2016

VEÍCULOS ELÉTRICOS



Volvo quer carregador universal

Hoje em Dia 





Uma das maneiras de expandir a frota de automóveis elétricos ao redor do mundo é ampliar os pontos de recarga de baterias. No entanto, a Volvo quer estender a discussão e propõe um padrão universal para a recarga, de tal maneira que todos os pontos sejam compatíveis com qualquer modelo. Não se trata apenas do formato da tomada, mas também no padrão da distribuição da energia que pode ser simples ou trifásica, com corrente alternada máxima de 43 kW, recarga em corrente contínua de até 200 kW, com possibilidade de subir para até 350 kW, o que permitiria seu o uso por praticamente todos os elétricos do mercado.

A preocupação da Volvo tem suas razões, a marca pretende lançar seu primeiro automóvel 100% elétrico em 2019 e não quer correr o risco de vê-los pelo caminho por falta de carga nas baterias.

No Brasil

Por aqui o carro elétrico ainda é algo raro de ser ver nas ruas e muito menos os pontos de recarga. No entanto, a BMW, que vende o elétricos i3 e i8, fechou parcerias com administradoras de shoppings e supermercados para instalar pontos de recarga rápida iWallbox. Em Belo Horizonte, três shoppings contam com o serviço, que é gratuito.
Comentário
No Brasil não vamos poder comprar e usar carros elétricos tão cedo devido a política do governo de valorizar o petróleo em detrimento de novas tecnologias mais eficientes e menos poluidoras.


MANIFESTAÇÕES NAS RUAS HOJE A FAVOR DO IMPEACHMENT DE DILMA



Analistas dizem que o agravamento da crise será medido pelo público nas ruas

Giulia Mendes - Hoje em Dia 









Diante da iminência da definição do rito do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e da repercussão da última fase da operação “Lava Jato”, que teve como alvo principal o ex-presidente Lula, intensificaram-se as organizações para as manifestações populares deste domingo, que vão pedir novamente a saída da presidente.

Representantes dos movimentos à frente dos protestos acreditam que mais de 40 mil pessoas participarão dos atos na Praça da Liberdade, região Centro-Sul de Belo Horizonte, às 10h, e na Praça da Estação, no Centro, às 14h. Na avenida Paulista, em São Paulo, a expectativa dos organizadores é que o público supere 1 milhão de pessoas.

São esperados protestos em mais de 230 cidades nos 26 estados e no Distrito Federal. Em Minas Gerais, 27 municípios programaram protestos contra o governo federal, segundo os grupos “Vem Pra Rua” e “Movimento Brasil Livre”.

Um ano depois da manifestação que teve maior público registrado, no dia 15 de março de 2015, especialistas avaliam que a adesão ao movimento deste domingo servirá de termômetro para medir a insatisfação do brasileiro, culminando ou não no agravamento da crise institucional.

“A tendência é que as manifestações alcancem um público maior em todo o país. Vai ser uma movimentação grande em função do estado de ânimo da população frente às novas denúncias de corrupção, à condução coercitiva do ex-presidente Lula (na semana passada) e aos indicadores econômicos, que não demonstram melhoras”, analisa o sociólogo e professor de Ciência Política do Ibmec, Lucas Azambuja.

DESGASTE

Para ele, o reflexo de manifestações do porte das que são esperadas hoje é um desgaste ainda maior para o PT e para a relação do Executivo com a base na Câmara dos Deputados e no Senado, agravando ainda mais a crise política. “Dificulta a vida do partido e impacta diretamente na capacidade da presidente de governar. Se as manifestações forem mesmo de peso, a corrente pelo impeachment ganhará mais força”, afirmou Azambuja.

Impeachment que não resolverá os problemas do país, pondera o professor da PUC-MG, Malco Camargos. “Não dá para centralizar os males da política brasileira na figura da presidente e do PT. Uma possível substituição não significa que teremos alternativas melhores. O que tem que mudar é a forma como as pessoas agem para chegar ao poder, independente de partido”. Camargos também acredita que as manifestações de hoje terão maior adesão. “O ritmo de queda de público, que observamos nas últimas manifestações, deverá ser quebrado agora”.

Governabilidade de economia dão tom dos manifestos

O Hoje em Dia foi às ruas para saber como anda a percepção e a motivação dos belo-horizontinos a respeito dos atos de oposição e de apoio ao governo federal, marcados para este domingo e para a próxima sexta-feira, na capital e em outras cidades do país.
Para a estudante Sofia Ramos, de 18 anos, a única saída para colocar fim aos escândalos de corrupção e à crise no país é fazer pressão pela saída da presidente Dilma Rousseff.
“Sou a favor da saída dela. Só assim teremos uma chance de acabar com os escândalos de corrupção e com a crise. Já participei de outros protestos pró-impeachment e vou continuar participando”.

Apesar da vontade de manifestar neste domingo, Luísa Laureano, de 21 anos, que também é estudante, não irá aos atos que acontecerão nas praças da Liberdade e da Estação, porque teme uma disputa de espaço nas ruas entre movimentos sociais ligados ao PT e manifestantes pró-impeachment de Dilma.

“Já participei de protestos mais vazios. Como este promete ser maior e pode ter a presença de manifestantes com ideais contrários, fico insegura de presenciar confusões. Sou a favor da saída da presidente, apesar de não saber se, com isso, os problemas políticos e econômicos vão ser resolvidos”, afirmou.

A comerciante Clara Bizzotto, 32, conta que vai para as ruas, mas para defender Dilma e a democracia, no dia 18. “É muito difícil para Dilma governar com o Congresso fazendo essa oposição tão veemente”.

PT e CUT pedem a grupos aliados manifesto em data diferente

Aproveitando a data em que ocorreu o golpe militar em 1964, movimentos sociais programaram um ato em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff para 31 de março.

A manifestação, chamada de “ocupação”, será em Brasília, e reunirá a Frente Brasil Popular, composta pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e entidades sindicais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), além da Frente Povo Sem Medo.

Apesar de defenderem a permanência da presidente, os líderes dos movimentos seguem críticos à orientação da política econômica do governo federal, mas garantem que isso não significa compactuar com a tentativa de “golpe”.

Os principais alvos da manifestação serão o ajuste fiscal, o corte nos investimentos sociais, a reforma da previdência, a saída do deputado Eduardo Cunha (PMDB) da Câmara e contra o impeachment. Em Minas Gerais, o PT organiza também um protesto na próxima sexta-feira. Os manifestantes se reunirão às 16h na praça Afonso Arinos, na região Central.

CONFRONTO

Temendo confrontos pelo país, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) nacional e o Partido dos Trabalhadores em Minas (PT-MG) decidiram orientar suas centrais estaduais e diretórios municipais, respectivamente, a não fazerem manifestações neste domingo, quando grupos pró-impeachment sairão às ruas.

Segundo a presidente do PT-MG, Cida de Jesus, muitos movimentos de apoio ao governo pretendem protestar no dia 13, mas a data deve ser de mobilização em Belo Horizonte para planejar os atos programados para os dias 18 e 31 de março.

“Não vamos impedir quem quiser se manifestar, as pessoas são livres, mas a orientação institucional do partido é evitar confrontos”, afirmou.

O deputado estadual Rogério Correia (PT), que faz parte da coordenação da Frente Brasil Popular no Estado, confirmou a orientação para evitar tumulto nas ruas, mas garante que sempre que houver tentativa de golpe, haverá reação.

“Não nos interessa confronto, mas Dilma vai terminar o mandato. Havendo tentativa de golpe, reação terá. O direito de manifestar é livre, mas golpe não é direito de manifestação, é burlar e retirar o direito democrático conferido no voto”, declarou.

Análise

Para o cientista político Malco Camargos, a condução coercitiva e as declarações do ex-presidente Lula, na semana passada, atrairão simpatizantes ao governo e ao PT às ruas. “O patrimônio do PT, hoje, é a figura do Lula”. (GM)



CARRO GENIAL



Lançado em 1896 em Armstrong Phaeton, primeiro híbrido vai a leilão

Marcelo Ramos - Hoje em Dia 




Único exemplar do Armstrong Phaeton foi a leilão no encontro de Antigos de Amelia Island

Pequenas fábricas de automóveis pipocaram nos Estados Unidos no final do século XIX, produzindo de maneira quase artesanal seus mais variados modelos de carruagens sem cavalos. Entre elas estava a Armstrong Company of Connecticut, que em 1896 desenvolveu o Phaeton sob encomenda para a Roger Mechanical Carriage Company.

O veículo é considerado como o primeiro automóvel híbrido da história, e que desbancou o famoso Lohner-Porsche de 1900, desenvolvido por ninguém menos que Ferdinand Porsche, muito antes do Fusca e o clássico 356.

A novidade é que depois de 120 anos, o Phaeton foi a leilão no encontro de antigos em Amelia Island, na Florida na quinta-feira, pela bagatela de US$ 483 mil (R$ 1,74 milhão). Um valor relativamente barato para um automóvel que só teve um exemplar fabricado, que sobreviveu a uma enchente e foi totalmente restaurado.

Apesar da nítida impressão de se ver uma charrete com volante no lugar das rédeas e com um emaranhado correntes, polias e outras engenhocas, o Armstrong Phaeton era um automóvel extremamente sofisticado.

Seu motor a gasolina tem 2 cilindros e 6.5 litros de deslocamento, além de uma unidade elétrica alimentada por uma bateria, que por sua vez é recarregada por um dínamo nos freios. Ou seja, se o amigo ficou estupefato quando as escuderias de Fórmula 1 “inventaram” o KERS, é bom ficar sabendo que há mais de um século seu principio já tinha sido idealizado.

Outras firulas do Phaeton é que como muitos híbridos ele pode (isto mesmo, o carro ainda funciona) rodar tanto na gasolina quanto na eletricidade.

Partida elétrica

Uma das grandes lembranças que se tem de automóveis do início do século XX eram as alavancas para dar partida no motor. O Armstrong Phaeton dispensava esse recurso, pois utilizava a carga acumulada da bateria para dar a ignição. Outra faceta do modelo é seu sistema de embreagem por acionamento elétrico.

Simplesmente genial!

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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