domingo, 11 de outubro de 2015

A QUEM INTERESSA OS FAVORES DO BNDES



  

Márcio Doti




Os arredores e quem sabe a essência dos financiamentos do BNDES têm sido investigados com notória determinação pela Polícia Federal através da Operação Acrônimo. Mas são tão graves e vultosas as operações de financiamento realizadas pelo banco, inclusive com subsídios que renderam altas despesas ao Tesouro Nacional, que parece indispensável entregar o desafio de destrinchar os meandros administrativos dessas operações aos nossos parlamentares, deputados e senadores, aqueles de fato preocupados com os destinos da nação e o uso do dinheiro público. Para início de assunto, a partir de 2009, o governo repassou ao BNDES títulos da dívida pública. Quando Guido Mantega era ministro da Fazenda decidiu dar crédito barato às empresas a título de compensar efeitos de uma crise global vivida àquela época. Desde então, o volume de empréstimos do Tesouro ao BNDES saltou de R$40 para R$455 bilhões. Um número fantástico? Nem tanto. Porque isso é a informação de que o dinheiro serviu para financiamentos em juros próximos à TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), bem inferior ao custo em juros com que o Tesouro se financia. Quer dizer, o governo bancou o prejuízo que hoje todos estamos pagando e prestes a pagar ainda mais, seja através do imposto do cheque ou do aumento de tributos.

Esses empréstimos subsidiados representam cerca de R$ 184 bilhões de custo que o governo vai pagar nos próximos 40 anos. A projeção desse valor corresponde aos juros que o BNDES vai pagar ao Tesouro e aqueles encargos que o governo vai pagar ao mercado para tomar dinheiro emprestado através da venda de títulos da dívida pública. Tem graça? Nenhuma. Ao contrário, provoca imensa revolta quando se percebe que tudo isso foi praticado durante o governo Lula, a título de fomentar o ambiente tido como de grande prosperidade para a sociedade brasileira, com elevação de pobres a melhores categorias econômicas e tudo o que agora vai ruindo, porque só nesse particular relacionado com o BNDES já serão 40 anos de ônus, certamente que para os bolsos de todos nós. Sem contar o que isso rendeu de inflação e outros impactos na economia hoje enfraquecida ou em crise. E sem contar os financiamentos concedidos pelo governo através do BNDES para as empreiteiras OAS e Odebrecht realizarem obras em países amigos em condições até outro dia mantidas sob sigilo por decisão de decreto presidencial.

É uma mágica perversa porque alimenta um quadro irreal ao colocar no mercado um dinheiro que aparentemente vai produzir prosperidade, obras, empregos, lucros, impostos, mas que no girar da roda está mesmo é produzindo aumento da dívida pública que aos poucos, mas dolorosamente, vamos todos pagar. No momento em que se pratica operação assim o que aparenta é o girar saudável das engrenagens da economia, mas na prática, o que sai dessa máquina é ônus, prejuízo. É crise como esta em que estamos metidos. Será que o assunto interessa aos nossos parlamentares?

CARGOS PÚBLICOS



HISTÓRIA DOS CARGOS PÚBLICOS 

Paulo César Régis de Souza 



O Brasil se tornou uma republiqueta socialista com 39 Ministérios. A República nasceu com oito e funcionava. Ficou com nove até Getúlio, que passou para dez.
JK teve onze e no regime militar, Figueiredo chegou a dezesseis. Tancredo pensou em vinte e três, mas Sarney emplacou trinta e um, FHC trinta e quatro e Lula trinta e oito.
A presidência da república nunca teve quadro próprio, os servidores sempre foram requisitados ou tinham cargos comissionados. Na republica velha, tinha vinte servidores. Tempo em que o presidente chegava de bonde à sede do governo. Mais tarde, com a revolução de 30, nunca teve mais de duzentos. No final da ditadura militar, tinha seiscentos servidores. Hoje, tem 20.167 vagas de cargos efetivos, sendo 10.304 estáveis. Tornou-se uma fábrica de empregos. Nos 24 ministérios em 2014, existiam 757.158 cargos.
A coisa perdeu o fio da decência com as Secretarias com status de Ministérios, paraíso dos comissionados e terceirizados.

CRISE: PERIGO OU OPORTUNIDADE



  

Orion Teixeira


Sem um envolvimento direto com a corrupção e malfeitos, a não ser a má gestão das contas públicas e a flagrante inabilidade política, a presidente Dilma Rousseff (PT) está pagando a conta sozinha pela falência de um sistema que tem como responsável, em primeiro lugar, toda a classe política. A oposição sabe de tudo isso, mas lhe é conveniente apostar no quanto pior.

Volta e meia, leitores perguntam se já houve crise como essa na história brasileira. É claro que tivemos situações tão ou mais graves, como, por exemplo, o esvaziamento do Governo Vargas que o levou ao suicídio (1954), o golpe militar baixando o estado de exceção (1964) e o impeachment de Collor (1992). Enfim, não faltam situações nas quais a de hoje pode ser comparada e medida.

Todas as outras tiveram grave desfecho, o que não quer dizer que a de agora chegará a isso. Há crença de que existe luz no fim do túnel, admitida pela própria presidente, mas não parece que ela já a tenha visto. Pelo rumo das coisas, Dilma vai pagando a conta de que teria cometido grave crime, que, na falta do contraponto, a levará ao desenlace semelhante ao de seus antecessores das crises citadas.

Tudo somado, pedaladas fiscais, corrupção na Petrobras, suspeita de dinheiro ilícito em campanha de reeleição, entre outros, nenhum deles ainda é suficiente para a pena capital (impeachment), como também, por estarem inconclusos, não são mais graves do que a principal crise do governo Dilma, que é a econômica. Por conta da credibilidade e governabilidade perdidas, em função das primeiras, Dilma não tem meios de enfrentar a econômica, em resumo, de governar. O conjunto dessa obra deixa a sensação de fim de mandato e de irreversibilidade da tragédia anunciada.

Não é só isso. Deixando o Palácio do Planalto, atravessando a Praça dos Três Poderes, chega-se à sede de outro poder da República, o Congresso Nacional, onde seus chefes estão igualmente em xeque e por razões menos republicanas. Acusado de receber propina no esquema da Petrobras, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), está perto de virar réu no Supremo Tribunal Federal, sede do terceiro poder. No prefácio de seu processo, aparecem contas secretas no exterior, movimentando milhões de francos.

<CW35>Na outra casa do mesmo Congresso, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), está poupado por enquanto, mas é alvo de investigação. Dos 513 deputados federais e 81 senadores, boa parte é investigada. Afinal, que país é este? Terá o Congresso Nacional condições políticas e morais de abrir o processo contra a presidente da República? O pior é que pode. Em Brasília, e em política, tudo é possível; só não fizeram ainda boi voar, como dizem os políticos mais realistas.

Batalha começa na terça-feira

Um dia após o feriadão, começa na próxima terça-feira a primeira das batalhas visando abertura de impeachment contra Dilma. Eduardo Cunha deverá analisar o pedido. A tendência é que o rejeite, dando à oposição o recurso para levá-lo ao plenário. Se o governo não mantiver sua base de plantão, o processo poderá andar. Além de vigiar, o governo terá que usar a caneta, pagando emendas e nomeando afilhados dos aliados para cargos de segundo escalão. Ou dá ou desce.

MARKETING MULTINIVEL (MMN) 3



Resenha do Livro “O negócio do Século XXI” de Robert Kiyosaki

Enquanto muitos distribuidores começam no marketing de rede por causa da oportunidade de ganhar dinheiro, há uma série de outros benefícios que o marketing de rede oferece, além de dinheiro. Muitas vezes, essas outras razões são muito mais convincentes do que o dinheiro em si, mas esses benefícios adicionais são ignorados e, basicamente, esquecidos.

Tire um tempo para estudar as pessoas mais bem sucedidas nos negócios e você verá que todos eles criaram suas próprias redes que, em seguida, levaram ao sucesso. A criação desses resultados traz ao marketing de rede um potencial de renda ilimitado através de alavancagem. Esta alavanca, em seguida, leva ao uso de não só seus próprios esforços e dinheiro, mas o tempo, dinheiro e esforços dos outros. O impacto dessas redes no seu negócio leva a um crescimento exponencial.
Robert T. Kiyosaki é o renomado autor de Pai Rico Pai Pobre, o Quadrante do Fluxo de Caixa e muitos outros, fala sobre os “valores ocultos” de um negócio de marketing de rede em seu livro “O negócio do Século XXI”.
Enquanto não há como negar o sucesso e a credibilidade de Robert Kiyosaki, especialmente quando se trata de sua capacidade de construir negócios e sua capacidade de adquirir riqueza, aqui ele escreve sobre o valor das oportunidades de marketing de rede.
O primeiro valor que ele discute é o fato de que o marketing de rede oferece uma “verdadeira igualdade de oportunidade”, permitindo muito mais acesso às pessoas para o quadrante D. Como muitos de vocês sabem, entrando em um negócio do quadrante ‘D’ pode ser um empreendimento muito caro. No entanto, Marketing de Rede é um negócio que dá acesso ao quadrante ’D’  a um preço muito mais acessível.

Quantos de vocês têm cercado-se de amigos que vão buscá-lo quando você está se sentindo para baixo? Pessoalmente, eu não sei se eu teria muitos amigos que estariam dispostos a fazer isso por mim. Se você sente o mesmo, então você vai apreciar o fato de que Robert Kiyosaki, explica que o Marketing de Rede é um ótimo lugar para encontrar amigos que vão “puxar você para cima e não empurrar você para baixo”.
Marketing de Rede, também oferece uma oportunidade de investir nos mesmos investimentos que os ricos investem. Como Kiyosaki aponta em vários de seus livros os ricos são capazes de investir em coisas que a maioria das pessoas simplesmente não conseguem. Embora muitas pessoas possam ter o desejo, eles não teriam os rendimentos necessários para ser um investidor credível em muitas instituições de investimentos, como de valores imobiliários, onde muitas vezes é necessário se ter uma renda média de US $ 200.000 ou US $ 300.000 por ano por casal, a fim de ser classificado como um “investidor qualificado” permitindo-lhe acesso ao santuário de investimentos. Como resultado, ele sugere que as pessoas olhem para o marketing de rede por causa das vantagens de investimento que oferece. Aqueles que são bem sucedidos em MLM podem se dar ao luxo de investir nas mesmas coisas que os muito ricos investem.
No entanto, de acordo com Robert T. Kiyosaki o motivo número um pelo qual você deve entrar para uma empresa de marketing de rede é a educação que ela oferece. Há um número de diferentes habilidades que você aprende em marketing de rede que têm o valor no mundo real, tanto dentro como fora do seu negócio de marketing de rede.

Então, da próxima vez que você estiver pensando em uma oportunidade de negócio lembre-se que é importante olhar para além dos produtos e do plano de compensação e olhar para o coração da empresa. É uma empresa que está interessada em educá-lo? Às vezes é mais importante para entender se o seu patrocinador não só é capaz de, mas está interessado em treiná-lo. Muitas vezes as pessoas ignoram o fato de que quando se entra em uma nova oportunidade de negócio que é, em essência, entrar no negócio com o seu patrocinador. Além disso, já que você precisa saber sobre a empresa e seus produtos. Você deve estar se perguntando: Que tipo de treinamento é fornecido especificamente relacionado com a empresa e produtos?
Você desenvolveu suas habilidade de negócios mais importante?
Se não, então o marketing de rede é um grande campo de treinamento para os interessados em melhorar suas habilidades de vendas. Robert Kiyosaki, explica que a venda é a habilidade mais importante do “Quadrante D” e que, se você não consegue vender não se incomode de iniciar seu próprio negócio. Marketing de Rede oferece uma oportunidade única, não só porque você deve aprender a vender, você deve aprender a ensinar outros a vender. Portanto, se você é um grande vendedor, mas não consegue ensinar os outros a vender, então suas chances de sucesso não são muito boas. No entanto, para aqueles dispostos a aprender a vender e a continuar a ensinar os outros a vender, você vai se dar muito bem nesse negócio.
Ao discutir “o valor da liderança”, Robert Kiyosaki cita seu “Pai Rico”, que lhe disse: “O dinheiro sempre flui para o líder. Se você quer mais dinheiro, basta tornar-se mais líder. “Um dos valores mais importantes que você pode começar a partir de um negócio de marketing de rede é a formação da liderança. A liderança é necessária e um requisito para o sucesso.
Para qualquer um que tenha lido “Pai Rico, Pai Pobre” ou “Independência Financeira”, você vai entender porque outro valor é o “não trabalhar por dinheiro”. Nos seus livros Kiyosaki explica as diferenças entre os quatro quadrantes são explicadas. E = empregado, A=autônomo D = Dono de negócio, I= Investidores. Com isso como ponto de partida, ele começa a explicar que todos nós devemos lutar para estar no ‘D’ ou quadrantes do ‘I’. Marketing de Rede é um modelo de negócio que pode levá-lo a partir do ‘E’ ou ‘A’ para o quadrante ‘D’ ou ‘I’.
Como sobre”viver aos seus sonhos”?
Este é um dos valores mais importantes de um negócio de marketing de rede que Kiyosaki ressalta. Para muitas pessoas, uma oportunidade de marketing de rede permite-lhes ir atrás e viver seus sonhos. Os sonhos são tipicamente muito mais do que monetária e vão muito além das coisas materiais. Para muitos esses sonhos incluem dar ajuda a sua instituição de caridade favorita, financiar escolas, igrejas e muitos mais. Não tenha medo de sonhar grande!
Como muitos de vocês sabem, eu sinto que educar-se é uma das coisas mais importantes que você pode fazer para ser bem sucedido, não só na rede de comercialização, mas na vida. Com isso dito, ler o livro de Robert Kiyosaki “O negócio do Século XXI” deve ser parte de sua educação.





AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...