terça-feira, 9 de junho de 2015

DICAS PARA APRENDER QUALQUER IDIOMA



10 dicas e truques para aprender qualquer idioma

Matthew Youlden fala nove idiomas fluentemente e entende, pelo menos, mais de doze. Dessa forma, se você acreditar que você nunca poderá ser bilíngue, preste bem atenção nas próximas linhas!

Escrito por John-Erik Jordan

 
Matthew Youlden fala nove idiomas fluentemente e entende, pelo menos, mais de doze. Nós trabalhamos no mesmo escritório em Berlim, assim, frequentemente, eu o vejo em ação utilizando suas ferramentas, trocando de idioma como um camaleão muda de cor. Na verdade, por um bom tempo, eu sequer sabia que ele era britânico.
Quando eu contei ao Matthew a batalha que foi para eu aprender um segundo idioma, ele me deu os seguintes conselhos. Dessa forma, se você acreditar que você nunca poderá ser bilíngue, preste bem atenção nas próximas linhas!

1. SAIBA O PORQUÊ VOCÊ ESTÁ FAZENDO ISSO
Isso parece óbvio mas se você não tiver uma boa razão para aprender um idioma, haverá menos probalidade de você se manter motivado durante a longa caminhada. Querer impressionar falantes do inglês com o seu francês não é uma boa razão: já, querer conhecer um francês ou uma francesa no seu próprio idioma, é algo completamente diferente. Não interessa o seu motivo, uma vez que você decidiu aprender um idioma, é fundamental se manter firme em sua decisão: “Tudo bem, eu quero aprender esse idioma e, por isso, vou fazer tudo o que puder neste idioma, com este idioma e por esse idioma.”

2. MERGULHE DE CABEÇA
Então, você fez a promessa. E agora, como fica? Como continuar? Há uma maneira certa, um caminho apropriado para aprender? Matthew recomenda a abordagem máxima de 360°: não importa quais ferramentas você usar, é fundamental praticar seu novo idioma todos os dias. “Eu tenho uma tendência de querer absorver o máximo possível no início. Assim, se eu estou aprendendo algo eu mergulho no aprendizado e tento usar o que estou aprendendo sempre que posso e todos os dias. Conforme os dias passam, eu tento pensar, escrever e falar comigo mesmo neste idioma. Para mim é preciso colocar em prática aquilo que você está aprendendo - seja escrevendo um e-mail, falando sozinho, ouvindo música, ouvindo rádio. Envolver-se, mergulhar na nova cultura é extremamente importante.” Lembre-se, a melhor forma de falar um idioma é fazer com que as pessoas falem com você. Ser capaz de ter uma simples conversa com alguém é uma enorme recompensa para si mesmo. Atingir metas como essas no início, tornará mais fácil a tarefa de manter-se motivado e continuar praticando: “Eu sempre tenho em mente que o melhor caminho é adaptar o próprio jeito de pensar ao jeito de pensar daquele idioma. Obviamente, o falante do espanhol ou o falante do hebraíco ou o falante do holandês não possue somente uma forma única de pensar, mas a ideia é utilizar o idioma para criar o seu próprio mundo linguístico.”

3. ENCONTRE UM PARCEIRO
Matthew aprendeu vários idiomas junto com o seu irmão gêmeo Michael (eles decifraram o seu primeiro idioma estrangeiro, o grego, quando tinham apenas oito anos). Matthew e Michael ou os irmãos super-poliglotas, como eu gosto de chamá-los, ganharam seus superpoderes através de uma saudável rivalidade entre irmãos. “Nós estávamos sempre muito motivados e ainda estamos. Nós nos provocamos constantemente, praticamente empurramos um ao outro para conseguirmos chegar lá de verdade. Se ele percebe que estou conseguindo mais que ele, ele fica meio enciumado e tenta me alcançar (talvez porque ele seja meu irmão gêmeo) - e vice-versa.” Mesmo que você não tenha um irmão para viver sua aventura linguística, ter qualquer outro tipo de parceiro estimulará os dois a sempre se esforçarem um pouco mais e não deixar a bola cair: “Eu acho que essa é uma forma muito boa de aprender. Ter alguém com quem você possa falar é a ideia atrás do aprendizado de um idioma.”

4. CONCENTRE-SE NAQUILO QUE É IMPORTANTE
Se você fizer da conversação o seu objetivo desde o início, você provavelmente não ficará se perdendo nos livros didáticos. Assim, conversar com pessoas que falam esse idioma será a parte mais relevante do seu processo de aprendizado: “Você está aprendendo um idioma para ser capaz de usá-lo. Você não vai falá-lo consigo mesmo. O lado criativo de aprender um idioma, é realmente colocá-lo em uso em situações do dia a dia - seja escrevendo letras de música, conversando com pessoas ou usando-o quando você viaja para o exterior. Se bem que você não precisa, necessariamente, viajar para o exterior para usá-lo, você pode ir no restaurante grego ali na esquina e pedir em grego.”
5. DIVIRTA-SE COM O APRENDIZADO
Usar o seu novo idioma é, de qualquer forma, um ato criativo. Os irmãos super-poliglotas praticavam seu grego compondo e gravando músicas. Pense em algumas formas divertidas de praticar seu novo idioma: faça um programa de rádio com um amigo, desenhe histórias em quadrinhos, escreva poemas ou simplesmente fale, fale e fale o máximo que você puder. Se você não conseguir descobrir uma forma de se divertir com o seu novo idioma, é possível que você não esteja seguindo o passo número quatro.

6. VIRE CRIANÇA NOVAMENTE
Isto não quer dizer que você deva sair por aí gritando sem parar, tendo ataques de choro ou que você deva melecar seu cabelo com comida quando for a um restaurante, mas sim, que você deve tentar aprender do jeito que as crianças aprendem. A ideia de que crianças aprendem melhor do que adultos tem provado ser apenas um mito. Novas pesquisas não puderam encontrar uma ligação direta entre idade e habilidade para aprender. A chave para aprender tão rápido como as crianças deve estar simplesmente em agir, em certas situações, da mesma forma que elas agem: por exemplo, a espontaneidade em falar aquilo que lhes vem à cabeça, o jeito com que brincam com tudo, inclusive com o idioma e a inexistência de bloqueios. Crianças, normalmente, não têm medo de dizer bobagens na hora de falar. Nós aprendemos errando. No caso das crianças espera-se que elas cometam alguns erros, já no caso dos adultos, isso parece ser um tabu. Pense em como é mais fácil ouvir de uma pessoa adulta, “Eu não sei”, do que, “ Eu ainda não aprendi isso” (Eu não sei nadar, eu não sei dirigir, eu não sei falar espanhol). Ser visto errando (ou tentando acertar) é um tabu social que não atinge as crianças. Aprender um idioma admitindo que você não sabe tudo (e que isso não é um problema) é a chave para se desenvolver e ser livre. Assim, deixe pra lá suas inibições do mundo adulto!

7. SAIA DA SUA ZONA DE CONFORTO
Boa vontade para cometer erros significa estar preparado para se colocar em situações embaraçosas. Eu sei, isso pode dar um medo danado, mas é a única maneira de se desenvolver e progredir. Não interessa o quanto você aprende, você não vai conseguir falar um idioma sem se mostrar: fale com estrangeiros na sua língua materna, pergunte pelo caminho, peça a comida no restaurante, tente contar uma piada. Quanto mais vezes você fizer isso, maior se tornará a sua zona de conforto e ficará muito mais fácil se sair bem em novas situações: “No início, você vai encontrar dificuldade: talvez com a pronúncia, talvez com a gramática, a sintaxe, ou você não conseguirá realmente entender as palavras. Mas eu acho que o mais importante é estar sempre desenvolvendo essa sensibilidade. Todo falante nativo tem uma sensibilidade para a sua língua materna e isto é o que faz dele um falante nativo - a capacidade de fazer do idioma o seu próprio idioma.”

8. OUÇA COM ATENÇÃO
Para aprender a desenhar, você precisa primeiro aprender a olhar, a observar. Da mesma forma, você precisa primeiro aprender a escutar para depois aprender a falar. O som de qualquer idioma parece meio estranho quando você o escuta pela primeira vez. Assim, quanto mais contato você tiver com esse idioma melhor. Os sons se tornarão cada vez mais familiares e, assim, será mais fácil falá-lo corretamente:
“ Nós somos capazes de pronunciar qualquer coisa, nós só não estamos acostumados a fazer isso. Por exemplo, o “r” rolado não existe na minha forma do inglês. Quado eu estava aprendendo espanhol havia palavras com esse “r” duro como em perro e reunión. Para mim, a melhor forma de lidar com a situação era ouvir constantemente e visualizá-lo ou imaginar como ele deveria ser pronunciado, pois para cada som há uma parte específica da boca e da garganta que nós usamos para conseguirmos produzir aquele som.”

9. OBSERVE AS PESSOAS FALAREM
Idiomas diferentes exigem diferentes movimentos da sua língua, lábios e garganta. A pronúncia é muito mais um processo físico do que mental. “Uma forma de treino - e isso pode parecer bem estranho - é realmente olhar uma pessoa enquanto ela está pronunciando aquele som que você não consegue produzir e tentar imitar esse som o máximo de vezes que você puder. Confie em mim, vai parecer ser bem difícil no começo, mas você vai conseguir. Na verdade, pronúncia é algo bem fácil de ser feito corretamente; você só precisa treinar.” Se você não pode observar um falante nativo ao vivo e a cores, assistir filmes estrangeiros ou televisão pode ser um bom substituto.

10. FALE SOZINHO
Não há problema algum em falar sozinho quando você não tem ninguém para conversar. “Isso pode parecer muito estranho mas, na verdade, falar sozinho no idioma é uma forma excelente de praticá-lo se você não pode utilizá-lo o tempo todo.” Esse método pode manter novas frases e palavras na sua mente e ajudá-lo a melhorar sua confiança na próxima vez que você conversar com alguém.

(Bonus) RELAXE!
Você não chateará as pessoas se não falar bem o idioma delas. Se você começar uma conversa dizendo “Eu estou aprendendo e gostaria de praticar…”, a maioria das pessoas será paciente, encorajando você e sentido-se feliz em ajudar. Além disso, há aproximadamente um bilhão de falantes do inglês não-nativos no mundo todo, a maioria deles preferiria falar o seu próprio idioma se pudesse escolher. Tomar a iniciativa para entrar no mundo linguístico de alguém pode deixá-lo à vontade e fazer com que todos se sintam bem: “Com certeza, você pode viajar para o exterior falando seu próprio idioma mas você aproveitará muito mais se puder realmente se sentir à vontade no lugar onde está - conseguindo se comunicar, entender, interagir em todo tipo de situação que você possa imaginar.”

MAS QUAL É O SENTIDO?
Nós demos uma introdução em COMO começar a aprender um idioma mas talvez você ainda esteja pensando em PORQUE aprendê-lo? Matthew tem uma última observação a esse respeito: “Eu acho que cada idioma revela uma forma de ver o mundo. Se você fala um determinado idioma, você terá uma forma diferente de analisar e interpretar o mundo da do falante de um outro idioma. Até mesmo idiomas que são bem próximos como espanhol e português, que podem ser considerados mutuamente inteligíveis, são da mesma forma dois mundos diferentes - duas mentalidades diferentes. Por isso, depois de ter aprendido outros idiomas e de estar cercado por outros idiomas , eu não poderia renunciar a qualquer um deles pois eu estaria renunciando a possibilidade de ver o mundo de formas diferentes. Não somente de uma forma, mas de diferentes formas. O estilo de vida monolingual para mim, é muito triste, muito só, é uma forma mais chata de ver o mundo. Há tantas vantagens em aprender um idioma; eu realmente não consigo achar nenhuma outra razão para não fazer isso.”

NOTÍCIAS DA OPERAÇÃO LAVAJATO



Imbassahy diz que é 'evidente' que Dilma sabia de esquema de corrupção

Brasília, 08 - O vice-presidente da CPI da Petrobras, deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), disse que "não dá para acreditar" que a presidente Dilma Rousseff não teve conhecimento do esquema de corrupção na Petrobras deflagrado pela Operação Lava Jato. "Essa coisa de ficar dizendo que não sabia começou lá atrás, no mensalão. Não dá para a gente acreditar. Ela foi presidente do Conselho de Administração durante oito anos", criticou o tucano.

Em entrevista à emissora de televisão France 24, Dilma afirmou que é "impossível" que esteja envolvida no escândalo e que lutará "até o fim" para mostrar que não está ligada ao esquema.

Imbassahy lembrou que Dilma foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras e tomou decisões relevantes, como a compra de Pasadena e construção de refinarias. "Pelo temperamento dela de querer saber tudo o que acontece, evidentemente que ela sabia. Podia até não saber de tudo, pelo tamanho da roubalheira, mas que grande parte das coisas ela sabia é evidente que sabia", afirmou.

Polícia Federal e CPI da Petrobras cercam José Dirceu

Em inquérito prestes a ser concluído, delegado diz que ex-ministro e empreiteiras não provaram que petista prestou serviços. Deputados planejam quebrar sigilo telefônico dele



José Dirceu cumpre pena domiciliar pelo caso do mensalão: para o delegado, não há motivo, no momento, para uma prisão preventiva

Brasília – O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu está novamente sob cerco. Enquanto a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras estuda aprovar requerimento para quebrar o sigilo telefônico dele, a Polícia Federal (PF) se prepara para concluir os inquéritos sobre ele e sua empresa, a JD Assessoria e Consultoria, alvo da Operação Lava-Jato. De posse dos dados fiscais do ex-ministro, a PF deve obter em breve os dados bancários do principal ministro do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conta o delegado regional de Combate ao Crime Organizado da Superintendência da corporação no Paraná, Igor Romário de Paula. Na CPI dos Correios, o sigilo fiscal de Dirceu foi quebrado e ele já teve dados
Em entrevista ao Estado de Minas, o delegado disse que a investigação deve se encerrar no mês que vem. Dados da Receita Federal mostraram que a JD Consultoria faturou R$ 29 milhões entre 2006 e 2013, sendo R$ 10 milhões de clientes investigados na Lava-Jato. Igor de Paula é um dos líderes de uma equipe de oito delegados, seis escrivães, 18 agentes e seis peritos dedicados exclusivamente à maior investigação de corrupção da história recente no Brasil. O delegado diz que, ao menos neste momento, não há motivos para prender Dirceu, mas afirma que não existem provas de que ele tenha prestado consultoria de verdade para as empreiteiras fornecedoras da Petrobras e fala de pressão sobre a PF para prender alguns acusados, como o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

No caso do ex-ministro, faltam ainda perícias contábeis, a análise de mídias apreendidas, o recebimento do sigilo bancário dele, depoimentos de pessoas como o lobista Milton Pascowith, que pagou R$ 1,4 milhão a Dirceu, e do próprio investigado. “É um inquérito que não vai demorar muito para acabar, não”, afirmou o delegado, no prédio da PF em Curitiba, no Bairro de Santa Cândida. A previsão era concluir em junho o trabalho, mas algumas informações atrasaram.

Igor Romário, no entanto, trata como boato a “prisão iminente” de Dirceu, detenção que ocorreria em uma sexta-feira. “Fiz uma piada uma vez e disse: ‘A gente podia quebrar a regra e, então, fazer uma prisão no sábado’”, disse o delegado. O advogado do ex-ministro, Roberto Podval, fez várias declarações em abril adiantando que Dirceu seria preso. Para Igor, trata-se de um “carnaval” e um “teatrinho”. “Ele faz um teatrinho em cima ali, talvez para criar uma dificuldade maior, um constrangimento maior para que essas medidas não ocorram”, avalia.

O delegado diz que, “a princípio”, não vê motivos para colocar Dirceu na cadeia, que hoje cumpre prisão domiciliar pelo caso do mensalão. Para uma detenção preventiva ser decretada, a lei diz, por exemplo, que o investigado deve praticar crimes continuamente ou ameaçar o sucesso da apuração com destruição de provas e intimidação de testemunhas. Não importa só a gravidade dos crimes.

Igor diz que PF sofreu “pressão” para pedir a prisão de determinadas pessoas, como Pascowith e o então tesoureiro do PT João Vaccari Neto. “Tem gente que dizia: ‘Ficou feio: prendeu fulano, fulano e fulano e não prendeu o Vaccari. Vários operadores foram presos e ele não’. Mas as situações são diferentes.’”

Dirceu já afirmou em nota que os serviços foram prestados e que o vice-presidente da Engevix, por exemplo, confirmou a prospecção de negócios no exterior. Podval disse nessa segunda-feira (8) que não responderia às “ofensas” em respeito aos delegados da Lava-Jato.

O delegado considerou “absurda” a negativa da empreiteira OAS, que não repassou ao juiz Sérgio Moro documentos sobre os negócios com Dirceu por não ter certeza de que seriam usados para prender executivos da construtora. “A resposta da empresa só depõe contra ela mesma”. Igor diz que tradicionalmente a empreiteira de José “Léo” Pinheiro não colabora. “Outras empresas, sempre que demandadas, acataram com mais facilidade. A OAS é mais retraída na hora de atender. Dificilmente atenderam as solicitações de documentos e contratos.” A assessoria da OAS não prestou esclarecimentos à reportagem.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

INVENTOR DO PENDRIVE


Ideia do pendrive surgiu após falta de cópia de apresentação, diz inventor
Guilherme Tagiaroli
Do UOL, em São Paulo 



                       Engenheiro israelense Dov Moran, inventor do pendrive

"Nunca mais irei a um lugar onde não tenha uma cópia de minha apresentação em meu bolso." Foi esse o mote que inspirou o engenheiro elétrico israelense Dov Moran, 60, a criar um dos itens mais populares do mundo da tecnologia: a memória USB Flash Drive, mais conhecida como pendrive.
O inventor do pendrive conversou com o UOL durante uma passagem relâmpago por São Paulo. Ele veio ao Brasil para o HighTech Nation, um evento que reuniu especialistas em tecnologia para discutir inovação e empreendedorismo.
De acordo com o israelense, a ideia da criação do pendrive veio de um baita problema que teve durante uma apresentação. Ele, como conta, estava em uma conferência nos Estados Unidos. Durante sua vez de falar sobre a M-Systems, sua empresa na época, o computador parou de funcionar.
"Como minha empresa era listada na Bolsa de Valores, não podia falar besteira. Se eu dissesse algo errado, poderia ser processado. Estava desesperado", afirmou. Um amigo até sugeriu emprestar o computador, porém ele não tinha uma cópia da apresentação.
No fim, lembra, o computador voltou a funcionar normalmente e a conferência foi apresentada. "Depois que acabei, foi o exato momento em que tive a ideia de nunca mais ir a um lugar sem ter uma cópia portátil. Aliás, aqui está a minha que fiz hoje", disse ao tirar um pendrive do bolso do paletó.
"Naquele momento, vi que tínhamos de investir em uma tecnologia que fizesse uma memória flash portátil agir como um disco rígido", disse o inventor do pendrive.
A patente da memória USB Flash Drive foi registrada em 1998. Porém o primeiro produto só surgiu em 2000.
"Na época riram da ideia. Alguns falavam que tudo estaria nos e-mails e que não precisavam do pendrive. Outros ainda diziam que o 1,44 Mbyte de um disquete era o suficiente para guardar arquivos", recorda.
O fato é que o produto foi um sucesso e Dov Moran vendeu sua companhia para a SanDisk, empresa norte-americana de soluções em armazenamento, em 2006. O valor da operação foi US$ 1,6 bilhão.
Êxitos e fracassos
Depois de vender a empresa para o grupo norte-americano, Dov Moran passou a dedicar-se a outros projetos. Um dos mais famosos foi o celular Modu, em 2008. A ideia do empresário foi de criar um aparelho portátil "modular", que o usuário poderia personalizar conforme sua necessidade.  Poderia ser um porta-retrato ou um tocador de música.
Na época, ele até chegou a vir ao Brasil para mostrar sua invenção. No entanto, o produto não vingou. "Hoje, não vejo necessariamente como uma falha, mas criamos um conceito novo", afirmou. 



Modu, criado por Dov Moran, podia ser acoplado e se transformar em um porta-retrato
Basicamente, a iniciativa foi um precursor do Project Ara, do Google, que consiste em ter um smartphone montável --a título de curiosidade, Moran vendeu patentes para a gigante das buscas para tornar seu projeto viável.
Atualmente, Moran faz parte da diretoria da Comigo (uma empresa que quer fazer com que a experiência de ver TV seja personalizada) e trabalha como investidor de empresas em estágio inicial em Israel. Lá, ele tem priorizado companhias no ramo de internet das coisas, dispositivos médicos e estrutura de internet.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...