sexta-feira, 24 de abril de 2015

PARTICIPAÇÃO NOS PREJUIZOS DA PETROBRAS - SAEM DO NOSSO BOLSO



Petrobras pagará R$ 856 milhões de participação nos lucros a empregados

Apesar do prejuízo de R$ 21,6 bilhões registrado no ano passado, a Petrobras vai pagar R$ 856 milhões aos seus empregados a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O Acordo Coletivo de Trabalho, firmado em setembro do ano passado, prevê que a companhia pague um valor mínimo de participação nos lucros mesmo quando for registrado prejuízo. O argumento é o de que a PLR se aplica sobre as atividades operacionais dos trabalhadores como o resultado da produção.

"A empresa pode não ter lucrado, mas os resultados da produção foram muito bons, com o lucro bruto aumentando 15%, e refletem o comprometimento do corpo técnico da Petrobras, que não pode ser confundido com o bando que assaltou a empresa", disse Silvio Sinedino, representante dos trabalhadores no conselho de administração da estatal.

Sinedino destaca que o prejuízo registrado no balanço é consequência direta da corrupção e da perda de valor dos ativos. "Sem esta medida saneadora, a Petrobras teria apresentado um lucro líquido acima de R$ 20 bilhões. O lucro bruto, por exemplo teve um aumento de 15% em relação a 2013, passando de R$ 70 bilhões para R$ 80 bilhões." Apesar de milionário, a PLR deste ano será 58% menor que a paga no ano passado.

Voto contra

O representante dos trabalhadores no conselho rejeitou os dados e a metodologia proposta para as perdas com corrupção no balanço da Petrobras. Para ele, o relatório contém "erros graves" em relação à baixa contábil da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco. O primeiro trem da Refinaria não foi incluído entre os ativos afetados por desvios de corrupção no relatório. O documento considera apenas perdas de R$ 9,1 bilhões relativas ao adiamento da segunda etapa (trem) suspensa diante da atual limitação de caixa da empresa.

"Não baixar agora o que já se tem certeza - o sobrepreço no primeiro trem da Rnest - significa que daqui para a frente a rentabilidade será sempre rebaixada em função desse peso morto que estaremos carregando", publicou Sinedino em seu site.

Uma das principais obras sob investigação da Operação Lava Jato, a refinaria partiu de um orçamento de US$ 2,3 bilhões para US$ 18,5 bilhões.

SOLUÇÃO PARA A FALTA DE ÁGUA



Solução para a falta de água
Mesmo com conta mais alta, Califórnia busca extrair água potável do mar

The New York TimesJustin Gillis
Em Carlsbad, Califórnia (EUA) 




Califórnia dessaliniza água do mar para driblar seca12 fotos
 Mansões ao longo da costa do Pacífico, em La Jolla, uma das muitas comunidades que serão servidas pela nova usina de dessalinização em Carlsbad, na Califórnia Damon Winter/The New York Times

Toda vez que uma seca atinge a Califórnia, a população do Estado não consegue deixar de notar o reservatório substancial de água não explorada que bate em sua costa –mais ou menos 187 quintilhões de galões cintilando convidativamente ao sol.

Agora, pela primeira vez, uma grande metrópole da Califórnia está à beira de transformar o oceano Pacífico em uma fonte diária de água potável. Uma usina de dessalinização no valor de US$ 1 bilhão para abastecer o condado de San Diego está em construção e deverá começar a operar em novembro, proporcionando um grande teste sobre se as cidades da Califórnia poderão recorrer ao oceano para resolver seus problemas de água.

Por todo o Cinturão do Sol, uma tecnologia antes desdenhada como sendo cara demais e prejudicial ao meio ambiente está sendo revista. O Texas, que enfrenta condições secas persistentes e um afluxo de população, poderá construir várias usinas de dessalinização. A Flórida já conta com uma em operação e pode ser forçada a construir outras, à medida que a elevação do mar invade as reservas de água doce do Estado.

Na Califórnia, pequenas usinas de dessalinização estão operando em um punhado de cidades. Os planos estão avançados para uma grande usina em Huntington Beach, que forneceria água para o populoso condado de Orange. Uma usina ociosa em Santa Barbara poderá ser reativada em breve. E mais de uma dúzia de comunidades ao longo da costa da Califórnia estão estudando a questão.

A instalação sendo construída aqui será a maior usina de dessalinização de água do oceano no hemisfério Ocidental, produzindo cerca de 190 milhões de litros de água potável por dia. Assim, há um estudo sobre se poderá operar sem maiores problemas.

"Não foi uma decisão fácil construir essa usina", disse Mark Weston, presidente da empresa que abastece as cidades do condado de San Diego. "Mas está revelando ser uma opção espetacular. O que achávamos ser caro há dez anos agora é acessível."

Ainda assim, a usina ilustra muitas das escolhas difíceis que os Estados e comunidades enfrentam à medida que consideram extrair água potável do oceano.

No condado de San Diego, que traz água potável das reservas do rio Colorado e do norte da Califórnia, as contas de água já custam em média cerca de US$ 75 por mês. A nova usina as aumentará em torno de US$ 5 para assegurar uma nova oferta igual a 7% ou 8% do consumo de água do condado.

A usina consumirá uma quantidade imensa de eletricidade, aumentando as emissões de dióxido de carbono que causam o aquecimento global, que afeta negativamente as reservas de água. E grupos ambientais locais, que são contrários à usina, temem um impacto substancial sobre a vida marinha.

A empresa que está desenvolvendo a usina, a Poseidon Water, prometeu compensar os danos ambientais. Por exemplo, ela contribuirá ao programa da Califórnia que financia projetos que compensam as emissões de gases do efeito estufa.

Mesmo assim, alguns cientistas e grupos ambientais argumentam que, se as condições chuvosas voltarem à Califórnia, essa usina e outras como ela poderiam se transformar em elefantes brancos. Santa Barbara, a noroeste de Los Angeles, construiu sua usina de dessalinização há 25 anos e prontamente a fechou quando as chuvas voltaram.

A Austrália tem um caso mais espetacular: ela construiu seis usinas de dessalinização imensas durante uma seca e manteve quatro delas em grande parte ociosas, apesar dos consumidores terem sido obrigados a arcar com o preço delas de vários bilhões de dólares.

"Nossa posição é que a dessalinização da água do mar deve ser uma opção de último recurso", disse Sean Bothwell, um advogado da Aliança de Manutenção da Costa da Califórnia, uma coalizão ambiental que combate o uso da tecnologia pelo Estado. "Nós precisamos primeiro usar plenamente todas as reservas sustentáveis de que dispomos."

O método técnico que está sendo empregado aqui, e na maioria das usinas recentes, se chama osmose reversa. Ela envolve forçar a passagem da água do mar por uma membrana com buracos tão minúsculos que as moléculas de água podem passar, mas as moléculas de sal maiores não.

Uma quantidade imensa de energia é necessária para criar pressão suficiente para fazer a água passar pelas membranas. Mas avanços de engenharia reduziram pela metade o uso de energia pelas usinas em 20 anos, assim como melhoraram sua confiabilidade.

As futuras usinas de dessalinização também têm o potencial de casarem bem com o crescente potencial de energia renovável do sistema elétrico da Califórnia e do Texas. Como a água tratada pode ser armazenada, as usinas podem ser ligadas quando a eletricidade de fontes eólicas e solares for abundante, e posteriormente desligadas.

Mas, à medida que cresce o interesse pela dessalinização, a Califórnia e outros Estados lidam com importantes decisões sobre as regras ambientais para as novas usinas.

Tanto a extração de água do mar quanto o descarte do excesso de sal no oceano pode ser prejudicial para a vida marinha. Sugar quantidades imensas de água do mar, por exemplo, pode matar as ovas e larvas de peixes aos bilhões. Existem soluções técnicas, mas elas elevam os custos, e ainda não está claro quão rígidos os reguladores da Califórnia serão com os desenvolvedores das usinas.

Há muito preocupada com a escassez de água, a região de San Diego foi uma das pioneiras em medidas que acabaram se espalhando por todo o país, como acessórios de banheiro de baixo fluxo, máquinas de lavar mais eficientes e outras inovações.

Mas essas medidas não foram suficientes para assegurar o futuro da água da região, disse Weston. Assim a autoridade de água decidiu anos atrás, muito antes do início da atual seca, seguir em frente com a ideia da usina de dessalinização.

Ela está em seus estágios finais de construção, em uma abertura artificial para o mar em Carlsbad. Em um dia recente, um leve cheiro de cola pairava no ar enquanto os operários selavam as juntas dos canos imensos. Quando entrar em operação, a usina bombeará água pelos 16.040 cilindros contendo as membranas para prender o sal.

Peter MacLaggan, um vice-presidente da Poseidon Waters que está supervisionando o projeto, disse que a usina é de certa forma uma resposta ao antigo interesse da população pela dessalinização.

"Toda vez que a Califórnia enfrenta uma seca, nós recebemos cartas ao editor apontando que há muita água no oceano Pacífico", ele disse, enquanto as ondas quebravam na costa ao fundo. "Elas dizem: 'E aí, pessoal, o que vocês estão esperando?'."

Santa Barbara, um destino turístico chique na costa da Califórnia, pode enfrentar escassez severa de água em um ano se a seca persistir. A cidade está prestes a gastar US$ 40 milhões para reativar a usina de dessalinização há muito inativa aqui.

Essa medida aumentaria muito as contas de água, reconheceu a prefeita, Helene Schneider. Mas ela acrescentou: "Ficar sem água é uma opção pior do que uma água muito cara".

quinta-feira, 23 de abril de 2015

RUI BARBOSA



PENSAMENTO HONESTO
                                                                                                         De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.

Rui Barbosa

COMMUNITY COLLEGES



DILMA VAI AOS EUA ATRÁS DE INFORMAÇÕES E AJUDA PARA INSTALAR  OS COMMUNITY COLLEGES NO BRASIL

Os "Community Colleges" nos EUA





Aproximadamente 13 milhões de estudantes estão estudando em community colleges em todo os Estados Unidos. Aproximadamente 45% de todos os estudantes que fazem um curso de graduação estudaram em um community college. 

Muito mais estudantes internacionais estão se matriculando em community colleges (instituições de ensino superior de dois anos), que são uma alternativa bem popular para os dois primeiros anos do curso de graduação. Para eles, os community colleges são como um ponto de partida em seus esforços de conseguir um grau de bacharel em uma universidade americana. Os primeiros dois anos têm como propósito fundamental proporcionar uma base forte de conhecimentos gerais antes que o estudante comece a se concentrar numa área mais específica de conhecimento.


Transferências e treinamentos
Na verdade, muitos orientadores universitários aconselham os estudantes a começar o curso superior em um community college, para depois transferirem-se para uma universidade onde poderão cursar os dois anos finais. Os estudantes pedem transferência ou usam os créditos ganhos no community college para concluir o bacharelado. Muitos community colleges e universidades de quatro anos têm acordos de articulação para tornar a transferência bem fácil. Por exemplo, quando os estudantes solicitam admissão nos community colleges de Seattle, eles podem pedir uma "Garantia de Transferência de Admissão” para a Johns Hopkins Carey Business School. Os estudantes passam seus primeiros dois anos em um dos Community Colleges de Seattle e transferem-se para a John Hopkins para completar a graduação. Os community colleges também realizam “feiras de transferência” e convidam universidades de quatro anos para participar e recrutar estudantes para completar o bacharelado.
Além dos programas de transferência, os community colleges têm uma grande variedade de cursos profissionalizantes (capacitação profissional). Esses programas treinam estudantes em centenas de carreiras: administração de empresas, programação de computadores, enfermagem, desenho de moda, administração hoteleira e de restaurantes, nanotecnologia, fotografia comercial, engenharia e arte publicitária. Os estudantes que terminam esses cursos recebem títulos ou certificados. Os estudantes internacionais que terminam um curso de capacitação que tenha no mínimo nove meses de duração tornam-se qualificados para inscrever-se em um "Treinamento Prático Opcional" e assim ganhar experiência remunerada em seu campo.
Ajuda à comunidade local
Os community colleges atendem as necessidades educacionais e profissionalizantes de suas comunidades. Praticamente todos os community colleges nos Estados Unidos recebem apoio governamental. Ao manter uma política de “portas abertas”, baixo preço do ensino e poucos requisitos para a admissão, os “community colleges” têm oferecido a muitos cidadãos americanos a chance de obter uma educação superior.
Qual é a diferença?
Os community colleges e universidades de quatro anos são diferentes. Veja como:
  • A admissão mais fácil. A pontuação do TOEFL (Teste de Inglês como Língua Estrangeira) e os requisitos acadêmicos geralmente são mais baixos para a admissão nos community colleges americanos do que para as instituições de quatro anos. Muitos community colleges também oferecem cursos de inglês ou de matemática aos estudantes cujas notas são muito baixas para começar estudos acadêmicos imediatamente.

  • Custos mais baixos. Os community colleges podem ser de 20% a 80% mais barato do que faculdades e universidades americanas de quatro anos. Isso é uma tremenda economia nos primeiros dois anos de um curso de graduação.

  • O número de estudantes por turmas e na instituição como um todo, é geralmente menor do que em escolas de quatro anos. Professores e orientadores têm condições de dar atenção individualizada aos alunos. Muitos estudantes americanos e estrangeiros dizem que estudar em escolas menores durante os dois primeiros anos foi importante para prepará-los para uma transição suave às universidades maiores com cursos de quatro anos.

  • Alunos recebem mais apoio. No sistema educacional americano, os estudantes geralmente competem por melhores notas. Os estudantes internacionais que não falam inglês fluentemente estão em desvantagem. Geralmente, eles têm um melhor rendimento e sentem-se mais confortávies em turmas menores, onde há menos competição. Além disso, os community colleges normalmente oferecem aulas de reforço gratuitas para ajudar a melhorar o desempenho dos estudantes.

  • Adaptação é mais fácil. Dois anos em um community college podem ajudar um estudante internacional a melhorar sua fluência na língua inglesa e a adaptar-se ao o sistema educacional e cultura Americana.

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