Soldados
americanos eram dissecados vivos no Japão durante a 2ª Guerra
Redação
RedeTV!
Experimentos aconteceram no final da 2ª Guerra, em
1945 (Foto: Reprodução)
Uma
universidade no Japão abriu um museu que reconhece o uso de soldados americanos
da Segunda Guerra Mundial para experimentos com seus corpos enquanto eles ainda
estavam vivos.
O museu
da Universidade de Kyushu explica como outros soldados que estavam sendo
mantidos como prisioneiros de guerra foram levados até a escola médica de
Fukuoka após seu avião ter caído dos céus do Japão, em maio de 1945. No local,
eles foram sujeitados a cruéis experimentos médicos - um soldado teve seu
cérebro dissecado para tentar descobrir se a epilepsia poderia ser controlada
através de cirurgia.
Outro
soldado teve água salgada injetada em suas veias, para ver se ela era capaz de
substituir uma solução estéril salina para combater a desidratação. Todos os
soldados morreram durante os experimentos.
Abertura de museu é 'reconhecimento oficial' de
experimentos (Foto: Reprodução)
Os casos
da escola médica de Fukuoka foram descritos em alguns livros, inclusive por médicos
que participaram dos experimentos, mas o museu representa um reconhecimento
oficial das atrocidades.
A
universidade decidiu em março, após uma conversa com professores, incluir
informações sobre os casos em seu novo museu.
O médico
Todoshi Tono, que fez parte da equipe de Fukuoka, dedicou seus últimos anos de
vida a expor as atrocidades de guerra e escreveu um livro sobre o assunto.
Depois de plantada a semente do bambu chinês, não se
vê nada por aproximadamente 5 anos – exceto um diminuto broto. Todo o
crescimento é subterrâneo; uma complexa estrutura de raízes, que se estende
vertical e horizontalmente pela terra, está sendo construída. Então, ao final
do 5º ano, o bambu chinês cresce até atingir a altura de 25 metros.Parte
superior do formulário
Parte
inferior do formulário
Parte superior do formulário
Parte inferior do formulário
Muitas coisas na vida pessoal e profissional são
iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que
pode para nutrir seu crescimento e, às vezes, não vê nada por semanas, meses ou
anos. Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e
nutrindo, o seu 5º ano chegará; com ele virão mudanças que você jamais
esperava.
Lembre-se que é preciso muita ousadia para chegar às
alturas e, ao mesmo tempo, muita profundidade para agarrar-se ao chão.
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos
projetos, de nossos sonhos... especialmente no nosso trabalho,(que é sempre um grande projeto em nossas vidas).
É que devemos lembrar do bambu chinês, para não
desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
Tenha sempre dois hábitos:
Persistência e Paciência, pois você merece
alcançar todos os sonhos!!!
É preciso muita fibra para chegar às alturas e,
ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.
Por Guilherme Rezende
Nenhuma história resume com tamanha eficiência o conceito de educação do que a
história do bambu chinês. Aliás, os povos orientais conseguem transformar de
maneira brilhante as lições do dia a dia em histórias, frases e ensinamentos
valiosos.
Conta-se que o bambu chinês, árvore típica do sul da China, leva mais de cinco
anos para romper o solo e mostrar seus brotos e folhas. Ou seja, durante todo
este período, o crescimento é predominantemente subterrâneo. A raiz nasce e se
expande vertical e horizontalmente criando ramificações fortes e resistentes.
Depois de cinco anos, o pequeno broto, única parte visível do bambu, cresce e
pode atingir incríveis 25 metros de altura.
A analogia com a educação é inevitável. Nós brasileiros passamos
aproximadamente 25 anos – se fizermos o cálculo da educação infantil até a
graduação na faculdade – para nos considerarmos prontos para o mercado de
trabalho. Podemos dizer que a formação escolar se assemelha aos primeiros cinco
anos de vida do bambu chinês. O estudo não é só uma compilação de
conhecimentos, ele deve nos preparar para tomada de decisões, nos fazer
independentes e pró-ativos. Depois de formados, ingressamos no mercado de
trabalho com pouca experiência,
para aqueles que têm a paciência de passar por um estágio, ou com nenhuma
experiência, para aqueles que apenas estudaram. Aí sim nos comparamos com o
bambu chinês na fase do crescimento do broto.
Há pessoas que por algum motivo ou outro entram no mercado de trabalho sem ter
passado pelos primeiros cinco anos do bambu chinês. Não têm preparação alguma.
Assim, sem uma raiz sólida, caem nas primeiras dificuldades. Outras pessoas se
incomodam com a demora do aparecimento dos resultados e desistem no meio do
caminho. Há ainda aqueles que se iludem com a promessa de um crescimento em
pouquíssimo tempo. Algumas instituições prometem uma formação rápida o que
acaba levando muitas pessoas a pensar que estão prontas.
Mario Sergio Cortella, educador brasileiro, escreveu um livro cujo mote era:
“não nascemos prontos”. Em resumo, o livro se opõe à ideia de que nascemos
prontos e vamos nos desgastando ao longo da vida. “O que nasce pronto e vai
desfazendo é o sapato. O ser humano não, ele nasce não-pronto e vai se
fazendo”, afirma Cortella. Uma bela maneira de dizer que estamos sempre
aprendendo, sempre nos fazendo, sempre nos modificando. Ampliando horizontes,
acumulando conhecimentos e experiências.
A importância dos cinco primeiros anos do bambu chinês na nossa vida pode ir
além da formação acadêmica. Nos relacionamentos interpessoais também é de
extrema importância criarmos raízes sólidas, duradouras e fortes. Há quem se
espante com algumas pessoas que conseguem passar por tragédias pessoais de uma
maneira sóbria e sublime. Talvez o
segredo esteja exatamente nos cinco primeiros anos de bambu chinês destas
pessoas. Sempre se preocuparam em ter uma visão completa e lúcida da realidade.
Sabendo exatamente qual o seu papel no mundo e na vida de outras pessoas.
Buscando autoconhecimento, criando raízes no espaço que o cercam e procurando
sempre em se fazer para si e para os outros.
Aproveitar o tempo de formação sem ter pressa de chegar pode ser um
comportamento que dará mais frutos vistosos e perenes do que esperamos.
João trabalhava em
uma empresa há muitos anos. Funcionário sério, dedicado, cumpridor de suas
obrigações e, por isso mesmo, já com seus 20 anos de casa.
Um belo dia, ele
procura o dono da empresa para fazer uma reclamação:
— Patrão, tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a
dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado.
O Juca, que está conosco há somente três anos, está ganhando mais do que eu.
O patrão escutou atentamente e disse:
— João, foi muito bom você vir aqui. Antes de tocarmos nesse assunto, tenho um
problema para resolver e gostaria da sua ajuda. Estou querendo dar frutas como
sobremesa ao nosso pessoal após o almoço.
Aqui na esquina tem uma quitanda. Por favor, vá até lá e verifique se eles têm
abacaxi.
João, meio sem jeito, saiu da sala e foi cumprir a missão.
Em cinco minutos estava de volta.
— E aí, João?
— Verifiquei como o senhor mandou. O moço tem abacaxi.
— E quanto custa?
— Isso eu não perguntei, não.
— Eles têm quantidade suficiente para atender a todos os funcionários?
— Também não perguntei isso, não.
— Há alguma outra fruta que possa substituir o abacaxi?
— Não sei, não…
— Muito bem, João. Sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco.
O patrão pegou o telefone e mandou chamar o Juca. Deu a ele a mesma orientação
que dera a João:
— Juca, estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o
almoço. Aqui na esquina tem uma quitanda. Vá até lá e verifique se eles têm
abacaxi, por favor.
Em oito minutos o Juca voltou. — E então? – indagou o patrão.
— Eles têm abacaxi, sim, e em quantidade suficiente para todo o nosso pessoal;
e se o senhor preferir, tem também laranja, banana e mamão. O abacaxi é vendido
a R$1,50 cada; a banana e o mamão a R$1,00 o quilo; o melão R$ 1,20 a unidade e
a laranja a R$ 20,00 o cento, já descascado. Mas como eu disse que a compra
seria em grande quantidade, eles darão um desconto de 15%. Aí aproveitei e já
deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo – explicou
Juca.
Agradecendo as informações,o patrão dispensou-o.
Voltou-se para o João, que permanecia sentado ao lado, e perguntou-lhe:
— João, o que foi mesmo que você estava me dizendo?