sábado, 4 de outubro de 2014

MINERAIS MORTÍFEROS





Os 9 minerais mais mortíferos que a humanidade já extraiu da Terra

Minerais preciosos movem o mundo moderno: eles são usados ​​em tudo, de talheres a placas de circuito. No entanto, eles - e os minérios de onde vêm - são alguns dos materiais mais tóxicos conhecidos pela ciência, e escavá-los é tão perigoso que alguns deles foram totalmente retirados da produção industrial.

1 - Cinábrio/cinabre (HgS): esta fonte de mercúrio, quando oxidada, produz dois compostos tóxicos que causam danos irreparáveis ​​ao sistema nervoso de crianças. E o mercúrio é fatal em pequenas concentrações, podendo ser absorvido pela respiração, intestinos ou pele. Por isso, as indústrias já eliminaram ou estão eliminando seu uso.
2 - Pirita (FeS2): a pirita era a única fonte de enxofre e ácido sulfúrico, usados em toda a indústria. Isso levou a danos ambientais devastadores, tornando ácidas as águas subterrâneas e córregos próximos. A pirita não é mais minerada comercialmente: o enxofre pode ser coletado como um subproduto do gás natural e petróleo.
3 - Fluorita (CaF2): esta bela pedra verde pode ser muito perigosa. Ela contém flúor, um mineral solúvel que se concentra em águas subterrâneas e que pode se espalhar pelo ar. Em excesso, ele causa fluorose, enfraquecendo ossos e articulações. Muitas comunidades rurais na Índia, China e sudeste asiático sofreram com surtos da doença.
4 - Quartzo (SiO2): este é o segundo mineral mais comum na crosta da Terra, e o mineral mais usado pela humanidade. Mas ao inalá-lo, ele causa silicose, doença que incha os pulmões e gânglios linfáticos e dificulta a respiração. Ele também pode causar câncer de pulmão, doença associada às indústrias de mineração e fabricação de vidro.
5 - Galena (PbS): deste mineral, obtemos o chumbo. Ele não é tão ruim quanto o mercúrio, que pode matar você imediatamente, mas o chumbo não sai do seu corpo: ele se acumula ao longo dos anos até atingir níveis tóxicos. Ele contribui para o surgimento de câncer, e causa defeitos congênitos graves em fetos.
6 - Fenaquita (BeSiO4): ela é extraída por ser uma pedra preciosa, e pelo seu teor de berílio. Este elemento químico já foi um precursor para muitos materiais cerâmicos, até descobrirem que inalar pó de berílio causa beriliose – é como a silicose, porém muito mais grave. Ela causa uma reação alérgica nos pulmões, e não pode ser curada.
7 - Erionita: este é um zeólito, um tipo de silicato chamado de peneira molecular, por reter certas moléculas de acordo com seu tamanho. A erionita se parece muito com minerais de amianto, e causa danos a humanos da mesma forma: através de mesoteliomas, um tipo de câncer. Ele não é mais minerado desde o final dos anos 80.
8 - Hidroxiapatita (Ca10(PO4)6(OH)2): o fósforo do seu fertilizante e o flúor na sua água da torneira muito provavelmente vieram de uma pedra como esta. No entanto, a exposição à hidroxiapatita (seja na sua mineração ou processamento) deposita esses mesmos minerais em suas válvulas cardíacas, petrificando-as.
9 - Crocidolite: diga olá para o material mais perigoso do mundo. Mais conhecido como amianto azul, o crocidolite já foi amplamente utilizado por ser forte, flexível e resistente ao fogo. Mas, em 1964, descobriu-se que o amianto causa mesotelioma – um tipo de câncer – e o mineral parou de ser usado após algum tempo.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

RESPONSABILIDADE POLÍTICA



TEMOS PELA FRENTE UMA RESPONSABILIDADE MUITO GRANDE DE ESCOLHER NO PRÓXIMO DOMINGO O FUTURO PRESIDENTE(A) DA REPÚBLICA E APROVEITAMOS O EXCELENTE ARTIGO DO JORNALISTA EDUARDO COSTA PARA NOS ALERTAR SOBRE ESSE ASSUNTO.

A hora da responsabilidade

Eduardo Costa (Jornalista) 

Quem tem juízo sabe que o próximo domingo é extremamente importante em nossas vidas. Temos de nos esforçar ao máximo para convencer amigos, vizinhos, empregados, patrões e até estranhos de que votar é fundamental. Sei que é difícil, nas é hora de agir. Não se trata de fazer a cabeça, sugerir nomes ou reprovar escolhas. Eu falo é do significado do ato. Aí, cabe liquidar o mito de que, se todos anularem o voto, a eleição também fica nula. Mentira. Quanto mais os verdadeiramente bem intencionados desistirem, melhor para os que fazem da política o trampolim para o enriquecimento e outras conquistas que aparentemente podem mudar suas vidas.

Essa é a hora de quem tem filhos, netos, lembrar que nós, humanos, não somos bons o bastante para viver sem governo; que, por tudo o que conhecemos, o melhor regime de governo ainda é a democracia e, no nosso caso, ela é representativa, isto é, temos de eleger aqueles que vão nos representar nas casas legislativas e na governança do executivo. Não vale bancar o sabichão e dizer que todos são safados... Por que não são! Há sim gente séria, quase sempre massacrada pelos bandos que se especializaram em saquear nossas riquezas. Ninguém é inocente o bastante para não enxergar as famílias que se eternizam no Congresso Nacional, passando de pai para filho, neto, genro... Também não somos cegos a ponto de não ver a interminável jogada dos safados, caso do ex-governador do Distrito Federal que, cassado, em todas as instâncias, fez de um aliado o candidato e colocou a mulher como vice... Claro que vai mandar!

Mas, ainda não há outro caminho. Então, é exercer o direito ao voto, lembrando que ele é único, pessoal e intransferível. E que o seu voto tem o mesmo peso que o da Dilma, da Marina, então, o seu voto, mais o meu e nossos vizinhos pode fazer a diferença... Eu sei que você vai dizer que estou sonhando, que a realidade é outra, mas, pense se não estamos evoluindo... Repare se as campanhas não estão minguando... É o que o dinheiro está desaparecendo, pois, as grandes empresas, os financiadores estão com as barbas de molho... Os espertalhões também. É um processo demorado, afinal, o tempo da história é diferente do nosso. Se você se julga capaz, inscreva-se num partido e apresente-se na próxima eleição, para que seja uma opção para aqueles que, como eu, preferem contribuir na profissão, na vida pessoal, não planejam disputar. Nós não podemos cruzar os braços. Não nos esqueçamos do analfabeto político, retratado por Bertolt Brecht: 
 
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

DESGOVERNOS DO PT



MOTIVOS DO EMPENHO DO PT PARA GANHAR ESSA ELEIÇÃO 

São muitos, vamos citar apenas os principais:

·        O próximo presidente indicará mais 4 (quatro) ministros para o STF (Superior Tribunal Federal) e caso o PT ganhe as próximas eleições, o desastre será ainda maior, pois, vamos ter 10 entre 11 ministros indicados por este partido e poderemos esquecer o julgamento dos envolvidos na roubalheira da Petrobras. 

·        Muita sujeira está escondida “debaixo do tapete” e entrando outro governo diferente do atual, muita coisa será descoberta.

·        O governo atual não acena com nenhuma proposta inovadora  para o futuro  e diz que tudo está às mil maravilhas e é só continuar como está ou esperar o pior.  

·        Os projetos sociais do governo do PT são uma panaceia para angariar votos a pretexto de ajudar os mais necessitados é também uma forma de obter votos daqueles menos instruídos e estes equivalem mais ou menos um terço do eleitorado (30%). 

·        Com o suporte na aceitação popular o PT montou um projeto de poder, que tem levado a graves distorções e rejeição por parte das classes de maior renda. O projeto de poder compreende o amplo aparelhamento da máquina estatal, utilizada em benefício partidário ou pessoal.

·        A principal distorção tem sido a corrupção, expandida em todos os sentidos. O tema emerge nas campanhas eleitorais e amplia a rejeição ao PT e seus candidatos por parte camadas de maior escolaridade e renda.
·        O fiel da balança passa a ser a nova classe média emergente. Uma parte mantém a sua gratidão ao PT por entender que o governo propiciou a sua ascensão sócio-econômicas e melhorou as suas condições de vida. Uma outra parte entende que essa melhoria não foi uma concessão, mas decorrente do seu esforço pessoal. Aceitam que houve condições de contorno favoráveis, mas não o creditam inteiramente ao Governo e "querem mais". Querem mudanças e não votariam pela continuidade do PT.

·        Nos governos do PT nos últimos 12 anos não foi feita nenhuma reforma estrutural, apesar do partido ter a maioria no Congresso Nacional e tudo indica que tudo ficará como  “antes no Quartel de Abrantes”. 

·        A política externa brasileira é um desastre e como exemplo é a não assinatura de protocolo para acabar com o desmatamento de florestas nativas.  

·        O governo gasta mais do que arrecada e este rombo mais cedo ou mais tarde vai cair como uma “bomba” nas costas dos brasileiros e podem esperar o “tarifaço” após as eleições se o PT ganhar. 

·        A incapacidade petista de gerir e de planejar é gritante.
Não há um só projeto que saia do papel.
Cadê a transposição do São Francisco ? Não era pra 2010 ?
E a refinaria de Pernambuco, em sociedade com a PDVSA ?
E as Hidrelétricas ? Atrasou de novo ?
As privatizações ?
O trem bala ?
O navio João Cândido ?




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EDUCAÇÃO BRASILEIRA



VERDADES QUE NENHUM GOVERNO QUER ACREDITAR!                                                                 O que fazer para melhorar a educação? O educador José Pacheco dá pistas

O educador José Pacheco defende uma escola sem salas de aula, divisão de turmas ou disciplinas, ou seja, pensa que o modelo atual de ensino precisa de mudanças profundas para dar certo. "A velha escola há de parir uma nova educação, mas as dores do parto serão intensas, enquanto a tecnocracia e a burocracia continuarem a invadir domínios onde deveria prevalecer a pedagogia", diz o pesquisador.
Apesar de português, Pacheco conhece bem o Brasil e já visitou experiências educacionais em várias cidades do país. Ele diz que o Brasil possui excelentes professores e teóricos, e que uma mudança depende de autonomia e da dignidade de um diálogo horizontal e respeitoso entre escolas e poder público.
Sobre algumas das bandeiras mais defendidas pelos candidatos na campanha deste ano, Pacheco diz que não adianta aumentar o tempo na escola se a estrutura continua a mesma, o que ele chama de dose "dupla de tédio", e que usar tablets na sala de aula não resolve os problemas da escola, eles "apenas contribuem para reforçar a mesmice". Leia a seguir a entrevista com o educador, que acaba de lançar o livro "Crônicas Educação".

UOL Educação - Alguns candidatos à presidência da República listam em seus planos de governo o incentivo ao uso de tecnologias da informação e da comunicação em sala de aula. Na sua opinião, qual deve ser o peso dessas ferramentas no dia a dia dos alunos?
José Pacheco - Com ou sem novas tecnologias, a escola precisa ser reinventada. Mas do modo como as novas tecnologias estão a ser introduzidas nas escolas, temo que se transformem em panaceias, que sirvam para congelar aulas em computadores, aulas que os alunos, acostumados ao imediatismo e à velocidade dessas tecnologias, acriticamente consumam, sem resquícios de cooperação com o aluno vizinho, dependentes de vínculos afetivos precários, estabelecidos com identidades virtuais. É comum verificar que a utilização de quadros interativos e o recurso a tablets, por exemplo, são considerados indicadores de qualidade, quando apenas contribuem para reforçar a mesmice.

UOL - Em seus planos de governo, os presidenciáveis destacam a ampliação do ensino em tempo integral. Qual é o impacto do aumento da permanência da criança na escola?

Pacheco - Um bom exemplo de iniciativa ministerial é o "Mais Educação". Porém, a interpretação prática de uma proposta de elevado potencial redundou, em muitas escolas, na criação de "contraturnos" feitos de atividades desconexas, transformando o turno integral numa dose dupla de tédio. O impacto poderá ser positivo, se não se tratar apenas de "tempo integral", mas de desenvolver educação integral em tempo integral.  Não se aprende apenas no restrito tempo escolar de quatro horas diárias, ou adicionando horas de "contra-turno". A aprendizagem acontece vinte e quatro horas de cada dia, nos trezentos e sessenta e cinco dias de cada ano. Deveremos aproveitar a iniciativa do "Mais Escola" para recuperar a ideia de vizinhança, de solidariedade, de fraternidade, de responsabilidade social.

UOL - Acaba de entrar em vigor no Brasil o novo PNE (Plano Nacional de Educação), com metas para a educação brasileira os próximos dez anos. Quais são os seus pontos negativos e positivos?
Pacheco - A par do reconhecimento de muitos dos seus méritos, deverei denunciar o fato de em nenhuma das suas propostas e conclusões haver indícios de uma ruptura de paradigma. O PNE deixa pressupor que o sistema educativo se manterá cativo do velho modelo epistemológico do século 19. Celebro o PNE como documento de macro política. Mas a melhoria da educação depende mais de pequenos gestos quotidianos, no chão das escolas.

UOL - Uma das principais metas do PNE é a destinação de 10% do PIB para a educação. Na sua opinião, mais dinheiro para a educação está relacionado ao aumento da qualidade do ensino?
Pacheco - É louvável essa iniciativa. Porém, a manter-se a prevalência do modelo epistemológico do século 19, de que enferma a maioria das escolas brasileiras, a destinação de 10% do PIB apenas dará aso a um maior desperdício de recursos.

UOL - Qual é a sua avaliação sobre a definição de uma base curricular nacional?
Pacheco - Seria útil rever currículos. As ditas "grades" de língua portuguesa, por exemplo, são amontoados de conteúdos inúteis. Para que serve decorar termos como "dígrafo", ou expressões como "sujeito nulo subentendido"? O leitor saberá o que são "plantas epífitas", ou em que consiste um "ato elocutório diretivo"? Nem eu! Mas os alunos são receptáculos de uma acumulação cognitiva, que nem mil horas de "carga" poderiam contemplar. Quando aluno, fiz decoreba dos afluentes da margem esquerda de rios africanos e outras lengalengas que me ocupam a memória de longo prazo e que não me fizeram mais sábio nem mais feliz.

UOL - Um dos entraves da educação básica hoje é ensino médio, fase em que muitos jovens deixam a escola. Alguns candidatos à presidência defendem a reformulação do ensino médio. O que precisa mudar na sua opinião?
Pacheco -  Na minha opinião, não é somente o ensino médio que precisa mudar. Predomina nas escolas uma cultura que assente no individualismo, na competição desenfreada, na ausência de trabalho em equipe, na ausência de verdadeiros projetos. Nas decisões de política educativa, prevalece o discurso de economistas, engenheiros, técnicos de informática, jornalistas, gestores, diretores de marketing, ex-ministros, empresários, tudo gente de boa vontade, mas desprovida de conhecimento pedagógico. Talvez devamos apelar ao bom senso dos candidatos e dos titulares do poder público, pedir-lhes que estejam atentos a excelentes práticas que muitos educadores brasileiros vêm produzindo, sem importação de modas pedagógicas, e que são o contraponto da construção social "escola", que a modernidade nos deixou como herança. A velha escola há de parir uma nova educação, mas as dores do parto serão intensas, enquanto a tecnocracia e a burocracia continuarem a invadir domínios onde deveria prevalecer a pedagogia.

UOL - Você acha que dar um auxílio financeiro (bolsa) ou oferecer o ensino médio aliado à capacitação profissional são saídas para reduzir o abandono nessa fase?
Pacheco - Duvido que essas medidas logrem grandes mudanças. O meu conhecimento da educação é parco, mas suficiente para poder afirmar que há motivos para ser esperançoso. Não tanto pelos progressos na política educativa, que continua sendo desastrosa, mas pelos projetos que, por toda a parte, vejo surgir. O Brasil tem excelentes professores e os melhores teóricos do mundo. O drama educacional brasileiro poderá sintetizar-se numa frase: jovens do século 21 são ensinados por professores do século 20, com recurso a práticas do século 19, em práticas desprovidas de fundamentação científica. A lei brasileira permite ultrapassar esta situação. Estou a falar de autonomia, da dignidade de um diálogo horizontal, respeitoso entre escolas e poder público. Temos razões para acreditar que a educação do Brasil pode melhorar. 

GOVER NO LULA NÃO CONCORDA COM AS REDES SOCIAIS LIVRES DE CENSURA

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