terça-feira, 29 de outubro de 2013

INTERNET DAS COISAS



O que é a Internet das Coisas? (Internet of Things)

A Internet das Coisas é um conceito em desenvolvimento. Ela é uma revolução tecnológica que representa a evolução da computação e tem como objetivo estabelecer uma interação entre objetos inteligentes por meio da Internet. É, resumidamente, a possibilidade de comunicação entre todos os objetos que existem – enviando e recebendo dados e informações com o intuito de facilitar a vida das pessoas.
Esse sistema estabelece conexões entre a Internet e diversos objetos, como automóveis, eletrodomésticos, celulares e outros aparelhos móveis. Em construção, a Internet das Coisas defende a criação de ambientes inteligentes responsáveis por realizar tarefas do nosso cotidiano – como verificar o que há em sua geladeira, fazer uma lista de itens faltantes, acessar o site do supermercado e fazer as compras por você.
No futuro, haverá uma rede composta exclusivamente de objetos em interação, que resultará na automatização de diversas tarefas e trocas de informações.
Como ela funciona?
A Internet das Coisas funciona basicamente através de tecnologia de identificação por rádio frequência (RFID) – que utiliza ondas de rádio para enviar informações para leitores RFID que podem estar conectados à Internet.
Além das ondas de rádio, esse sistema utiliza também smartphones e sensores que permitem a comunicação entre máquinas – como em sistemas de trânsito, pagamentos online e microchips em animais de estimação.
Seu funcionamento pode ser dividido em três etapas: Identificação –  registro de dados e informações para a conexão entre os aparelhos e a Internet – feita por rádio frequência (RFID); sensores, que detectam mudanças na qualidade física dos objetos e; Miniaturização e Nanotecnologia, na qual pequenos objetos com a capacidade de interação se conectam à rede e transmitem informações.
Onde podemos encontrá-la?
A conexão entre objetos já é realidade em muitos aspectos de nosso cotidiano, com máquinas trocando informações com diferentes objetivos.
Em casa
No futuro, objetos dentro de casas inteligentes falaram entre si para facilitar atividades diárias: o despertador avisará a cafeteira que a pessoa está prestes a acordar e que deve-se começar o preparo do café. Enquanto isso a geladeira cria uma notificação de que está na hora de fazer as compras e o despertador avisa o usuário de suas tarefas do dia antes mesmo de levantar da cama.
Na rua
Sensores de ré, velocidade e distância, faróis automáticos e outras tecnologias já estão presentes em alguns automóveis. A Internet das Coisas, no entanto, pretende normalizar carros independentes, que dirijam sozinhos, criem rotas alternativas e façam a previsão do tempo de viagem, por exemplo.
No trabalho
Ao invés de teleconferências, a evolução da computação possibilitará a criação de hologramas para estabelecer reuniões à distância.
Durante as compras
Eletrodomésticos da cozinha, por exemplo, poderão identificar a falta de algum alimento e realizar a compra em um supermercado. Você poderá passar em um drive-thru e apenas recolher os produtos.
O Futurecom Ano 15 contará com inúmero expositores que demonstraram soluções para o mundo Mobile e para a construção da Internet das Coisas, assim como painéis sobre a transformação nos modelos de negócios e formas de pagamento online. Venha você também!

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sábado, 26 de outubro de 2013

EXAME NACIONAL DE PROFESSOR



Câmara discute exame nacional para professor

Josias de Souza

Professora Dorinha: ‘Não vejo teste como problema’

A Comissão de Educação da Câmara deve votar na primeira quinzena de novembro projeto de lei que cria o Exame Nacional de Avaliação do Magistério da Educação Básica (Enameb). Já foi aprovado no Senado. Contém uma ideia  simples: a cada cinco anos professores de escolas públicas e privadas fariam uma prova. Os resultados dotariam o país de estatísticas que ajudariam a identificar fragilidades do sistema educacional.
Como o Brasil gosta de complicar as coisas simples, o projeto tem muitos opositores. Vinculado à CUT, o sindicalismo educacional torce o nariz. O PT e seus simpatizantes levam o pé atrás. Até o MEC toma distância. Veja como é simples o cenário. Simples como o ABC. A, existem os que precisam aprender. B, há os que se dispõem a ensinar. C, existe um descompasso entre o que deveria ser apreendido pelos alunos e a capacidade dos professores de ensinar.
Chama-se Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) a deputada incumbida de relatar o projeto na Comissão de Educação. Ouvida pelo blog, ela disse que não vê o teste “como um problema”. lembrou que a avaliação periódica de professores está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Leva o número 9394. Foi sancionada em 1996, sob FHC. Decorridos 17 anos, diz a deputada, a aferição dos conhecimentos dos professores é feita “em poucos Estados”. A proposta em discussão prevê que o teste alcançaria os três entre da federação: municípios, Estados e União.
O projeto foi apresentado por Wilson Matos, um ex-suplente de senador que já não se encontra no Congresso. Os senadores o aprovaram em 2009. Foi remetido à Câmara em ofício. Datado de 24 de setembro daquele ano, foi assinado por José Sarney, então presidente do Senado. Já lá se vão quase quatro anos. E nada.
A Professora Dorinha está determinada a apresentar o seu relatório na primeira quinzena de novembro. Ela revela simpatia pela proposta que veio do Senado. Conhece os problemas do ensino por dentro. Já foi secretaria de Educação do seu Estado, o Tocantins.
“A primeira coisa que fiz foi aplicar uma prova nos alunos —ainda não havia um exame nacional— e nos professores do 1º ao 5º ano”, conta a deputada. “Verificamos que os alunos eram frágeis naqueles tópicos em que os professores não estavam seguros. O que fizemos? Iniciamos um processo de formação, dando aula aos professores.”
A despeito do apreço que tem pela tese, a Professora Dorinha revela-se preocupada em preparar um texto que deixe bem claro que o objetivo da prova não é o de responsabilizar os professores pelas mazelas do sistema educacional brasileiro. O importante, diz ela, é mapear o problema desde a sua origem, evitando estigmatizar um personagem que é mais vítima do que culpado.
Há dois dias, realizou-se na Comissão de Educação da Câmara uma audiência pública. A maior serventia da sessão foi a de identificar os personagens que frequentam a cena mais interessados em desqualificar a proposta do que em vê-la caminhar.
Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), entidade filiada à CUT, Roberto Leão disse que é inútil aferir o grau de conhecimento dos professores sem avaliar todo o sistema de ensino. “Os profissionais da educação pública precisam do apoio do governo para se qualificar”, declarou. “O cidadão tem esse direito. O que não pode haver é avaliação para punição do professor. Deve-se avaliar o sistema, o aparato pedagógico, já que a qualidade da educação não depende só da formação do professor. Os problemas da educação devem ser atacados no seu conjunto.”
Tomado pelas palavras, o presidente da principal entidade do sindicalismo educacional parece não ter lido o projeto que rejeita. Na sua versão original, aquela que foi aprovada pelo Senado, o projeto prevê que será “voluntária e gratuita” a participação dos professores na prova do Enamed.
O projeto anota também que os resultados poderão ser usados pelos governos municipais, estaduais e federal “para fins de progressão na carreira do magistério”. Quer dizer: fará a prova quem quiser. Como estímulo aos que se dispuserem a fazer, acena-se com a melhoria do contracheque.
Noutro trecho, a proposta prevê que a aplicação da prova “será acompanhada de instrumento destinado a levantar o perfil dos professores e suas condições de trabalho, com o fim de melhor compreender seus resultados.” Nesse trecho, o projeto revela preocupação com a tese de Roberto Leão segundo a qual “os problemas da educação devem ser atacados no seu conjunto.”
Compareceu também à audiência pública o diretor de Valorização dos Profissionais da Educação do MEC, Antônio Roberto Lambertucci. Disse que a aprovação do teste “representaria mais ônus, sem a devida eficácia”. Segundo ele, os professores “já passam hoje por uma série de avaliações, na graduação, no concurso público, no fim do estágio probatório e nas avaliações periódicas de desempenho. Um exame nacional padronizado não auxilia nesse processo.”
Para não deixar dúvidas quanto à sua opinião de que o melhor é deixar tudo como está para ver como é que fica, Antônio Lambertucci saiu-se com essa: “A avaliação é um instrumento complexo, que deve ser feita no contexto cultural e social em que se insere cada professor”. A Professora Dorinha interveio para realçar a falta de nexo do argumento.
Ela lembrou ao orador que os alunos da educação básica submetem-se a um exame nacional que permite ao MEC compor o Ideb, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. A deputada foi ao ponto: “Se podemos avaliar nacionalmente os alunos do ensino médio e do ensino fundamental por meio de uma base nacional comum, por que não podemos fazer o mesmo com os professores?”.
Na conversa com o repórter, a Professora Dorinha reforçou seu argumento lembrando que o MEC aplicará neste final de semana as provas do Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio. Inscreveram-se 7.173.574 alunos. Ou seja: não será por falta de estrutura e experiência que os professores deixarão de ser submetidos a teste.
Foi ao microfone na audiência da Comissão de Educação um representante do Inep, o instituto do MEC responsável pelas provas do Enem. Diretor de Avaliação de Educação Básica do órgão, Alexandre André dos Santos apegou-se ao custo para atacar o exame dos professores. Disse que a prova custaria R$ 50 por professor. “O custo de uma avaliação dessa natureza é muito elevado para o país”, disse Alexandre. “Tendo em vista esse custo, é preciso avaliar se o exame é uma ação prioritária do governo federal.” Aparentemente, não é.
As duas coisas mais perigosas do mundo são o aluno interessado e o professor habilitado. Juntos, eles levam fatalmente a uma sociedade civilizada, questionadora e atenta às coisas simples que muitos tentam complicar.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

CÂMERAS NA SALA DE AULA



Projeto para colocar câmeras em salas de aula gera polêmica em escola de SP

A proposta de instalação de câmeras de segurança nas salas de aula gerou polêmica entre os estudantes do Colégio Visconde de Porto Seguro, em São Paulo. Para debater o assunto, os alunos criaram o grupo e a página "Vigilantes do Porto" no Facebook. Até as 12h40 dessa sexta-feira (25), a página foi curtida por 2.364 pessoas.
A assessoria de imprensa do colégio informou, por e-mail, que não estão sendo instaladas câmeras nas salas de aula. "Estamos implementando um amplo projeto que visa à segurança de todos dentro do colégio. O projeto está sendo desenvolvido desde meados deste ano. Está na metade de sua implementação, que deve ser concluída em 2014", informou
Em uma das mensagens, os alunos postaram uma carta, que teria sido entregue para as diretorias da Fundação Visconde de Porto Seguro e do Colégio Visconde de Porto Seguro, em que afirmam que "a notícia sobre a instalação de câmeras com captação de vídeo e áudio em todas as salas de aula levou centenas de alunos e ex-alunos ao debate acerca de tal decisão. A posição de contrariedade às câmeras é praticamente unânime entre os alunos do Nível II e do Ensino Médio, bem como ex-alunos".
O colégio afirma que está sempre aberto para o diálogo e que considera a opinião de comunidade escolar muito importante. 
Segundo a assessoria, o colégio possui monitoramento de sistema de câmeras há, pelo menos, sete anos: "Estamos substituindo os equipamentos e tecnologia antigos. As câmeras estão sendo substituídas por um sistema mais moderno e alocadas nas áreas externas e comuns do Colégio, como piscina, estacionamentos, corredores e etc, bem como áreas periféricas". 
O UOL entrou em contato com os alunos que criaram o grupo e foi informado que o grêmio e os líderes da campanha decidiram não se pronunciar sobre o tema. Segundo os estudantes, a diretoria informou em reunião que suspendeu a instalação das câmeras até fevereiro e garantiu que haverá discussões sobre o assunto. 
O colégio, fundado em 1878, possui três unidades: Morumbi, Valinhos e Panamby. As escolas atendem alunos do ensino infantil ao ensino médio, com currículo brasileiro e currículo bilíngue - em Alemão. 

COMENTÁRIOS: 

“Sou professor com 30 anos de magistério e penso que a sala de aula não é um local privado ou isolado; é o ápice da escola, é seu grande objetivo, deve ser um local livre e também controlado. O professor de hoje trabalha sob pressão, é refém do sistema, os adolescentes dominam as escolas e as punições são raras, estamos cercados por leis que só dão direitos e os deveres são subentendidos. Acho ótima a ideia das câmaras, enquanto escrevemos no quadro, eles conversam, usam celular, brincam, brigam, simplesmente ficam sem escrever e quando a nota vem baixa a culpa é da escola ou do professor. Penso que aula é para ser dinâmica, apesar da autonomia pedagógica dos professores seria um grande aliado em questões de disciplina e violência em sala de aula. A escola saberia quem são exatamente seus alunos e o comportamento deles em todo o tempo dentro da escola. Pela segurança dos nossos alunos sou a favor de qualquer iniciativa!”

“Em meio a uma onda de protestos e passeatas, o ativismo digital ganha forma. Qualquer assunto é pretexto para gerar polêmica. A moda é transformar assuntos pequenos em coisas gigantes. O colégio está localizado em uma região de risco no Morumbi. Se eu tivesse um filho estudando lá, certamente gostaria de saber que existe um projeto de segurança dentro da instituição. Ociosidade e falta do que fazer!!! Lamentável”.

“A escola é um lugar público, então a instalação de câmeras não ofende, por si só, o direito à privacidade. Além disso, o uso de câmeras apenas permite a maior eficiência de um processo que já existe, que é a monitoração dos alunos por bedéis e professores. Como a câmera não serve para publicar imagens na internet, ou na televisão, nem tem fins comerciais, também não deveria ser proibida apenas no sentido de proteger crianças de constrangimento: Tenho certeza de que crianças ficam constrangidas quando aprontam e são pegas pelo professor, ou seja, o sentido do constrangimento no ECA não é o de respeitar quaisquer sentimentos da criança, mas sim de situações de ofensa e agressão, oque não é o caso. Cabe à escola garantir a segurança dos alunos, e parte desse processo é ter visão e capacidade de gravação dos ambientes públicos, sem exposição direta do aluno”.

“Sou professor em uma escola de Curitiba que tem câmeras em todas as salas e corredores. Foi ótimo para diminuir os casos de violência no colégio. Aos que são contra, fica a pergunta : se amanhã for você a sofrer violência, como você vai indicar seu agressor ? Sua palavra contra a dele ?”

FONTE: http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/10/25/projeto-para-colocar-cameras-em-salas-de-aula-gera-polemica-em-escola-de-sp.htm



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