Einstein tinha 'ponte
cerebral' mais espessa que o normal, mostra pesquisa
A mente do físico alemão Albert
Einstein, que nasceu na Alemanha e viveu nos Estados Unidos até sua morte, no
século 20, é uma das mais celebradas da história contemporânea e provoca até
hoje a admiração de pesquisadores. Agora, descobriram que a ligação entre o
lado esquerdo e direito em seu cérebro era mais espessa que o habitual.
Recentemente, uma equipe da Florida State University publicou
no jornal de neurologia Brain uma pesquisa que se
dedicou a analisar a estrutura cerebral de Einstein, apontando singularidades
no órgão do físico que dão mais pistas sobre a origem de sua genialidade.Através da observação de 14 fotografias há pouco encontradas do cérebro do pai da Teoria da Relatividade, os pesquisadores da universidade apontam que ele teria a área do corpo caloso (espécie de "ponte nevrálgica" que une os lados esquerdo e direito do cérebro) muito mais espessa do que o normal.
Para afirmar isso, os pesquisadores compararam as medidas do corpo caloso de Einstein, obtidas através de sessões de ressonância magnética, às de 67 homens destros com idades entre 20 e 70 anos. O cérebro do físico possuía essa área mais desenvolvida do que a maioria dos analisados.
"Nosso estudo literalmente mostra o que havia dentro do cérebro de Einstein. Ele fornece informações que ajudam a dar sentido ao que já se sabia sobre o cérebro dele", diz, na divulgação do estudo, o antropologista evolucionista Dean Falk, que liderou a pesquisa.
Dobras corticais
Essa não é a primeira vez que Falk e sua equipe se dedicam a analisar a estrutura cerebral do físico.Em estudos prévios, eles já haviam notado que o córtex pré-frontal de Einstein apresentava mais dobras que o habitualmente visto em outras pessoas. Essa área do cérebro é considerada essencial para o pensamento abstrato.
"Os resultados do estudo sugerem que os dons intelectuais de Einstein não eram apenas relacionados com particularidades de dobras corticais e outras diferenças em certas regiões do cérebro, mas que também envolviam a comunicação coordenada entre os hemisférios cerebrais", afirma trecho do estudo.
Teoria da Relatividade: Albert Einstein promoveu uma revolução na física
Paulo Augusto Bisquolo,
Em 1905,
um jovem funcionário do escritório de patentes de Berna, na Suíça, publicou um
artigo que revolucionou a física e a ciência de um modo geral. Suas descobertas
mudaram o modo de se ver o mundo e introduziram fatores que alteraram o curso
da história.
Esse jovem chamava-se Albert Einstein e o seu artigo, que tratava da eletrodinâmica dos corpos em movimento, ficou conhecido como a Teoria da Relatividade Restrita. Nesse texto, Einstein introduziu conceitos que vão de encontro ao que chamamos de senso comum.
Alguns desses conceitos serão apresentados brevemente aqui, de forma introdutória e com um mínimo de matemática.
Esse jovem chamava-se Albert Einstein e o seu artigo, que tratava da eletrodinâmica dos corpos em movimento, ficou conhecido como a Teoria da Relatividade Restrita. Nesse texto, Einstein introduziu conceitos que vão de encontro ao que chamamos de senso comum.
Alguns desses conceitos serão apresentados brevemente aqui, de forma introdutória e com um mínimo de matemática.
Velocidade
da luz
Einstein
lançou dois postulados. Num deles, afirma que a velocidade da luz é a mesma
para qualquer observador. Uma análise mais profunda desse postulado nos levará
a conclusões que vão de frente ao que chamamos de senso comum.
Para entender do que se trata, vamos pensar um pouco na mecânica clássica, ou newtoniana, com o seguinte exemplo:
Um viajante está em uma estrada a 100km/h e vai ultrapassar outro veículo que está a 60km/h, com ambas velocidades medidas em relação à Terra. O viajante irá observar o outro veículo a 40km/h, ou seja, a sua velocidade menos a velocidade do outro veículo.
Continuando a seguir nosso viajante, imagine que anoiteceu e ele, logicamente, acendeu os faróis que, por sua vez, emitiram um feixe de luz. É a partir desse ponto que podemos começar a discutir uma das consequências do estudo de Einstein.
Considere que - além do viajante - exista um outro observador na estrada, em repouso em relação à Terra. Quando os faróis são acesos, o observador na estrada irá observar a luz viajando a uma velocidade extremamente alta que aqui chamaremos de “c” e o carro do viajante a uma velocidade “v”. Até aqui não há nenhuma surpresa, porém quando estudamos os resultados das observações do viajante...
Para entender do que se trata, vamos pensar um pouco na mecânica clássica, ou newtoniana, com o seguinte exemplo:
Um viajante está em uma estrada a 100km/h e vai ultrapassar outro veículo que está a 60km/h, com ambas velocidades medidas em relação à Terra. O viajante irá observar o outro veículo a 40km/h, ou seja, a sua velocidade menos a velocidade do outro veículo.
Continuando a seguir nosso viajante, imagine que anoiteceu e ele, logicamente, acendeu os faróis que, por sua vez, emitiram um feixe de luz. É a partir desse ponto que podemos começar a discutir uma das consequências do estudo de Einstein.
Considere que - além do viajante - exista um outro observador na estrada, em repouso em relação à Terra. Quando os faróis são acesos, o observador na estrada irá observar a luz viajando a uma velocidade extremamente alta que aqui chamaremos de “c” e o carro do viajante a uma velocidade “v”. Até aqui não há nenhuma surpresa, porém quando estudamos os resultados das observações do viajante...
Inexistência
de um tempo absoluto
O senso
comum e a mecânica clássica nos ensinam que o viajante irá medir para a luz uma
velocidade que será a própria velocidade da luz (c) menos a
velocidade do seu carro (v).
Agora lembre do postulado de Einstein que diz que a velocidade da luz é a mesma para qualquer observador. Ele mostra que o viajante, mesmo em movimento, irá medir a mesma velocidade da luz que o observador em repouso.
A explicação de Einstein para esse fenômeno surpreendente vem da inexistência de um tempo absoluto. Até então, acreditava se nesse tempo absoluto, em que todos os relógios poderiam ser sincronizados. Contudo, Einstein nos mostrou que cada observador tem o seu tempo próprio e que para os observadores em movimento o tempo passa mais lentamente.
Então, por que - quando estamos em movimento - os nossos relógios não "andam" mais lentamente? A resposta é que os fenômenos chamados de relativísticos são observáveis com maior evidência quando estamos lidando com velocidades comparáveis à velocidade da luz, o que não ocorre no nosso dia a dia. Por isso, as diferenças entre os tempos dos observadores em repouso e em movimento são desprezíveis.
Agora lembre do postulado de Einstein que diz que a velocidade da luz é a mesma para qualquer observador. Ele mostra que o viajante, mesmo em movimento, irá medir a mesma velocidade da luz que o observador em repouso.
A explicação de Einstein para esse fenômeno surpreendente vem da inexistência de um tempo absoluto. Até então, acreditava se nesse tempo absoluto, em que todos os relógios poderiam ser sincronizados. Contudo, Einstein nos mostrou que cada observador tem o seu tempo próprio e que para os observadores em movimento o tempo passa mais lentamente.
Então, por que - quando estamos em movimento - os nossos relógios não "andam" mais lentamente? A resposta é que os fenômenos chamados de relativísticos são observáveis com maior evidência quando estamos lidando com velocidades comparáveis à velocidade da luz, o que não ocorre no nosso dia a dia. Por isso, as diferenças entre os tempos dos observadores em repouso e em movimento são desprezíveis.
Paradoxo
dos gêmeos
Considere
dois gêmeos idênticos. Um deles irá para uma viagem espacial a uma estrela e a
sua nave navegará a uma velocidade próxima à da luz. Já sabemos que para os
observadores em movimento o tempo passa mais lentamente e, por isso, o gêmeo
que partiu em viagem quando retornar a Terra irá encontrar o seu irmão mais
velho.
É provável que algum dia o seu professor de física tenha lhe ensinado que se um corpo está em movimento em relação a um observador, esse mesmo corpo pode estar em repouso em relação a outro. Pois bem, é aí que entra o paradoxo.
O gêmeo que está em viagem pode se considerar em repouso e a Terra em movimento. Desse modo, quem deveria envelhecer menos é o seu irmão que está na Terra, o que realmente não acontece.
A explicação do paradoxo vem do fato que o gêmeo que partiu em viagem sofreu algumas acelerações e desacelerações, enquanto que o seu irmão na Terra não. Tais acelerações serão o motivo de os gêmeos terem idades diferentes ao final da viagem. As predições referentes ao paradoxo dos gêmeos já foram testadas diversas vezes. Em laboratórios, partículas instáveis são aceleradas a velocidades próximas a da luz e elas vivem mais do que quando estão em repouso.
É provável que algum dia o seu professor de física tenha lhe ensinado que se um corpo está em movimento em relação a um observador, esse mesmo corpo pode estar em repouso em relação a outro. Pois bem, é aí que entra o paradoxo.
O gêmeo que está em viagem pode se considerar em repouso e a Terra em movimento. Desse modo, quem deveria envelhecer menos é o seu irmão que está na Terra, o que realmente não acontece.
A explicação do paradoxo vem do fato que o gêmeo que partiu em viagem sofreu algumas acelerações e desacelerações, enquanto que o seu irmão na Terra não. Tais acelerações serão o motivo de os gêmeos terem idades diferentes ao final da viagem. As predições referentes ao paradoxo dos gêmeos já foram testadas diversas vezes. Em laboratórios, partículas instáveis são aceleradas a velocidades próximas a da luz e elas vivem mais do que quando estão em repouso.
Relação
massa e energia
Uma das
consequências mais famosas da teoria da relatividade é a relação entre massa e
energia. Essa relação é conhecida como equivalência massa-energia e diz
que massa pode ser convertida em energia, e vice-versa.
Matematicamente, a equivalência massa-energia pode ser resumida pela mais famosa fórmula de Einstein:
Matematicamente, a equivalência massa-energia pode ser resumida pela mais famosa fórmula de Einstein:
E = mc2
|
Onde c
é a velocidade da luz.
Uma das consequências mais interessantes dessa relação vem do fato que - se estiver parado e não submetido a nenhuma força - um corpo possui uma energia intrínseca pelo simples fato de possuir massa. Essa energia é chamada de energia de repouso.
Para se ter uma idéia em números da quantidade de energia que pode ser liberada por certa quantidade de massa, primeiro precisamos saber quanto vale a velocidade da luz ao quadrado.
Uma das consequências mais interessantes dessa relação vem do fato que - se estiver parado e não submetido a nenhuma força - um corpo possui uma energia intrínseca pelo simples fato de possuir massa. Essa energia é chamada de energia de repouso.
Para se ter uma idéia em números da quantidade de energia que pode ser liberada por certa quantidade de massa, primeiro precisamos saber quanto vale a velocidade da luz ao quadrado.
C = 3.108 m/s
C2 = 9.1016 m2/s2
Se
multiplicarmos o valor encontrado acima pela massa, mesmo que esta seja
pequena, o resultado final para energia será um valor extremante alto para os
nossos padrões cotidianos. Basta você tentar colocar no papel a quantidade
total de zeros que está contida no valor 1016...
APLICAÇÕES DA TEORIA DA RELATIVIDADE NO COTIDIANO
A relatividade pode não ser um assunto muito comum no
dia-a-dia, mas ela faz parte do nosso cotidiano. Quando aproximamos da
velocidade da luz tudo muda, nesse sentido a relatividade é muito importante.
Não é possível ver como que isso ocorre utilizando carros e aviões, mas as
partículas subatômicas podem se movimentar muito rápido, podendo alcançar
velocidades bem próximas à velocidade da luz.
Um instrumento muito comum na atualidade utiliza mecanismos advindos da relatividade para determinar com alta precisão a posição na Terra, esse é o chamado GPS. Encontrado em celulares de última geração, esse instrumento depende de 24 satélites ao redor da Terra para a determinação correta da posição, mas se não fosse a relatividade todas as medidas estariam erradas. Os cálculos e correções relativísticos são necessários em conseqüência da velocidade dos satélites, aproximadamente 14 mil km/h. Essa velocidade é realmente pequena se comparada com a velocidade da luz, mas mesmo assim os cálculos são necessários. O aparelho de GPS está cada vez mais presente em nosso cotidiano, seja no avião, nos automóveis, navio, em muitos lugares podemos encontrá-lo. Caso não fossem calculados os efeitos da relatividade, poderiam acontecer grandes desastres.
Por Marco Aurélio da Silva
Equipe Brasil Escola
Física - Brasil Escola
Um instrumento muito comum na atualidade utiliza mecanismos advindos da relatividade para determinar com alta precisão a posição na Terra, esse é o chamado GPS. Encontrado em celulares de última geração, esse instrumento depende de 24 satélites ao redor da Terra para a determinação correta da posição, mas se não fosse a relatividade todas as medidas estariam erradas. Os cálculos e correções relativísticos são necessários em conseqüência da velocidade dos satélites, aproximadamente 14 mil km/h. Essa velocidade é realmente pequena se comparada com a velocidade da luz, mas mesmo assim os cálculos são necessários. O aparelho de GPS está cada vez mais presente em nosso cotidiano, seja no avião, nos automóveis, navio, em muitos lugares podemos encontrá-lo. Caso não fossem calculados os efeitos da relatividade, poderiam acontecer grandes desastres.
Por Marco Aurélio da Silva
Equipe Brasil Escola
Física - Brasil Escola
Fonte(s):
As digitais de Einstein em
nosso cotidiano
Colunista
apresenta inovações tecnológicas derivadas das teorias propostas pelo físico
alemão
Por:
Carlos Alberto dos Santos
|
O que significa a famosa
equação E = mc2? Faça o teste abaixo e descubra!
No século 20, a teoria ou princípios da relatividade
revolucionou a física ao apresentar novos conceitos sobre as relações entre
massa, energia, velocidade, gravidade e passagem do tempo. Teste-se sobre o
assunto.
1 – O que significa a famosa equação E = mc2?
a. Que a massa
pode ser convertida em energia e vice-versa.
b. Que a
energia é igual à massa multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado.
c. Que a
energia de um corpo é proporcional à massa de um corpo.
d. Todas as
alternativas estão corretas.
2 – Qual das propriedades fundamentais do universo
permite que os objetos tenham três dimensões:
a. O tempo
b. A matéria
c. A massa
d. O espaço
3 – Que físico alemão é o autor da Teoria da
Relatividade?
a. Isaac Newton
b. Joseph John
Thomson
c. Albert
Einstein
d. Niels Henrik
David Bohr
4 – Que significa dizer que “não existe tempo absoluto”?
Este é um postulado da Teoria da Relatividade Restrita.
a. A velocidade
da luz não é sempre a mesma para qualquer observador.
b. O tempo passa
mais rápido ou mais devagar independentemente da velocidade em que se encontra
um corpo.
c. Não existe
passagem do tempo: apenas a interação entre espaço e matéria.
d. Para cada
observador, se ele está parado ou em movimento, existem tempos diferentes.
5 – Água também é matéria e pode gerar energia.
a. Sim
b. Não
c. Somente água
no estado sólido é matéria
d. Água é
matéria, mas não tem massa para gerar energia.
6 – Quando foram publicadas a Teoria da Relatividade
Restrita e a Teoria da Relatividade Geral.
a. Em 1895 e
1905
b. Em 1905 e
1916
c. Em 1905 e
1926
d. Em 1925 e
1939
RESPOSTAS DO TESTE:
1 – Letra “d”
2 – Letra “d”
3 – Letra “c”
4 – Letra “d”
5 – Letra “a”
6 – Letra “b”