quarta-feira, 7 de agosto de 2013

PESSOAS VÃO ENGORDAR SE MUDAREM DE PLANETA?



EIS AÍ UM TEMA INTERESSANTE PARA QUEM VAI FAZER O ENEM E PRESTAR O VESTIBULAR E ESTA PERGUNTA PODE SER FEITA E VOCÊ SABERÁ RESPONDÊ-LA?

Pessoas vão engordar se mudarem de planeta?

(  ) SIM ou (  ) NÃO 

Parece mais milagroso do que lipoaspiração, mas é apenas física: uma pessoa com 70 quilos pesaria apenas 11,6 quilos na Lua. Mas se essa mesma pessoa viajasse para Júpiter, o gigante gasoso do Sistema Solar, seu peso subiria para mais de 165 quilos.
Isso não acontece porque engordamos ou emagrecemos ao visitar outros objetos espaciais. Para entender essa mudança nos números, é preciso ter em mente que massa e peso são duas coisas completamente diferentes. 
Na astronomia e na física, massa é a quantidade de matéria de um corpo. Essa quantidade de matéria não se altera quando alguém viaja da Terra para a Lua, por exemplo. Já o peso é o cálculo da força da gravidade que corpos gigantes, como a Terra e a Lua, exercem sobre outros corpos - inclusive o seu.
Isso quer dizer que os números que vemos na balança da farmácia são, na verdade, um cálculo do seu peso, tendo como base a força da gravidade do planeta Terra. Se você pegar essa balança emprestada do dono da farmácia, viajar até a Lua e usá-la, o visor vai exibir um número que corresponde a apenas 16,57% do valor que você viu na Terra.
A teoria da atração gravitacional funciona assim: todo objeto com massa atrai outro objeto que também tenha massa. Só que, quanto maior a massa de um objeto, mais atração ele exercerá sobre outros - principalmente sobre objetos menos massivos que estão próximos.
É por isso que a gente não sai voando por aí: a Terra tem quantidade de massa suficiente para exercer força de atração gravitacional em tudo que há na superfície dela.
A Lua, no entanto, já não é tão massiva quanto a Terra e sua força gravitacional é bem menor. Por isso, os astronautas que estiveram lá apareciam nos vídeos da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) dando pulos gigantes, como se tivessem flutuando: a gravidade lunar exerceu uma força bem menor sobre os corpos deles.
Mas a força de gravidade não depende do tamanho do objeto. Depende da massa. Essa pessoa de 70 quilogramas quando pisar na superfície do Sol, que é gigante e tem muita massa, vai passar a pesar 1.895 quilos. Só que se essa viagem for para uma estrela anã-branca, que é bem menor do que o Sol, essa pessoa vai pesar 91 milhões de quilos!
As anãs-brancas são normalmente estrelas muito pequenas, mas cheias de massa. Essa massa toda está comprimida em um espaço menor - em algumas delas, é como se pegássemos um fusca e o comprimíssemos para ele ficar do tamanho de um grão de areia.
Consultoria: Gustavo Rojas, físico da Universidade Federal de São Carlos e representante brasileiro do ESON (ESO Science Outreach Network) e do GTTP (Galileo Teacher Training Program).

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

CARNE DE HAMBURGUER DE LABORATÓRIO



Cientistas produzem primeiro hambúrguer de laboratório
Produto será degustado pelo público pela primeira vez nesta segunda-feira (05/08/2013), em feira científica de Londres.


O primeiro hambúrguer feito em laboratório será apresentado e degustado nesta segunda-feira (5), em uma conferência científica de Londres. Pesquisadores holandeses usaram células retiradas de uma vaca para reconstituir os músculos da carne bovina, que foram combinados a outros ingredientes para fazer o hambúrguer.


Os cientistas dizem que a tecnologia poderia ser uma forma sustentável para suprir a crescente demanda por carne. Mas críticos da idéia dizem que comer menos carne seria o jeito mais fácil de compensar a já prevista falta de comida no mundo.

Segurança alimentar
A BBC obteve acesso exclusivo ao laboratório em que o projeto para produzir a carne foi implementado, ao custo de cerca de R$ 750 mil. Na Universidade de Maastricht, na Holanda, a pouco mais de 200 km da capital Amsterdã, o cientista à frente do experimento destaca a preocupação ambiental do estudo.

"Vamos apresentar ao mundo o primeiro hambúrguer feito em laboratório a partir de células. Estamos fazendo isso porque a criação de animais para abate não é boa para o meio ambiente, não vai suprir a demanda mundial (por comida) e também não é boa para os próprios animais", ressalta o professor Mark Post.

Para Tara Garnett, chefe da Food Policy Research Network (centro de pesquisas na área de alimentos), da Universidade de Oxford, na Inglaterra, os tomadores de decisão precisam olhar além das soluções técnicas para segurança alimentar.

"Temos uma situação onde 1,4 bilhão de pessoas no mundo ficam obesas da noite para o dia e, ao mesmo tempo, 1 bilhão de pessoas no mundo todo vão para a cama com fome", ressalta.

"Isso é simplesmente estranho e inaceitável. As soluções não se estabelecem na produção, mas na mudança dos sistemas de suprimento e acesso, com barateamento. E mais e melhores alimentos para pessoas que precisam deles", critica.

A receita
As células-tronco são as "mestres" do corpo humano, que podem se desenvolver em tecidos em diversas formas, como nervos e pele. A maioria dos centros de pesquisa nessa área tenta reproduzir tecidos humanos que possam ser usados para transplantes, reparando danos em músculos, nervos e cartilagens.

Os cientistas holandeses querem utilizar técnicas similares para produzir músculo e gordura dos alimentos. O professor Mark Post começou extraindo células do músculo de uma vaca. No laboratório, as células são colocadas numa cultura (solução) com nutrientes para promover o crescimento e a multiplicação das células.

Três semanas depois, as mais de 1 milhão de células-tronco geradas são divididas e colocadas em recipientes menores, onde se tornam pequenas tiras de músculo de aproximadamente 1 cm de comprimento e alguns milímetros de espessura.

As pequenas tiras são, então, coletadas e unidas em pequenos montes, que então são congelados. Quando alcançam uma quantidade suficiente, são descongeladas e compactadas na forma de um hambúrguer, antes de ser cozido.

Tem gosto bom?
Os cientistas tentaram recriar a carne – que inicialmente tinha cor branca – da maneira mais autêntica possível. A professora Helen Breewood, que atua com Post no estudo, vem tentando fazer com que o músculo criado em laboratório fique vermelho, adicionando um composto existente na carne bovina, chamado mioglobina.

"Se não se parece com uma carne normal, se não tem gosto de uma carne normal, não se tornará viável", afirma Helen.

No momento, porém, esse ainda é um trabalho em progresso. O hambúrguer a ser apresentado nesta segunda foi colorido com suco de beterraba. Os pesquisadores também adicionaram farinha de rosca, caramelo e açafrão, que ajudam no sabor.

Até o momento, os cientistas podem apenas produzir pequenos pedaços de carne por vez. Quantidades maiores demandariam um sistema circulatório para distribuir nutrientes e oxigênio. Os primeiros resultados sugerem que o hambúrguer não terá um gosto tão bom, mas Helen espera que ele tenha um sabor "bom o bastante".

Sofrimento animal
Apesar de atuar no projeto para produzir carne em laboratório, a pesquisadora da Universidade de Maastricht é vegetariana e acredita que a produção de carne gasta muitas fontes de energia. Ela afirma que, se comesse carne, preferiria a de laboratório.

"Muita gente considera carne feita em laboratório repulsiva num primeiro momento. Mas, se as pessoas soubessem o que acontece nos abatedouros para a produção de carne normal, também achariam repulsivo", ressalta Helen.

Em nota, representantes do grupo Pessoas pela Ética do Tratamento aos Animais (People for the Ethical Treatment of Animals – Peta) ressaltaram os benefícios da carne de laboratório.

"(Carne de laboratório) irá favorecer o fim de caminhões cheios de vacas, frangos, abatedouros e fazendas de produção. Irá reduzir a emissão de gases de carbono, economizar água e tornar a rede de suprimento de alimentos mais segura", destacou a nota.

Mas a escritora especializada em alimentos Sybil Kappor diz que sentiria dificuldades para comer a carne de laboratório.

"Quanto mais longe você vai do normal, de uma dieta natural, mais corre riscos de saúde e outras questões", ressalta.

O último levantamento da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) sobre o futuro da produção dos alimentos mostra crescimento da demanda por carne na China e Brasil – e o consumo só não cresce mais porque muitos indianos mantêm uma dieta amplamente vegetariana, por costume cultural.

Ainda assim, há o risco de que a carne produzida em laboratório seja uma aparente solução, cheia de problemas.
Fonte: BBC de LONDRES

quarta-feira, 31 de julho de 2013

BILHÕES PARA ELES NÃO VALEM NADA



BILHÕES PARA ELES NÃO VALEM NADA

Com os gastos públicos aumentando constantemente, haja aumento de imposto para alimentar este apetite insaciável dos nossos parlamentares. 

Com Alves e Calheiros, Congresso Nacional eleva gastos em R$ 140 milhões
Em meados de fevereiro, quando o deputado Henrique Alves assumiu a presidência da Câmara dos Deputados e o senador Renan Calheiros o posto no Senado Federal, os parlamentares anunciaram diversas medidas para controle de gastos. Porém, passados quatro meses de gestão, em valores constantes, o Congresso Nacional desembolsou R$ 140 milhões a mais do que no mesmo período de 2012.
De fato, em valores corrigidos (atualizados pelo IGP-DI, da FGV), entre março e junho do ano passado a Câmara e o Senado desembolsaram R$ 2,6 bilhões. No mesmo período deste ano, R$ 2,7 bilhões foram pagos, sendo R$ 1,2 bilhão referentes ao órgão comandado por Renan e R$ 1,5 bilhão pela Casa sob a responsabilidade de Alves. No mesmo período de 2012, foram desembolsados R$ 1,2 bilhão e R$ 1,4 bilhão, respectivamente. (Confira aqui a tabela de gastos do Congresso)
Na Câmara dos Deputados o maior gasto foi com “proventos de pessoal civil”, que chegou ao total de R$ 244,2 milhões entre março e junho de 2013. Em valores constantes, o valor é 13,2% superior ao desembolsado para o mesmo período de 2012. O segundo gasto mais significativo foi com “gratificação por exercício de cargo efetivo” para a qual foram destinados R$ 230,9 milhões nos últimos quatro meses deste ano, valor 16% maior do que os R$ 199,1 milhões dos mesmos meses do ano passado.
As horas extras da Câmara também foram elevadas no período, passando de R$ 19,7 milhões em 2012 para R$ 28,4 milhões em 2013. A Casa também gastou 27,8% a mais com serviços e perícia médicos e odontológicos e ressarcimento com assistência médica e odontológica, que somaram R$ 50,1 milhões este ano.
A terceirização também entrou na lista de gastos que aumentaram na comparação de março a junho de 2012 e 2013. Os valores com esse tipo de despesas passaram de R$ 29,6 mil para R$ 159 mil, acréscimo de 436,6%. O desembolso com mobiliário atingiu a cifra de R$ 1,1 milhão, 323,8% a mais do que no mesmo período do ano passado. Os dispêndios com material de cama, mesa e banho, por sua vez, chegaram a R$ 3,9 mil.
Segundo a Câmara dos Deputados, apesar de ser responsável por R$ 130,6 milhões do total gasto a mais no período, a administração da Casa sempre desenvolve estudos para reduzir o orçamento. “Pesquisa realizada recentemente pela Consultoria Legislativa mostra que as políticas de controle das despesas e de melhoria na eficiência dos gastos públicos implementadas na Câmara resultaram na redução do orçamento da instituição em relação ao PIB nos últimos anos”, expõe nota.
O órgão destacou que os gastos Câmara também sofreram queda frente à despesa total da União, de 0,49% em 2008 para 0,36% em 2012. O percentual é menor do que a média mundial de gastos dos parlamentos, que é de 0,49%.
De acordo com a nota, os dispêndios com pessoal, apesar de serem os mais representativos (83%) da Câmara, também estão em declínio em relação ao limite de gastos, fixados pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 1,21% da receita líquida. “Em 2001, a despesa ficou em 0,61% da receita líquida, caiu para 0,55% em 2007 e atingiu 0,45% em 2012. A Administração da Câmara, sob a orientação da atual Mesa Diretora, tem implementado medidas para reduzir despesas, como a que permitiu uma redução de gastos com material permanente da ordem de R$ 2.900.570,58”, afirma nota.
Senado Federal
Quando assumiu a presidência do Senado Federal, em fevereiro, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou uma série de medidas para contenção de custos na Casa. Apesar disso, entre março e junho deste ano a Casa desembolsou, em valores constantes, R$ 7,5 milhões a mais do que no ano passado. 
Do total desembolsado no período, mais de 80% são referentes ao pagamento de “pessoal e encargos sociais”. Os gastos com “proventos de pessoal civil”, por exemplo, chegaram a R$ 224,6 milhões. O montante é 8% maior do que os R$ 208 milhões pagos entre março e junho de 2012. Entre os gastos também  está o pagamento de R$ 240,3 milhões em gratificações por exercício de cargos efetivos ou de função comissionada.
As funções comissionadas estavam na mira de Renan Calheiros. De acordo com o presidente da Casa, por decisão da Mesa Diretora, seriam extintas mais de 30 funções comissionadas no Prodasen, na Gráfica do Senado e na Secretaria de Comunicação Social, o que proporcionaria economia de mais R$ 14,6 milhões nos próximos dois anos.
Outro alvo da redução de custos anunciada por Renan foi o serviço médico, que seria eliminado. Entre março e junho deste ano R$ 26,2 milhões foram gastos com “serviços médico-hospitalares, odontológicos e laboratoriais” e “ressarcimento de assistência médica e odontológica”. No mesmo período do ano passado R$ 16,8 milhões haviam sido pagos com essa despesa.
“O serviço médico do Senado será eliminado, uma vez que a Casa oferece plano de saúde compatível com o mercado privado”, disse o presidente da Casa quando assumiu o cargo. Segundo Renan, mesmo com o serviço à disposição dos servidores, o Senado usava dinheiro público para bancar paralelamente “um hospital” com estrutura dispendiosa que, uma vez extinta, representará economia anual de R$ 6 milhões.
“O que acontecia na prática [era que] todos os servidores do Senado têm plano de saúde. E o Senado prestava assistência ambulatorial sem que essa assistência fosse ressarcida pelo plano de saúde. E, no final do ano, o Senado ainda tinha de completar o orçamento do próprio plano de saúde. Essa redundância acabou”, emendou Renan, informando ainda que apenas as emergências nas dependências do Senado continuarão a ser atendidas.
Paralelamente, ficou estabelecida a redução de 32% do contrato de vigilância. Os gastos, no entanto, alcançaram redução de 11% nos últimos quatro meses. Entre março e junho deste ano, R$ 4,4 milhões foram gastos com vigilância ostensiva. No mesmo período do ano passado, R$ 4,9 milhões haviam sido desembolsados.
Os gastos com “limpeza e conservação”, no entanto, aumentaram no período. No ano passado, entre março e junho, R$ 5,6 milhões foram desembolsados com esse tipo de despesa. Já em 2013, R$ 6,1 milhões foram gastos nessa categoria.
Segundo Renan Calheiros, a economia total com as medidas anunciadas deve chegar a mais de R$ 262 milhões ao ano – R$ 160 milhões com redução de contratações e nomeações.
Em nota, o Senado Federal afirmou que a dinamicidade dos períodos comparados foi diferente e por isso a situação destes dois períodos foi impactada por realidades bem distintas. A Casa explicou que o acréscimo, dessa forma, justifica-se em alguns casos.
No segundo semestre de 2012, por exemplo, ocorreram as posses de 292 servidores oriundos do último concurso público realizado pelo Senado Federal. O gasto com esse contingente de servidores, cerca de R$ 6 milhões mensais, não fez parte do período analisado para comparação, uma vez que no 1º período de 2012 esses servidores não estavam incorporados ao quadro de servidores do Senado Federal.
Além disso, em janeiro de 2013, os servidores públicos, inclusive os do Senado, receberam reajuste salarial de 5% concedido por meio da Lei n° 12.779, 2012. Esse reajuste, que representou um acréscimo de R$ 13,5 milhões na folha de pagamento, se estendeu para servidores aposentados beneficiados pela paridade constitucional de seus proventos. Segundo a entidade, a diferença apresentada pelo SIAFI reproduz a impossibilidade do congelamento de gastos para fins de comparação real que espelhe a dinâmica dos gastos públicos.
“Em 2013, o Senado Federal deflagrou uma série de medidas de economia e, graças a estas ações, a redução dos gastos pode ser verificada em comparação à redução com a diminuição na quantidade de Funções Comissionadas disponíveis, aumento real na jornada de trabalho do funcionalismo e não nomeação de novos concursados. Na área de custeio e investimento também foram adotadas medidas de racionalização, como a renegociação de contratos terceirizados e diminuição dos gastos com material de consumo, diárias e passagens aéreas. Assim, o Senado Federal coloca-se em sintonia com as expectativas da sociedade para se tornar, cada vez mais, uma Instituição moderna, eficiente e transparente”, explica nota da Casa.
Fonte: Contas Abertas

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

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