segunda-feira, 3 de junho de 2013

EMPREGABILIDADE



Um tema que aflige a todos nós é conseguir e nos manter no emprego, quer sejamos experientes ou não. Outros são mais privilegiados ao conseguirem aprovação nos concursos públicos e sua manutenção vitalícia no emprego. Escolher a profissão que levaremos para toda a vida não é muito fácil e deve ser escolhida por vocação e não por modismo ou facilidade de emprego ou rendimento mais fácil. Talvez as profissões listadas abaixo sejam a sua vocação e se não procure outras que também são dignas e adequam melhor à sua vontade. Ainda acho que a profissão de Engenheiro Mecânico é uma das mais adequadas para a área industrial. BOA ESCOLHA!

     Os dez empregos mais necessários do futuro

Escrito por Marcinho lc

Introdução

Não é somente para os que têm 18 anos ou para os que estão prestando vestibular que este assunto é interessante. Saber sobre as profissões do futuro e entender como o mercado irá evoluir dentro de alguns anos pode ser a peça chave que falta para você se dar bem. Ao descobrir quais são os dez empregos mais necessários do futuro, você pode avaliar se a sua profissão se encaixa em alguma destas funções ou se será necessário mudar de profissão para não passar aperto a longo prazo.

Treinador de atletas                                                                   (Treinador de Atletas)

Com o aumento da preocupação com a saúde e a performance dos atletas, além dos grandes eventos esportivos programados para acontecer no Brasil, a profissão de Treinador de Atletas deverá crescer 37% até 2018. A diferença entre o Personal Trainer e o treinador de atletas é que o último é formado em medicina esportiva. Desta forma pode tratar pequenas lesões musculares e esqueléticas e, além disso, ainda conta com a supervisão de um médico. Sua importância nos setores industriais, artísticos e governamentais é cada vez maior. Segundo o "The New Yor Times" (TNYT), a previsão salarial para este profissional é de aproximadamente 42 mil dólares por ano.(Treinador de Atletas)

Bioquímico e biofísico                                                             (Bioquímico e Biofísico)

Com a necessidade de entender melhor as doenças e buscar a sua cura, bioquímicos e biofísicos aparecem na lista das profissões do futuro. Com a previsão de abertura de 9.000 postos de trabalho até 2018, o responsável na área deverá ganhar em torno de 88 mil dólares anuais, segundo o TNYT. A importância deste profissional é estudar os organismos vivos em seu menor nível, o molecular, passando pela composição química e DNA, e desta forma manipulá-los para tratar doenças ou distúrbios genéticos.(Bioquímico e Biofísico)

Especialistas em cuidados da pele                                     (Especialista em cuidados da pele)

Devido a um dos problemas que mais preocupam a humanidade atualmente, a quantidade de especialistas em cuidados da pele deve crescer 38% até 2018. E tudo isso porque a população está buscando se rejuvenescer cada vez mais. Tratamentos como botox, lasers e peelings em spas vêm crescendo enormemente. A venda de produtos anti-idade cresceu 13% até 2008, e espera-se que este aumento chegue a 20% em 2013. O que também colabora para o fortalecimento desta área é que hoje em dia a preocupação com o cuidado da pele não é somente das mulheres, já que muito homens também estão consumindo produtos e serviços deste mercado.(Especialista em Cuidados da Pele)

Engenheiro de mobilidade                                             (Engenheiro de Mobilidade)

São responsáveis pela construção, funcionamento e assistência das infraestruturas ferroviárias, portuárias e aeroportuárias. Os engenheiros de mobilidade também têm que conferir se tudo está conforme as normas legais específicas na legislação. No perímetro urbano, o gerenciamento da sinalização das vias e o planejamento do transporte urbano, tendo em vista a melhora do fluxo no trânsito, também são responsabilidades destes profissionais. O curso de engenharia de mobilidade é novo. Ele surgiu no Brasil no ano de 2009 e tem duração de cinco anos. (Engenheiro de Mobilidade)

Analista de inteligência de mercado                                            (Analista de Inteligência de Mercado)

Responsável por analisar como funciona o mercado, a situação da concorrência e suas movimentações estratégicas, este profissional vem crescendo cada vez mais no Brasil. As marcas são vistas, atualmente, como verdadeiras amigas: basta ver a quantidade de fãs que há na fanpage das marcas mais conhecidas. Os analistas de inteligência de mercado também precisam estudar o perfil da concorrência para saber como posicionar uma marca e evitar a perda de uma vantagem competitiva. Com um salário médio de R$ 5 mil, este profissional atua em grandes empresas e companhias que tenham área de marketing. (Analista de Inteligência de Mercado)

Auditor financeiro                                                                     (Auditor Financeiro)

Sabe aquela parte chata de todo trabalho que ninguém quer fazer, como analisar as contas nos mínimos detalhes e investigar os gastos para que se cumpra a lei fiscal? Então, é justamente o que faz o auditor financeiro. E a profissão está crescendo devido a problemas com os bancos e algumas empresas no setor de seguros. Espera-se um aumento de 11 mil novos postos de trabalho até 2018 e um salário de 71 mil dólares por ano.(Auditor Financeiro)

Engenheiros de petróleo                                                           (Engenheiro de Petróleo)

Como muito se especula sobre o fim do petróleo, é necessário que existam profissionais capacitados nesta área a fim de encontrar novos poços e jazidas de petróleo. Para isto, é imprescindível ter conhecimentos em engenharia, geologia, geofísica e mineração. Também é preciso saber como se desenvolvem projetos de exploração, produção e comercialização de petróleo e gás natural sem prejudicar o meio ambiente e sem desperdiçar os recursos. O mercado é grande e a mão de obra é escassa. O profissional da área pode atuar em companhias ligadas à extração de petróleo e gás natural, empresas de engenharia, organizações governamentais relacionadas à indústria petroleira e também em instituições de pesquisa e ensino. O salário inicial é, em média, de R$ 3 mil. (Engenheiro de Petróleo)

Assistente de saúde                                                                      (Assistente de Saúde)

Também conhecidos como cuidadores de pessoas, os assistentes de saúde não se limitam a cuidar as pessoas em suas casas, também o fazem em hospitais e casas especializadas. Sua função inclui preparar as refeições dos pacientes e cuidar do ambiente onde vivem. Mas não pense que são empregados domésticos. Eles também identificam sinais vitais e medicam os pacientes. O que se espera é que até 2018, 461 mil novos postos sejam oferecidos com um salário médio de 30 mil dólares ao ano.(Assistente de Saúde)

Analista de comunicações e sistema de redes e dados                   (Analista de Comunicações e Sistema de Redes e Dados)

Com este nome complicado, este item da nossa lista pode parecer um tanto difícil de entender, mas não é. A função deste profissional é conhecer a concepção, construção, manutenção e testes da área de TI, seja intranet ou internet. E é um emprego promissor devido ao crescimento dos smartphones e do "cloud computing", serviço online de armazenamento de dados e aplicativos. O que se espera para 2018 é um aumento de 53% nesse mercado e um salário de aproximadamente 90 mil dólares ao ano, para (Analista de Comunicações e Sistema de Redes e Dados)

Engenheiro biomédico                                                          (Engenheiro Biomédico)

No nosso primeiro lugar da lista está o engenheiro biomédico. Sua função é juntar as disciplinas médicas com as disciplinas da engenharia. E, desta maneira, desenhar e construir novos equipamentos, como órgãos artificiais, e lapidar alguns processos como testes genéticos ou administração de medicamentos. Essa profissão se encontra como uma das mais promissoras devido ao avanço tecnológico das indústrias farmacêuticas e genéticas. Calcula-se que 12 mil novos postos sejam ocupados até 2018, a um salário de 100 mil dólares ao ano, em média.(Engenheiro Biomédico)

OUTRA OPINIÃO:
O Departamento de Trabalho dos Estados Unidos fez uma projeção de empregos para os próximos oito anos e listou as carreiras que mais vão contratar até 2020. O estudo foi feito com base nos dados norte-americanos e é válido para os Estados Unidos, mas a lista também pode ser uma indicação do que vai acontecer no Brasil e no mundo nos próximos anos.
Entre as 10 profissões mais promissoras, o destaque vai para  aquelas ligadas à área da Saúde. Isso pode ser constatado por conta do envelhecimento da população e, consequentemente, o aumento da expectativa de vida, o que faz valorizar este tipo de profissional.
Confira a seguir as dez carreiras mais promissoras:
1.      Engenheiro biomédico
2. Coordenador de Eventos
3. Radiologista
4. Intérprete e tradutor
5. Analista de pesquisas de mercado e especialista em marketing
6. Terapeuta familiar
7. Fisioterapeuta
8. Dentista
9. Fonoaudiólogo especializado em audiologia
10. Educadores em saúde e qualidade de vida

CONCLUSÃO
Opinião de várias pessoas:
O que podemos dizer, baseados na nossa experiência, é que não importa a profissão a ser seguida e sim o desejo e o prazer em exercê-la. Quem deseja ser professor de séries iniciais, nunca será um engenheiro realizado, por exemplo. O importante é gostar do que se faz! Sempre haverá concorrência e não é interessante escolher aquilo que fará por um bom período de sua vida, baseado APENAS no retorno financeiro. O diferencial é ser bom, fazer com prazer!

sexta-feira, 31 de maio de 2013

MOTIVAÇÃO


O importante da vida é ter objetivos que quando alcançados alimentam outros objetivos e assim sucessivamente.

“Desejo que você,
Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.
Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.
Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.
Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.
Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.
Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina,
Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.
Seja um debatedor de idéias. Lute pelo que você ama”.
Augusto Cury    
                                                                                                         Os segredos da motivação e o trabalho em equipe

Dizem que há pessoas que nascem com sorte; outras, com azar. Contudo, o que aconteceria se cada um de nós pudesse, de fato, influir no seu destino, tanto pessoal quanto profissional, mais do que consideramos possível? Ignácio Alvarez de Mon, professor de comportamento organizacional da escola de negócios Instituto de Empresa (IE) e autor do livro Depende de você (LID Editorial), explica como são as relações entre chefe e empregado. Motivação e trabalho em equipe são algumas das principais ferramentas para fazer de alguém líder em todas as áreas da vida.

Universia-Knowledge@Wharton: Fala-se muito em motivação, mas quem é o responsável pela satisfação que o profissional sente em seu local de trabalho?

Ignácio Álvarez de Mon: Não há dúvida de que o principal responsável pela motivação na vida do indivíduo é ele mesmo. Não devemos delegar essa tarefa para ninguém mais. Não assumir a responsabilidade pela motivação é, ao mesmo tempo, frustrante e pouco inteligente. É frustrante porque, uma vez que não dependemos dos outros para estarmos motivados, temos mais chances de alcançarmos a motivação. Também é pouco inteligente porque deixar o controle de algo tão importante nas mãos de outra pessoa é simplesmente um absurdo.

No entanto, o chefe, o empresário, o diretor, seja qual for o título da pessoa, tem alguma responsabilidade pela motivação dos seus funcionários? Sim, sem dúvida. Nesse sentido, a primeira que se deveria pedir a alguém em qualquer posto de comando é que, pelo menos, não desmotivasse seu pessoal. Em outras palavras, que não destrua as fontes de motivação intrínseca que os empregados trazem dentro de si. A ausência de muitos chefes durante o expediente é, não raro, motivo de celebração e de festa para seus colaboradores imediatos e, não por coincidência, nesse dia eles riem mais do que em todos os outros.

Quando fazemos de nossa jornada de trabalho o momento em que procuramos desenvolver nossos melhores talentos, e não como o momento em que estamos à disposição das vontades e dos caprichos de alguém com mais poder do que nós, somos mais produtivos para a empresa e para nós mesmos. É lamentável ver como, ainda hoje, muitos profissionais excelentes participam de certos jogos ridículos nos quais o que prevalece é a presença do indivíduo em detrimento de sua produtividade, em que a burocracia do local de trabalho predomina sobre o trabalho eficaz, a submissão aos desejos de quem manda impera sobre o intercâmbio transparente e sincero de idéias entre profissionais.

Depois de alcançar esse primeiro grande objetivo como chefe, isto é, não desmotivar os funcionários, há quem vá mais longe e defina condições de trabalho que permitam ao profissional dar o máximo de si. Como? As receitas são fáceis de identificar, mas extremamente difíceis de seguir:

·         Criar um ambiente de trabalho em que reine a confiança, a transparência, onde não haja receio de compartilhar idéias e onde ninguém esteja sempre certo.

·         Proporcionar condições de trabalho (salários, prêmios em geral, expectativas de crescimento profissional etc.) baseadas na meritocracia, reconhecendo e premiando toda contribuição de valor real para o negócio (constituído por acionistas, clientes, trabalhadores etc.).

·         Ter um responsável pela equipe disposto a apostar naquele empregado determinado a apostar em si mesmo: delegando, dando oportunidades de desenvolvimento — em suma, permitindo que as pessoas percorram o caminho que considerem mais propício ao crescimento: o seu caminho.

U@W.:   O que se deve fazer no caso de empresas que estão sem motivação? O sr. poderia dar algum exemplo de empresa em situação ruim que conseguiu resolver suas dificuldades?

I.A.M.: No meu entender, as empresas não estão motivadas ou desmotivadas. Embora pareça óbvio, são as pessoas que se sentem motivadas ou não. Como eu disse, pode parecer óbvio, mas não é. Quando falamos de empresas, e não de pessoas, de instituições, e não de indivíduos, desviamos a atenção do ser humano, pois é nele que vamos encontrar as diferenças: no âmbito pessoal da responsabilidade e da influência.

Em primeiro lugar, se há alguém desmotivado, é preciso identificar quem é essa pessoa, ou pessoas, e o porquê do desânimo. Se a falta de motivação for um fenômeno geral que afete um grande contingente de trabalhadores, há dois instrumentos adequados para aferir essa situação: as pesquisas sobre o clima no ambiente de trabalho e os processos de feedback de 360º.   Ambas as iniciativas têm em comum a mesma filosofia de fundo que as deveria inspirar: compartilhar uma informação valiosa permitindo que aqueles que a possuem, os trabalhadores, possam fazê-la chegar aos que estão em posição de comando. Saber o que deixa as pessoas desmotivadas dentro da empresa ou, em termos positivos, saber o que poderia deixá-las motivadas é uma informação de importância fundamental no que diz respeito ao desempenho futuro dessas pessoas dentro da empresa.

Entre as causas mais comuns de falta de motivação estão, sem dúvida, as condições salariais e as expectativas reais de ascensão profissional. Contudo, há outro fator que, em geral, tais instrumentos identificam como essencial: o estilo da direção. Muitos estudos de grande prestígio mostraram à saciedade a relação direta entre o estilo da direção, o clima no ambiente de trabalho, motivação, rendimento e resultados. Em outras palavras, a boa interação entre o chefe e seu pessoal faz com que os funcionários se sintam mais motivados, que riam mais e que, por fim, contribuam mais para os bons resultados do negócio.

Na minha experiência particular, comprovei que é útil para qualquer trabalhador, seja ele diretor ou não, compartilhar informações — especialmente as de caráter mais pessoal — com pessoas sob sua esfera de influência. A maior parte das pessoas gosta de saber se seu desempenho está a contento ou não. A comunicação, nesse sentido, é um aliado privilegiado da motivação.

UK@W.: O que o diretor espera do funcionário e vice-versa?

I.A.M.: Não podemos falar de um só tipo de diretor e tampouco de único tipo apenas de trabalhador. Para responder corretamente a essa pergunta, temos de tratar de cada trabalhador e diretor em particular. O fato é que existe uma relação direta entre o que um e outro estão dispostos a dar em função das expectativas que têm em relação ao que o outro espera e deseja dele. Por exemplo, um diretor pouco habituado a delegar encontrará em seu círculo de influência empregados pouco dispostos a tomar iniciativas e a assumir responsabilidades. Uns precisam dos outros, eles são mutuamente dependentes. Portanto, a melhor maneira de diagnosticar o estilo de direção de um responsável por uma equipe consiste em analisar as atitudes e o comportamento de seus integrantes. Já um diretor disposto a promover o desenvolvimento do talento do seu pessoal será favorável à introdução de sistemas de aferição, reconhecimento e incentivos relativos à contribuição e ao rendimento de cada um deles.

Diretor e trabalhador deveriam ter uma relação de trabalho governada por regras claras, transparentes, conhecidas por todos desde o princípio e cujo fundamento filosófico primordial partiria da liberdade e da responsabilidade de um e de outro para que ambos possam realizar o melhor trabalho possível.

UK@W.: Cabe ao trabalhador ganhar a confiança do chefe, ou será o contrário?

I.A.M.: O exercício da confiança, bem difícil de dominar, exige a participação e a contribuição do chefe e do trabalhador. A confiança é como um depósito que requer muito esforço, paciência e tempo para crescer, mas que pode cair para zero em pouco tempo. Quem está disposto a confiar, desde o início, tem mais possibilidades de conseguir que outros lhe retribuam a confiança. Com a desconfiança acontece o mesmo.

Quem deve dar o primeiro passo? Quem deve ser o primeiro a apostar? Volto a insistir que não há receita generalizada para qualquer situação. Há pessoas, sejam elas chefes ou empregados, que estão dispostas a tomar a iniciativa. Outras, entretanto, não o farão por mais que a outra parte tenha feito todo o possível para isso.

Contudo, se tivermos de pedir mais responsabilidade a alguém, nisso como em tudo mais, pediremos à pessoa que ocupa uma posição mais elevada na hierarquia da empresa. Quem ocupa um cargo mais alto na organização geralmente tem mais poder, mais capacidade de agir e de influir, além de mais critério.

UK@W.: Ás vezes, parece que o trabalho em equipe é a panacéia para os problemas da empresa moderna. Haveria alguma contra-indicação?

I.A.M.: O trabalho em equipe, como tal, não tem nenhuma contra-indicação. A aparência de trabalho em equipe tem todas as contra-indicações possíveis.

Mas o que é, de fato, trabalhar em equipe? Para isso, é preciso obedecer a uma série de condições:

  1. Ter uma visão-missão comum. Todos os membros da equipe devem compartilhar um mesmo ideal.

  1. Compartilhar objetivos que ponham em prática a visão-missão e que sejam compatíveis com os objetivos individuais.

  1. Exercer uma liderança, individual ou coletiva, que direcione, coordene e impulsione a equipe, sobretudo em momentos difíceis.

  1. Administrar talentos, situando da melhor maneira possível o desejo e o conhecimento de cada um dos membros da equipe.

  1. Cultivar um espírito de equipe: valores, normas, atitudes e modelos de comportamento compartilhados. É preciso haver um sentido comum de pertencimento ao coletivo.

  1. Apresentar resultados: uma equipe funciona quando alcança os objetivos planejados.

  1. Conceder incentivos: todos os membros da equipe devem ser recompensados por seu esforço. Todos devem sentir que vale a pena trabalhar na empresa.

Por fim, trabalhar em equipe não é o mesmo que se reunir simplesmente com outras pessoas — o primeiro está ao alcance de muito pouca gente; o segundo, qualquer um faz. Se fôssemos mais exigentes com o tempo que dedicamos às reuniões de trabalho, provavelmente teríamos bem menos reuniões.

UK@W.: Que papel desempenha o desenvolvimento pessoal na liderança?

I.A.M.:   No contexto da empresa atual, há dois aspectos fundamentais a serem administrados do ponto de vista da liderança: a participação dos trabalhadores  nos processos mais importantes do negócio e seu compromisso com o projeto empresarial. O estilo de liderança que se mostra mais eficaz nessas condições é aquele que aposta no desenvolvimento pessoal dos funcionários.

O que significa apostar no desenvolvimento pessoal do empregado? Da parte do empregador, ou diretor, significa partir do princípio de que o crescimento do negócio deve ser compatível com o crescimento, em paralelo, de cada um dos funcionários. Isto requer investimentos objetivos em sua formação e o cultivo de um ambiente de decisão e de atuação individuais. Da parte do empregado, significa assumir sua própria liberdade e responsabilidade para seguir o desenvolvimento pessoal mais coerente com sua verdadeira vocação. Infelizmente, muitas pessoas renunciam muito cedo à exploração de seus melhores dons e talentos em prol de organizações que acabam fazendo, juntamente com eles, semelhante sacrifício pessoal.

De que forma o líder contribui para o desenvolvimento de seu pessoal?

  1. Observa e identifica o talento particular de cada um.
  2. Coloca cada um no lugar onde pode render mais.
  3. Delega: aposta com firmeza em seus colaboradores, certo de que eles conquistarão cotas mais elevadas de autonomia e responsabilidade.
  4. Exige rendimento e resultados em proporção ao investimento de confiança e aos recursos aplicados.
  5. Compartilha os benefícios obtidos ou os prejuízos a serem assumidos.

UK@W.: O que é liderar?

I.A.M.: A liderança começa pelo autocontrole, tarefa árdua e complicada ao alcance de poucos. Um bom líder deve conhecer a si mesmo, seus pontos fortes e fracos, procurando viabilizar os primeiros e tentando não tornar pesados demais os segundos, nem para ele mesmo e nem para os demais. A partir daí, ele deve promover as condições adequadas para que surjam outros líderes à sua volta.

Diversos estudos realizados entre trabalhadores de natureza e condição as mais diversas mostram o que se espera do líder:

  1. Que tenha conhecimento amplo e profundo do trabalho a ser realizado.
  2. Que seja honrado e íntegro.
  3. Que tenha visão do futuro.
  4. Que instile esperança e paixão naquilo que faz.

Liderar consiste, enfim, em conseguir com que os demais façam o que devem fazer com profunda convicção e, sobretudo, que o façam tomando a si a responsabilidade para que isso aconteça.



VÁRIOS RECADOS SOBRE O CONTROLE DAS BIG TECHS

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