terça-feira, 27 de dezembro de 2016

TRUMP CRITICA A ONU



Trump diz que ONU virou 'um clube para as pessoas se divertirem'

Estadão Conteúdo 








O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, está questionando o papel da Organização das Nações Unidas (ONU), três dias após o Conselho de Segurança aprovar uma resolução que condena as colônias israelense em terras palestinas.

"A ONU tem tanto potencial, mas agora é só um clube para as pessoas se reunirem, conversarem e se divertirem. Muito triste!", escreveu Trump em sua conta oficial no Twitter.

Na sexta-feira, quando a resolução foi aprovada por 14 dos 15 membros do Conselho de Segurança (os EUA se abstiveram), Trump disse que ficaria "muito mais difícil negociar a paz" com a derrota de Israel na ONU. "Mas vamos conseguir mesmo assim!", tuitou.

Hoje, o embaixador israelense nos Estados Unidos, Ron Dermer, disse em entrevista à CNN nesta segunda-feira que o país tem provas do envolvimento do governo Barack Obama na resolução. "Nós vamos apresentar essa prova ao novo governo por meio dos canais apropriados. Se eles quiserem compartilhar com o povo norte-americano, podem fazê-lo", disse Dermer.

Dermer aproveitou para acusar os palestinos de estarem tentando implementar uma guerra legal e diplomática contra Israel. "Eles não querem negociar a paz conosco. Eles querem culpar Israel pela falta de paz e internacionalizar o conflito", afirmou. Fonte: Associated Press.

OS ASSENTAMENTOS DE TERRA DEVEM CRESCER NA GESTÃO TEMER



Temer vai acelerar venda de terras da União a assentados

Estadão Conteúdo 








O presidente Michel Temer quer entregar 280 mil documentos até o fim de seu mandato
O presidente Michel Temer editou uma medida provisória para agilizar a concessão de títulos de domínio para assentados e acelerar a venda de terras da União para beneficiários do Programa Nacional da Reforma Agrária. A meta de Temer é entregar 280 mil documentos até o fim de seu mandato, em 2018. Serão priorizados os assentamentos já existentes - são 9.332 mil em todo o país, onde vive 1 milhão de famílias.

A MP 759/2016, em vigor desde sexta-feira passada (23) altera a política de reforma agrária implementada pelas gestões Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. De acordo com informações do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), entre 2000 e 2002, a gestão tucana emitiu 62.196 títulos e, de 2003 a 2015, os governos petistas reduziram as emissões para 22.729. Se cumprir a meta proposta, Temer expedirá, em dois anos, 12 vezes mais titulações do que as gestões do PT.

A proposta que ainda será analisada pelo Congresso Nacional prevê que o assentado pague pelo lote para receber o título de domínio. Os ocupantes que ainda não têm a titulação e não pagaram pelo lote terão de regularizar o pagamento para ter a posse definitiva. Os pagamentos serão parcelados em até dez anos, mas também podem ser quitados à vista. A base de cálculo será a Planilha de Preços Referenciais (PPRs) do Incra, com desconto variável entre 20% para os lotes maiores e 60% para as áreas menores. Após dez anos da concessão, o assentado poderá negociar a terra.

A MP permite que o beneficiário ocupe cargo, emprego ou função pública, desde que após sua seleção e homologação. A medida mantém a proibição para ingresso na reforma agrária de agentes públicos, mas apenas até a aquisição do lote. A medida libera o já assentado para, por exemplo, prestar concurso público ou concorrer a cargos eletivos.

Em razão de um acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU), que identificou distorções na distribuição de lotes, como agentes públicos entre os beneficiários, o Incra estava impossibilitado de encaminhar o processo de titulação. Em setembro, com a suspensão do bloqueio pelo TCU, o órgão deu início ao levantamento das famílias que estão aptas à titulação. Os primeiros 300 títulos foram repassados a famílias do Assentamento Mercedes I e II, em Tabaporã, em Mato Grosso, no dia 29 do mês passado, sem a presença do presidente.

Critérios
A MP muda também os critérios de cadastro e seleção das famílias beneficiárias, excluindo do processo a necessidade de o assentado estar acampado, o que na prática elimina a intermediação dos movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), historicamente ligado ao PT. A medida foi antecipada pelo jornal O Estado de S. Paulo no dia 8 de outubro.

Família mais numerosa, família que reside há mais tempo no município do projeto de assentamento e família chefiada por mulher são algumas das prioridades das regras para escolha dos beneficiários da reforma agrária. Caberá aos municípios a organização dos projetos de assentamento.

Além de destoar da política de reforma agrária de seus antecessores, Temer quer transformar a titulação de terras na marca da nova gestão do Incra - será a "reforma da reforma agrária". De acordo com o instituto, a titulação é importante por dar segurança jurídica aos assentados, além de possibilitar acesso a políticas públicas do governo. Com o documento, o assentado pode recorrer ao Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf) e a bancos públicos ou privados para financiar a produção.

Novos assentamentos
Segundo o Incra, a MP define também as formas de aquisição de terras para criar novos assentamentos, embora, em momento de ajuste fiscal, a prioridade do governo seja reorganizar e regularizar os assentamentos existentes.

Neste ano, assim como em 2015, o governo federal não adquiriu terras para novos assentamentos. Nos últimos dias de seu governo, a presidente cassada Dilma assinou 25 decretos de desapropriação de imóveis rurais para a reforma agrária e regularização de territórios quilombolas, totalizando 56,5 mil hectares, mas o processo não avançou.

O Incra informou que os decretos assinados por Dilma não tinham previsão orçamentária. "Em 2015, a ex-presidente não assinou nenhum decreto de desapropriação para fins de reforma agrária", informou o órgão, em nota. "O congelamento dos recursos da reforma agrária não se deu no atual governo."

Segundo Alexandre Conceição, da coordenação nacional do MST, um decreto legislativo articulado com o governo suspendeu os decretos para atender à bancada ruralista.

"Com o fim do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário), as políticas públicas do ministério também foram reduzidas, sendo transformado em uma secretaria sem estrutura e orçamento para a execução de políticas para a agricultura familiar."

Críticas
Em nota divulgada pelo MST, Miguel Enrique Stédile, da coordenação nacional, afirmou que a titulação é uma "reforma agrária às avessas", que ampliará a concentração de terras.

"Hoje, os beneficiários recebem a concessão do uso da terra, podendo passá-las para os filhos, mas não podem mercantilizar porque a terra é da União", afirmou.

"Com a titulação, os assentados se tornam proprietários, porém, terão de pagar o preço de mercado atualizado das terras que receberam. Ou seja, o assentado vai ficar com a dívida e, sem infraestrutura para produzir, em pouco tempo venderá a terra." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

MINAS GERAIS À PROCURA DE PRODUÇÃO E DINHEIRO



Minas projeta atrair bilhões em investimentos, mesmo em tempos de crise

Tatiana Lagôa 








Desafio do Indi é buscar consolidar os investimentos de forma mais direta e concreta possível

A recessão econômica não foi uma barreira para as 376 empresas nacionais e internacionais que investiram em Minas neste ano. Em recursos, os empreendimentos aplicaram R$ 1,09 bilhão no Estado, de acordo com o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi). Esse total pode ser triplicado em 2017, chegando a R$ 3 bilhões, caso as animadoras perspectivas se concretizem.
O Hoje em Dia recebeu esses dados, com exclusividade, pela presidente do Indi, Cristiane Amaral Serpa. Segundo ela, as projeções positivas quanto aos investimentos se baseiam, principalmente, nas prospecções em curso de empresas interessadas. A instituição realizou, recentemente, 77 visitas a empresas no exterior visando a atração de unidades para o Estado.
Cristiane explica que esse processo de visita ocorre quando as negociações já estão bastante avançadas: “A empresa tem a intenção, fez contato com a gente, possui documentos, cláusula de confidencialidade, etc”, afirma.
Aposta
Dentre os aportes esperados para o ano que vem está um que deverá gerar, sozinho, R$ 1 bilhão em investimentos. As negociações estão bastante adiantadas e, pelo o que tudo indica, o anúncio se dará no primeiro semestre de 2017. No entanto, em função de uma cláusula de confidencialidade no contrato assinado pelo Indi junto à empresa, os detalhes do empreendimento não puderam ser adiantados.
É possível saber, apenas, que a viabilização do empreendimento deverá gerar mais de mil empregos em Minas. Para se ter uma ideia do quão significativo é este número, em todo o ano de 2016, os negócios viabilizados por intermédio da instituição foram responsáveis por 1.200 novos postos de trabalho.

Incertezas
Além de ser o retorno de um trabalho do Indi que está em curso, a maior atratividade de investimentos em 2017 deverá ocorrer em decorrência do momento de incertezas nos âmbitos político e econômico vivenciado pelo Brasil.
Na análise de Cristiane Serpa, existe uma “desconfiança” quanto aos rumos do Brasil que acabam empurrando a decisão de investimento por parte do empresariado. Porém, para próximo ano, ela aposta que o país deverá passar por uma recuperação.
“Uma parte dos investimentos foram amadurecidos na medida em que o cenário vinha se construindo. Mas é um fato doméstico e internacional. As empresas esperavam para ver o que aconteceria com o país”
Cristiane Serpa
Burocracia
A crise e a desconfiança dos agentes de mercado não são os únicos empecilhos que precisam ser vencidos na busca por novos investimentos. A burocracia também torna o país menor atrativo.
“Alguns desses impedimentos de competitividade global não são limitadores apenas de Minas Gerais, mas nacionais”, afirma Serpa. Apesar disso, o Estado tem sido atraente por questões como localização privilegiada e capital humano intelectual expressivo.
Perfis
A prospecção de investimentos realizada pelo Indi abrange os mais variados perfis. A ideia é criar uma cadeia de fornecedores robusta e atrair grupos complementares entre si, reduzindo custos de produção.
Um exemplo é o recente fechamento do protocolo de intenções com a empresa Verallia, do grupo francês Saint-Gobain, em Jacutinga, no Sul de Minas. A multinacional atua no desenvolvimento e na fabricação de embalagens de vidro e deverá ajudar na competitividade de empresas de outros setores, como o de alimentos.
Além da diversificação dos setores, o governo tem buscado atrair empresas para todas as regiões do Estado. Tradicionalmente, as áreas mais procuradas são a região metropolitana de BH, o Sul de Minas e o Triângulo. A busca agora é colocar no circuito regiões como a Norte e o Vale do Jequitinhonha.
O trabalho envolve busca de condições específicas desejadas por cada empresa, como disponibilidade de água, gás, rodovias, proximidade com cadeia de fornecedores, dentre outras.
‘Minas oferece condições concretas para as empresas’, afirma Cristiane Serpa
Como avalia o ano de 2016 em se tratando de investimentos para o Estado?
Acho que apesar de o ano ter sido complexo para o país, uma série de investimentos que estavam programados e que a gente estava buscando prospectar para o Estado conseguimos concretizar. Do ponto de vista de investimentos estratégicos, a gente encerra o ano confirmando a vinda de uma indústria de vidro de porte internacional para Minas; a primeira que teremos desse perfil e que fortalece outros tipos de indústrias. Além disso, temos também uma série de investimentos nas áreas que o governo vem trabalhando como prioritárias e que também foram confirmados como energia, biotecnologia, tecnologia da informação e comunicação. Para a gente no Indi, o ano foi positivo.

Quando falamos que é um balanço positivo, o que isso significa em números?
São 376 investimentos. Estamos falando de R$ 1,09 bilhão e de uma geração de 1.200 empregos em diferentes fases. Tem alguns de implantação imediata como um centro de distribuição. Mas outros não são entradas neste ano, vão acontecer no próximo ano e subsequentemente. De um jeito ou de outro, a vinda do investimento já é positiva porque a construção de site, terraplenagem, por exemplo, geram emprego indireto.

Quais regiões recebem mais investimentos? Conseguimos mapear?
A gente consegue. Como é prioridade do governo trabalhar com diferentes territórios, a gente tem procurado investimentos que possam ir além dos territórios tradicionais como Sul de Minas, Triângulo Mineiro, a Região Metropolitana de Belo Horizonte, que têm uma tendência natural a atrair investimentos pela proximidade com os grandes centros. Mas conseguimos investimentos também para o Norte de Minas, estamos na iminência de fechar um investimento no Jequitinhonha. Houve uma capilaridade se beneficiando de incentivos da região da Sudene, por exemplo, e outros por uma questão mercadológica mesmo.

E qual o perfil das novas empresas? São de quais setores e portes?
Estamos falando de grandes empreendimentos. Os segmentos são variados pensando nos setores estratégicos que o governo tem buscado que permitam transversalidade. Temos empresas de médio e grande portes que são líderes nacionais ou globais.
No governo estadual anterior tinha uma política de não entrar em guerra fiscal. Já o Rio de Janeiro, por exemplo, sempre foi mais agressivo. Qual a postura adotada por Minas?
O Rio de Janeiro é agressivo e a situação está se provando não ser suficiente. O Rio teve que suspender incentivos que deu a uma série de empresas e várias dessas indústrias estão nos procurando. O que foi oferecido pelas empresas em Minas no governo anterior e nesse são condições concretas de realização e execução. São distintas as necessidades das empresas. A de vidro que assinou o protocolo tem necessidade de gás. Têm outras que é de localização. Outras, água. As necessidades são inúmeras.

Até que ponto que o estado de calamidade financeira trava o desenvolvimento de Minas?
A declaração é muito recente. A gente não teve ainda nenhum investidor ou empresa que questionou a capacidade do Estado de continuar desenvolvendo os negócios. Mas posso dizer que, dentre as várias ações que fizemos internacionalmente, visitamos 77 empresas estrangeiras. Há uma preocupação sobre o Brasil e não sobre estados. Mas como o Brasil está e como vai conseguir superar o momento. A gente enfrenta muito mais uma desconfiança ou discordância do país do que com relação a Minas.

E o que faz com que as empresas continuem a buscar o país?
O que é um diferencial concreto que temos em Minas Gerais, e acho que é um ponto que faz com que as empresas continuem investindo no país apesar do momento complexo que a gente vive, é o fato de o Brasil ter um mercado formidável, uma localização central e ter um capital intelectual muito expressivo.

Com a crise, aumenta a busca de vocês pelo mercado estrangeiro? Quais mercados vocês mais tem focado?
Temos atuação de fortalecimento da empresa já instalada em Minas seja brasileira ou estrangeira. Temos buscado dar competitividade para essas empresas com formação de uma cadeia de fornecedores e capacidade de internacionalizar e ter parceiros externos, diversificar o mercado e aumentar a capacidade de competição global. A segunda linha é de atração de investimento que se dá junto a empresas brasileiras que não estão instaladas em Minas, mas principalmente de empresa internacionais que queiram vir. Em 2015 fizemos atuação forte na Itália, em virtude do volume de empresas italianas instaladas aqui e pensando nos setores que a gente chama de transversais. Esse ano fizemos ação concreta na China, Reino Unido e Holanda.

Por causa da crise vocês estão mais agressivos na prospecção? E quais os desafios que esse cenário impõe?
O desafio é realmente o de buscar consolidar os investimentos de forma mais direta e concreta possível. Não podemos ter investimentos que não se realizem. Estamos buscando investimentos com maior probabilidade de manutenção do cronograma e instalação concreta. Um segundo ponto de desafio é a diversificação dos investimentos. Que eles não sejam pura e simplesmente com os tradicionais como mineração, alimentos, mas que possam ser também de tecnologia ou em áreas meio, como embalagens.

Em quanto tempo é possível reverter o quadro de desindustrialização do Estado?
Todos os setores neste ano sofreram queda. Do ponto de vista da desindustrialização, o que buscamos trabalhar é a requalificação da indústria. Dentro da própria estrutura de uma indústria como a mineração, o Indi tem discutido alternativas de melhorias. A tecnologia e inovação dentro da indústria. A gente aposta muito no conhecimento produzido aqui. Temos universidades importantes e uma área de tecnologia da inovação com startups e empresas.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

BOMBA DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL ASSUSTA NA ALEMANHA



Bomba da Segunda Guerra Mundial é desarmada na cidade alemã de Augsburg

Estadão Conteúdo 





Policial coloca placa para bloquear rua de Augsburg, no sul da Alemanha; moradores são sendo retirados da cidade depois que bomba da Segunda Guerra Mundial foi descoberta

Especialistas em explosivos desativaram neste domingo uma grande bomba da Segunda Guerra Mundial na cidade alemã de Augsburg, no sul do país, permitindo que milhares de residentes locais pudessem voltar para casa para suas comemorações de Natal.

A polícia da cidade usou o Twitter para contar, pouco antes das 7 da noite deste domingo, hora local, que tinha "boas notícias no Natal". Mais cedo, não havia informações sobre quanto tempo os residentes teriam de ficar longe de casa.

Cerca de 32 mil famílias, totalizando 54 mil habitantes do centro histórico do município, foram forçadas a deixar suas residências por volta das 10 da manhã deste domingo, para que os peritos pudessem lidar com a bomba.

Os especialistas tiveram que limpar sete décadas de estrume para encontrar e desativar três detonadores da bomba. O tamanho da munição - de 1,8 tonelada - sugere que a bomba era do tipo "blockbuster", de grande poder de destruição, e que foi usada pelas forças britânicas com o objetivo de explodir edifícios das redondezas para que outras bombas incendiárias pudessem começar incêndios mais facilmente.


A bomba foi descoberta na semana passada, durante obras de construção no centro histórico da cidade. A polícia disse que o Natal era o melhor momento para desativá-la porque havia menos tráfego e era mais provável que as pessoas pudessem ficar com parentes.

Encontrar bombas da Segunda Guerra Mundial não é incomum na Alemanha. Grande parte do centro histórico de Augsburg foi destruído em fevereiro de 1944, quando centenas de bombas britânicas e norte-americanas atingiram a cidade.

PF INDICIA BOLSONARO POR VÁRIAS CRIMES

  Brasil e Mundo ...