domingo, 23 de junho de 2024

A IMPLEMENTAÇÃO DE AVANÇOS NO CAMPO TECNOLÓGICO É UM DOS PRINCIPAIS DESAFIOS PARA A EXPANSÃO INDUSTRIAL

 

Laercio Aniceto Silva, Superintendente de Negócios da Fundação CERTI

A implementação de avanços no campo tecnológico é um dos principais desafios para o Brasil adentrar uma nova fase de expansão industrial que lhe garanta ainda mais relevância no quadro internacional do setor. O investimento até 2026 de R$300 bilhões no Plano Nova Indústria, anunciado este ano pelo governo federal, permite acelerar este processo de modernização e sinaliza a importância dessa transformação gradual. O estímulo, traduzido em uma série de ações como linhas de créditos especiais, se somará aos esforços das empresas em se adequar a um mercado global cada vez mais tecnológico. Neste cenário atual onde a modernização do parque fabril é uma urgente necessidade, a adoção da digitalização na produção é também imprescindível. Ela não só sinaliza uma fundamental transição estratégica, como contribui a médio e longo prazo para a melhora das condições de competitividade para as indústrias brasileiras, moldando o ambiente de negócios e seu futuro no segmento de maneira inteligente e inovadora.

Em um período em que a competitividade na indústria de modo geral tem passado por uma transformação significativa, a adoção da digitalização, bem como alternativas mais sustentáveis, é crucial no passo a passo da produção para posicionar as empresas de maneira favorável em um cenário de negócios moderno e dinâmico. Mais do que estratégica, ela é primordial para aquelas que buscam prosperar em um cenário competitivo, refletindo não apenas na melhor eficiência operacional e redução de custos, como em um maior preparo para se adaptar às mudanças para oferecer produtos e serviços superiores.

São muitos os benefícios trazidos pela revolução digital e um dos mais evidentes é o aprimoramento da eficiência através da simplificação e automação dos processos de produção. Ao reduzir a intervenção manual e eliminar ineficiências operacionais, as empresas conseguem alcançar uma eficiência global aprimorada. Ciclos de produção mais rápidos e uma utilização otimizada de recursos se traduzem em ganhos tangíveis para a competitividade. A automação e as tecnologias digitais desempenham um papel fundamental na redução de custos. Minimizando erros, reduzindo desperdícios e otimizando o consumo de energia, a implementação de soluções digitais não apenas efetua economias imediatas, como estabelece um ambiente de produção mais eficiente e com uma vantagem competitiva sustentável.

A digitalização possibilita a tomada de decisões baseada na coleta e análise em tempo real de grandes volumes de dados. Isso além de otimizar os processos internos, contribui para uma abordagem proativa na identificação de tendências e resolução de desafios. Os benefícios não se limitam às fronteiras da empresa e se estendem por toda a cadeia de suprimentos. Melhor visibilidade e colaboração resultam em uma coordenação mais eficiente com fornecedores, previsão de demanda mais precisa e redução nos prazos de entrega.

As tecnologias digitais também desempenham um papel fundamental no controle de qualidade. Monitoramento e análise em tempo real dos processos de produção garantem um nível mais alto de consistência na qualidade dos produtos. As empresas aumentam sua capacidade de aprimorar a experiência do cliente oferecendo produtos e serviços personalizados e inovadores. Otimizando o uso de recursos e reduzindo o impacto ambiental, demonstram responsabilidade social e ambiental, atendendo a padrões regulatórios e agregando junto ao público uma percepção positiva da marca.

Em um mercado dinâmico, a capacidade de se adaptar facilmente às mudanças na demanda, introduzir novos produtos e responder rapidamente a alterações no ambiente de negócios é crucial para a manutenção da competitividade. Otimizando os processos existentes, a adoção das tecnologias digitais impulsiona a inovação no desenvolvimento de produtos, resultando em soluções mais avançadas alinhadas às necessidades e preferências em constante evolução dos clientes.

No futuro que se avizinha somente a capacidade de aproveitar tecnologias de ponta, responder rapidamente a mudanças no mercado e entregar produtos de alta qualidade permitirão que as empresas despontem como referências em seus segmentos. Por isso, as indústrias brasileiras que desejam estar mais preparadas para enfrentar as incertezas da economia global precisam se planejar estrategicamente para ter um ambiente fabril inteligente e adaptável capaz de atender às demandas do mercado e competir de forma eficaz através da inovação.

CARACTERÍSTICAS DA VALEON

Perseverança

Ser perseverante envolve não desistir dos objetivos estipulados em razão das atividades, e assim manter consistência em suas ações. Requer determinação e coerência com valores pessoais, e está relacionado com a resiliência, pois em cada momento de dificuldade ao longo da vida é necessário conseguir retornar a estados emocionais saudáveis que permitem seguir perseverante.

Comunicação

Comunicação é a transferência de informação e significado de uma pessoa para outra pessoa. É o processo de passar informação e compreensão entre as pessoas. É a maneira de se relacionar com os outros por meio de ideias, fatos, pensamentos e valores. A comunicação é o ponto que liga os seres humanos para que eles possam compartilhar conhecimentos e sentimentos. Ela envolve transação entre pessoas. Aquela através da qual uma instituição comunica suas práticas, objetivos e políticas gerenciais, visando à formação ou manutenção de imagem positiva junto a seus públicos.

Autocuidado

Como o próprio nome diz, o autocuidado se refere ao conjunto de ações que cada indivíduo exerce para cuidar de si e promover melhor qualidade de vida para si mesmo. A forma de fazer isso deve estar em consonância com os objetivos, desejos, prazeres e interesses de cada um e cada pessoa deve buscar maneiras próprias de se cuidar.

Autonomia

Autonomia é um conceito que determina a liberdade de indivíduo em gerir livremente a sua vida, efetuando racionalmente as suas próprias escolhas. Neste caso, a autonomia indica uma realidade que é dirigida por uma lei própria, que apesar de ser diferente das outras, não é incompatível com elas.

A autonomia no trabalho é um dos fatores que impulsionam resultados dentro das empresas. Segundo uma pesquisa da Page Talent, divulgada em um portal especializado, 58% dos profissionais no Brasil têm mais facilidade para desenvolver suas tarefas quando agem de maneira independente. Contudo, nem todas as empresas oferecem esse atributo aos colaboradores, o que acaba afastando profissionais de gerações mais jovens e impede a inovação dentro da companhia.

Inovação

Inovar profissionalmente envolve explorar novas oportunidades, exercer a criatividade, buscar novas soluções. É importante que a inovação ocorra dentro da área de atuação de um profissional, evitando que soluções se tornem defasadas. Mas também é saudável conectar a curiosidade com outras áreas, pois mesmo que não represente uma nova competência usada no dia a dia, descobrir novos assuntos é uma forma importante de ter um repertório de soluções diversificadas e atuais.

Busca por Conhecimento Tecnológico

A tecnologia tornou-se um conhecimento transversal. Compreender aspectos tecnológicos é uma necessidade crescente para profissionais de todas as áreas. Ressaltamos repetidamente a importância da tecnologia, uma ideia apoiada por diversos especialistas em carreira.

Capacidade de Análise

Analisar significa observar, investigar, discernir. É uma competência que diferencia pessoas e profissionais, muito importante para contextos de liderança, mas também em contextos gerais. Na atualidade, em um mundo com abundância de informações no qual o discernimento, seletividade e foco também se tornam grandes diferenciais, a capacidade de analisar ganha importância ainda maior.

Resiliência

É lidar com adversidades, críticas, situações de crise, pressões (inclusive de si mesmo), e ter capacidade de retornar ao estado emocional saudável, ou seja, retornar às condições naturais após momentos de dificuldade. Essa é uma das qualidades mais visíveis em líderes. O líder, mesmo colocando a sua vida em perigo, deve ter a capacidade de manter-se fiel e com serenidade em seus objetivos.

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sábado, 22 de junho de 2024

CORTAR GASTOS DO GOVERNO LULA É O MAIOR SACRIFÍCIO

 

História de editora3 – IstoÉ Dinheiro

• Governo federal enfrenta um triplo desafio que tem exigido jogo de cintura do presidente

• Lula e equipe econômica precisam zerar déficit, cortar benefícios e privilégios da elite da República, além de aumentar a fatia do Orçamento livre para investimentos

• Cadeia produtiva e mercado financeiro estão distantes de uma unanimidade sobre qual caminho seguir.

presidente Lula enfrenta atualmente três desafios que suas gestões passadas à frente da República não o prepararam. O primeiro deles é o déficit fiscal. Tanto em 2003 quanto em 2007 o Brasil não tinha arrecadação menor que gastos (situação que começou na segunda gestão de Dilma Rousseff). O segundo é o percentual do Orçamento carimbado. Se no começo do século as despesas obrigatórias ficaram em menos de 60%, em 2024 a cifra está em 93%. . Com essas três pedras no sapato do petista, não há outra escolha: é preciso cortar gastos ou aumentar impostos.

E os dois caminhos parecem custosos. Mencionar a elevação de taxas e obrigações enquanto prega uma reforma que reduziria os impostos das empresas parece incoerente, e cortar gastos envolve tirar dinheiro de produtos que são caros ao presidente, como as obras do Programa de Aceleração do Crescimento e fomento à indústria. Sem respostas fáceis, Lula se reuniu com a cúpula econômica de seu governo para olhar os números e avaliar suas opções.

Simone Tebet (Planejamento) e Fernando Haddad (Fazenda) apresentaram seus diagnósticos e remédios.

• Na receita de Simone, revisar a custosa (e até aqui intocável) Previdência Social e benefícios dos militares. Há também intenção de estudar a redução de privilégios em outras esferas do Poder.

• Haddad, por sua vez, carregou uma lista de benefícios fiscais indevidos, revisão de fraudes no INSS, aprimoramento da malha fina da Receita Federal e desvinculação de parte do Orçamento para dar mais espaço de investimentos.

• Essas análises foram levantadas pelos membros da Junta de Execução Orçamentária (JEO) que, além de Simone e Haddad, envolve Rui Costa (Casa Civil) e Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos).

O presidente da Câmara, Arthur Lira, prega a manutenção dos benefícios fiscais, enquanto os ministros Simone Tebet (Planejamento) e Haddad (Fazenda) querem o fim das desonerações (Crédito:Divulgação )

O presidente da Câmara, Arthur Lira, prega a manutenção dos benefícios fiscais, enquanto os ministros Simone Tebet (Planejamento) e Haddad (Fazenda) querem o fim das desonerações (Crédito:Divulgação )© Fornecido por IstoÉ Dinheiro

(Ton Molina)

(Ton Molina)© Fornecido por IstoÉ Dinheiro

À DINHEIRO, Simone afirmou que não há qualquer estudo executado, todas foram “ideias para começarmos a avaliar onde há espaço para redução de custos”. “Não há uma mira em ninguém”, afirmou.

A afirmação vem depois de haver uma tensão nas casernas brasileiras.

• De acordo com um estudo do Ipea, o custo da reserva das Forças Armadas saiu de R$ 31,85 bilhões em 2014 para R$ 58,8 bilhões em 2023. • Para 2030, no atual ritmo, o montante encostará em R$ 70 bilhões.

 O peso da farda também foi citado pelo ministro do Tribunal de Contas da União, Vital do Rêgo, na aprovação das contas do governo Lula em 2023. “Desponta o Sistema de Proteção dos Militares, cuja relação entre receitas e despesas, em 2023, foi de 15%, quando arrecadou R$ 9 bilhões e teve uma despesa de R$ 59 bilhões. No caso do RPPS [Regime Próprio de Previdência Social], a relação de cobertura foi próxima de 42%.”

DESONERAÇÕES

Bandeira de Haddad, a revisão das desonerações e isenções tributárias surge como uma alternativa para redução de gastos. O ministro tem travado batalhas públicas com o Congresso para negociar tais benefícios. O chefe da Fazenda, no entanto, trata o assunto como se todos os benefícios fossem herança das gestões passadas, o que não é exatamente assim.

Segundo Vital do Rêgo, a multiplicação dos benefícios fiscais no País seguiu no primeiro ano da gestão Lula. Em 2023, foram instituídas outras 32 desonerações tributárias, com impacto de R$ 68 bilhões na arrecadação da União. Para exemplificar como, nem sempre, um incentivo fiscal salva uma empresa, ele citou o caso da Ford, que fechou as fábricas no Brasil em 2021 após usufruir de cerca de R$ 20 bilhões em incentivos fiscais. “A disparada da dívida pública federal em 2023 revela o quanto pode ser um contrassenso que o Estado abra mão de receitas.”

A primeira batalha perdida por Haddad na busca pelo fim das desonerações foi o paredão Legislativo que abateu, em pleno voo, a proposta do governo de acabar com o benefício fiscal para folha de pagamento de 17 setores da economia. A medida, instituída em 2013, ainda no governo Dilma, nasceu como suporte temporário para manutenção do emprego, mas falhou nas duas coisas a que se propôs. O desemprego subiu e o benefício virou obrigação. Dez anos depois, segue o impasse para acabar com o benefício, e o plano do governo se esvaiu. A desoneração custa aos cofres públicos, em média, R$ 26 bilhões ao ano.

Sem espaço para negociar esse benefício, o plano de Haddad foi atacar outra frente, o Pis/Cofins. Com a Medida Provisória 1227/2024, o plano era arrecadar R$ 29 bilhões a mais mudando o entendimento da legislação e limitando o uso de crédito cumulativo de grandes empresas.

Desta vez, quem chiou foi a cadeia produtiva. Houve muita fritura pública do ministro e desconforto com a ala mais política do governo, tudo isso enquanto o Supremo Tribunal Federal fez um alerta: vocês (leia-se Executivo e Legislativo) têm 60 dias para encontrar uma forma de repor os R$ 26 bilhões da desoneração.

Se por um lado a reoneração da folha atinge empresários da indústria, por outro o corte de gastos com o PAC também terá seu efeito nos negócios da cadeia produtiva (Crédito:Divulgação )

Se por um lado a reoneração da folha atinge empresários da indústria, por outro o corte de gastos com o PAC também terá seu efeito nos negócios da cadeia produtiva (Crédito:Divulgação )© Fornecido por IstoÉ Dinheiro

TIQUE-TAQUE

Com o relógio correndo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, articulou uma comissão para se debruçar sobre o tema. E não faltaram parlamentares dizendo ter a solução milagrosa. Surgiram sugestões de atualização de bens no Imposto de Renda, uma nova rodada de repatriação de recursos mantidos por brasileiros no exterior, uso de recursos judiciais e a famigerada taxação de compras internacionais até US$ 50,00 (que antes eram isentas e agora passam a exigir alíquota de 20%). O problema é que, tudo isso junto, soma R$ 16,8 bilhões ao ano, segundo uma avaliação da XP Investimentos.

A cifra, inclusive, leva em conta uma medida que pode ser considerada inconstitucional e causar um problemão para o governo. O uso dos recursos provenientes do Sistema de Valores a Receber (SVR), uma lei aprovada há sete anos, resultou em arrecadação de R$ 11 bilhões, à época, mas já foi considerada inconstitucional pelo STF.

Para o economista Tiago Sbardelotto, da XP Investimentos, mesmo que uma nova legislação seja aprovada e o risco jurídico afastado, “não há um incremento de arrecadação que faça frente ao montante necessário, já que, pela média passada, o montante seria de pouco mais de R$ 2 bilhões”, disse. Um esforço descomunal para um efeito mínimo. Bem ao estilo da República brasileira.

O post Entenda por que cortar gastos para o governo Lula é uma tormenta apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

GOVERNO CONFIRMA QUE VAI EXPLORAR PETRÓLEO NA MARGEM EQUATORIAL

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, confirmou que o governo vai explorar a Margem Equatorial, operação defendida pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e pela atual presidente da Petrobras, Magda Chambriard. A declaração ocorreu em entrevista à Rádio Mirante News FM, do Maranhão, nesta sexta-feira, 21.

“Nós vamos explorar a Margem Equatorial”, disse o presidente. “Por enquanto, não é explorar. O que nós queremos é fazer um processo de medição para a gente saber se tem e qual a quantidade de riqueza que tem lá embaixo.”

Lula afirmou que o governo vai estudar a presença de pré-sal na Margem Equatorial e enfatizou: “Pode ficar certo de que vamos explorar.”

Em relação à proximidade com a Foz do Amazonas, o presidente argumentou que há uma “distância enorme” entre as duas regiões.

“Quando a gente fala da Margem Equatorial, o pessoal fala: mas é perto da Amazônia. É o seguinte: são 575 quilômetros da margem do Amazonas”, disse Lula. “Uma distância enorme.”

Em janeiro, a Petrobras havia anunciado a conclusão da primeira perfuração na Margem Equatorial e disse ter descoberto a presença de petróleo. Em abril, a estatal identificou uma nova reserva.


A Margem Equatorial se estende pelo litoral brasileiro do Rio Grande do Norte ao Amapá e, segundo o governo, é uma região geográfica de potencial exploratório para o setor de óleo e gás.

O post Lula confirma que governo vai explorar a Margem Equatorial apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

MINERAÇÃO DA CHINA QUE EXPLORAR RESERVA DE MINÉRIOS DO HIMALAIA

 asil e Mundo Mineração da China no himalaia

Mineração da China agora está de olho no Himalaia e a razão é muito simples

Byvaleon

Jun 22, 2024

História de Gabriel Sales – IGN Brasil

Mineração da China agora está de olho no Himalaia e a razão é muito simples

Mineração da China agora está de olho no Himalaia e a razão é muito simples© Fornecido por IGN Brasil

A “corrida do ouro” do século 21 tem o zelo exploratório daquela outra febre da mineração desencadeada na Califórnia em meados do século 19, mas pouco ouro. O seu foco está em outra classe de materiais, cruciais para o setor tecnológico: as terras raras, um conjunto de elementos químicos de enorme valor industrial e cuja cadeia de exploração e distribuição ganhou enorme peso na China. O governo do país não quer perder essa posição hegemônica e é por isso que a China voltou a sua atenção para os valiosos recursos minerais dos Himalaia, além do potencial uso para inteligência artificial.

O tesouro escondido no Himalaia – Ou melhor, sob o Himalaia. A notícia foi divulgada no ano passado pelo jornal South China Morning Post (SCMP): geólogos chineses já localizaram uma grande reserva potencial de minerais de terras raras na cordilheira que separa as planícies do subcontinente indiano do planalto do Tibete. Há cerca de dez anos, cientistas chineses identificaram terras raras e lítio em algumas amostras de rochas recolhidas no Tibete. Essa descoberta acidental ofereceu-lhes uma primeira pista.

Os cientistas acreditam agora que a reserva de minérios do Himalaia poderá ser comparável ou superior à registada em algumas das grandes jazidas exploradas pela China, o que lhe permitiria reforçar o peso do país no setor.

Mas… o que está realmente escondido? – Em 2017 a revista Science China Earth Science publicou um estudo que nos ofereceu algumas pistas sobre a riqueza mineral do Himalaia. Os cientistas já apontavam àquela altura a existência de duas faixas de mais de mil quilómetros com potencial interessante. “A mineralização de metais raros foi observada nos cinturões de Tethyan e do Alto Himalaia”, observaram os estudiosos: “Nosso estudo preliminar da região mostra um grande potencial adicional para a mineralização de metais raros no que pode se tornar o cinturão metalogenético economicamente mais importante do país.”

Um prêmio que não é isento de desafios – Os recursos minerais escondidos no Himalaia podem ser promissores, mas certamente não são fáceis de localizar. O SCMP afirma que o seu cinturão se estende por mais de mil quilômetros, em uma vasta faixa de terra localizada em uma região remota. Tais características tornam um desafio localizar precisamente onde estão localizados depósitos minerais raros, o que pode exigir anos ou décadas de trabalho.

Desafios técnicos… e geopolíticos – O desafio não reside apenas no quão remoto o Himalaia pode ser, pois sua localização representa um problema geopolítico. A China tem uma disputa territorial de longa data com a Índia na fronteira sul do Tibete. Já em 2019, o Institut für seltene erden und metalle AG, uma organização com sede na Suíça, alertou que a mineração chinesa na cordilheira poderia prejudicar as já tensas relações diplomáticas entre Pequim e Nova Deli.

Nessa altura, a China tinha iniciado operações mineiras em grande escala no seu lado da fronteira com o Himalaia, depois de localizar uma grande reserva de ouro, prata e outros minerais valiosos.

Além da mineração – “Embora a mineração seja praticada na cordilheira mais alta do mundo há milhares de anos, o desafio do acesso a terrenos remotos e as preocupações ambientais limitaram até agora o âmbito das atividades. A escala sem precedentes das novas minas é “devida a anos de trabalho substancial investimento do Governo em estradas e outras infra-estruturas na região”, refletiu a organização suíça, com sede em Lucerna.

Os técnicos deixaram várias ideias interessantes: que a maioria dos minerais valiosos, entre os quais citaram terras raras, estavam localizados no condado de Lhunze, “um importante centro militar na China”; e que as minas poderiam fazer parte de um plano de Pequim para se reforçar no sul do Tibete.

IA, aliada da mineração – Neste contexto, o ritmo é um valor crucial. Os próprios geólogos do governo chinês reconhecem: quanto mais cedo uma nação conseguir identificar depósitos de minério, maior será a “vantagem estratégica” que usufruirá mais tarde. E é aí que a IA desempenha um papel crucial. Pesquisadores chineses trabalham há anos com apoio governamental em uma ferramenta capaz de aproveitar dados coletados por satélites e outros meios com o propósito preciso de localizar depósitos de terras raras no planalto tibetano.

Muito preciso. A em questão IA é tão refinada que os cientistas do Laboratório Estatal de Processos e Recursos Geológicos da Universidade Chinesa de Geociências em Wuhan estimam que ela atingiu uma precisão de 96%. Não é um mau número se levarmos em conta que quando foi treinada, com dados limitados, ofereceu uma taxa de precisão de apenas 60%. Seu foco está na busca por uma forma única de granito que possa conter recursos como nióbio e tântalo ou lítio. O SCMP especifica, entretanto, que a ferramenta ainda precisa ser aprimorada para o comissionamento.

Objetivo: manter a hegemonia – O peso da China na produção e distribuição de terras raras é inquestionável. Em 2022, o Fórum da Ásia Oriental estimou que, graças ao investimento e aos esforços na cadeia de abastecimento, o país conquistou entre 50 e 60% da quota de mercado mineiro e retumbantes 90% do processamento intermédio. O gigante asiático possui importantes bases de produção na Mongólia Interior e nas províncias do sul.

Uma luta contra todos – O SCMP aponta, no entanto, que a sua posição dominante da China ao longo das décadas: de ter cerca de 43% das reservas mundiais nas décadas de 80 e 90 teria descido para uma taxa inferior a 37% em 2021, segundo apuração Jornal de Hong Kong. Entretanto, o Ocidente lançou uma procura de recursos que provaram ser fundamentais para tecnologias emergentes ou processos tão cruciais como a transição verde.

A Turquia, o Japão, a Europa e os EUA têm participado da procura de recursos, onde há empresas que também recorreram à IA com o mesmo propósito da China: extrair o “novo ouro”.

STF PODE CASSAR O MANDATO DE SETE DEPUTADOS FEDERAIS

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (21) maioria de votos no julgamento que pode retirar o mandato de sete deputados federais.

Seis dos onze ministros votaram para mudar o alcance da decisão da Corte que derrubou as atuais regras para distribuição das chamadas sobras eleitorais para cálculo das vagas na Câmara dos Deputados. As regras são usadas para cálculo das cadeiras que devem ser preenchidas por candidatos eleitos nas casas legislativas.

Notícias relacionadas:

Apesar do entendimento formado, o julgamento virtual foi suspenso por um pedido de destaque do ministro André Mendonça. Com a paralisação, o julgamento será retomado no plenário físico. A data ainda não foi definida.

Em fevereiro deste ano, os ministros mantiveram no cargo sete deputados eleitos em 2022 que seriam afetados pela anulação das regras sobre as sobras e entenderam que a decisão deve ser aplicada nas futuras eleições. Contudo, a Rede Sustentabilidade, o Podemos e o PSB recorreram para defender a aplicação para as eleições de 2022 e retirar o mandato dos parlamentares.

Até o momento, os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Nunes Marques, Dias Toffoli e Cristiano Zanin votaram para aceitar os recursos. 

Quem pode sair

A decisão do STF pode retirar o mandato de sete deputados federais, segundo cálculos preliminares apresentados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com a possível mudança, a bancada do Amapá na Câmara, formada por oito deputados, será a mais atingida, provocando a troca de metade dos parlamentares. As alterações atingem os atuais deputados Dr. Pupio (MDB), Sonize Barbosa (PL), Professora Goreth (PDT) e Silvia Waiãpi (PL).

Mais três deputados podem perder os mandatos: Lebrão (União Brasil-RO), Lázaro Botelho (PP) e Gilvan Máximo (Republicanos-DF).

Entenda

Em fevereiro, os ministros julgaram ações protocoladas pelos partidos Rede Sustentabilidade, Podemos e PSB para contestar trechos da minirreforma eleitoral de 2021. A Lei 14.211/2021 reformulou as regras para distribuição das sobras eleitorais.

Antes das alterações, todos os partidos podiam disputar as sobras eleitorais, que são calculadas pela Justiça Eleitoral para ocupar as vagas que não foram preenchidas após o cálculo do quociente eleitoral, critério principal para definir a vitória dos parlamentares nas eleições. Com a nova lei, somente candidatos que tiveram votos mínimos equivalentes a 20% do quociente eleitoral e os partidos que obtiverem mínimo de 80% desse quociente passam a disputar as vagas oriundas das sobras.

A decisão do Supremo permite que todos os partidos e candidatos possam concorrer sem restrições em uma das fases de distribuição das sobras eleitorais. 

Os deputados federais são eleitos de forma proporcional. Para assumir a cadeira, o parlamentar precisa obter uma quantidade mínima de votos, que contarão para a distribuição de vagas disponíveis na Câmara.

 

PRESIDENTE DE COMISSÃO NO CONGRESSO DOS EUA MANDA CARTA PARA O MINISTRO MORAIS COBRANDO ABUSOS PRATICADOS POR ELE

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

O congressista americano Chris Smith, aliado de bolsonaristas que recebeu uma comitiva de deputados em maio deste ano, enviou uma carta endereçada ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, questionando o ministro em sete tópicos por supostos abusos cometidos pelo magistrado brasileiro. A carta foi enviada nesta sexta-feira, 21. O parlamentar estrangeiro cobra resposta de Moraes em até dez dias úteis.

Na carta, Smith afirma que foram constatadas “graves violações” contra os direitos humanos por parte do governo brasileiro e que está “debruçado” sobre a legislação brasileira.

Smith também questiona se parlamentares brasileiros foram processados ou submetidos a medidas cautelares por conta de “opiniões expressas ou ações tomadas no exercício de suas funções parlamentares”.

O congressista dos Estados Unidos também quer saber se Moraes solicitou dados de empresas e pessoas que estão sob a jurisdição dos Estados Unidos, exigindo que elas cumprissem ordens que “cuja legalidade é questionável sob a lei brasileira”.

A comitiva de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve no Congresso Nacional dos Estados Unidos no início de maio. Os gastos com a viagem, revelados pelo Estadão, foram de pelo menos R$ 52,8 mil dos recursos do Legislativo, empregados com diárias e passagens aéreas.

Os ministros do Supremo Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia também receberam cópias da carta, bem como os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

CONVERTA QUALQUER PDF EM WORD USANDO A INTERNET E O GMAIL

História de Viny Mathias – IGN Brasil

Embora os PDFs sejam essenciais para o envio de documentos mantendo o formato e o conteúdo, na hora de fazer alterações as coisas ficam complicadas se não tivermos o arquivo original. Porém, o site parceiro Genbeta mostrou que não precisamos de sites ou aplicativos pagos para converter um PDF em Word além de uma conta do Gmail.

Embora seja verdade que existe um bom conjunto de sites que nos permitem conversões e outras opções, a realidade é que às vezes pensamos duas vezes quando enviamos os nossos artigos para uma página que não conhecemos. Muitas vezes um site qualquer simplesmente não nos oferece tanta liberdade ou possui uma função paga.

Veja como converter PDF em Word usando apenas internet e o Gmail (Imagem: Montagem/Xtaka)

Veja como converter PDF em Word usando apenas internet e o Gmail (Imagem: Montagem/Xtaka)© Fornecido por IGN Brasil

Como converter PDF em Word?

São muitas as situações em que temos interesse em converter um PDF para Word, seja a nível acadêmico, profissional ou pessoal, e também uma longa lista de opções para o fazer, mas de forma gratuita, sem instalar nada e com software confiável que nós temos em mãos, a lista é consideravelmente reduzida. Por isso uma conta Google resolve facilmente.

Como transferir um PDF para Word com uma conta Google

O processo é tão simples quanto entrar no Gmail com as credenciais e acessar o Google Drive. Basta simplesmente carregar o arquivo PDF para o serviço de armazenamento do Google. Assim, basta arrastá-lo para ‘Novo‘ > ‘Upload de arquivo‘ e localizar o documento lá.

Quando o documento for carregado no Drive, basta abri-lo. Na parte superior central aparecerá a opção de ‘Abrir com o Google Docs‘. Ao tocar lá, o arquivo agora será editável e poderemos modificar o que quisermos com o processador de texto do Google.

Uma vez modificado, podemos salvar uma cópia desse arquivo em nosso Google Drive ou baixá-lo para enviar ou trabalhar localmente. Dentro de ‘Arquivo’, você fazer uma cópia ou fazer download. Esta última possibilidade é o ponto-chave: você pode salvar em alguns formatos diferentes, incluindo o próprio PDF e também o Word.

Portanto, se você não gosta de aplicativos e sites não oficiais para carregar documentos importantes, basta usar uma conta de Gmail para converter arquivos PDF em Word. Você só precisará do e-mail e de internet.

 

FÓRUM EM LISBOA? PODERIA SER AQUI NO BRASIL

 

História de CdB – Correio do Brasil

O encontro, que se transformou em um acontecimento na capital portuguesa, reúne anualmente integrantes dos três Poderes brasileiros, no outro lado do Oceano Atlântico. O Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) é um dos organizadores, cujo dirigente é Francisco Mendes, filho de Gilmar Mendes e sócio do instituto IDP.

Por Redação – de Brasília

O 12º Fórum Jurídico de Lisboa reunirá cinco ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), outros seis do Supremo Tribunal Federal (STF) e dezenas de autoridades de outros tribunais, como Tribunal de Contas da União (TCU), e agências reguladoras na semana que vem, entre os dias 26, 27 e 28 de junho. Os presidentes da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); além do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, também aparecem entre os que participam das mesas de debates.

Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, promove um encontro anual na capital portuguesa

Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, promove um encontro anual na capital portuguesa© Fornecido por Correio do Brasil

O encontro, que se transformou em um acontecimento na capital portuguesa, reúne anualmente integrantes dos três Poderes brasileiros, no outro lado do Oceano Atlântico. O Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) é um dos organizadores, cujo dirigente é Francisco Mendes, filho de Gilmar Mendes e sócio do instituto IDP.

Presença

Os ministros do governo que confirmaram presença são Rui Costa (Casa Civil), que tirou férias para o período, Camilo Santana (Educação), Jader Filho (Cidades), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia e Inovação). Além de Gilmar, também estão na lista de debatedores os ministros do STF Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flavio Dino e o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso.

O grupo de palestrantes que já garantiu presença, na conferência é composto ainda por diretores das agências reguladoras. Logo depois, em julho, o Judiciário entra em recesso. Por causa do evento, o STF antecipou uma das sessões da última semana de junho deste ano.

SOCIAL MEDIA É MUITO MAIS QUE UM CANAL DE VENDAS É UMA FERRAMENTA PODEROSA PARA CONSTRUIR RELACIONAMENTOS

 

Por Thábata Mondoni – CEO da Agência Mondoni Press e diretora de Marketing da ABINC (Associação Brasileira de Internet das Coisas)

Você não se relaciona com seu público nas redes sociais, nunca dá atenção às suas páginas e, de repente, quer vender seus produtos e serviços por intermédio delas? Essa conta não fecha! Já pensou se aquele seu vizinho que passa por você no condomínio e nunca te cumprimenta, de repente, batesse na sua porta com um sorrisão no rosto lhe oferecendo um serviço e ou produto? O que você pensaria?

Vejo muitas empresas e pessoas que estão online, mas não investem tempo para interagir com seu público com qualidade e, alguns, que se quer se interessam em compreender as ferramentas de social media para isso. Nos entanto, quando querem vender e conquistar clientes, recorrem a esses canais. Nem todo o investimento do mundo será o bastante se sua presença nas redes sociais não for real e participativa. Rede social é relacionamento, constância e autenticidade. Não basta apenas criar perfis em diversas plataformas e fazer postagens esporádicas sobre seus produtos ou serviços. É essencial cultivar uma presença genuína e engajada, construindo relacionamentos sólidos com seu público-alvo. Os consumidores nas redes sociais estão a cada dia mais exigentes. Eles observam as marcas e possuem um olhar crítico sobre como as elas se posicionam e se comportam. A todo momento você é observado.

Assim como no exemplo do vizinho que nunca cumprimenta, a falta de interação e atenção nas redes sociais pode gerar desconfiança e distanciamento por parte dos seguidores. Afinal, quem irá se sentir motivado a comprar de uma empresa que parece desinteressada em seus clientes?

As redes sociais oferecem uma oportunidade única para as empresas se conectarem diretamente com seu público, ouvindo suas opiniões, respondendo suas dúvidas e oferecendo suporte quando necessário. Ignorar esse potencial de comunicação é desperdiçar uma valiosa ferramenta de marketing.

Além disso, a consistência é fundamental para construir e manter uma presença relevante nas redes sociais. Postar regularmente, criar conteúdo de qualidade e estar presente nos momentos importantes da vida do seu público são aspectos-chave para cultivar um relacionamento duradouro e significativo.

Um caso de sucesso é o da empresa de cosméticos Dove, que aproveitou as redes sociais de forma brilhante com sua campanha “Real Beauty”. Em vez de simplesmente promover seus produtos, a Dove iniciou conversas sobre autoestima e beleza real, incentivando os seguidores a compartilharem suas histórias e experiências. Isso gerou uma comunidade engajada e fiel, resultando em um aumento significativo nas vendas e na percepção positiva da marca.

Por outro lado, há casos de fracasso que demonstram os perigos de uma presença nas redes sociais mal gerenciada. Um exemplo é o da United Airlines, que enfrentou uma crise de relações públicas após um vídeo viral mostrar um passageiro sendo arrastado de um avião. A resposta inicial da empresa nas redes sociais foi lenta e insensível, resultando em uma reação negativa generalizada. Isso prejudicou gravemente a reputação da United e serviu como um lembrete de como as redes sociais podem amplificar os erros das empresas se não forem tratadas adequadamente.

Portanto, antes de pensar em usar as redes sociais como um canal de vendas, é crucial investir na construção de uma presença autêntica e participativa. Somente assim será possível colher os frutos do verdadeiro potencial dessas plataformas como ferramentas de marketing eficazes e geradoras de resultados positivos para o seu negócio. Social media é muito mais do que apenas um canal de vendas. É uma ferramenta poderosa para construir relacionamentos significativos com o público-alvo e fortalecer a marca.

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sexta-feira, 21 de junho de 2024

STF AVALIA QUE A LEGISLAÇÃO QUE TRATA DO PORTE DA MACONHA NÃO TEM NATUREZA PENAL

 

História de CONSTANÇA REZENDE – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), abriu um terceiro entendimento no julgamento sobre descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal, nesta quinta-feira (20).

Ele avaliou que a legislação que trata do assunto é constitucional e já não criminaliza o usuário, ou seja, não tem natureza penal, mas administrativa.

Com isso, o placar segue 5 a 3 pela descriminalização, além do voto divergente de Toffoli, e o tema volta a ser julgado na próxima terça (25).

Se manifestaram a favor da descriminalização o presidente da corte, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber (já aposentada) e Gilmar Mendes.

Votaram contra os ministros Cristiano Zanin, André Mendonça e Kassio Nunes Marques.

Todos os nove ministros que já votaram, no entanto, concordaram em estabelecer uma quantidade da droga para que uma pessoa seja classificada como usuária.

A quantia, porém, ainda não foi decidida. Sete ministros avaliam que isso deve ser definido pelo Supremo e, dois, pelo Congresso.

No início do julgamento, Barroso e Mendonça se exaltaram quando o presidente da corte relatava ter recebido uma uma ligação do presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Jaime Spengler, em que manifestou preocupação a respeito do caso.

Barroso disse que esclareceu ao religioso que o julgamento não tratava de legalização das drogas, mas sim se o tema deveria ser tratado como um ato de natureza penal ou administrativa.

“A única diferença é se deve tratar o porte com uma pena de prestação de serviços à comunidade. O usuário pode precisar de tratamento, não de uma pena de natureza penal. Continua a ser um ato ilícito, apenas passa a ser um ato de natureza administrativa, não penal”, afirmou.

Mendonça pediu a palavra e disse que não se tratava de desinformação e que partilhava com o bispo a mesma preocupação. Ele afirmou que portar drogas é crime e transformar em ato administrativo é “passar a vontade do legislador” e que “nenhum país fez isso”.

O ministro Alexandre de Moraes também entrou na discussão e afirmou que há uma tentativa de “deturpação dos votos e da discussão no STF no sentido de jogar a sociedade contra o Poder Judiciário”.

O processo começou a ser julgado em 2015 e foi paralisado em diversas ocasiões, por pedidos de vista (mais tempo para análise) de ministros. Mendonça e Luiz Fux, que ainda não votou, participaram da sessão desta quinta remotamente.

O relator do processo é Gilmar Mendes, que defendeu inicialmente que a medida fosse estendida para todas as drogas e argumentou que a criminalização compromete medidas de prevenção e redução de danos, além de gerar punição desproporcional.

Ano passado, no entanto, ele ajustou seu voto e o restringiu à maconha, já que era a tendência a ser formada pela maioria dos seus colegas.

Existem diferenças, porém, a respeito do limite que pode configurar uso pessoal. Quatro ministros (Gilmar, Moraes, Barroso e Rosa) fixam a quantidade de 60 gramas ou seis plantas fêmeas para diferenciar usuário e traficante.

Já Fachin afirmou que cabe ao Congresso deve definir a quantia que diferencia usuário e traficante.

Em agosto passado, o primeiro a divergir sobre a questão da descriminalização foi Zanin. Para ele, a conduta não deve ser descriminalizada, mas o usuário que estiver com até 25 gramas de maconha não poderá ser preso. Kassio votou da mesma forma.

Já André Mendonça, em seu voto, fixou a quantia provisória de 10 gramas para diferenciar usuário e traficante e propôs 180 dias para o Congresso regulamentar o tema.

Ainda devem votar os ministros Luiz Fux e Cármen Lúcia. Flávio Dino não vota, porque é o sucessor de Rosa Weber, que já votou antes de se aposentar.

Em março, quando o Supremo voltou a julgar o tema, o Congresso Nacional reagiu. O Senado, presidido por Rodrigo Pacheco (PSD-MG), aprovou uma PEC (proposta de emenda à Constituição) para incluir a criminalização de porte e posse de drogas na Constituição.

O texto foi validado em abril pelos senadores, por ampla maioria, e no último dia 12 a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados aprovou a proposta.

Ao anunciar que apoiaria a PEC, Pacheco disse que uma eventual decisão do STF pela não descriminalização seria bem vista pelo Congresso. “Não concordamos, obviamente, com a desconstituição daquilo que o Congresso Nacional decidiu que deve ser crime”, afirmou, à época.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, uma ala do Supremo entende que, independentemente da posição do Congresso, há espaço para uma decisão que diferencie usuário e traficante em relação à maconha.

A ação no STF pede que seja declarado inconstitucional o artigo 28 da lei 11.343/2006, a Lei de Drogas, que considera crime adquirir, guardar e transportar entorpecentes para consumo pessoal e prevê penas como prestação de serviços à comunidade. Já a pena prevista para tráfico de drogas varia de 5 a 20 anos de prisão.

A lei, no entanto, não definiu qual quantidade de droga caracterizaria o uso individual, abrindo brechas para que usuários sejam enquadrados como traficantes. Assim, o debate no STF pode definir critérios para distinguir usuários de traficantes.

O julgamento foi suspenso pela última vez em março deste ano, após pedido de vista do ministro Dias Toffoli. Naquela sessão, o presidente Barroso disse que definir parâmetros objetivos é necessário para que polícia, Ministério Público e Judiciário possam diferenciar usuários de traficantes, evitando, assim, discriminação contra pessoas flagradas com maconha simplesmente em função de renda ou escolaridade, por exemplo.