Os Correios figuram como o grande ‘vilão’ do déficit das estatais no acumulado de 2024.
Segundo os dados do Ministério da Gestão e Inovação (MGI), no acumulado do ano anterior o prejuízo dos Correios foi de R$ 2,13 bilhões, que somado aos mais de R$ 830 milhões de investimentos, acarretou em um déficit de R$ 3,2 bilhões.
Logo em seguida, aparece a Emgepron, com R$ 1,9 bilhão de déficit.
Com isso, o resultados financeiros dos Correios representa metade do
déficit total de 20 empresas estatais federais, que somou R$ 6,3 bilhões
(desconsiderando exceções previstas no orçamento) – cálculo que excetua
as estatais de grande porte, como a Petrobras e o Banco do Brasil.
Outras estatais que geram preocupação ao governo por conta do déficit
incluem a Infraero, responsável pela administração de aeroportos, e a
Casa da Moeda. A Infraero somou R$ 188 milhões em investimentos, ao
passo que a Casa da Moeda demandou R$ 133 milhões.
As estatais federais registram um deficit primário de R$ 4,04 bilhões
em 2024, em resultado que diz respeito às empresas que entram na meta
fiscal.
Em nota divulgada hoje, o MGI diz que os dados ‘ratificam a avaliação
que tem sido feita pelo MGI de que os déficits registrados pela maior
parte das estatais no cálculo do resultado primário são, em grande
parte, decorrentes dos investimentos realizados pelas empresas e não de
prejuízos’.
“No cálculo geral, contudo, o déficit também foi influenciado pelo resultado dos Correios”, diz a pasta.
O ministério ainda afirma que os Correios influenciaram e reforça
haver uma autorização da LDO para deficit de até R$ 7,3 bilhões das
estatais federais no ano.
“O número difere dos valores divulgados mensalmente pelo Banco
Central do Brasil porque, nas contas da instituição, não são excluídos
os investimentos do PAC, nem os resultados do grupo ENBPar. Além disso,
diferenças metodológicas na coleta e cálculo dos dados podem levar a
resultados finais diferentes, mas ambos consistentes.”
O ministério aponta que o investimento das empresas estatais federais
cresceu 44,1% em 2024 ante o ano anterior, chegando a R$ 96,18 bilhões.
Em relação a 2022, o crescimento foi de 87,2%.
A expectativa é de que o Banco Central divulgue na sexta-feira, 31, o
resultado das estatais federais em 2024. Segundo a instituição, o
resultado acumulado até novembro de 2024 foi um saldo negativo de R$ 6
bilhões. Apenas em novembro, o prejuízo somou R$ 1,6 bilhão.
LDO autorizou déficit de até R$ 7,3 bilhões
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 autorizou um déficit
de R$ 7,3 bilhões ao longo do exercício, e também autorizou excluir do
cálculo do déficit os investimentos em ações do PAC (que foram de R$ 1,9
bilhão no período) e os resultados primário dos grupos ENBPar (que
registrou déficit de R$ 463,13 milhões) e Petrobras (que, sozinho,
registrou superávit primário de R$ 45,2 bilhões no ano).
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Tribunal de Justiça de São Paulo tem
irrigado os penduricalhos de magistrados com a utilização de juros de
depósitos judiciais.
O Fundo Especial de Despesa do TJ-SP, usado para financiar benefícios
como licenças-prêmio, auxílios e indenizações para magistrados
paulistas, além de outros gastos, foi turbinado no ano passado com uma
arrecadação extra de R$ 2,6 bilhões, obtida a partir de juros de
depósitos em juízo sob controle da própria corte.
O dinheiro é resultado de um contrato que o Judiciário paulista
mantém com o Banco do Brasil para a gestão das contas em que estão esses
valores. Enquanto as decisões judiciais que podem liberar esses
recursos não saem, o TJ-SP recebe juros sobre a quantia parada.
Embora essa forma de obter receitas extras não seja de agora, o
contrato com o banco fez os valores do Fundo Especial de Despesa
dispararem.
Em 2020, ano de assinatura do contrato, o fundo havia obtido uma
receita com benefícios bancários de R$ 1 bilhão. Dois anos depois, com o
contrato vigente, essa receita saltou para R$ 3 bilhões (aumento de
200%). No ano passado, depois da assinatura de um aditivo contratual,
essa receita subiu para R$ 3,7 bilhões (os valores estão atualizados
pela inflação).
A receita patrimonial é aquela obtida a partir de bens, como aluguéis
e rendimentos de investimentos ou, no caso, juros sobre os depósitos
judiciais.
“O uso de recursos de depósitos judiciais pelo Tribunal de Justiça
como patrimônio próprio pode gerar conflito de interesses porque cria
incentivos para postergar a liberação desses valores”, avalia Rafael
Rodrigues Viegas, professor da FGV e pesquisador do INCT Qualigov e da
Enap (Escola Nacional de Administração Pública). Outros advogados,
ouvidos sob anonimato com medo de represálias, dizem o mesmo.
“O conflito de interesses e a falta de transparência no uso dos
depósitos judiciais pelos tribunais podem ser comparados à gestão das
emendas parlamentares, que têm sido objeto de tensão entre Legislativo,
Executivo e o STF”, afirma Viegas.
“Assim como as emendas de relator criam um orçamento paralelo sem
fiscalização adequada, o uso dos rendimentos dos depósitos judiciais sem
controle externo permite que esses valores sejam alocados como um
orçamento secreto, de forma pouco transparente e de modo a preservar uma
lógica de privilégios na magistratura que é bastante duradoura no
Estado brasileiro”, completa.
O contrato do tribunal com o Banco do Brasil estabeleceu uma tabela
para calcular o pagamento com base na taxa básica de juros do país, a
Selic. Inicialmente, o contrato limitava a remuneração do TJ-SP a 0,23%
ao mês, considerando uma Selic de até 12% ao ano. No segundo semestre de
2022, com a expectativa de que a Selic ultrapassasse esse valor, uma
nova tabela foi criada.
“Em decorrência da manutenção elevada da taxa Selic neste biênio
[2022-2023], com redução gradual, atingindo 12,25% em novembro de 2023, e
da implantação da tabela repactuada, o TJ-SP obteve significativa
receita oriunda do referido contrato, relacionada à remuneração dos
depósitos judiciais”, diz o último relatório de gestão do tribunal, de
2023, publicado no ano passado.
O relatório afirma que “do Fundo Especial de Despesa saem,
majoritariamente, os recursos utilizados para pagamentos de indenizações
de férias, licença-prêmio, auxílios (alimentação, creche, funeral,
saúde e transporte)”, além de despesas com informática, manutenção
predial e gerenciamento de arquivos do tribunal.
Nos últimos dois anos, o TJ-SP já faturou R$ 5,5 bilhões com o
rendimento dos depósitos judiciais, de acordo com os balanços publicados
pelo tribunal em sua página de transparência.
O excedente de caixa tem permitido que os magistrados da corte
recebam uma remuneração mensal que, no ano passado, no caso dos
desembargadores, superou a média de R$ 75 mil por mês, conforme a Folha
mostrou, acima do teto constitucional (de R$ 44 mil).
O maior desconforto dos advogados ouvidos pela reportagem é com os
precatórios, as dívidas de prefeituras ou do estado com contribuintes já
reconhecidas pela Justiça. Esses débitos seguem uma lista de credores e
podem levar anos para serem pagos pelos governos.
A queixa é que, após a liberação do dinheiro, o credor ainda espera
meses para recebê-lo, já que o TJ-SP mantém um processo interno de
autorização das transferências. Enquanto o processo não é concluído, o
dinheiro fica depositado judicialmente, e o tribunal segue recebendo
juros.
O Banco do Brasil informou, em nota, que “o contrato com o TJ-SP
possui as características típicas dos contratos que tratam desse tema,
sendo importante destacar que os instrumentos envolvendo órgãos do Poder
Judiciário são regidos por normas específicas que garantem
transparência, eficiência e conformidade legal”.
Fundo assegura recursos que ampliam acesso à Justiça, diz TJ
Por meio de nota à Folha, o TJ-SP destacou que o Fundo Especial de
Despesa tem a finalidade de “assegurar recursos para expansão e
aperfeiçoamento da atividade jurisdicional, visando ampliar o acesso à
Justiça”, bem como pode ser usado para despesas decorrentes de decisões
administrativas e auxílios alimentação, creche e funeral.
“Ao alocar recursos do FED, o TJ-SP observa rigorosamente tais
finalidades, sempre com foco no compromisso inabalável da instituição
com uma Justiça cada vez mais eficiente, acessível, moderna e célere”,
diz a nota.
A nota não responde ao questionamento feito pela reportagem sobre o
eventual conflito de interesses nem nega o emprego dos recursos para
pagamento de vantagens fora do teto aos magistrados, mas elenca
investimentos feitos pelo tribunal no período.
Entre 2021 e 2024, diz a nota, o TJ-SP adquiriu 40 mil computadores e
notebooks e mais de 80 mil monitores, nomeou quase 8.000 novos
servidores e 320 magistrados e instalou 61 novas varas judiciais e 48
unidades de processamento judicial.
“Em relação aos precatórios, foram adotadas inúmeras medidas de
gestão para agilização dos pagamentos, com resultados notáveis”, diz o
texto. Entre 2021 e 2024, o TJ-SP informa ter disponibilizado R$ 59
bilhões a beneficiários desse tipo de recurso.
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) decidiu nesta quinta-feira, 30, cassar o mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL) e determinar sua inelegibilidade por oito anos. A decisão se deu por 5 a 2 na ação proposta pela deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL).
A Corte reconheceu ter havido uso indevido dos meios de comunicação e
prática de abuso de poder político nas eleições de 2022. Ao Estadão/Broadcast, a
parlamentar disse que vai recorrer da decisão no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). Ela afirmou também que a ação faz parte de uma
perseguição aos políticos conversadores do país.
“Basta ver o tratamento que se dá à rachadinha do (deputado André) Janones, ou aos chutes do Glauber (Rocha, deputado do PSOL pelo Rio)
em um eleitor, e comparar com o meu direito de liberdade de expressão.
Mais que isso: minha imunidade parlamentar”, declarou. “Não há cassação
do meu diploma. Há diversos recursos possíveis, tanto no TRE quanto no
TSE e STF (Supremo Tribunal Federal)“.
Em nota publicada após a decisão, a parlamentar afirmou que “o TRE-SP
entendeu por anular os votos de 946.244 cidadãos paulistas e cassar meu
mandato de deputada federal”.
“Essa decisão não tem efeitos imediatos, e irei continuar
representando São Paulo e meus eleitores até o encerramento dos recursos
cabíveis. Fica claro que a perseguição política em nosso país, contra
os conservadores, é visível como o Sol do meio-dia. Continuarei a lutar
todos os dias de minha vida ao lado de vocês, para que tenhamos a
esperança de um Brasil próspero e digno para o povo brasileiro”, disse
em nota.
O caso começou ser julgado em dezembro, quando o relator José Antonio
Encinas Manfré votou pela cassação pela inelegibilidade. No voto, ele
enfatizou que a parlamentar publicou conteúdos que buscavam desacreditar
o sistema eleitoral e disseminar informações falsas, como uma notícia
inverídica sobre suposta manipulação das urnas eletrônicas em Itapeva,
no interior de São Paulo, durante as eleições gerais de 2022.
“Não é demasiado se reconhecer que as condutas da representada
alcançaram repercussão e gravidade aptas a influenciar na vontade livre e
consciente do eleitor e em prejuízo da isonomia da disputa eleitoral.
Portanto, realidades justificadoras da cassação do diploma de deputada
federal e da declaração de inelegibilidade, sanções a ela impostas por
prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de
comunicação”, argumentou.
Encinas Manfré foi acompanhado pelos desembargadores Cotrim
Guimarães, Silmar Fernandes e os juízes Rogério Cury e juiz Claudio
Langroiva. Votaram contra a cassação Maria Claudia Bedotti e Régis de
Castilho.
Para Bedotti, que abriu a divergência, não haveria provas de que os
vídeos publicados pela deputada e citados no processo foram suficientes
para comprometer a lisura das eleições e a igualdade entre os
candidatos.
WASHINGTON (Reuters) – O voo militar de deportação providenciado pelo
governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a
Guatemala, ocorrido na segunda-feira, deve ter custado pelo menos 4.675
dólares por imigrante, segundo dados fornecidos por autoridades
norte-americanas e guatemaltecas.
Isso é mais de cinco vezes o custo de 853 dólares observado para voar
na primeira classe da American Airlines em voo de ida a partir de El
Paso, no Texas, o ponto de partida do voo, segundo pesquisa feita com
tarifas públicas de aviação.
O custo também é muito maior do que um voo fretado comercial pelo
Serviço de Imigração e Fiscalização Aduaneira dos EUA (ICE, na sigla em
inglês).
Trump lançou, na semana passada, voos de deportação como parte de sua
declaração de emergência de imigração, enviando seis voos militares
como imigrantes para países da América Latina.
Somente quatro pousaram, todos na Guatemala, depois de a Colômbia ter
se recusado a autorizar o pouso de dois aviões C-17, enviando suas
próprias aeronaves para buscar os imigrantes, após impasse com Trump.
Um avião vindo dos EUA com deportados brasileiros chegou a Manaus na última sexta-feira, mas não era uma aeronave militar.
Uma autoridade dos EUA, que falou com a Reuters mas pediu para não
ser identificada, calculou o custo para operar um transporte militar
C-17 em 28.500 dólares por hora. O voo de ida e volta para a Guatemala,
sem contar o tempo de solo ou operações para preparar a aeronave para a
decolagem, tomou cerca de dez horas e meia, segundo a fonte. Uma
autoridade guatemalteca afirmou à Reuters que o avião pousou com 64
pessoas a bordo.
O Pentágono não respondeu imediatamente a um pedido para que comentasse sobre o tema.
A Operação Lava Jato está enterrada no que diz respeito a seus
desdobramentos jurídico-penais. Se ainda havia dúvidas quanto a isso, um
vídeo publicado pelo notório Sérgio Cabral Filho há poucos dias em uma
rede social, sobre o qual já nos manifestamos (ver editorial Cabral debocha do Brasil, 24/1/2025), decerto as dissipou por completo.
No entanto, perdida a oportunidade de impor a uma pletora de
criminosos confessos a justa reparação penal pelos males que causaram, o
País teria muito a ganhar do ponto de vista institucional se ao menos
as lições deixadas pela Lava Jato, em particular pelos erros cometidos
por órgãos estatais e até pela imprensa, tivessem sido mais bem
assimiladas. Não parece ser o caso. A Lava Jato pode estar morta, mas o
espírito do lavajatismo ainda assombra o País.
Há poucos dias, veio a público o conteúdo do primeiro depoimento
prestado pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair
Bolsonaro, no âmbito do acordo de colaboração premiada que o militar
firmou com a Polícia Federal (PF). Informações divulgadas pelo
jornalista Elio Gaspari nos jornais O Globo e Folha de S.Paulo dão
conta de que Cid contou à PF que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e
a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro teriam integrado a “ala mais
radical” que supostamente incentivou o então presidente da República a
dar um golpe armado para impedir a posse de Lula da Silva.
Embora gravíssima, a acusação feita por Cid e vazada à imprensa veio
desacompanhada de provas, razão pela qual nem Eduardo nem Michelle
Bolsonaro figuram no rol de indiciados pela suposta sedição. Isso
mostra, em primeiro lugar, que a PF parece ter trilhado um bom caminho
investigativo, afinal, a chamada “delação premiada”, à luz da Lei
12.850/2013, é apenas um meio de obtenção de prova, não tendo o condão
de, por si só, provar coisa alguma. Por outro lado, o vazamento lança
luz para a instrumentalização política de inquéritos policiais, que, por
óbvio, devem ser orientados única e exclusivamente por imperativos
legais e pela boa técnica policial.
Somado à falta de substância probatória, o momento da divulgação do
teor do depoimento de Mauro Cid – o primeiro dos mais de dez que o
militar já prestou à PF e ao Supremo Tribunal Federal (STF) de agosto de
2023 até agora – autoriza a suspeita de que a investigação dos fatos
narrados por ele pode estar sendo explorada politicamente, tal como
foram exploradas muitas delações firmadas durante a Lava Jato,
calculadamente vazadas em nome de interesses para lá de obscuros.
Eduardo e Michelle Bolsonaro passam por uma fase de súbita
notoriedade desde que ambos foram aventados como possíveis candidatos à
Presidência em 2026. O presidente Lula da Silva, ao contrário, atravessa
seu pior momento neste terceiro mandato, assistindo a seus índices de
aprovação e popularidade despencarem em regiões e estratos sociais nos
quais o petista outrora nadava de braçada.
Manifestações públicas do diretor da PF, Andrei Passos, e de
ministros do STF, como o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, e o
decano, Gilmar Mendes, só alimentam especulações perigosas. Passos tem
abusado de entrevistas nas quais, entre outras impertinências, tece
considerações a respeito dos casos que a PF investiga. Barroso e Mendes,
por sua vez, não raro comentam o caso, como se não fossem julgá-lo mais
adiante. Recentemente, Barroso afirmou que pautará o julgamento dos
acusados da trama golpista “imediatamente” após a produção de provas.
Mendes, outro ministro que não se contenta em falar somente nos autos,
afirmou que espera julgar o caso “ainda em 2025”, de modo a “evitar
tumultos em 2026”, ano eleitoral, como se o tempo da Justiça tivesse de
se submeter ao tempo da política.
É de interesse nacional que o processo contra os acusados de tentar
impedir a posse do presidente legitimamente eleito em 2022 seja
imaculado. Só assim todos os que vierem a ser condenados com base em
provas por sua participação na intentona poderão pagar duramente pelos
crimes que cometeram contra o Estado Democrático de Direito. É dever do
STF agir com imparcialidade para que uma audácia deste jaez nunca mais
seja cogitada no País.
Nesta sexta-feira(31), é celebrado o Dia Mundial do Mágico, a escolha
dessa data está associada à figura de São João Bosco, nascido em 16 de
agosto de 1815, em Becchi, na Itália, e morto em 31 de janeiro de 1888,
em Turim. São João Bosco é considerado um dos grandes santos místicos do
catolicismo e tornou-se notório em virtude dos sonhos e visões
premonitórios que teve. O santo italiano é considerado padroeiro dos
mágicos porque, quando adolescente, valia-se da prática do ilusionismo e
de outras formas de entretenimento para ajudar a família em sua renda.
Contudo, poucos sabem que há um dia específico para homenagear os
mágicos, e que este dia remete à data de falecimento de um santo
italiano.
Atualmente estamos acostumados a ver espetáculos de mágica pela
televisão, em programas de calouros, ou mesmo em programas ou quadros
exclusivos para mágicos de renome, como DavidCopperfield ou Mr. M. (Val
Valentino). Vemos também truques de mágica sendo feitos nas ruas
movimentadas dos grandes centros urbanos e nas programações dos circos,
que perambulam de cidade em cidade.
Fonte: Karla neto Foto: Divulgação
CURIOSIDADES – KARLA NETO
Você sabia que o tamarindo ajuda a protege o fígado?
O tamarindo é uma fruta tropical rica em fibras, vitaminas e minerais, que pode trazer vários benefícios para a saúde.
Melhora o sistema imunológico: O tamarindo é rico em vitamina C e
vitaminas do complexo B, que são importantes para o funcionamento do
organismo.
Protege o fígado: O tamarindo pode ajudar a descongestionar e proteger o fígado.
Evita o envelhecimento precoce: Os antioxidantes do tamarindo
protegem as células dos radicais livres, evitando o envelhecimento
precoce.
Ajudar a reduzir o colesterol “ruim”
O tamarindo ajuda a reduzir o colesterol “ruim”, o LDL, pois contém
antioxidantes e saponinas que favorecem a sua diminuição, prevenindo
assim o surgimento de doenças cardiovasculares e promovendo a saúde do
coração.
Favorecer a cicatrização
Por ser rica em vitamina C e vitamina A, o tamarindo possui
propriedade anti-inflamatória que ajuda a regenerar a pele, favorece a
cicatrização de feridas e queimaduras.
Você sabia que o chá de erva doce ajuda o alívio de cólicas e gases?
A erva-doce é reconhecida por suas propriedades digestivas. Seus
compostos bioativos, como o anetol, auxiliam na estimulação dos sucos
gástricos, facilitando a digestão e prevenindo desconfortos como
indigestão e sensação de estufamento.
O chá de erva-doce contém compostos naturais com propriedades
sedativas e relaxantes. Esses compostos atuam no sistema nervoso,
reduzindo a atividade excessiva e promovendo uma sensação de calma. Esse
efeito ajuda a aliviar sintomas de ansiedade e estresse, além de
melhorar a qualidade do sono, contribuindo para um descanso mais
profundo e reparador.
A erva-doce contém fitoestrógenos, substâncias naturais que auxiliam
na regulação dos níveis de estrogênio no organismo. Esses compostos são
especialmente vantajosos para mulheres que sofrem com sintomas da tensão
pré-menstrual (TPM) e da menopausa.
A erva-doce é conhecida por suas propriedades carminativas, que
ajudam a minimizar a formação de gases intestinais e a aliviar cólicas.
Inclusive, conforme o Anexo I da RDC Anvisa N° 10, de 9 de março de
2010, a decocção da planta pode ser usada para ajudar a tratar cólicas
gastrointestinais.
Consumo da erva-doce com segurança
Apesar dos inúmeros benefícios que a erva-doce pode oferecer à saúde,
é importante que seu uso seja feito com cautela. O consumo excessivo ou
inadequado pode causar efeitos indesejados, especialmente em pessoas
com condições de saúde específicas ou que fazem uso de medicamentos.
Além disso, seu uso não substitui tratamentos médicos convencionais
nem o acompanhamento de um profissional de saúde. Antes de incluí-la na
rotina, especialmente em grandes quantidades ou como complemento
terapêutico, é fundamental buscar orientação médica.
Você sabia que a melancia é um benefício maravilhoso para o cachorro?
A melancia é um alimento saboroso e saudável que traz muitos
benefícios para os cães. Além de ser uma opção refrescante, a fruta é
rica em nutrientes que são importantes para a saúde do seu pet.
Metabolismo e imunidade fortes (Vitamina B6): A vitamina B6 presente
na melancia participa de várias reações químicas no organismo canino,
incluindo a síntese de aminoácidos. Essa vitamina é importante para o
sistema imunológico e para o funcionamento neurológico dos cães.
Visão, pele e pelos saudáveis (Vitamina A): A melancia contém
vitamina A, essencial para manter a boa visão dos cães. Essa vitamina
também ajuda no funcionamento adequado dos sistemas ósseo e muscular e
contribui para uma pele e pelagem mais saudáveis.
Fonte de minerais: A melancia contém potássio, essencial para o
funcionamento das células, metabolismo e músculos; ferro, que facilita o
transporte de oxigênio no corpo; zinco, importante para o transporte de
vitamina A no sangue e para a saúde da pele e pelagem; magnésio,
necessário para a saúde dos ossos, transmissão nervosa e contrações
musculares; e cálcio, que ajuda a fortalecer os ossos.
Fonte de energia: A frutose, um açúcar natural encontrado na
melancia, é uma boa fonte de carboidratos, funcionando como uma reserva
de energia para o seu pet.
Como oferecer melancia para cachorro? A melancia é uma fruta
saudável para cães, mas é essencial oferecê-la da maneira correta para
evitar problemas. Aqui estão algumas dicas para dar melancia ao seu pet
de forma segura e saudável:
Remova a casca e as sementes: A casca da melancia contém substâncias
tóxicas e as sementes podem causar obstrução intestinal. Portanto, é
fundamental retirar ambas antes de oferecer a fruta ao seu cão.
Corte a fruta em pedaços adequados: Corte a melancia em pedaços
proporcionais ao tamanho do seu cachorro. Isso ajuda a facilitar a
ingestão e evita que o animal engula pedaços grandes sem mastigar. Evite
pedaços muito pequenos, pois eles podem não agradar o paladar do seu
pet, enquanto pedaços muito grandes podem causar engasgos, especialmente
em cães menores.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou estar preparado para ser preso a qualquer momento pela Polícia Federal (PF). Em entrevista publicada nesta quinta-feira, 30, pela revista americana Bloomberg, o ex-chefe do Executivo federal disse que espera ser acordado por agentes da corporação.
Em entrevista à revista americana, Jair Bolsonaro se compara a Trump e
diz ser o único capaz de derrotar Lula em 2026. Foto: Dida
Sampaio/Estadão
A mais recente das acusações ocorreu em novembro de 2024, quando a PF
o indiciou por abolição violenta do Estado Democrático de Direito,
golpe de Estado e organização criminosa.
O general Walter Braga Netto,
ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, foi preso no mês seguinte,
acusado de tentar obstruir as investigações ao buscar acesso à delação
premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Durante a entrevista, o ex-presidente se comparou a Donald Trump,
que voltou ao comando dos Estados Unidos neste mês. “Eu fui esfaqueado
aqui. Ele levou um tiro aí”, disse, referindo-se aos ataques sofridos
pelos dois durante campanhas eleitorais.
Sobre a delação de Mauro Cid, Bolsonaro classificou as declarações do
ex-ajudante de ordens como “absurdas”, mas disse que o tenente-coronel
estaria sendo pressionado.
Inelegível por decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro afirmou ser o único nome capaz de derrotar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026. “Hoje, eu sou a oposição contra Lula. Qualquer outro nome que concorrer tem um sério risco de perder”, disse.
O ex-presidente disse que pretende pressionar o Judiciário com o
apoio de organizações internacionais para viabilizar sua candidatura à
Presidência. Também afirmou que planeja pedir novamente a devolução de
seu passaporte ao Supremo Tribunal Federal (STF) para comparecer ao congresso conservador CPAC, em Washington, no próximo mês.
Para Eduardo Freire, CEO e fundador da FWK Innovation Design, a
tecnologia pode otimizar processos internos e facilitar a gestão
empresarial, mas a abordagem sobre o assunto deve ser cuidadosa
São Paulo, janeiro de 2025 – Empresas antenadas nas atuais tendências
do mercado estão potencialmente à frente de suas concorrentes. Não é de
hoje que adotar soluções tecnológicas se tornou uma necessidade
essencial para a sobrevivência e o sucesso a longo prazo no atual
cenário empresarial, e o grande desafio é saber como e quais setores
aplicar essas soluções. Mas o diferencial seria como isso melhora a vida
dos colaboradores ou clientes, ou seja, gente fazendo para gente.
No Brasil, segundo uma pesquisa encomendada pela IBM em 2022, 41% das
empresas implementaram ativamente a inteligência artificial (IA) no dia
a dia corporativo, sendo que 73% dos profissionais de tecnologia da
informação (TI) aceleraram os investimentos nos últimos dois anos. Para
grande parte dos participantes, a IA ajuda a resolver lacunas de
habilidades e escassez de mão de obra, uma vez que a segurança da
informação é um grande desafio na gestão de dados.
Porém, para Eduardo Freire, CEO e estrategista de inovação
corporativa da FWK Innovation Design, é necessário ter um cuidado ao
abordar este assunto. “Estamos em um cenário no qual a maior vontade
competitiva para usar soluções tecnológicas é a necessidade de dados.
Quando as empresas já nascem com uma implementação tecnológica, elas têm
certa vantagem competitiva sobre as que não fazem uso de tecnologias”,
explica.
“A tecnologia pode otimizar processos internos e facilitar a gestão
de uma empresa, melhorando assim nosso serviço educacional. Isso é
fundamental. No entanto, essa abordagem é típica da administração
tradicional. Quando uma empresa cresce e não usa tecnologia, é
necessário incorporá-la para melhorar as operações”, complementa.
Não basta ter a tecnologia, é preciso saber para que e como aplicá-la
Para o CEO, apesar de ser um benefício para as empresas, deve-se
estudar cuidadosamente como e em qual setor aplicar as novas
tecnologias. “Temos que nos atentar a não vender tecnologia pela
tecnologia”, adverte.
Abaixo, ele aborda cinco dicas essenciais para que as empresas não
cometam erros ao tentar inovar e acabem se esquecendo do mais
importante: a gestão empresarial.
1. Não aplique a tecnologia por aplicar
“O principal diferencial da tecnologia é a possibilidade de criar um
ambiente propício à inovação. Este processo envolve entender o contexto,
investir em conhecimento e garantir que a tecnologia será usada de
forma estratégica, e não por ser ‘da moda’. Inclusive, é imprescindível
que a equipe esteja motivada e engajada a utilizar a ferramenta na
gestão empresarial”, analisa.
2. Tenha certeza de que a tecnologia esteja alinhada com os objetivos da empresa
“Ao ficar decidido que as empresas adotarão determinada tecnologia,
os gestores devem incluir os colaboradores no processo desde o início,
até mesmo para promover uma cultura organizacional que valorize a
inovação e o aprendizado contínuo. Um bom exemplo aqui é oferecer
treinamentos para explicar como a tecnologia funciona, como ela
auxiliará no dia a dia e como ela deve ser usada”, aponta.
3. Planeje a estratégia de gestão para o futuro
“Não adianta apenas implementar as tecnologias; deve-se ter em mente
que as tendências do mercado estão sempre em constante mudança e
evolução. Desse modo, as empresas precisam sempre se mostrar proativas e
disponíveis para testar não apenas novas tecnologias, mas também
modelos de negócios que possam impulsionar a inovação e a
competitividade”, entende o CEO.
4. Saiba em qual setor aplicar a tecnologia
“É preciso analisar e entender que nem todos os setores de uma
empresa precisam de tecnologia. Aqueles que mais se beneficiam das
inovações trazidas por essa ferramenta estão relacionados ao cerne do
negócio, como operações, atendimento ao cliente e desenvolvimento de
produtos e serviços”, exemplifica.
5. Saia do óbvio
“Quando pensamos ‘fora da caixinha’, somos capazes de identificar
oportunidades de inovação. Com a tecnologia, podemos transformar
diversos setores, mas devemos sempre manter o foco no valor que ela pode
agregar aos clientes e à empresa”, conclui Eduardo Freire.
Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver,
gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma
consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do
mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados
satisfatórios para o seu negócio.
Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.
Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?
Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada
para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui
profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem
potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto
resulta em mais vendas.
Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?
A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu
projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas
considerações importantes:
Vantagens da Propaganda Online
Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e
a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos
smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia
digital.
Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é
claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco
dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é
mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda
mais barato.
Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar
uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em
uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança,
voltando para o original quando for conveniente.
Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo
o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é
colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e
de comentários que a ela recebeu.
A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o
material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é
possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver
se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.
Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio
publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não
permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio
digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que
ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a
empresa.
Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o
seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela
esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.
Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma
permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão
interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não
estão.
Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.
A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar
potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos:
computadores, portáteis, tablets e smartphones.
Vantagens do Marketplace Valeon
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.
Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso
proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores
que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por
meio dessa vitrine virtual.
Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes
queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência
pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente.
Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas
compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos
diferentes.
Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa
abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das
pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua
presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as
chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma,
proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.
Quando o assunto é e-commerce,
os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles
funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os
consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo
ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas
encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus
produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa
que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em
2020.
Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas
vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver
seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do
nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a
visibilidade da sua marca.
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A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO
TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode
moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é
colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn
possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o
seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
O presidente Lula da Silva não pode se queixar da atual crise no
IBGE, porque foi ele quem a produziu, ao nomear um fiel sabujo seu para
presidir o instituto. Não se podia esperar outra coisa do economista
Marcio Pochmann, aquele para quem a criação do Pix seria “um passo na
via neocolonial a qual o Brasil já se encontra ao continuar seguindo o
receituário neoliberal”. Só essa declaração deveria bastar para
desqualificá-lo, mas Lula achou que era o caso de colocar no comando do
principal provedor oficial de dados econômicos e sociais do País um
companheiro cuja única competência é a lealdade absoluta ao PT e a Lula.
Se o governo está preocupado com a turbulência no IBGE – e deveria
estar –, está mais do que na hora de demitir o sr. Pochmann, que poderá
ser mais útil animando assembleias petistas ou reuniões de grêmios
estudantis.
Nas últimas semanas, quatro diretores do IBGE, todos servidores de
carreira, pediram exoneração dos cargos, citando divergências com
Pochmann. Na escalada da crise, 136 servidores – a maioria gerentes e
coordenadores – publicaram carta aberta de apoio aos exonerados em que
denunciam o “viés autoritário, político e midiático” da atual gestão. O
documento já reúne mais de 670 assinaturas e, em resposta, Pochmann
ameaçou recorrer à Justiça para impedir a “disseminação de inverdades”
e, em denúncia ao Ministério Público, fala da “existência de
consultorias privadas de servidores instaladas ilicitamente dentro do
IBGE”.
Hoje bombardeado por críticas de economistas de diferentes matizes e
sob a desconfiança do corpo técnico do IBGE, Pochmann já havia causado
crise semelhante quando administrou o Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (Ipea) no segundo mandato de Lula e no primeiro de Dilma
Rousseff. Na época, pesava sobre ele a gestão tendenciosa que causou uma
debandada inédita de pesquisadores.
É sintomático que uma das poucas vozes a defender o presidente do
IBGE tenha sido a da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para quem “o
caráter político e partidário da campanha contra Pochmann é evidente”.
A credibilidade do IBGE depende não apenas do apuro técnico, mas,
sobretudo, de seu distanciamento claro da rinha política. Quanto mais o
instituto parecer próximo do governo, menor será a confiança dos agentes
econômicos e da população em geral nos dados ali produzidos. Não são
poucos os brasileiros que desconfiam do índice de inflação oficial ante a
percepção, obviamente subjetiva, de que a alta de preços é maior. Cabe
ao governo não dar chance para que essa suspeita se consolide.
Há meses o caldeirão interno do instituto fervilha, mas Lula prefere
fingir indiferença. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, pasta à
qual o IBGE é vinculado, mantém distância semelhante à adotada quando
foi mantida à parte do processo de escolha para o instituto: em nota, o
Ministério diz que acompanha os desdobramentos, mas destaca a autonomia
do órgão. É pouco. Enquanto o sr. Pochmann estiver à frente do IBGE, a
crise continuará e poderá custar muito caro ao Brasil.
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O aumento na taxa básica de juros, a
Selic, acendeu um alerta dentro do governo na elaboração do Plano Safra,
que busca oferecer linhas de crédito mais baratas para financiar o
custeio da produção e a compra de máquinas e equipamentos pelos
produtores rurais.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que o Executivo
discute instrumentos para tentar conciliar a oferta de linhas
subsidiadas com o espaço disponível no Orçamento, o que pode incluir
taxas de juros diferenciadas por tipo de cultivo.
Fávaro se reuniu na manhã desta quarta-feira (29) com o ministro
Fernando Haddad (Fazenda) para discutir o tema. Um novo encontro
ampliado, com participação do Ministério do Desenvolvimento Agrário e da
Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), deve ocorrer na
quinta-feira (30).
A elaboração do novo Plano Safra é considerada parte da estratégia do
governo para assegurar a oferta de alimentos a preços acessíveis ao
consumidor, uma preocupação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
diante da recente aceleração da inflação desses artigos. Nesta frente,
Fávaro disse que não haverá medidas heterodoxas.
“São medidas [elaboradas] passo a passo, sem nenhum tipo de surpresa,
sem nenhuma pirotecnia, que nós vamos estar tomando, estimulando e
buscando estabilidade”, afirmou.
O Plano Safra 2024/2025 foi elaborado quando a Selic estava em ciclo
de queda. No lançamento do plano, no início de julho do ano passado, a
taxa básica já havia caído a 10,50% ao ano. Desde setembro, porém, o
Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central vem elevando a
taxa básica, que já está em 12,25% ao ano e deve subir mais em decisão a
ser anunciada nesta quarta.
O próprio BC já sinalizou que vai elevar a Selic a pelo menos 14,25%
ao ano no curto prazo. Nesse cenário, o governo teria duas opções:
aumentar os recursos no Orçamento para bancar a equalização em relação
às taxas mais baixas cobradas dos produtores, ou repassar o aumento no
custo de financiamento para os juros do programa, sem impacto sobre o
subsídio orçamentário.
“Falar em aumentar Orçamento para qualquer ação pública é botar
gasolina no fogo. Mas também, se não fizermos um bom Plano Safra, que
estimule a produção, é largar o fogo aceso. Então, tem mecanismos, tem
modernizações que a gente pode tomar e vai tomar. Vamos começar a
discutir para que nós tenhamos um Plano Safra mais eficiente, que
estimule mais os produtores a plantar cada vez mais, mas que não pese
tanto no Orçamento”, afirmou Fávaro.
Segundo ele, uma das opções em estudo é o direcionamento de taxas de
juros para um público mais amplo de produtores. “Já que nós não temos um
Orçamento que pode manter taxas de juros muito atrativas para todo o
Plano Safra em virtude da Selic tão alta, vamos ver o que é importante.
Arroz, feijão, hortifrutis”, exemplificou.
Segundo ele, assegurar taxas menores (e, consequentemente, maior
parte do subsídio) para essas culturas pode ajudar a trazer alívio à
inflação ao induzir aumentos de produção.
Esse é um mecanismo que já existe no âmbito do Pronaf (Programa
Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), mas o governo
estuda replicá-lo no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio
Produtor Rural). “É incipiente. Estamos começando a estudar”, disse o
ministro.
Outras possibilidades, segundo ele, seriam ampliar o uso das LCAs
(Letras de Crédito do Agronegócio) para financiar a agropecuária (o
título oferece isenção de Imposto de Renda sobre os rendimentos dos
investidores, o que contribui para baratear o custo de quem toma os
recursos emprestados) e incentivar maiores captações externas. O
ministro também citou a modernização do seguro rural entre as
discussões.
Em relação aos alimentos, o ministro disse que a queda do dólar “tira
o calor” sobre os preços. Fávaro afirmou ainda que uma “supersafra” se
avizinha e pode ajudar a reduzir a pressão sobre a inflação. “Com isso,
vai ter fatura no campo, e os preços devem ceder mais um pouco”, disse.
Segundo ele, ainda não há qualquer definição sobre redução de tarifas
de importação sobre artigos alimentícios, uma vez que essas medidas
precisam ser estudadas e adotadas pontualmente, se necessário.
Uma semana após o presidente Lula da Silva ter dado ao governo a
tarefa de garantir comida barata na mesa do trabalhador, o governo anda
em círculos sem saber o que fazer. E, ao menos desta vez, não se pode
culpar a equipe de ministros, pois cumprir essa missão não é algo
simples ou que esteja nas mãos do Executivo.
Depois da péssima repercussão de suas próprias palavras, o ministro
da Casa Civil, Rui Costa, descartou a possibilidade de o governo adotar
um “conjunto de intervenções” nos preços dos alimentos. “Nenhuma medida
heterodoxa será adotada, não haverá congelamento de preços, tabelamento,
fiscalização, não terá fiscal do Lula nos supermercados e nas feiras”,
afirmou.
Menos mal que o ministro tenha rechaçado propostas que prevejam a
concessão de subsídios ou a criação de uma rede estatal de distribuição
de alimentos nos moldes do programa Farmácia Popular. Isso não significa
que iniciativas dessa natureza não existam nos ministérios, mas ao
menos indica que elas não contam – ainda – com o aval do Palácio do
Planalto. Uma das possibilidades aventadas pelo Executivo é cortar as
alíquotas de importação de alguns alimentos que, segundo o ministro,
estariam mais baratos no exterior do que no Brasil.
Não se sabe a que itens ele se referia, mas, independentemente disso,
trata-se do tipo de medida que costuma ter efeitos inócuos no preço
final dos produtos. Em primeiro lugar, porque a redução de impostos
indiretos tende a ser absorvida ao longo da cadeia produtiva. E, em
segundo lugar, porque um dos motivos pelos quais os alimentos subiram
tanto é a valorização do dólar.
Na remotíssima hipótese de que os preços caíssem pelo corte de
impostos, a demanda aquecida atuaria no sentido oposto. As carnes
subiram devido a problemas climáticos e à redução da oferta de bois,
após dois anos de muitos abates, mas também há pressões do lado da
demanda no exterior e no Brasil, cujo consumo foi impulsionado pela
queda do desemprego e pela valorização do salário mínimo.
No caso do milho, a redução das tarifas de importação, hoje em 8%,
não seria suficiente para assegurar a competitividade ao produto
norte-americano nem ao argentino. Ademais, isso poderia desestimular o
plantio da segunda safra de milho do País e reduzir a oferta nos
próximos meses.
A mera cogitação da medida foi suficiente para mobilizar o campo. A
Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) disse que o setor opera em
condições absolutamente normais, o que torna a medida, além de
desnecessária, “absolutamente perturbadora”. “Isso é uma medida do
século passado. Não estamos mais lá”, afirmou a entidade.
Mirando no que viu, a Abag acertou no que não viu. O problema do
governo Lula da Silva vai muito além da questão dos preços dos
alimentos. Há, na verdade, uma incompreensão sobre o funcionamento dos
mercados e uma visão ingênua sobre o poder do governo para interferir em
qualquer área que seja.
Toda intervenção – ainda que o governo prefira chamar de “medidas” –
gera consequências. O setor afetado não fica inerte, pelo contrário, e
reage a elas. Longe de ser exclusividade do agronegócio, isso se repete
em muitas outras áreas, entre elas o mercado financeiro. Mas prevalece
no Executivo uma avaliação segundo a qual o agronegócio e os
investidores torcem contra o presidente Lula da Silva e, por isso,
boicotam o País.
É uma visão bastante atrasada, mas também muito conveniente. Afinal,
ao encontrar “inimigos” para culpar, o governo se desobriga de fazer a
sua parte para melhorar o ambiente de negócios. Em vez de elencar ações
para atuar na ponta da cadeia de alimentos, na qual seu poder é bastante
limitado, o governo deveria agir na origem do problema, reconhecendo o
quanto tem contribuído para agravá-lo.
A falta de disposição para adotar os tão necessários cortes de gastos
no fim do ano passado foi a razão pela qual o real perdeu tanto valor
em relação ao dólar. Mais do que qualquer das medidas cogitadas na
última semana, uma taxa de câmbio mais apreciada aliviaria os preços dos
alimentos e, consequentemente, a inflação como um todo. Mas não se deve
esperar autocrítica de um governo que só almeja a reeleição.
Voo da American Eagle, com 64 pessoas a bordo, caiu no rio
Potomac depois da colisão com o aeronave militar Black Hawk, que levava
três soldados. Frio e vento dificultam os trabalhos de busca e
Um avião de passageiros com 64 pessoas a bordo, colidiu no ar nesta
quarta-feira (29/01) com um helicóptero militar em Washington, nos
Estados Unidos. A aeronave comercial caiu rio Potomac depois da colisão.
O voo 5342 da American Eagle, uma subsidiária regional da American
Airlines, estava se aproximando do Aeroporto Ronald Reagan em
Washington, vindo de Wichita, Kansas, quando às 20h48 (horário local),
colidiu com um helicóptero militar Black Hawk com três soldados a bordo,
que fazia um exercício de treinamento noturno.
Segundo informou a empresa American Airlines, o avião levava 60
passageiros e quatro tripulantes. O Departamento de Defesa dos EUA
descreveu a colisão como um acidente.
A polícia de Washington afirmou que não há informações confirmadas
sobre vítimas até o momento. “Uma operação de busca e salvamento
envolvendo várias agências está em curso no rio Potomac após um acidente
de avião”, escreveu em sua conta no X.
Após a colisão, as autoridades confirmaram à imprensa local que houve
fatalidades, sem especificar um número específico. Segundo a emissora
de televisão CNN, fontes policiais disseram que as vítimas não foram
resgatadas das águas do rio Potomac, nem há possíveis sobreviventes. A
emissora Fox disse que o avião, partido em dois, estava no rio, assim
como o helicóptero, que estava submerso de cabeça para baixo.
Condições complicadas
As autoridades responsáveis pelo resgate admitiram que a operação de
resgate acontece em condições complicadas devido ao frio e que se
estenderá durante a manhã desta quinta-feira e enquanto for necessário.
“É uma operação muito complexa. As
condições são extremamente difíceis para os socorristas. Está frio, e
eles estão lidando com condições relativamente ventosas. O vento está
forte no rio”, afirmou em coletiva de imprensa John Donnelly, chefe do
Serviço de Emergência de Washington. “Reavaliaremos onde estamos com a
operação de resgate pela manhã, quando tivermos uma noção melhor”.
A prefeita de Washington, Muriel Bowser, declarou que as duas
aeronaves caíram no rio Potomac, em cujas margens foi mobilizada uma
grande força, com cerca de 300 unidades de emergência com caminhões de
bombeiros, viaturas policiais e ambulâncias, além de barcos de resgate e
unidades de mergulhadores.
A prefeita não quis comentar o possível número de vítimas.
“Lamentamos profundamente que as famílias estejam sofrendo perdas.
Queremos que saibam que continuaremos trabalhando com a American
Airlines para compartilhar informações com a maior frequência possível e
garantir que tenhamos informações precisas”, disse Bowser.
O presidente e CEO dos aeroportos metropolitanos de Washington, Jack
Potter, enfatizou na mesma coletiva que os esforços estão atualmente
focados no resgate. “No momento, estamos em modo de resgate e
continuaremos nesse modo”, disse, ressaltando que esse esforço
continuará por “muitas horas”.
“Faíscas” no avião
A temperatura externa quando o acidente ocorreu era de cerca de 4 ºC,
de maneira que a chance de sobrevivência na água seria de cerca de 20
minutos. O céu em Washington na noite de quarta-feira estava
completamente limpo e não havia ventos fortes, e a maior parte da equipe
de resgate estava operando na base militar de Anacostia-Bolling.
O secretário de Transportes, Sean Duffy, que está no cargo há apenas
um dia, afirmou que está em contato com o presidente americano, Donald
Trump, desde o acidente e ofereceu “total apoio” e anunciou que a Junta
Nacional de Segurança no Transporte (NTSB) está agora conduzindo uma
investigação sobre o incidente.
A testemunha Ari Schulmann afirmou que estava dirigindo para casa
quando viu o que descreveu com uma “correnteza de faíscas” no céu. “Vi o
avião e parecia bem, normal. Estava prestes a pousar. Três segundos
depois, ele estava inclinado para a direita. Eu podia ver a parte de
baixo dele, estava iluminado com um amarelo bem brilhante, e havia uma
correnteza de faíscas embaixo dele”, contou à CNN.
Críticas de Trump
O presidente americano usou as redes sociais para criticar o fato de o
acidente não ter sido evitado. “A noite estava clara, as luzes do avião
estavam acesas, por que o helicóptero não subiu, desceu ou girou? Por
que a torre de controle não disse a ele o que fazer em vez de perguntar
se viu o avião? Esta é uma situação ruim que parece que deveria ter sido
evitada. Não está certo!!!”, escreveu Trump na Truth Social.
Em uma declaração anterior, divulgada pela Casa Branca, e em um tom
mais comedido, Trump disse que havia sido informado em detalhes do que
havia acontecido e pediu a Deus que abençoasse os envolvidos.
A colisão do helicóptero Black Hawk e do Bombardier CRJ7, a primeira
de um avião comercial em mais de uma década nos Estados Unidos, manterá o
Aeroporto Reagan, em Washington, fechado até o meio-dia.
O último grande acidente aéreo fatal nos EUA ocorreu em 2009, quando o
voo 3407 da Continental de Nova Jersey para Buffalo caiu e matou todos
as 49 pessoas a bor
Alemanha caminha para o maior colapso econômico desde a reunificação em 1990
História de Ryan HoggHistória de Ryan Hogg – Jornal Estadão
A Alemanha está
presa em uma profunda crise econômica em meio a uma ruptura estrutural
que, segundo a Federação das Indústrias Alemãs (BDI) — o principal lobby
da indústria do país —, levará a mais prolongada recessão desde a
reunificação, há quase 35 anos.
“O crescimento industrial, em particular, sofreu uma ruptura
estrutural. As carteiras de pedidos permanecem vazias, as máquinas estão
paradas, as empresas não estão mais investindo — ou, pelo menos, não na
Alemanha”, disse o presidente da BDI, Peter Leibinger. “Não me lembro
de um clima tão ruim nas empresas industriais.”
Invasão da Ucrânia pela Rússia elevou o preço a energia na Alemanha Foto: Roman Babakin/Adobe Stock
A economia da Alemanha sofreu um choque duplo com a pandemia da covid-19 e
a invasão da Ucrânia pela Rússia. Esta última continua a exercer
profunda pressão sobre a economia alemã com as sanções contra o petróleo
e o gás russos.
No entanto, Leibinger diz que os problemas industriais da Alemanha
começaram já no verão de 2018, na época em que a produção industrial
atingiu seu pico. “Durante anos, os governos adiaram reformas
importantes, seguraram investimentos e se contentaram com o status quo”, disse o executivo sobre o declínio de longo prazo da Alemanha.
Discursando ao lado de Leibinger em Berlim, a gerente geral do BDI,
Tanja Gönner, disse que a Alemanha é mais uma vez um dos países mais
atrasados economicamente da União Europeia.
Gönner disse que, desde a invasão da Ucrânia, a produção nos setores
de energia intensiva na Alemanha caiu em um quinto. A produção
industrial mais ampla, por sua vez, foi 16% menor do que seu pico no
segundo trimestre de 2018.
“A indústria alemã está mais uma vez enfrentando um ano difícil. As
perspectivas são sombrias, o que torna ainda mais importante que um
futuro governo federal interprete corretamente os sinais dos tempos e
tome medidas ousadas para combater a tendência negativa.”
As principais empresas alemãs da Fortune 500 da Europa
anunciaram mais de 60 mil demissões no ano passado, enquanto os gigantes
industriais do país lutavam contra um ambiente macroeconômico cada vez
mais hostil. A economia alemã, que faz uso intensivo de exportações,
demonstrou estar mal preparada para a queda do comércio global.
Outro problema que atormenta a Alemanha é a queda na demanda na
China. Além dos fabricantes chineses superarem os alemães em termos de
custo, os consumidores estão cada vez mais optando por carros de
fabricação nacional.
Agora, a Alemanha também precisa olhar para o oeste em busca de ameaças adicionais. O retorno de Donald Trump à Casa Branca traz novos temores de tarifas de importação de produtos europeus para os EUA.
Isso teria um impacto desproporcional sobre a Alemanha, que criou laços com os Estados Unidos em vez da China nos últimos anos.
O BDI adverte que a economia da Alemanha poderá se contrair em 0,5%,
em vez das previsões atuais de 0,1%, se Trump implementar tarifas de
importação sobre os produtos alemães.
O grupo está pedindo uma abordagem em três frentes para impulsionar a
economia alemã e renovar a competitividade. Isso inclui lidar com os
custos burocráticos proibitivos, mudar para tecnologias verdes e
digitais e aumentar o investimento em infraestrutura para evitar a
desindustrialização.
“O investimento público em infraestrutura moderna, na transformação e
na resiliência de nossa economia, é urgentemente necessário”, disse
Leibinger.
A previsão sombria do BDI ocorre no momento em que os partidos
políticos da Alemanha entram em campanha antes das eleições nacionais de
fevereiro, depois que o chanceler Olaf Scholz dissolveu o governo em
dezembro.
Espera-se que o partido de extrema-direita AfD obtenha ganhos
significativos em uma eleição que provavelmente resultará na formação de
outro governo de coalizão.
Nesta quinta-feira (30), é celebrado o Dia da Saudade, esta data
serve para recordar, por exemplo, a memória das pessoas que já partiram,
dos que estão distantes, dos tempos bons que já passaram e das
lembranças da infância.
“Saudade” é uma palavra extremamente complexa, cheia de significado e
muito difícil de traduzir do português para outros idiomas, devido a
sua precisão.
No Dia da Saudade é comum ouvir música sobre a saudade e disseminar poemas e frases sobre esse sentimento.
A palavra “saudade” foi considerada a 7ª palavra mais difícil de se
traduzir para outros idiomas. O léxico “saudade” é exclusivo da língua
portuguesa e galega. Uma empresa britânica, que teve a colaboração de
mais de mil tradutores, criou uma lista onde constam as palavras mais
difíceis de traduzir em todo o mundo.
O Dia da Saudade é uma data comemorativa celebrada em 30 de janeiro
no Brasil que retoma a relevância da saudade, um sentimento marcante na
vida de todo ser humano, pois é uma demonstração de como as pessoas que
nos cercam são importantes, afinal, sentimos saudades daquelas pessoas
de que mais gostamos. É um bom momento para homenagear aquela pessoa
querida que se foi ou então procurar matar as saudades de alguém querido
que está distante. Enviar mensagens ou presentes são boas maneiras de
demonstrar consideração por amigos e familiares importantes.
Poema:
“Saudades que me deixaste, saudades me levarão, aonde foram-se os olhos logo após vai o coração”
Fonte: Karla Neto Foto: Divulgação
CURIOSIDADES – KARLA NETO
Você sabia que o mastruz ajuda na cicatrização de feridas?
O mastruz é uma planta rica em compostos antioxidantes, que
desempenha um papel essencial na neutralização dos radicais livres. Essa
ação auxilia na prevenção de diversas doenças crônicas, como problemas
cardiovasculares e diabetes, além de contribuir para a redução da
inflamação no organismo de forma geral. O mastruz, quando aplicado
topicamente, pode acelerar significativamente o processo de cicatrização
de feridas, cortes e queimaduras. Suas propriedades cicatrizantes e
regeneradoras ajudam a estimular a renovação celular e a promover a
formação de novo tecido, evitando o risco de infecções no local da
lesão. Além disso, o uso da planta pode aliviar a dor associada às
feridas, proporcionando mais conforto durante a recuperação. O
consumo de mastruz pode ser um excelente aliado para melhorar a digestão
e aliviar sintomas como azia, inchaço e sensação de estufamento após as
refeições. A planta possui compostos que estimulam a produção de sucos
gástricos, facilitando a quebra dos alimentos e promovendo uma digestão
mais eficiente. O chá, consumido após refeições pesadas, é uma prática
comum para ajudar o organismo a processar os alimentos com mais
facilidade, trazendo conforto e bem-estar geral.
Como consumir o mastruz de forma segura
O mastruz, apesar de seus benefícios, deve ser consumido com cautela
devido a algumas contraindicações. Ele não é recomendado para gestantes,
pois pode causar contrações uterinas, nem para lactantes, devido à
falta de estudos sobre sua segurança para o bebê. Além disso, o consumo
excessivo pode provocar irritações gastrointestinais, náuseas e, em
doses muito altas, até toxicidade.
Pessoas com alergias ou hipersensibilidade devem evitar seu uso,
especialmente de forma tópica. Além disso, o uso prolongado pode
sobrecarregar o fígado e os rins. Por isso, é fundamental usar o mastruz
de forma moderada e sempre com a orientação de um profissional de
saúde.
Você sabe para que serve o suco de laranja, cenoura e maçã?
A laranja contribui com acidez e refrescância, enquanto a cenoura adiciona um toque terroso e a maçã oferece uma doçura natural. O suco de laranja com cenoura e maçã é uma bebida nutritiva, que contém vitamina C, betacaroteno, fibras e potássio. Por
ter vitamina C e A, o suco ajuda na defesa imunológica do organismo.
Além disso, outros compostos minerais e vitamínicos estão presentes
apoiando a função imunológica. Sua ação antioxidante também ajuda a
combater infecções. O suco ajuda a hidratar a pele e proporciona ação
antioxidante. Ele retarda o envelhecimento ao reduzir os danos causados
pelos radicais livres. Também é rico em vitamina C, que auxilia na
produção de colágeno, uma proteína importante para a estrutura e firmeza
da pele. Bebida ajuda a prevenir doenças oculares. O betacaroteno,
presente na cenoura, é convertido em vitamina A, essencial para a saúde
dos olhos e prevenção da cegueira noturna. A vitamina C previne
cataratas e a degeneração macular com o avanço da idade, enquanto os
antioxidantes protegem as células oculares contra danos oxidativos. Além
disso, a luteína e a zeaxantina protegem a retina, melhorando a saúde
ocular.
Como consumir?
É recomendado tomar pela manhã ou entre as refeições, ajudando a
fornecer energia e nutrientes ao longo do dia. Para aproveitar ao máximo
seus benefícios, o ideal é consumi-lo imediatamente após o preparo,
pois algumas vitaminas e nutrientes se perdem com o tempo.
Você sabe qual é a melhor forma de consumir o jambo?
A fruta também pode ser utilizada em outras preparações, como sucos,
saladas de frutas ou como complemento em sobremesas. No entanto, a
médica alerta para a importância de evitar a adição excessiva de
açúcares nessas preparações. O jambo, fruta tropical de sabor adocicado e cor vermelho vibrante, oferece muitos benefícios para a saúde. Para
aqueles que desejam consumir as fibras do jambo de maneira mais
eficiente, comer a fruta com a casca, desde que esteja muito bem
higienizada. O jambo é uma fruta rica fonte de antioxidantes, como os
flavonoides, além de conter vitaminas A, C e do complexo B. “Esses
nutrientes auxiliam na proteção contra os radicais livres, fortalecem o
sistema imunológico e promovem a saúde da pele e dos olhos”, explica.