sábado, 4 de janeiro de 2025

ECONOMIA NO MUNDO E NO BRASIL

 

Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar reverteu as perdas de mais cedo desta sexta-feira (3) e passou a subir, em meio a preocupações dos investidores com o cenário externo e com as contas públicas do Brasil.

Às 14h46, a moeda norte-americana avançava 0,29%, cotada a R$ 6,180, em sessão ainda de baixa liquidez por conta do feriado de Ano Novo. Já a Bolsa tinha forte queda de 1,05%, aos 118.855 pontos, pressionada pela queda de 2,30% da Vale e de mais de 1% dos papéis da Petrobras.

Em dia de agenda esvaziada de dados econômicos, o mercado se volta para o exterior, sobretudo para China e Estados Unidos.

A economia chinesa voltou a inspirar preocupação entre os agentes financeiros. A maior importadora de commodities do mundo tem enfrentado dificuldades nos últimos anos devido a crises imobiliárias, alta dívida do governo e demanda fraca de consumo.

As exportações, um dos poucos pontos positivos, podem ainda ser afetadas por uma guerra comercial com os EUA no novo governo de Donald Trump, que toma posse em 20 de janeiro e prometeu, enquanto ainda era candidato, aumentar tarifas em 20% para produtos chineses.

O governo da China tem se movimentado para tirar a economia da estagnação com medidas de estímulo fiscal. Conforme anunciado nesta sexta-feira, o país aumentará o financiamento de títulos do tesouro ultralongos em 2025 para estimular o investimento empresarial e o consumo interno.

Os títulos especiais do tesouro serão usados para financiar atualizações de equipamentos em larga escala e trocas de bens de consumo, disse Yuan Da, secretário-geral adjunto da NDRC (Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma), em entrevista coletiva.

“O tamanho dos fundos de títulos públicos especiais ultralongos será aumentado drasticamente este ano para intensificar e expandir a implementação das duas novas iniciativas”, disse Yuan.

De acordo com o programa lançado no ano passado, os consumidores podem trocar carros ou eletrodomésticos antigos e comprar novos com desconto, e um programa separado subsidia atualizações de equipamentos em larga escala para empresas.

As famílias também terão direito a subsídios para comprar três tipos de produtos digitais este ano, incluindo telefones celulares, tablets, relógios e pulseiras inteligentes, disse Yuan.

Mas, se por um lado há expectativa de que as medidas de estímulo do governo impulsionem a economia, por outro há temores de que algumas ações, como cortes nas taxas de juros, possam desvalorizar o iuan, o que também seria um fator de pressão para moedas emergentes.

Por ser a maior consumidora de commodities do mundo, o desempenho da moeda e da economia chinesas afeta a atividade de países de forte pauta exportadora, como o Brasil. Com isso, o minério de ferro caiu 2,18% em Dalian, puxando as ações da Vale, na B3, para queda de 2,50%.

A economia dos Estados Unidos também está no radar dos investidores, especialmente os possíveis impactos do novo governo Trump na política monetária do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano).

As promessas de aumentar tarifas e fazer deportações em massa “são consideradas inflacionárias e nada triviais”, diz Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master.

“Vão forçar o Fed a manter juros altos e eventualmente até subir a taxa, o que pode pesar ainda mais no dólar.”

Os juros norte-americanos estão atualmente na faixa de 4,25% a 4,5%, depois de um corte de 0,50 p.p. e outros dois de 0,25 p.p no último semestre. As previsões de uma inflação acelerada com Trump, somadas a dados econômicos mais benignos, fizeram a autoridade monetária sinalizar um ritmo mais lento de flexibilização no próximo ano.

A economia dos EUA é considerada a mais segura do mundo e, em tempos de juros altos, é comum que investimentos saiam de outros países e sejam dirigidos para lá. Isso fortalece o dólar e enfraquece mercados de maior risco, como os emergentes e os de renda variável.

Por aqui, as perspectivas para o cenário fiscal brasileiro continuam sendo o principal foco do mercado neste início do ano. Os receios com o equilíbrio das contas públicas do país foram um dos principais motivos para a disparada do dólar em 2024, que acumulou alta de 27% em relação ao real.

Ao todo, 2024 registrou um fluxo cambial negativo de US$ 15,918 bilhões, a terceira maior saída líquida anual de dólares do país na série história do BC (Banco Central) iniciada em 2008. Os dados ainda são preliminares, até o dia 27 de dezembro.

O resultado só perde para os registrados em 2019 e 2020, quando as saídas líquidas foram de US$ 44,768 bilhões e US$ 27,923 bilhões, respectivamente.

Para os agentes financeiros, o governo tem coberto gastos crescentes com receitas pontuais, o que ameaça a longevidade do arcabouço fiscal.

A pressão é por mais cortes nas despesas. No último dia de plenário, 20 de dezembro, o Congresso Nacional aprovou uma série de medidas de contenção de gastos apresentadas pelo Executivo no final de novembro.

A estimativa do Ministério da Fazenda era de uma economia de R$ 70 bilhões entre 2025 e 2026. Mas o pacote foi enfraquecido na tramitação, e cálculos iniciais estimam que até R$ 20 bilhões da conta original vão deixar de ser poupados.

Os parlamentares blindaram emendas obrigatórias contra bloqueios, afrouxaram o comando para combater supersalários, derrubaram boa parte das mudanças no BPC (Benefícios de Prestação Continuada) e excluíram a medida que permitiria à União reduzir os repasses futuros ao FCDF (Fundo Constitucional do Distrito Federal). Eles ainda restringiram a flexibilização em recursos repassados ao Fundeb (Fundo Nacional da Educação Básica).

O mercado já cobra por mais ajustes fiscais, e o ministro Fernando Haddad (Fazenda) afirmou que há espaço para outras contenções.

ONGs SUSPEITAS DE DESVIO DE DINHEIRO PÚBLICO

 

História de Lucas Mendes – CNN Brasil

Dino manda suspender repasses de emendas a 13 ONGs que não cumprem transparência

Dino manda suspender repasses de emendas a 13 ONGs que não cumprem transparência

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (3) a suspensão imediata dos repasses de emendas parlamentares a 13 organizações-não governamentais (ONGs) que não cumprem regras adequadas de transparência sobre o recebimento do dinheiro e o seu uso. A decisão se baseia em relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) enviada ao Supremo. De acordo com o órgão, de um total de 26 ONGs analisadas, treze não fornecem “transparência adequada ou não divulgam informações”. A CGU deverá fazer uma auditoria específica nessas treze ONGs, apresentando um relatório em 60 dias. Para cumprir a ordem, a Advocacia-Geral da União (AGU) deverá acionar os ministérios para informar sobre a proibição de novos repasses. Na decisão, Dino também determina que as ONGs sejam inscritas no cadastro de entidades inidôneas e impedidas de celebrar convênios ou receber repasses da Administração pública. Conforme relatório da CGU, outras nove ONGs analisadas apresentam as informações de forma incompleta, ou seja, existem dados de algumas emendas ou de apenas de anos anteriores sem atualização. Para esses casos, Dino intimou as entidades a apresentarem as informações que faltam, com a publicação, em até 10 dias, dos dados sobre as emendas em seus sites. Câmara, Senado e a Procuradoria-Geral da República (PGR) terão prazo de 10 dias para se manifestar sobre o relatório da CGU. O levantamento da CGU fiscalizou 26 ONGs que foram beneficiadas por empenhos ou pagamentos de emendas de qualquer modalidade entre 2 e 21 de dezembro de 2024. O relatório de quase 500 páginas foi enviado na noite de quinta-feira (4) ao ministro Flávio Dino. A ordem para elaboração do estudo foi dada pelo ministro em 2 de dezembro, como parte da decisão em que ele liberou as emendas após suspensão determinada em agosto. O magistrado determinou que a CGU analisasse se as ONGs e demais entidades do terceiro setor informaram na internet, “com total transparência”, os valores oriundos de emendas parlamentares (de qualquer modalidade), recebidos nos anos de 2020 a 2024. Segundo a controladoria, a falta ou insuficiência de transparência ativa pelas entidades “dificulta o controle, especialmente o controle social, essencial para a supervisão adequada e a garantia de accountability [responsabilidade] na aplicação dos recursos públicos”. As 26 ONGs analisadas fazem parte de um universo de 676 organizações que foram beneficiadas com o empenho (reserva do dinheiro) de emendas, entre 2 e 24 de dezembro. Os valores movimentados chegam a R$ 733,6 milhões. As informações foram extraídas do Portal da Transparência do governo federal. A partir do universo total, a CGU selecionou amostras representativas de acordo com o volume de dinheiro empenhado e com o valor dos pagamentos.

SEPARAÇÃO ENTRE CASAIS COM MAIS DE 50 ANOS AUMENTA

 

História de Livia D’Ambrosio – Minha Vida

As separações entre pessoas com mais de 50 anos estão aumentando. E há duas palavras que explicam isso: divórcio grisalho

As separações entre pessoas com mais de 50 anos estão aumentando. E há duas palavras que explicam isso: divórcio grisalho© @Unsplash

O termo pode parecer inusitado, mas uma coisa é certa: não deixa muito espaço para mal-entendidos. Os “divórcios grisalhos” referem-se a separações de casais de cabelos grisalhos, geralmente cônjuges com mais de 50 anos e frequentemente casados há várias décadas. 

Até há pouco tempo, esses divórcios eram um fenómeno relativamente raro. No entanto, com o envelhecimento da população e as mudanças sociais, tornaram-se cada vez mais frequentes. Tanto que já existem especialistas investigando as causas desse tipo de divórcio para compreendê-las melhor.

Novos tempos, novas tendências

Não há nada escrito sobre o amor – e sobre o desgosto também não. Há quem termine o casamento poucos anos após dizer “sim”, quem faça isso depois de décadas e quem assine os papéis do divórcio após os 60 anos, quando ambos os cônjuges já têm cabelos grisalhos. Sociólogos e estudiosos especializados em fenómenos demográficos deram até um nome a esses casos: “divórcios cinzentos”.

O termo não é exatamente novo. Em 2004, já era utilizado pela Associação Americana de Aposentados (AARP) e, em 2012, pesquisadores da Bowling Green State University chegaram a falar em uma “revolução cinzenta do divórcio”. Desde então, o tema tem atraído cada vez mais atenção de especialistas. Hoje, a expressão é amplamente discutida em estudos e artigos, incluindo um extenso relatório publicado recentemente, que busca investigar as causas desse fenómeno.

Um fenómeno crescente

É preciso analisar alguns números para entender o interesse nesse fenómeno. Nos EUA, a taxa de divórcios entre adultos com pelo menos 50 anos mais que duplicou em apenas duas décadas. Em 2010, quase 25% das separações já podiam ser classificadas como “divórcios cinzentos”. Apesar de alguns especialistas terem observado que sua incidência estabilizou ou até diminuiu após a pandemia, quase 40% das pessoas que decidem dissolver seus casamentos nos EUA ainda têm mais de 50 anos.

Além dos EUA

O fenómeno não é exclusivo dos EUA. Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam insights interessantes sobre o que está acontecendo em Espanha. Por exemplo, quase um terço (32%) dos divórcios registados em 2023 foram de casais casados há duas décadas.

Outro facto relevante é que, embora a maioria das separações ocorra entre cônjuges na faixa dos quarenta (40 a 49 anos), a idade média para o divórcio tem aumentado nos últimos anos, aproximando-se dos 50. Entre os homens, a média já está próxima dos 49 anos. O INE estima que, nas últimas três décadas, os divórcios de casais com mais de 50 anos tenham aumentado cerca de 40%.

Um aumento acentuado após os 65

“O divórcio tardio está a aumentar no mundo ocidental, mesmo em sociedades orientadas para a família, como Israel, onde o estado civil mais comum para adultos mais velhos é estar num casamento heterossexual de longa duração com filhos adultos”, observou um grupo de investigadores da Universidade de Haifa num estudo sobre as causas dos divórcios cinzentos. O mesmo estudo destacou um aumento particularmente expressivo entre casais com 65 anos ou mais.

Por que eles se separam?

A grande questão não tem uma resposta única. Além das mudanças nas relações individuais, a sociedade como um todo mudou, envelhecendo cada vez mais em regiões como a Europa e os EUA. Se considerarmos que a idade média dos americanos tem aumentado desde a década de 1970 e que a população com mais de 64 anos não parou de crescer, é natural que haja mais divórcios envolvendo casais dessa faixa etária.

A expectativa de vida também foi ampliada, o que aumenta os horizontes de vida dos casais e incentiva novas possibilidades. Segundo os investigadores da Universidade de Haifa, os idosos desfrutam de saúde e vitalidade melhores, o que os incentiva a buscar mais qualidade de vida.

Um processo em duas fases

Pesquisadores identificaram que os divórcios tardios tendem a ser o resultado de processos longos e complexos, geralmente divididos em duas fases. A primeira é um período prolongado de convivência marcada pela distância emocional. A segunda ocorre quando se toma a decisão final pela separação, um ponto de inflexão influenciado por fatores como problemas financeiros, infidelidade, má comunicação ou mudanças comportamentais.

Segundas chances no amor

Outro fenómeno curioso é o dos múltiplos divórcios cinzentos, em que pessoas se casam novamente após um divórcio ocorrido depois dos 50 anos. Estudos da Bowling Green State University apontam que 8,5% dos homens que passam por um divórcio cinzento enfrentam processos semelhantes novamente. Entre as mulheres, a taxa é ligeiramente menor, 6,5%.

Por que isso é importante?

Compreender os “divórcios cinzentos” ajuda-nos a ter uma visão mais precisa sobre os comportamentos das camadas mais idosas da população. Como alertaram Susan L. Brown e I-Fen Lin em um estudo anterior: “Embora mais de 600.000 pessoas com 50 anos ou mais tenham se divorciado em 2010, ainda não temos clareza sobre as consequências sociais e emocionais desse fenómeno.”

NOVAS REGRAS PARA APOSENTADORIA NO INSS

 

História de CRISTIANE GERCINA – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que estavam perto de cumprir os requisitos para a aposentadoria no ano passado devem conferir, em 2025, se já atingiram as condições mínimas para pedir o benefício.

As regras mudam a partir desta quarta-feira (1º). As alterações atingem os contribuintes que já estavam no mercado de trabalho —pagando o INSS como autônomo ou por ter emprego com carteira assinada— e têm regras de transição para se aposentar.

Os requisitos são atualizados ano a ano após a reforma da Previdência, publicada em 13 de novembro de 2019.

Uma das regras de transição aprovadas na época não se aplica mais, apenas se o cidadão cumpriu os requisitos naquele período e consiga comprovar, com documentos, que tem direito a ela.

Trata-se do pedágio de 50%, que consiste em trabalhar por mais metade do tempo que faltava para pedir o benefício em 13 de novembro de 2019, no caso de quem estava há ao menos dois anos de se aposentar. As mulheres precisavam ter 28 anos de contribuição e os homens, 33 anos.

Isso porque o benefício por tempo de contribuição era concedido aos 30 anos de INSS (mulher) ou 35 anos (homem).

Outra regra que deixou de valer foi a da idade mínima para a aposentadoria por idade das mulheres. Antes, elas se aposentavam com 60 anos de idade. A partir da reforma, a idade mínima foi subindo seis meses a cada ano, até chegar em 62 anos em 2023, regra que vale a partir de então.

Novas Regras Do INSS: Saiba Quanto Falta Para Sua Aposentadoria E As Principais Mudanças

QUAIS AS REGRAS DE TRANSIÇÃO PARA A APOSENTADORIA?

PEDÁGIO DE 100%

Os segurados que estão na ativa podem se enquadrar na regra de transição do pedágio de 100%, que consiste em trabalhar e pagar o INSS por mais 100% do tempo que faltava para a aposentadoria na data de início da reforma —novembro de 2019.

Neste caso, se o cidadão estava a dois anos do benefício por tempo de contribuição, que exige 30 anos de pagamentos ao INSS das mulheres e 35 anos, dos homens, deve trabalhar mais dois anos, por exemplo, somando quatro.

PONTOS

Há também a regra de transição por pontos, que determina o direito à aposentadoria ao atingir uma pontuação mínima, somando tempo de contribuição e idade. Em 2025, a pontuação será de 102 para os homens e 92 para as mulheres.

Os pontos sobem a cada ano, até chegar em 105 (homens) e 100 (mulheres) em 2033. É preciso ter o tempo mínimo de contribuição de 35 anos e 30 anos, respectivamente.

VEJA A PONTUAÇÃO MÍNIMA PARA SE APOSENTAR A CADA ANO

Ano – Homens – Mulheres

2019 – 96 – 86

2020 – 97 – 87

2021 – 98 – 88

2022 – 99 – 89

2023 – 100 – 90

2024 – 101 – 91

2025 – 102 – 92

2026 – 103 – 93

2027 – 104 – 94

2028 – 105 – 95

2029 – 105 – 96

2030 – 105 – 97

2031 – 105 – 98

2032 – 105 – 99

A partir de 2033 – 105 – 100

IDADE MÍNIMA

A outra regra de transição válida é a da idade mínima para a aposentadoria por tempo de contribuição. Homens devem ter, no mínimo, 35 anos de contribuição ao INSS e mulheres, 30 anos. A idade mínima exigida deles é de 64 anos e, delas, 59 anos. Essa idade sobe meio ponto a cada ano.

VEJA A IDADE MÍNIMA PARA SE APOSENTAR A CADA ANO

Ano – Homens – Mulheres

2019 – 61 – 56

2020 – 61 anos e 6 meses – 56 anos e 6 meses

2021 – 62 – 57

2022 – 62 anos e 6 meses – 57 anos e 6 meses

2023 – 63 – 58

2024 – 63 anos e 6 meses – 58 anos e 6 meses

2025 – 64 – 59

2026 – 64 anos e 6 meses – 59 anos e 6 meses

2027 – 65 – 60

2028 – 65 – 60 anos e 6 meses

2029 – 65 – 61

2030 – 65 – 61 anos e 6 meses

A partir de 2031 – 65 – 62

TRANSIÇÃO PARA OS PROFESSORES

Os professores que já estavam no mercado de trabalho formal, em escola particular, podem se aposentar pela regra de transição, que também muda em 2025. Há duas opções, por pontos e por idade mínima. A diferença é que professores e professoras se aposentam com tempo mínimo menor do que os demais segurados.

Na transição por pontos, eles devem cumprir o tempo mínimo de contribuição e atingir a soma necessária da idade e do tempo de contribuição. A pontuação será acrescida de um ponto a cada ano até atingir o limite de 100 pontos para mulher e 105 pontos para homem.

– O somatório da idade e do tempo de contribuição em 2025 é de 87 anos para as mulheres e 97 para os homens

– O tempo mínimo de contribuição é de 25 e 30 anos, respectivamente

Na regra de transição por idade mínima, a idade aumenta seis meses a cada ano até atingir o limite de 57 anos para mulher e 60 anos para homem.-

Em 2025, a idade mínima de contribuição será de 54 anos para mulheres e 59 para os homens

– O tempo de contribuição mínimo é de 25 e 30 anos, respectivamente

CÁLCULO DO BENEFÍCIO

Até a reforma da Previdência, a média salarial da aposentadoria, que é a base para calcular o valor a ser recebido, era obtida considerando os 80% maiores salários entre julho de 1994 e o mês anterior ao pedido. Os 20% menores eram descartados.

Depois de 13 de novembro de 2019, o cálculo da média passou a levar em consideração todos os salários de contribuição desde julho de 1994 até o mês anterior do pedido, sem descartar os menores, o que faz com que o valor do benefício seja menor em comparação com a regra anterior.

Pelas regras de transição, o valor da aposentadoria segue o cálculo de 60% da média salarial mais 2% para cada ano acima de 15 anos de contribuição (para mulheres) e 20 anos de contribuição (para homens).

O valor final é limitado ao teto do INSS e não pode ser inferior ao salário mínimo, que sobe para R$ 1.518 a partir desta quarta.

COMO SABER QUANDO POSSO ME APOSENTAR?

Por meio do aplicativo ou site Meu INSS é possível simular a aposentadoria e checar qual regra de transição já atingida e é mais vantajosa. O sistema leva em consideração as informações que estão no Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais), base de dados do governo federal.

Antes de fazer a simulação, o segurado precisa ver se todos dados e informações sobre seus empregos e/ou suas contribuições como autônomos estão corretos. Vale a pena verificar se vai atingir alguma outra regra mais vantajosa em poucos anos e esperar, caso seja possível.

DIREITO ADQUIRIDO

Quem conquistou o direito à aposentadoria em 2024 ou antes da reforma tem o chamado direito adquirido. Isso significa que pode se aposentar com as regras válidas naquela data, se forem mais vantajosas.

O direito adquirido é respeitado mesmo para quem não pediu a aposentadoria ainda. No entanto, é preciso provar com documentos contemporâneos —da época do trabalho— que atingiu melhores condições.

Como saber se devo adiar a aposentadoria ou me aposentar já?

A decisão de pedir o benefício ao INSS ou não é muito particular e deve ser analisada de forma que não prejudique o segurado no futuro. A reforma da Previdência foi aprovada com a intenção de fazer com que os segurados adiem o pedido da aposentadoria.

Quem atinge o direito e pode ter regra mais vantajosa em breve pode esperar e ganhar mais, mas deve saber que estará abrindo mão de renda. No entanto, se esperar mais, vai ganhar mais.

QUAIS SÃO E PARA QUEM VALE AS NOVAS REGRAS DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA?

A principal mudança a reforma da Previdência foi a instituição de idade mínima para homens e mulheres pedirem o benefício. Eles devem ter 65 anos e elas, 62. O tempo de contribuição é diferente. Mulheres precisam contribuir por, no mínimo, 15 anos. Homens precisam pagar o INSS por ao menos 20 anos.

Cada ano que ultrapassar o tempo mínimo garante um acréscimo de 2% sobre a média salarial. Quem tem o tempo mínimo recebe 60% sobre a média.

GOVERNO LULA AMPLIA GASTOS NO FINAL DE 2024

 

História de IDIANA TOMAZELLI – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recorreu a manobras para ampliar gastos na reta final de 2024, com liberação de recursos fora das regras fiscais, adiamento de repasses e transferências de recursos fora do Orçamento para financiar políticas públicas.

O Executivo defende a legalidade das medidas, mas técnicos do próprio governo, ouvidos sob condição de anonimato, avaliam que, no conjunto, as iniciativas podem gerar ruído adicional no momento em que a credibilidade da política fiscal já está em xeque.

O mais recente dos expedientes permitiu à União injetar R$ 6,5 bilhões em um fundo privado para bancar novas ações de reconstrução no Rio Grande do Sul, atingido por enchentes severas.

As obras serão executadas nos próximos anos, mas o governo editou, em 11 e 23 de dezembro, duas MPs (medidas provisórias) para liberar os recursos de forma imediata. O objetivo era garantir o repasse ainda sob a vigência do estado de calamidade pública, que autoriza a exclusão desses gastos das regras fiscais.

Sem a manobra, as despesas precisariam disputar espaço com outras políticas dentro dos limites do arcabouço fiscal de 2025 em diante. Elas também pesariam sobre o resultado primário (diferença entre receitas e despesas, excluído o serviço da dívida pública) que conta para a meta fiscal.

Segundo um técnico da área econômica, o Ministério da Fazenda demonstrou pouca resistência à MP, apesar de alertas internos. Mesmo fora das regras, o gasto extra contribui para elevar a dívida pública, cuja trajetória ascendente é motivo de preocupação entre agentes econômicos.

Técnicos que se colocaram contra a MP temem que a medida reforce a percepção de que o governo tem “espírito gastador”, apesar das promessas de ajuste nas contas feitas sob verniz fiscalista.

Procurados, os ministérios da Fazenda e do Planejamento não se manifestaram.

A Casa Civil disse que o instrumento “confere previsibilidade e segurança jurídica para a realização dos investimentos já definidos, de natureza plurianual, para enfrentar a calamidade pública no estado do Rio Grande do Sul”.

Segundo o órgão, os recursos serão aplicados em obras aprovadas pelo comitê gestor do fundo, formado por Casa Civil, Fazenda e Ministério das Cidades.

A pasta disse ainda que “fundos privados são utilizados há mais de 20 anos como instrumento para execução de políticas públicas em diversas áreas”.

O governo também adotou outras manobras para ampliar despesas ou evitar a necessidade de conter gastos na reta final do ano.

Em uma delas, o Executivo adiou repasses de incentivo à cultura previstos na Lei Aldir Blanc. A decisão evitou um bloqueio maior no Orçamento de 2024 para compensar o crescimento de despesas obrigatórias, como benefícios previdenciários.

A cronologia dos ajustes chamou a atenção de técnicos da área econômica. Parte do repasse original de R$ 3 bilhões foi subtraído das estimativas oficiais de gastos já em 20 de setembro, no relatório de avaliação do Orçamento relativo ao quarto bimestre, sob o argumento de que havia “restrições impostas pela legislação eleitoral”. Na ocasião, a decisão ajudou a abrir caminho à liberação de R$ 1,7 bilhão que estava bloqueado.

O relatório, porém, deve refletir a projeção da despesa em todo o exercício, e a Lei Aldir Blanc vigente à época ainda determinava a execução integral dos R$ 3 bilhões. Ou seja, eles precisariam ser empenhados (primeira fase do gasto, quando é feita a reserva de recursos para futuro pagamento), mesmo que depois da eleição. Apenas em 22 de novembro, dois meses depois, o presidente Lula editou uma MP para livrar o governo dessa obrigação.

A confusão foi tamanha que o relatório de novembro apontava um aumento nos gastos com a Aldir Blanc para efeitos do limite de gastos -era a devolução de parte do valor que já havia sido cortado antes, sem alarde e sem mudança legal. Uma semana depois, o governo ainda decidiu publicar um relatório surpresa para cortar de vez aquilo que havia acabado de devolver.

Técnicos experientes relatam, nos bastidores, dúvidas sobre a regularidade da operação no relatório de setembro, sem o respaldo da MP. A ala defensora da medida, por sua vez, argumenta que, além das restrições eleitorais, o documento refletia uma projeção de despesas do governo.

Fazenda e Planejamento não prestaram os esclarecimentos solicitados pela reportagem. O Ministério da Cultura disse que a legislação eleitoral “reduziu a capacidade de execução financeira” de estados e municípios, que ficaram com valores represados. Por isso, o governo federal optou por diluir os novos repasses.

Em outro caso, a equipe econômica recorreu a recursos parados em fundos públicos para abastecer o programa Pé-de-Meia, que paga bolsas para permanência dos alunos no ensino médio. A operação, feita fora do Orçamento, está na mira do TCU (Tribunal de Contas da União).

O governo transferiu R$ 6 bilhões do Fgeduc (Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo), e uma lei sancionada no fim de dezembro autoriza a realocação de outros R$ 4 bilhões do FGO (Fundo de Garantia de Operações), usado como fiador de empresas e famílias na tomada de empréstimos. Em vez de retornarem ao caixa do Tesouro Nacional, os recursos serão agora usados para ampliar despesas.

Fazenda e Planejamento também não se manifestaram sobre o tema. O MEC (Ministério da Educação) disse que “todos os aportes feitos para o programa Pé-de-Meia foram aprovados pelo Congresso Nacional e cumpriram as normas orçamentárias vigentes”.

A AudTCU (Associação de Auditoria de Controle Externo do TCU) também fez alerta recente de que a proliferação de ICTs (Instituição de Ciência, Tecnologia e Inovação) pode promover um “estrago fiscal” ao abrir brechas para gastos fora das regras. Sob esse selo, órgãos podem fazer parcerias com outras instituições, públicas ou privadas, e buscar financiamento para projetos específicos sem esbarrar nas amarras do Orçamento.

A AGU (Advocacia-Geral da União) anunciou sua habilitação como ICT no mês de dezembro, mas outros órgãos também já obtiveram reconhecimento semelhante -são cerca de 200, segundo a própria AGU.

O órgão disse à reportagem que a medida é estratégica e “não há qualquer burla ao ajuste fiscal”, pois os recursos financeiros envolvidos, públicos ou privados, deverão ser destinados especificamente ao projeto de pesquisa e “costumam ser irrisórios frente ao orçamento público da instituição”.

O economista-chefe da ARX, Gabriel Leal de Barros, afirmou que a sequência de manobras no apagar das luzes de 2024 acaba minando os esforços da equipe econômica de tentar dar credibilidade ao ajuste –por exemplo, por meio do pacote de contenção de gastos.

Em sua visão, o período atual se assemelha à origem da chamada nova matriz econômica, política de expansão fiscal implementada durante o governo Dilma Rousseff (PT) para impulsionar o crescimento.

“Começou assim, com pequenas brechas que à primeira vista não pareciam graves, mas foram várias, e o governo, quando viu conveniência e oportunidade, usou. Agora, vemos o governo buscando alternativas para poder acionar se e quando a economia desacelerar”, afirmou Barros.

Segundo ele, a consequência na época foi o aumento da incerteza e da percepção de risco, sintomas que já começam a surgir agora. “O governo está trabalhando arduamente para alimentar essa desconfiança, em vez de entregar algo concreto”, criticou.

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL AJUDA NA MANEIRA COMO NOS COMUNICAMOS

 ência Emocional

Pessoas com mais inteligência emocional apresentam três comportamentos ao conversar com outras pessoas. É assim que eles conseguem criar relacionamentos mais profundos

Byvaleon

Jan 4, 2025

História de Sabrina Costa – Minha Vida

Pessoas com mais inteligência emocional apresentam três comportamentos ao conversar com outras pessoas. É assim que eles conseguem criar relacionamentos mais profundos

Pessoas com mais inteligência emocional apresentam três comportamentos ao conversar com outras pessoas. É assim que eles conseguem criar relacionamentos mais profundos© DISRUPTIVO/Unsplash

Imagine ser capaz de criar uma conexão profunda com qualquer pessoa, desde um novo conhecido até um velho amigo. O segredo está na maneira como nos comunicamos. Uma pessoa com alta inteligência emocional sempre faz três coisas que criam um vínculo mais forte com seu interlocutor, quer estejamos falando de um membro da família, um amigo ou um parceiro em potencial.

Como a Dra. Jenny Woo, educadora treinada em Harvard, pesquisadora de inteligência emocional e fundadora e CEO da Mind Brain Emotion, disse à CNBC, há três mudanças sutis que podemos fazer na maneira como conversamos com os outros para criar um vínculo maior com eles. As pessoas mais inteligentes emocionalmente fazem isso o tempo todo.

1. Fazem perguntas com o coração e se interessam pelas emoções dos outros

Algumas pessoas têm uma capacidade inata de manter as conversas fluindo e de manter o interesse, mas o segredo é evidente: as perguntas delas se concentram em aprender sobre suas experiências, pensamentos e sentimentos. O que elas fazem é evitar perguntas fechadas, aquelas respondidas com “sim” ou um “não”, e procuram explorar de forma mais profunda.

Aqui está um exemplo simples. Em vez de perguntar a pessoa “Você teve um bom dia?”, eles perguntam qual foi a coisa mais emocionante que aconteceu com ele hoje. Outro exemplo: se estiverem conversando com alguém que não conhecem e a pessoa mencionar que adora viajar, eles aprofundam a conversa com uma pergunta mais profunda, como “Qual foi a sua viagem mais memorável?” e depois com “O que você aprendeu com essa experiência?”. A pessoa com quem estamos conversando sentirá o interesse genuíno e nos conectaremos de forma mais profunda.

Woo explica que o que eles conseguem com isso é se conectar “tanto intelectual quanto emocionalmente. Eles podem perguntar sobre suas paixões, seus momentos felizes e suas fraquezas”, e isso nunca é constrangedor ou invasivo se fizermos isso pouco a pouco. Se você achar difícil começar, tente um clássico que sempre funciona: “Me conte mais”.

2. De uma forma sutil, espelham suas atitudes

A Dra. Woo diz que “quando um estranho parece instantaneamente familiar e próximo a você, pode ser porque ele está imitando você”. Não imitando e imitando seus movimentos, mas sutilmente imitando certos movimentos, padrões de fala, tons ou gestos. Por exemplo, cruzar as pernas quando você as cruzou. Sorrir quando você sorrir. Diminuir o tom de voz para combinar com o seu.

Considerando que parte da inteligência emocional é a leitura dos sinais sociais de outras pessoas, não é errado pensar que eles os utilizam para construir relacionamentos mais profundos. Woo diz que eles “prestam muita atenção ao tom, ao ritmo e à escolha de palavras, e refletem isso em suas respostas. Se você falar devagar ou com entusiasmo, eles podem ajustar o ritmo para corresponder às suas emoções. Da mesma forma, se você se inclinar para a frente ou fizer um gesto, eles podem fazer o mesmo”.

Ressaltamos que não se trata de imitação, mas de espelhamento como um método de alinhamento com o estilo de comunicação do outro.

3. São vulneráveis

Além de usar a reflexividade e fazer perguntas mais profundas, eles são capazes de compartilhar seus erros e fracassos pessoais, ou seja, não têm medo de mostrar sua vulnerabilidade, algo que as pessoas com maior inteligência emocional têm em comum. Além disso, quando mostramos nossa vulnerabilidade, estabelecemos conexões muito mais profundas, de acordo com Woo. 

Por exemplo, um amigo diz que está estressado com o projeto do último ano. Você pode responder com “Eu entendo como você se sente. Lembro-me de quando tive de apresentar o meu e não conseguia dormir à noite. O que o deixa mais nervoso?”. Ao compartilhar uma experiência, você faz com que ele saiba que não está sozinho e valida suas emoções.

Se pensarmos bem, uma pessoa que supõe que seus erros não a definem é um exemplo de inteligência emocional. Se você for emocionalmente seguro e confiante, saberá que não há nada de errado em mostrar seus fracassos porque eles são uma ferramenta de aprendizado. Todos nós cometemos erros e experimentamos fracassos.

Ao compartilhar nossas próprias vulnerabilidades, criamos um espaço seguro para que outras pessoas façam o mesmo. Isso promove a confiança e a conexão, pois mostra que você é humano e que valoriza a autenticidade. Para a Woo, elas representam “autogerenciamento e resiliência, dois traços fundamentais da inteligência emocional”, e a melhor parte é que, ao ser vulnerável com outra pessoa, seu vínculo é fortalecido.

LENDING AS SERVICE É O SERVIÇO DIGITALDE CRÉDITO

 

Ticiana Amorim – Fundadora e CEO da Aarin

Outras ferramentas e serviços serão aprimorados, facilitando a jornada do cliente e melhorando o desempenho das empresas no próximo ano

Oferecer empréstimos personalizados aos clientes, integrado na jornada de consumo de forma ágil, automática, escalável e sem burocracia, parece algo do futuro, mas o serviço já existe e é chamado de Lending As a Service (LaaS). O serviço digital de crédito é uma das tendências para o próximo ano nas fintechs e no comércio eletrônico. A fundadora e CEO da Aarin, primeiro hub tech-fin especializado em Pix e embedded finance do Brasil, Ticiana Amorim, fala sobre essa e outras ferramentas que serão destaque em 2025.

A análise e a aprovação de crédito personalizado já são uma realidade, mas somadas ao Open Finance e à Inteligência Artificial, deverão ser ampliadas e agilizadas. Não será mais necessário que um analista autorize um empréstimo para alguém que está comprando uma geladeira pela internet, por exemplo. Com o Open Finance, o compartilhamento de dados e histórico deste cliente pode ser analisado por uma IA, que pode conceder ou não o crédito de forma quase instantânea, sem o cliente sequer sair da página.

“A oferta de crédito no varejo é bastante conhecida, mas agora ele migrou para o digital. Ele permite a obtenção de empréstimo sem sair da loja online. O uso de APIs, com Inteligência Artificial e conectados com o histórico do cliente para análise de crédito, será um grande facilitador desse processo, oferecendo aos consumidores uma experiência mais completa”, afirma a CEO.

As APIs são ferramentas que fazem a ponte entre diferentes sistemas e softwares, permitindo a automação e a troca eficiente de dados entre eles. É por meio delas que se destacam os super apps, aplicativos que reúnem múltiplas funções e serviços no mesmo lugar. Mas essa crescente integração faz com que a segurança fique em foco, especialmente nas soluções financeiras; tecnologias como IA e autenticação multifatorial serão integradas diretamente nas APIs de pagamento para proteger os consumidores e empresas.

“Para os consumidores, o Embedded Finance, ou as Finanças Embarcadas, vão aprimorar e personalizar a experiência de compra com diversos serviços financeiros e não financeiros em uma única plataforma. E isso será a norma. Esses super apps consolidarão as finanças dos consumidores, oferecendo serviços como pagamentos, crédito, seguros e investimentos, tudo em um só lugar”, destaca a CEO.

Regulação e Segurança: mais tendências para 2025

O Brasil se prepara para novas inovações regulatórias em 2025. O foco estará na regulamentação do Banking as a Service (BaaS), da Inteligência Artificial (IA) e da tokenização de ativos. Essas iniciativas buscarão equilibrar a inovação com a proteção do consumidor, promovendo mais transparência e segurança nos serviços financeiros.

O blockchain, já presente nas finanças desde 2019, deve ganhar mais destaque, especialmente em áreas como mercado imobiliário e seguros. Com o avanço das regulamentações, seu uso se expandirá, tornando as transações mais seguras e rastreáveis, além de eliminar intermediários e reduzir custos.

Em 2025, o sistema de pagamentos Pix será ampliado com novas funcionalidades, como o Pix Offline e o Pix Internacional, permitindo transações sem conexão à internet e pagamentos internacionais de forma rápida e eficiente. Essa inovação será especialmente vantajosa para pequenas empresas e consumidores em áreas com baixa conectividade.

No que diz respeito à segurança, embora a digitalização traga um aumento nas tentativas de fraude, inovações como autenticação biométrica e Machine Learning ajudarão a prevenir e detectar fraudes em tempo real, proporcionando mais proteção para consumidores e empresas. O processo de Know Your Customer (KYC) também será fundamental na redução de fraudes.

“A inovação, junto com o avanço das regulamentações e a crescente digitalização, será a chave para o sucesso dessa nova era financeira”, destaca Ticiana.

COMO DEVEM SER OS PARCEIROS NOS NEGÓCIOS

Moysés Peruhype Carlech – Founder da Valeon

“Parceiros chegam de várias formas. Se juntam por diferentes motivos”.

Eu sei, é clichê, rss. E se a frase fosse minha eu acrescentaria: “O que eles tem em comum é o fato de acreditarem no que nós acreditamos”.

Parceria é a arte de administrar conflitos de interesses e conexões de interesses, visando resultados benéficos para ambas as empresas”.

É por isso que eu costumo comparar parceria com casamento. Quem é casado sabe que administrar conflitos é fundamental para ambos terem resultados nessa aliança.

Assim como no casamento, o parceiro não precisa ser igual a nós, mas tem que ter o nosso ‘jeitão’! Nas parcerias eu defendo que o parceiro precisa ter o DNA de inovação, a inquietude pra sair da zona de conforto e uma preocupação muito grande com o cliente, não apenas no discurso, mas na prática. É claro que no processo de análise do possível parceiro, nós avaliamos o potencial financeiro e de escala da aliança, a estrutura e o tamanho da empresa. Mas, tem um fator humano que não pode ser desconsiderado, já que empresas são, na sua essência, pessoas. É por isso, que normalmente, os parceiros   são empresas formadas por pessoas do bem, pessoas com propósito, que tem tanto o caráter quanto a lealdade de continuar de mãos dadas, mesmo nos momentos mais difíceis. É como um casamento mesmo!

É importante também que os parceiros tenham know how e competências complementares, que potencializem nossas fragilidades e deem mais peso aos nossos pontos fortes. E como eu acredito que o primeiro approach de uma boa parceria acontece no plano humano (onde existe emoção), e não no corporativo, eu gosto muito da histórica da parceria entre Steve Jobs Steve Wozniak. Os dois Steves tornaram-se amigos durante um emprego de verão em 1970. Woz estava ocupado construindo um computador e Jobs viu o potencial para vendê-lo. Em uma entrevista de 2006 ao Seattle Times, Woz, explicou:

“Eu só estava fazendo algo em que era muito bom, e a única coisa que eu era bom acabou por ser a coisa que ia mudar o mundo… Steve (Jobs) pensava muito além. Quando eu projetava coisas boas, às vezes ele dizia: ‘Nós podemos vender isso’. E nós vendíamos mesmo. Ele estava pensando em como criar uma empresa, mas talvez ele estivesse mesmo pensando: ‘Como eu posso mudar o mundo?’”.

Por que essa parceria deu certo? Habilidades e competências complementares.

As habilidades técnicas de Woz juntamente com a visão de Jobs fizeram dos dois a parceria perfeita nos negócios.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

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  • Ofertas dos Supermercados de Ipatinga;
  • Ofertas de Revendedores de Veículos Usados de Ipatinga;
  • Notícias da região e do mundo;
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sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

RESERVAS MONETÁRIAS INTERNACIONAIS DO BRASIL DIMINUEM

 

História de Repórter ADVFN

Brasil: reservas internacionais diminuem 8,46% em dezembro/2024

Brasil: reservas internacionais diminuem 8,46% em dezembro/2024

(02/01/2025):  As reservas internacionais do Brasil diminuíram 8,46% entre novembro e dezembro, a maior queda mensal na série histórica do Banco Central, iniciada em 2008. Em valores nominais, passaram de US$ 363,003 bilhões para US$ 332,306 bilhões, o menor nível desde fevereiro de 2023.

A redução nas reservas reflete a venda de US$ 21,575 bilhões pelo BC em leilões à vista em dezembro, enquanto a autarquia tentava fazer frente a uma grande saída de dólares do País. Essa injeção de recursos – a maior do câmbio flutuante – representou cerca de 6% das reservas do País em novembro.

Até agora, a maior redução mensal nas reservas, de 5,32%, havia acontecido em março de 2020, quando a pandemia de covid-19 começou a se disseminar pelo Brasil. Nesse mês, o BC havia liquidado US$ 12,054 bilhões em leilões à vista.

AUMENTA O NÚMERO DE MORADORES DE RUA NO BRASIL

 

História de Redação – Dinheiro Rural

O número de pessoas vivendo em situação de rua em todo o Brasil aumentou aproximadamente 25%. Se em dezembro de 2023 havia 261.653 pessoas nesta situação, esse número chegou a 327.925 no final do ano passado. A informação é do levantamento mais recente divulgado pelo Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, da Universidade Federal de Minas Gerais (OBPopRua/POLOS-UFMG). O número apurado em dezembro de 2024 é 14 vezes superior ao registrado onze anos atrás, quando haviam 22.922 pessoas vivendo nas ruas no país.

O levantamento foi feito com base nos dados do Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico), que reúne os beneficiários de políticas sociais, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), e serve como indicativo das populações em vulnerabilidade para quantificar os repasses do governo federal aos municípios.

A Região Sudeste é onde estão concentradas 63% das pessoas em situação de rua do país, com 204.714 pessoas, seguida da Região Nordeste, com 47.419 pessoas (14%).

Só no estado de São Paulo, que representa 43% do total da população em situação de rua do país, esse número saltou de 106.857 em dezembro de 2023 para 139.799 pessoas em dezembro do ano passado. Essa quantidade é 12 vezes superior ao que foi observado em dezembro de 2013, quando eram 10.890. Em seguida aparecem os estados do Rio de Janeiro, com 30.801, e Minas Gerais, com 30.244.

De acordo com o coordenador do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, André Luiz Freitas Dias, o aumento desta população pode ser explicado pelo fortalecimento do CadÚnico como principal registro desta situação e de acesso às políticas públicas sociais do país e também pela ausência ou insuficiência de políticas públicas estruturantes voltadas para essa população, tais como moradia, trabalho e educação.

O levantamento apontou ainda que sete em cada dez pessoas em situação de rua no país não terminaram o ensino fundamental e 11% encontra-se em condição de analfabetismo, dificultando o acesso das pessoas às oportunidades de trabalho geradas nas cidades.

Em entrevista à Agência Brasil, Robson César Correia de Mendonça, do Movimento Estadual da População em Situação de Rua de São Paulo, lembrou que o Censo Demográfico de 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que a cidade de São Paulo conta com cerca de 590 mil imóveis particulares vazios, valor bem superior à quantidade de pessoas em situação de rua que vivem atualmente na capital paulista, em torno de 92.556, segundo o Observatório da UFMG.

AUMENTO DA VIOLÊNCIA POLÍTICA NO BRASIL

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

A violência política bateu recorde em 2024, ano em que milhares de candidatos se apresentaram aos eleitores na disputa por vagas em Câmaras Municipais ou para comandar prefeituras. Segundo o relatório Violência Política e Eleitoral no Brasil, das organizações Justiça Global e Terra de Direitos, o País registrou 558 casos entre 1.º de janeiro e 27 de outubro, quando foi realizado o segundo turno.

Nunca antes, no atual período democrático, a violência esteve tão presente num ciclo eleitoral. Em 2016, o Brasil registrou, por exemplo, 46 casos. No pleito municipal seguinte, em 2020, o número já havia crescido e batido a marca de 214 casos.

A violência política e eleitoral, segundo a classificação dos autores do estudo, pode se manifestar nas formas de ameaças, atentados, agressões físicas, ofensas, criminalizações, invasões e assassinatos. De acordo com os dados compilados no relatório, a ameaça é o tipo de violência mais recorrente. E os crimes atingem políticos de todo o espectro político – esquerda, centro e direita. Ou seja, não há distinção ideológica.

Ao consolidar esses casos, o relatório tem o mérito de dar a dimensão concreta da violência na política e revelar, ainda, agravantes. Segundo Gisele Barbieri, coordenadora de Incidência Política da Terra de Direitos, a “atuação do crime organizado, seja no financiamento de campanhas, seja na intimidação de agentes políticos”, é um dos novos fatores de violência.

Além de aterrorizar a população, impedir a realização de atividades político-eleitorais em comunidades dominadas pelo crime e até mesmo firmar contratos com o poder público para lavar dinheiro, as facções passaram a se infiltrar nos partidos políticos. Na última eleição, veio a público que o Primeiro Comando da Capital (PCC) tentava lançar e financiar candidaturas a vereador em Mogi das Cruzes e Santo André. Líderes de um partido com candidato muito bem votado na capital são investigados por suposto elo com a facção. E houve ainda atentado a tiros de fuzil contra um candidato a prefeito em Taboão da Serra.

O relatório vai além dos números e também é propositivo. O estudo apresenta uma série de recomendações ao poder público, haja vista que as ações estatais para enfrentar a violência política e eleitoral têm sido, no mínimo, insuficientes ou ineficazes. Do contrário, os números não seriam tão alarmantes.

É por isso que os autores sugerem o aprimoramento de mecanismos de investigação, fiscalização e monitoramento nos próprios partidos; o aperfeiçoamento e a propositura de leis para combater e punir crimes de violência política; e a integração das forças e dos órgãos de segurança pública para enfrentar grupos de extermínio e organizações criminosas.

A perigosa escalada da violência política pode interferir na escolha dos eleitores, o que, por óbvio, representa grave risco à democracia. As autoridades não podem ficar inertes diante de tamanha ameaça e têm o dever de garantir a paz nos próximos pleitos, para que o voto seja a expressão da consciência do eleitor, e não da coação de bandidos.

LOTEAMENTO POLÍTICO NAS ESTATAIS E DEPARTAMENTOS CUSTA MILHÉS E PRODUZ VÍTIMAS

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O colapso da ponte sobre o Rio Tocantins, um desabamento que engoliu carros, motos e caminhões, fazendo 17 vítimas, entre mortos e desaparecidos, na divisa dos Estados do Maranhão e Tocantins, traz à tona uma questão tão antiga quanto revoltante: a serventia do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que hoje se limita a funcionar como cabide de apadrinhados políticos em todo o território nacional.

Alvo, há anos, de investigações sistemáticas por denúncias de corrupção, superfaturamento de obras e outras irregularidades, o departamento, vinculado ao Ministério dos Transportes, administra um orçamento bilionário – foram R$ 16,62 bilhões em 2023 e R$ 14,72 bilhões em 2024, para citar apenas os últimos dois anos – para gerir a política de infraestrutura de transportes terrestres e aquaviários. Ou seja, contrata obras e serviços de manutenção de estradas (com suas pontes, viadutos e túneis), ferrovias, portos e vias navegáveis.

Conta com superintendências em cada Estado para atender todo o País e é justamente essa capilaridade, aliada ao orçamento do órgão, a principal fonte de atração numa disputa suprapartidária. Somente a formação da diretoria do Dnit já dá a dimensão da quantidade de cargos disponíveis no departamento. O colegiado é formado por sete membros, e cada um deles comanda uma diretoria específica que reúne entre 6 e – pasmem – 27 outros integrantes.

A queda do vão central da sexagenária ponte entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) reúne elementos que sugerem má conservação. E o pior, o estado precário da via, com trânsito intenso e pesado de veículos de carga, foi denunciado inúmeras vezes por moradores e políticos. O próprio Dnit atestou a precariedade da ponte em 2019, dando a ela nota 2, numa escala de 1 a 5, sendo 1 o estado mais crítico. Depois da ruptura, o órgão informou que a licitação que havia lançado para a manutenção fracassou.

Não é desculpa para o gritante descaso, ainda mais quando se trata de uma usina de problemas como se apresenta há anos o Dnit. A autarquia foi criada em 2001 para reestruturar o sistema de transportes, substituindo o antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (Dner), de igual má fama. Como não basta trocar o nome para extinguir o imbróglio – embora seja este um expediente comum no País –, não demoraram a aparecer novas denúncias.

Em 2011, depois de assumir pela primeira vez a Presidência, Dilma Rousseff anunciou uma “faxina completa” no Dnit, após denúncias de superfaturamento em licitações. Afastou diretores e, para deixar claro a adoção de uma “linha dura”, nomeou oficiais do Exército para cargos de direção, numa aparente contradição da gestão petista. Reportagem do Estadão da época reproduziu um diálogo de Dilma com o então recém-empossado ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos: “Paulo Sérgio, você tem de fazer uma ‘limpa’ nesse ministério e no Dnit. Todo dia a gente abre o jornal e tem uma crise. Não tem cabimento isso! Eu não quero mais saber de denúncia contra A, B ou C. Tem de tirar todo mundo de lá!”.

Pelo andar da carruagem, a faxina promovida por Dilma deve ter apenas varrido a sujeira para debaixo do tapete, como diz a expressão popular. O problema continuou ali, como um painel permanente do custo do loteamento político de cargos em órgãos de controle. Uma barganha, diga-se, feita às claras, como se fosse o expediente mais natural do exercício do poder político.

No governo de Jair Bolsonaro, o Dnit foi alvo de investigações da Operação Rolo Compressor, por desvio de recursos. Em novembro passado, a Fase 2 da operação, conduzida por CGU, Polícia Federal, Receita e Ministério Público Federal, relatou denúncias em obras que somam R$ 693,8 milhões no Paraná. Em janeiro de 2023, início do terceiro mandato de Lula da Silva, o governo informou que ouviria as bancadas estaduais na Câmara para definir os superintendentes regionais do Dnit. As imagens da ruptura da ponte do Rio Tocantins estão aí para confirmar, da forma mais cruel, quem acaba pagando a conta de tanta permuta política.

ESTADOS UNIDOS DEDVOLVE ESMERALDA DE R$ 6 BILHÕES AO BRASIL

 

História de dw.com – DW Brasil

Tesouro nacional foi extraído em 2001, na Bahia, e está sob disputa judicial há uma década na Justiça americana. Pedra tem 380 kg e será exposta no Museu Nacional do Rio de Janeiro.

Esmeralda é citada em processo judicial como uma das maiores já encontradas, com 1,7 milhão de quilates

Esmeralda é citada em processo judicial como uma das maiores já encontradas, com 1,7 milhão de quilates© Divulgação/Advocacia-Geral da União

Os Estados Unidos formalizaram a repatriação ao Brasil de uma esmeralda hoje avaliada em R$ 6 bilhões encontrada em 2001, na Bahia, seguindo uma decisão judicial de novembro.

Considerada um tesouro nacional, a pedra preciosa é uma gigante de 380 kg, uma das maiores já encontradas em todo o mundo. Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), ela será exibida no Museu Nacional do Rio de Janeiro assim que chegar ao Brasil, mas ainda não há data para a transferência definitiva da peça.

Em novembro, a Justiça dos Estados Unidos concordou com a argumentação da AGU, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região e com o Ministério Público Federal de que a peça brasileira foi extraída e contrabandeada ilegalmente para os Estados Unidos.

Desde 2015, as instituições brasileiras atuam em cooperação com o Judiciário estadunidense para garantir o retorno da esmeralda. A sentença foi proferida pelo juiz Reggie Walton, da Corte Distrital de Columbia, e frustrou ao menos 10 indivíduos e empresas que disputavam a propriedade da pedra.

O cumprimento da decisão judicial foi protocolado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos dentro do prazo estipulado pela Justiça americana, 6 de dezembro, mas o despacho só foi divulgado nesta quinta-feira.

A repatriação, porém, ainda está sujeita a contestação das demais partes do processo, o que pode atrasar a execução da decisão. Até o momento, a esmeralda está sob custódia da Polícia de Los Angeles, na Califórnia.

Como tesouro nacional foi parar nos EUA

A história da pedra começou em 2001, quando foi extraída em Pindobaçu, um município de 20 mil habitantes no norte da Bahia conhecido como a “capital das esmeraldas”. A peça, que ficou conhecida como “Esmeralda Bahia”, passou de mão em mão até ser vendido por um garimpeiro por R$ 45 mil, segundo uma reportagem do Fantástico.

Segundo a AGU, em 2005, dois cidadãos brasileiros levaram a peça para Nova Orleans, nos Estados Unidos.

Naquele mesmo ano, o estado de Nova Orleans foi atingido pelo furacão Katrina, e a esmeralda, que estava guardada em um depósito, desapareceu. Mergulhadores que atuavam na recuperação de destroços após a tragédia, encontraram a peça em um cofre submerso.

Segundo o jornal LA Times, de Los Angeles, que cobriu a investida jurídica brasileira, a gema eventualmente acabou nas mãos de um investidor da Califórnia, que reportou às autoridades o roubo da pedra de seu cofre particular

Em 2008, investigadores da polícia de Los Angeles rastrearam a esmeralda em um cofre de Las Vegas, município do estado de Nevada. Como ninguém conseguiu comprovar a posse legítima da peça, ela ficou sob custódia das autoridades desde então.

Em 2017, os homens acusados de levar a pedra até os EUA foram foram condenados pela Justiça de Campinas por uso de documentos falsos, receptação e contrabando. Isso abriu portas para o governo brasileiro buscar a Justiça americana. O pedido do Brasil foi referendado pelo próprio Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Com o tempo, a esmeralda Bahia ganhou fama, e seu valor calculado pelas autoridades aumentou. Dado a dificuldade da peça ficar nas mãos de uma só pessoa, lendas foram criadas dizendo que a pedra seria amaldiçoada.

DIA DO JUIZ DE MENORES E CURIOSIDADES

 

Karla Neto – Colunista Correspondente

Nesta sexta-feira(03), é celebrado o Dia do Juiz de Menores, é uma data significativa que visa promover a reflexão sobre os direitos das crianças e adolescentes. Este projeto tem como objetivo sensibilizar os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental sobre a importância da justiça juvenil e o papel do juiz na proteção dos direitos dos menores. Através de atividades lúdicas e educativas, os alunos poderão compreender melhor as funções do Judiciário e a relevância de garantir um ambiente seguro e justo para todos os jovens.

Esse magistrado é responsável no Brasil para validar o Estatuto da Criança e do Adolescente, promulgado em 1990.Em homenagem ao primeiro juiz de menores José Cândido de Albuquerque Mello Mattos nomeado em 1924, a data tem como objetivo também lembrar o quanto é importante que crianças e adolescentes tenham seus direitos assegurados. Cabe-lhe também combater a violência contra crianças e adolescentes, a sua exploração sexual e o trabalho infantil.

É o juiz de menores quem fiscaliza o cumprimento de outras leis que lhes digam respeito, como a proibição de venda de bebidas alcoólicas aos menores de 18 anos e assuntosrelativos à guarda de menor abandonado.
A história do Juizado de Menores no Brasil deve muito ao promotor, advogado e professor José Cândido de Albuquerque Mello Mattos. Sua defesa do tema nos anos 20 culminou na criação do primeiro Juizado de Menores da América Latina foi criado no Rio de Janeiro, em 20 de dezembro de 1923. Em fevereiro de 1924, Mello Mattos tornou-se o primeiro juiz de menores da América Latina.

Fonte: Karla Neto
Foto: Karla Neto

CURIOSIDADES  – Karla Neto

Você sabia que mofo dentro de casa é perigo para a saúde? Veja:

O mofo dentro de casa pode representar sérios riscos à saúde, especialmente para pessoas que possuem alergias, asma ou sistema imunológico enfraquecido.
A exposição contínua ao microrganismo pode levar a problemas mais graves, como infecções respiratórias e até danos pulmonares permanentes em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos. “É essencial que as pessoas estejam atentas aos sinais de mofo em suas casas e tomem medidas imediatas para remover o fungo e evitar sua proliferação”.

A presença de fungos em casa pode ser particularmente perigosa para pessoas com problemas respiratórios pré-existentes, como asma e bronquite. “O mofo libera esporos no ar que, quando inalados, podem causar uma resposta alérgica no organismo. Isso pode resultar em sintomas como tosse, espirros, olhos lacrimejantes e até crises asmáticas”, explica o profissional.

Como acabar com o mofo em casa?
Acabar com o mofo em casa pode se tornar uma tarefa simples se você seguir as dicas certas. Assim, você irá se livrar do aspecto ruim causado pelo mofo e do cheiro desagradável que ele traz.

1 – Utilize água sanitária
A água sanitária é um ingrediente perfeito para combater o mofo. Por isso, para limpá-lo você deve utilizar uma solução de 100 ml de água sanitária para 1 litro de água. Assim, deixe a solução agir no mofo por 30 minutos. Logo após, retire com um pano ou esponja.

Porém, é muito importante se certificar que o local seja resistente às ações da água sanitária. Isso irá ajudar a acabar com o mofo em casa.

2 – Ventilação para acabar com o mofo em casa
O mofo gosta de locais abafados e sem qualquer tipo de ventilação. Por isso, sempre que possível, deixe as janelas e portas abertas para a circulação do ar. Isso diminuirá a presença do mofo ou não deixará que ele surja no ambiente.

Caso não haja a possibilidade de janelas e portas abertas, o uso de ventiladores, ar-condicionados e umidificadores de ar também são uma solução.

3 – Isopor entre as paredes
Caso o local seja úmido de maneira inevitável, o uso de isopor nas paredes entre os móveis é uma solução, pois evita que o local vire foco de fungos, dificultando a limpeza, principalmente quando se trata de um móvel pesado.

Sendo assim, cole placas de isopor com fita adesiva ou cola de contato. Isso fará com que o mofo em casa se prolifere.

Saiba qual fruta preparar um chá com a casca?

A casca de fruta que pode ser benéfica para você nada mais do que uva! Por essa você não esperava, não é mesmo? Ela é rica em compostos bioativos que trazem vários benefícios à saúde. O grande diferencial dela, em comparação com as outras frutas é que ela possui um antioxidante chamado resveratrol.

Esse composto ajuda a combater os radicais livres no organismo, reduzindo o estresse oxidativo, que está ligado ao envelhecimento precoce e ao desenvolvimento de doenças crônicas.

Saúde do coração
O resveratrol presente na casca da uva pode fazer bem para a saúde cardíaca. Ele atua ajudando a reduzir o colesterol ruim e melhorando a circulação sanguínea. Isso pode contribuir para a prevenção de doenças cardiovasculares, como hipertensão e aterosclerose.

2025 FOI UM ANO DE RETROCESSO NA SEGURANÇA PÚBLICA

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

A segurança pública foi muito maltratada por governadores de Estado, por deputados e senadores e pelo governo federal por força de seus interesses político-eleitorais. Antes tivesse havido apenas estagnação nessa seara ao longo de 2024. Em alguns casos, o País andou para trás. O voluntarismo e o populismo penal preponderaram sobre a formulação de políticas públicas baseadas em evidências. É lastimável que uma área da administração pública tão fundamental tenha sido subjugada pela pequenez dos falsos estadistas, incapazes de enxergar um palmo além da próxima eleição.

A começar por São Paulo, em tese o Estado com as polícias mais bem preparadas e equipadas do País, o que se viu foi a continuidade de uma política de confronto aberto com supostos criminosos que só produziu um banho de sangue como há alguns anos não era registrado aqui – e ainda sob circunstâncias para lá de obscuras. Como se isso não fosse terrível o bastante, a truculência dos maus policiais não levou ao aumento da sensação de segurança entre os paulistas – ao contrário, como constataram recentes pesquisas de opinião.

O governador Tarcísio de Freitas sabe que sua política de segurança está errada, a ponto de admitir as falhas operacionais e discursivas de seu governo em público. O principal, porém, Tarcísio continua devendo à sociedade paulista: a demissão imediata do secretário Guilherme Derrite, a personificação da ala truculenta da Polícia Militar de São Paulo. O atual secretário de Segurança Pública não serve à pasta nem aos paulistas; ele se serve do cargo na expectativa de auferir eventuais ganhos políticos em 2026, quando pretende se candidatar, segundo consta, a algum cargo majoritário. O resultado da inexplicável condescendência de Tarcísio com seu péssimo auxiliar fala por si só.

No Congresso, a paixão pelo atraso deu o tom dos trabalhos. Da facilitação para a compra de armas de fogo, como se viu na regulamentação da reforma tributária, até a criação de um cadastro nacional de condenados por crimes sexuais em primeira instância, que fez letra morta do princípio constitucional da presunção de inocência, viu-se de tudo, menos a discussão de políticas públicas de segurança racionais e mensuráveis, as únicas capazes de garantir a paz dos cidadãos de forma duradoura. Mas quem, afinal, haverá de pensar em soluções concretas para o problema da violência, sobretudo nas grandes cidades do País, quando as eleições de 2026 já batem à porta e o mais importante, ao que parece, é explorar a indignação de boa parcela da sociedade com a falência do Estado no combate ao crime?

No âmbito do governo federal, por sua vez, o cenário não foi mais auspicioso. O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, até tentou mostrar iniciativa, mas sempre no sentido de transmitir a ideia de movimento em uma área na qual nem o governo nem o PT têm o que mostrar. Deu no que deu, ou seja, em nada. Aí está o fiasco da articulação com os governos estaduais para inserir na Constituição o Sistema Único de Segurança Pública, medida de resto desnecessária, e da canhestra tentativa do presidente Lula da Silva de afetar poder de mando por meio de um decreto determinando regras para o uso progressivo da força pelas polícias, pegando a todos de surpresa na antevéspera do Natal. Não é assim que se faz uma política pública séria.

Embora menos loquaz do que Flávio Dino, seu antecessor no Ministério, Lewandowski também sucumbiu ao viés paternalista de Lula e da esquerda em geral. Para os ditos progressistas, o combate ao crime deve ser tratado sob a ótica da luta entre “opressores” e “oprimidos”, uma bela retórica para escamotear a incompetência.

E assim, colecionando erros nos Três Poderes – porque não se pode esquecer da incontinência do Supremo Tribunal Federal em legislar sobre segurança quando lhe dá na veneta –, o Estado brasileiro passou um ano desperdiçando oportunidades de se afirmar como tal, tanto para os bandidos da esquina como para as organizações criminosas, cada vez mais audazes e tentaculares.

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