História de ANA GABRIELA OLIVEIRA LIMA • Folha de S. Paulo
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Transparência Internacional divulgou
nesta terça-feira (30) documento em que critica a nomeação de Cristiano
Zanin e Flávio Dino para o STF (Supremo Tribunal Federal), além de fazer
ressalvas à nomeação de Paulo Gonet para a PGR (Procuradoria-Geral da
República), uma vez que Gonet não foi escolhido respeitando a lista
tríplice da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República).
De acordo com a instituição, há no governo Lula uma negligência no “resgate da autonomia do sistema de Justiça”.
O relatório afirma que a escolha de um advogado particular de Lula
para o Supremo (em referência a nomeação de Cristiano Zanin, feita em
julho de 2023) é contrária à autonomia do Judiciário e “causou espanto e
decepção em sua base de apoio”.
A nomeação de Flávio Dino também foi criticada por parte da
sociedade, afirma o documento, dessa vez pelo “perfil político para um
tribunal já excessivamente politizado”. O relatório cita também o
desequilíbrio de gênero acentuado no Supremo com as duas indicações de
Lula.
A instituição também aponta a prática de “judiciário de coalizão”,
com o novo procurador-geral, Paulo Gonet escolhido a partir de
negociações políticas que envolveram os membros do STF. Gonet foi
nomeado em dezembro de 2023.
A Transparência Internacional afirma defender a escolha a partir da
lista tríplice da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da
República), fato que não ocorreu na escolha de Gonet.
O texto ainda critica relações impróprias entre magistrados,
políticos e empresários e a falta de transparência da participação de
juízes em eventos patrocinados, além de citar ações como a do ministro
Dias Toffoli, que decidiu de maneira monocrática e “com fortes
evidências de conflito de interesses e outras heteredoxias processuais”
em casos de corrupção.
“No intervalo de pouco mais de dois meses, ele [Dias Toffoli] anulou
todas as provas do acordo de leniência da Odebrecht (rebatizada de
“Novonor”) e suspendeu multa de mais de R$ 10 bilhões aplicada ao grupo
J&F, proprietário da JBS”, aponta o texto.
Segundo o texto, a ambiguidade em relação ao combate à corrupção
marca o primeiro ano do governo Lula, que falha na reconstrução de
mecanismos de controle. O documento ressalta, entretanto, que a gestão
Bolsonaro foi a grande responsável por piorar o quadro de corrupção no
Brasil.
“Os anos de Jair Bolsonaro na Presidência da República deixaram a
lição de como, em poucos anos, podem ser destruídos os marcos legais e
institucionais anticorrupção que o país levou décadas para construir”,
aponta o relatório.
A instituição afirma que o governo Bolsonaro era “dedicado
intensamente à neutralização” de pilares judicial, político e social de
controle da corrupção, com o objetivo de proteger familiares ou evitar
um processo de impeachment por seus “incontáveis crimes de
responsabilidade”.
A publicação se dá no dia em que o vereador Carlos Bolsonaro
(Republicanos-RJ) foi à PF para depor a respeito de uma postagem feita
no ano passado nas redes sociais sobre a PF. Um dia antes, ele foi alvo
de mandados de busca e apreensão em apuração que investiga o recebimento
ilegal de material da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para
benefício próprio.
A PF também apura se outros dois filhos de Bolsonaro –o senador
Flávio e Jair Renan– foram beneficiados pela agência durante a gestão do
pai.
O relatório cita “o desmanche do pilar de controle jurídico” e a
perda de independência de sistemas de controle como a PGR
(Procuradoria-Geral da República), PF (Polícia Federal), CGU
(Controladoria-Geral da República) e a própria Abin, além de outras
instituições, durante o governo Bolsonaro.
“A peça central do desmonte, e com consequências mais graves e
duradouras, foi a nomeação do Procurador-Geral da República, Augusto
Aras, que não apenas desarticulou o enfrentamento à macrocorrupção, mas
foi também responsável por uma retração histórica nas funções de
controle constitucional dos atos do governo”, afirma a instituição.
Também são citados o “orçamento secreto”, identificado como “macro
esquema de corrupção institucionalizada”, a drástica redução da
transparência no governo Bolsonaro e a disseminação de fake news e
discurso de ódio.
O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) é
contra a transformação da autarquia em uma empresa pública, conforme o
previsto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 65, que amplia a
autonomia do órgão. Para os funcionários do BC, o texto precisa ser
negociado com a categoria.
“O sindicato entende que o texto foi escrito às pressas, sem o estudo
prévio necessário e sem qualquer diálogo prévio com os servidores da
Casa. A proposta permitirá a retirada da estabilidade dos servidores do
BC do texto constitucional, fragilizando o poder e as prerrogativas que
os profissionais têm para exercer suas atividades de fiscalização
bancária imunes a pressões externas (dos operadores do mercado
financeiro)”, argumenta o sindicato.
De autoria do senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), a PEC 65 tem o
apoio público do presidente do BC, Roberto Campos Neto, que quer deixar a
autonomia completa do órgão como um legado de seu mandato – que acaba
no fim deste ano. Como mostrou a Coluna do Estadão na última semana, o
impulso de Campos Neto ao texto à revelia do Planalto contratou uma nova
crise entre ele e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A ideia de mudar o regime de autarquia para empresa pública
possibilitaria ao BC contratar funcionários, aumentar salários dos
diretores e fazer investimentos com recursos próprios, sem depender da
autorização do governo. Para os funcionários do BC, porém, a
transformação do órgão em uma estatal traz riscos administrativos e
jurídicos para a autoridade monetária.
“A transformação do BC em empresa pública flexibiliza demais os
processos do BC (contratações, alienações, etc.) e retira a supervisão
do Conselho Monetário Nacional sobre o BC, facilitando o esvaziamento e a
terceirização de muitas das atividades da Casa, uma das implicações
mais nocivas desse modelo proposto pela mão invisível de Roberto Campos
Neto”, critica o sindicato.
Para o Sinal, o mais adequado seria a manutenção do modelo atual de
autarquia, com medidas para uma maior independência operacional do BC.
“A opção Campos Neto pelo modelo de empresa pública pavimentaria o
caminho para a criação de salários anuais milionários aos diretores do
BC, em detrimento do corpo funcional do órgão. Uma mudança dessa
magnitude deveria ter por objetivo principal a busca do aperfeiçoamento
da atuação do BC, e não a busca de benefícios particulares para poucos”,
conclui o sindicato.
BRASÍLIA – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não pode usar o veto às emendas de comissão para direcionar recursos a outras áreas sem autorização do Congresso, de acordo com nota técnica publicada pelas consultorias de orçamento da Câmara e do Senado.
Com o veto, o dinheiro não pode ser gasto, mas também não pode pode
servir como sobra de recurso para aumentar outras despesas. As
consultorias sustentam o argumento com base na Constituição, que exige
aprovação do Congresso para esse remanejamento. A lei orçamentária
também não autoriza o veto como fonte de recurso para despesas que o
governo queira aumentar.
O dinheiro pode ser recuperado de duas maneiras: ou o Congresso
derruba o veto, retomando as emendas e a capacidade para interferir no
Orçamento, ou o governo encaminha um projeto de lei propondo o uso do
dinheiro para outras despesas.
“Ou seja, a utilização dessa fonte depende de envio de projeto de lei
de crédito suplementar ou especial ao Congresso Nacional, a quem
compete decidir, entre o projeto e a derrubada do veto, qual instrumento
de autorização de despesa utilizar”, diz a nota técnica publicada de
forma conjunta pelas consultorias de orçamento da Câmara e do Senado.
Simone Tebet diz que governo não vai recuar de veto às emendas
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou ao Estadão que
o presidente Lula não vai recuar do veto e nem rever a decisão
publicada no Diário Oficial da União, contrariando expectativas de
líderes do Congresso. O governo quer esperar a arrecadação de janeiro e
fevereiro para verificar se terá dinheiro suficiente para “devolver” o
dinheiro às emendas. Nesse caso, há duas opções na mesa: liberar os
parlamentares para derrubar o veto ou encaminhar um projeto de lei para
“salvar” o montante.
Recentemente, Tebet e o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha,
disseram que Lula vetou as emendas por conta da expectativa de uma
inflação menor, que diminui a arrecadação do governo e deixa a União com
menos dinheiro para gastar. Sendo assim, o governo teve de cortar de
algum lugar. O presidente encaminhou uma mensagem formal ao Congresso
dizendo que as programações vetadas “contrariam o interesse público.”
Em caso de queda de arrecadação, motivo alegado pelos ministros, o
remédio tradicional não é o veto, mas é o contingenciamento, que
significa segurar os gastos no meio do ano até a situação melhorar. Se
afetasse as emendas, no entanto, o contingenciamento teria de ser feito
em despesas de interesse direto do governo, entre elas o Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC), na mesma proporção. O veto abriu caminho para o governo negociar o pagamento de emendas no primeiro semestre, antes das eleições municipais.
O Supremo Tribunal Federal (STF) precisará decidir se o juiz pode ou
não condenar o réu em ação penal à revelia do Ministério Público. O
relator da ação é o ministro Edson Fachin.
O processo foi apresentado nesta segunda-feira, 29, pela Associação
Nacional da Advocacia Criminal (Anacrim). A entidade argumenta que não
há margem para a condenação quando houver parecer da acusação a favor da
absolvição.
O Código de Processo Penal (CPP), em vigor desde 1941, estabelece que
o juiz “poderá proferir sentença condenatória, ainda que o Ministério
Público tenha opinado pela absolvição, bem como reconhecer agravantes,
embora nenhuma tenha sido alegada”.
Para a Anacrim, o trecho do CPP tem um “viés inquisitório”
incompatível com a Constituição. “Se o juiz condena mesmo que o
Ministério Público tenha requerido a absolvição, ele o faz na condição
de inquisidor, ferindo o sistema acusatório, o devido processo legal e o
contraditório”, diz um trecho do pedido.
Os advogados criminalistas argumentam que o juiz não pode decidir “além daquilo que é pedido” no processo.
“Admitir que um juiz possa condenar quando a acusação pede a
absolvição, é admitir a participação no processo de um juiz que baseia
sua decisão para além dos limites deduzidos pela parte, com fundamento
em convicções próprias como exteriorização de sua vontade”, seguem.
Não há data para o julgamento da ação. Fachin ainda deve pedir
pareceres da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral da
República (PGR) antes de analisar os pedidos.
WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) – Os minerais críticos, como níquel e
cobalto, são estratégicos para a transição energética. Usados em
baterias para carros elétricos, por exemplo, o acesso a essas fontes se
tornou uma prioridade geopolítica para as potências –e mais um campo de
disputa entre EUA e China.
O Brasil vem tentando tirar vantagem da briga. Durante passagem por
Nova York no ano passado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
aventou a possibilidade de o país se beneficiar de alguma forma do IRA
(Inflation Reduct Act, em inglês), o plano de US$ 369 bilhões do governo
Joe Biden para energia limpa.
Mas, segundo José Fernandez, subsecretário para Crescimento
Econômico, Energia e Ambiente do Departamento de Estado americano, não
está nos planos, por ora, um acordo com o Brasil para minerais
estratégicos sob o guarda-chuva do IRA, nos moldes do que vem sendo
negociado com a União Europeia e o Reino Unido. “Isso não significa que
não possa ser considerado [um acordo] no futuro”, diz.
“Se o IRA for capaz de apoiar avanços tecnológicos, ele vai
beneficiar a todos, independentemente de ser possível obter vantagem
direta dos seus 7.500 incentivos fiscais”, afirma Fernandez em
entrevista à Folha, respondendo às críticas de que o IRA seria uma forma
de “protecionismo verde”.
“Não vamos focar tanto em minerais críticos, vamos focar em como ele
vai beneficiar a todos por meio da tecnologia e pela expansão do mercado
de veículos elétricos”, completa.
O diplomata destaca que os EUA enviaram em outubro ao Brasil uma
missão empresarial, integrada por 40 negócios e sete agências
governamentais, para discutir a cooperação em energia limpa, e que o
país vem investindo diretamente em projetos estratégicos no Brasil.
Um deles é o Piauí Nickel Project, desenvolvido pela Brazilian
Nickel, uma empresa britânica que integra o guarda-chuva da gestora de
investimentos TechMet. O objetivo do projeto é produzir níquel e
cobalto, usados em baterias de lítio, com uma pegada baixa de carbono,
seguindo os preceitos do ESG, para veículos elétricos.
Em dezembro, a DFC (braço de investimentos internacionais do governo
dos EUA) anunciou um aporte de US$ 50 milhões na TechMet, que se soma a
um repasse anterior, em 2020, totalizando US$ 105 milhões. Hoje, a
empresa é avaliada em mais de US$ 1 bilhão.
O investimento da DFC na empresa se explica pela “estratégia dos EUA
de encorajar e construir cadeias de suprimento de minerais críticos em
alinhamento com os interesses americanos e que sejam independentes da
China”, disse o CEO da TechMet, Brian Menell, ao portal Axios logo após o
anúncio do aporte.
Fernandez afirma que os EUA também estão discutindo com o Brasil
alguma forma de participação na Parceria de Segurança Mineral (MSP, na
sigla em inglês), um grupo integrado por 13 países e a União Europeia
para fomentar investimento público e privado nas cadeias globais de
minerais críticos.
“Estamos trabalhando com o Brasil para encontrar maneiras para a
Parceria de Segurança Mineral receber apresentações de projetos de
minerais críticos onde o Brasil deseja investimento”, afirma ele.
“Estamos trabalhando para aumentar o investimento dos países da MSP não
apenas na extração, mas também na adição de valor no processamento e
fundição. O Brasil quer ser mais do que simplesmente um país de
mineração.”
Especialistas, no entanto, defendem que a MSP precisa ir além e
incluir países latino-americanos, entre eles o Brasil, como parceiros –o
que se tornou ainda mais premente tendo em vista a possibilidade de
esses países se unirem no âmbito do Brics, alertam os pesquisadores
Christopher Hernandez-Roy, Nate Laske e Henry Ziemer em artigo publicado
no Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais, com sede em
Washington.
“Dado o papel vital que a América Latina e o Caribe desempenharão em
qualquer cenário de emissões líquidas zero, Washington precisa garantir
que esses países sejam tratados como parceiros iguais. Ao impor padrões
mais rigorosos para facilitar a cooperação internacional, a adesão à
Parceria de Segurança Mineral poderia ajudar a mitigar as externalidades
ambientais e sociais negativas resultantes da expansão das operações de
mineração na região”, escrevem.
Para além da mineração, os EUA vêm usando a agenda verde para se
aproximar dos países da região e competir com a influência chinesa. Um
desses instrumentos é a Parceria das Américas para a Prosperidade
Econômica (Apep, na sigla em inglês), lançada em junho de 2022. Em
encontro na Casa Branca em novembro, Biden anunciou uma série de
investimentos sustentáveis e focados no clima.
O grupo reúne, além de Washington, Canadá, Barbados, Chile, Colômbia,
Costa Rica, República Dominicana, Equador, México, Panamá, Peru e
Uruguai. O Brasil não faz parte.
“Quando nós estávamos criando a Apep, o Brasil estava passando por
eleições. Então obviamente nós não queríamos sermos vistos interferindo
nessas eleições ou envolvidos nelas”, responde Fernandez ao ser
questionado sobre a ausência do país.
“Mas nós contemplamos a incorporação de países adicionais. Nós
esperamos que países adicionais se juntem à Apep”, reforça. “Uma das
iniciativas que trabalhamos na Apep é energia limpa e o Brasil é um
líder. É um país que muitos buscam emular.”
Com pedidos de cidadania italiana em alta, Lilian Ferro deixa 5 dicas para obter o passaporte
Em 2023, alguns consulados italianos no Brasil anunciaram um aumento
expressivo na emissão dos documentos, gerando longas filas de espera
É de se imaginar que para a realização de um sonho, o nível de
ansiedade é alto. Milhares de descendentes de italiano no Brasil seguem
em busca dos caminhos rumo à conquista do reconhecimento da cidadania no
país europeu. O fato, fez com que Lilian Ferro empreendesse para ajudar
aqueles que possuem o direito.
É importante ressaltar que somente em 2023, alguns consulados
italianos registraram um aumento bastante expressivo no número de
processos para obtenção da cidadania.
Em São Paulo, por exemplo, dados divulgados pelo Consulado Geral da
Itália apontam um crescimento de 16% em comparação com 2022, somando
mais de 33 mil passaportes emitidos. Já no Consulado Geral da Itália em
Porto Alegre, ocorreu um aumento cinco vezes superior ao final do ano
passado, com mais de 13 mil passaportes emitidos.
Esse aumento gera muita expectativa e, também, grandes filas de
espera com milhões de brasileiros em busca de oportunidades no exterior.
Segundo Lilian Ferro, para amenizar os desafios que surgem ao longo do
caminho, diminuir o tempo de espera que pode levar até 15 anos, e provar
que o processo não é inviável financeiramente como muito pensam, seis
dicas são de extrema importância:
1 – Descendência italiana: Tenha em mãos o máximo de
informações possíveis sobre a genealogia da família. Quanto mais
informações existirem, mais fácil de identificar a legitimidade do
direito de se tornar um cidadão italiano;
2 – Documentos legíveis: O ideal é começar pela
reunião dos próprios documentos e, em seguida, buscar os pertencentes às
gerações anteriores: pais, avós, bisavós, etc. Nessa fase, é importante
que todos os registros estejam aptos para serem consultados e legíveis.
3 – Verificação de impedimentos: Para que não haja
perda de tempo, checar os requisitos para se tornar elegível a ser um
cidadão italiano é essencial. Alguns pontos de atenção: verificar se o
antepassado foi naturalizado brasileiro, se a transmissão é por via
materna, se existem problemas de filiação, e se o território de
nascimento do italiano foi anexado em alguma data específica à Itália;
4 – Análise, retificação e tradução: Toda a
documentação precisa estar devidamente correta e sem erros que apontem
inconsistências. Prestar atenção nesse detalhe diminui, e muito, o tempo
de espera pelo reconhecimento da cidadania;
5 – Pedido do processo: A pasta documental pronta e
reunida deve ser enviada por meio de um processo que pode ser através do
consulado, de maneira administrativa, ou ainda, judicial. Nesse
momento, é essa decisão que vai ditar o quanto a espera será longa ou
não, por isso, errar pode ser um grande infortúnio;
6 – Escolher o caminho: Colocar na balança se vale a
pena fazer tudo sozinho ou se é necessário contar com a ajuda de uma
assessoria. Profissionais qualificados e empresas especializadas
conhecem os atalhos e as opções mais viáveis para agilizar o processo,
além de, atualmente, serem mais acessíveis com inúmeras opções de
financiamento.
Ainda de acordo com a empresária, falar sobre cidadania italiana
envolve muito mais do que saber sobre a descendência. “Sempre digo que
ser descendente é apenas o início de uma batalha que deve ser encarada
de maneira consciente, entendendo que sonhos podem ser alcançados sim,
mas com escolhas corretas que nos levam ao sucesso”, conclui Lilian
Ferro.
Sobre a Simonato Cidadania:
Fundada em 2016, com sede localizada em São Paulo, no famoso bairro
da Liberdade, a Simonato Cidadania é a idealização do sonho de Lilian
Ferro e sua sócia. Com o desejo de se tornar uma cidadã europeia, Lilian
iniciou, também em meados de 2016, o processo para reconhecimento de
sua cidadania italiana. Foi aí que os obstáculos se transformaram em
oportunidades. Após um longo estudo de mercado e muita determinação, ela
e Juliane arregaçaram as mangas e embarcaram no sonho de centenas de
descendentes, utilizando das próprias experiências boas e ruins para
ajudar outras pessoas. No começo da atuação da empresa, os trabalhos
eram realizados apenas pelas duas. Em menos de dois anos, a empresa já
contava com quatro funcionários e, durante a pandemia, entre 2020 e
2021, passaram para um quadro de 40 colaboradores, com um crescimento
acelerado no faturamento de mais de 700%. Se não bastasse todos os
diferenciais citados, a Simonato Cidadania ainda exerce uma função
social muito importante. Como meta, ela prioriza a contratação de
mulheres e da comunidade LGBTQIA+ para compor a equipe, sempre em busca
de valorização e combate à discriminação que, querendo ou não, ainda
permanece enraizada na sociedade como um todo. E é atuando no verdadeiro
sentido da palavra confiança que a Simonato Cidadania vem tornando
sonhos possíveis e aproximando milhares de brasileiros de um dos países
mais importantes e queridos da Europa, a bela Itália.
Allp Fit inaugura unidade com equipamentos de alta tecnologia
Alexandre Victor – Assessor de Imprensa
CEO Anderson Franco anuncia mais três academias no Leste de Minas e
Mara Vilar, vice-presidente social do Cartão de Todos, é reconhecida
como embaixadora amiga da marca
A inauguração da Allp Fit no Shopping Vale do Aço marcou um novo
capítulo no universo fitness da região. O empreendimento, que adota uma
abordagem inovadora, promete revolucionar a forma como a comunidade
encara o Fitness, combinando equipamentos de alta tecnologia e uma
administração solidária voltada para custos acessíveis.
A cerimônia contou com a participação de empresários de diversos
segmentos, e lideranças de outros setores da sociedade. Além disso, o
CEO da rede Allp Fit, Anderson Franco, foi prestigiado com as presenças
do presidente do Cartão de Todos, Altair Vilar, da vice-presidente
Social Mara Vilar, e do vice-presidente Aquiles Vilar, juntamente com os
diretores da Todos Empreendimentos, Ramon Guimarães, Ubirani Guimarães,
Rodrigo Assunção, Gleyson Mourão, Raphael Azevedo, Bruno Metzker, Diego
Pires e Pablo Guimarães.
Além de representantes das unidades de negócios do ecossistema do
Grupo TODOS que, assim como o Cartão de TODOS, foram oficializadas
parceiras da marca Allp Fit: AmorSaúde, Mais Todos, Refuturiza Energia
de Todos, Audição de Todos, Pet de Todos, Ótica Visão de Todos e Planeta
de Todos. Também compareceram em massa os franqueados do Grupo Cartão
de Todos.
Mara Vilar, conhecida por seu compromisso com grandes ações
solidárias em todo o Brasil, foi homenageada como Embaixadora Amiga da
marca Allp Fit e recebeu de Anderson Franco uma placa agradecendo por
todos os seus esforços na promoção de campanhas solidárias. Alguns
destes exemplos são as campanhas de Natal e também a campanha do
Agasalho. “Sua visão empreendedora e apoio desde o lançamento do Allp
Fit foram fundamentais para transformar o nosso modelo de academia em
uma referência no cuidado com o corpo e a mente”, destaca Anderson
Franco.
Mara Vilar agradeceu Anderson Franco, destacando o orgulho de fazer
parte deste novo capítulo que representa a academia como um lugar
especial, abençoado pela presença de Deus. “Agradeço imensamente a meu
amigo, compadre e querido filho Anderson [filho de consideração] por
esta honra. Estou verdadeiramente orgulhosa de ser reconhecida neste
momento especial. Tenho certeza de que a Allp Fit se tornará um lugar
único, abençoado pela presença divina”, comemora.
O diretor-presidente do Cartão de TODOS, Altair Vilar, também
expressou sua satisfação com a inauguração da academia e destacou neste
momento a Allp Fit como empresa âncora no Shopping. Também não escondeu
sua satisfação pelo modelo implantado na gestão da rede de academias
que segue a filosofia do Cartão de TODOS, baseada na administração
solidária e interação com todas as unidades de negócios do grupo,
tornando acessíveis serviços imprescindíveis como a saúde.
Além disso, Raphael Azevedo, diretor da Todos Empreendimentos,
enalteceu a humildade, coragem e visão empreendedora de Anderson Franco
que fazem deste empreendimento algo singular. “Ipatinga merece uma
iniciativa como esta, destinada a unir diversas gerações e almejar o
topo. A Allp Fit é uma inspiração para futuros franqueados e
empreendedores”, discursou.
Por sua vez, Danielle Mota, CEO da Visão de Todos, que falou em nome
das empresas parceiras da TODOS, realçou a missão transformadora da Allp
Fit e destacou a acessibilidade e união que o empreendimento
proporciona à comunidade. “Ao seguir os passos do presidente Altair
Vilar, a Allp Fit veio para Ipatinga com o propósito de impactar
positivamente a vida das pessoas. Nós, do Cartão de TODOS, acreditamos
na união, pois sabemos que o sucesso é resultado de um negócio feito com
paixão”, salienta.
As felicitações estenderam-se ao presidente Altair Vilar, frisando o
caráter único da Allp Fit, enraizado no “DNA da Administração
Solidária”. Danielle Mota também ressaltou a visão do Cartão de TODOS de
transportar suas iniciativas, tanto nacional quanto internacionalmente,
visando atender às necessidades da comunidade.
Rafael Pinho, CEO do projeto Refuturiza, expressou seus parabéns e
frisou a trajetória compartilhada e as aspirações para o futuro. “Estar
aqui compartilhando este momento é especialmente significativo, pois
acompanhei desde o início, desde os primeiros empregos até a
consolidação da academia. Este sucesso é nosso, como você sempre diz, o
topo é nosso”.
Para Anderson Franco, a presença marcante e as palavras inspiradoras
desses líderes simbolizaram o compromisso contínuo com o bem-estar da
comunidade onde a Administração Solidária tem chegado. Em seu discurso, o
empreendedor compartilhou palavras de apreço sem perder a sinceridade
que sempre marcou sua liderança.
“Quero agradecer a cada um de vocês neste momento tão especial pela
colaboração e apoio inestimáveis. Aos diretores do Cartão de Todos, aos
franqueados, aos gestores, e, de maneira singular, aos vice-presidentes
Tales, Aquiles e Ícaro Vilar, meu reconhecimento profundo por serem
pilares fundamentais nesta trajetória. Essa parceria é inabalável, assim
como a amizade que cultivamos. Agradeço não apenas pelo
profissionalismo exemplar, mas pela jornada que compartilhamos, pelo
apoio mútuo e pela amizade que é um pilar fundamental em nossa
trajetória”, ressaltou.
Complementando, o CEO e fundador da Allp Fit enfatizou a importância
do acolhimento e compartilhamento na missão empreendedora de servir às
pessoas. “Aliado ao condicionamento físico, à inclusão, à
sustentabilidade e à Administração Solidária, norteamos a casa a um
projeto moderno e funcional, executado para atender aos anseios de todos
os alunos. Reunimos aqui, o que existe de mais atual e tecnológico em
serviços Fitness, que serão operacionalizados por uma equipe de
excelência qualificada, para atender todos os públicos”, informou.
Outro momento de destaque do evento foi a entrega de uma camisa
oficial do Ipatinga Futebol Clube ao CEO da Allp Fit, Anderson Franco,
simbolizando a parceria entre a academia e o esporte local. A cerimônia
foi encerrada com o corte simbólico da fita inaugural, realizada pelo
empreendedor Anderson Franco, a embaixadora amiga Mara Vilar, o
empresário Altair Vilar, o prefeito de Ipatinga, Gustavo Nunes, e demais
autoridades presentes. Os convidados foram então convidados a explorar
os diversos ambientes da Allp Fit, que promete se tornar referência em
qualidade, inovação e acessibilidade no universo Fitness.
Allp Fit em expansão
Anderson Franco anunciou que o projeto de expansão da Allp Fit está
em andamento também em outras cidades. Para tal, ocorreu um investimento
significativo de aproximadamente R$ 150 milhões na expansão da Allp
Fit, operando agora em 22 academias com 4.500 colaboradores diretos,
destaca-se como um impulso para a economia dos municípios.
As novidades serão em Coronel Fabriciano, que receberá mais uma
academia, desta vez no distrito do Melo Viana. Ipatinga se prepara para
sua terceira unidade, no bairro Bethânia. E a cidade de Governador
Valadares deverá receber a sua primeira. Isso além das academias que já
estão em construção, nos municípios de Caratinga e Timóteo.
Neste contexto progressista, a sócia proprietária do Shopping Vale do
Aço, Kellen Johannes e o superintendente do Shopping Vale do Aço,
Rafael Martinez, expressaram o entusiasmo com a parceria, enfatizando o
compromisso do maior centro de compras do Leste de Minas em oferecer
opções variadas e modernas para os frequentadores e ressaltaram a
sinergia entre a academia e o shopping, criando um ambiente inclusivo
para todas as idades.
Nesta unidade do Shopping Vale do Aço, a Allp Fit apresenta
diferenciais como sala vip, espaço kids, Allp Zone, cadeira de
massagens, calm space, máquina de suplemento, vestiários completos,
bronzeamento, Allp Drink, cardio e sauna. A academia funciona de segunda
a sexta-feira, das 6h à meia-noite, sábado das 8h às 17h, e domingo das
8h às 14h, proporcionando duas horas gratuitas de estacionamento aos
alunos.
Unidade comemora 60 anos de Ipatinga
Visto como um divisor de águas para toda a franquia, a inauguração
também marca o aniversário de 60 anos da emancipação política da cidade
de Ipatinga, em abril. “Ipatinga é uma das cidades mais importantes de
Minas Gerais. Um empreendimento como esse, numa data tão especial quanto
essa, é, certamente, algo que devemos comemorar porque isso significa
progresso. Olhamos para o passado do nosso lar e projetamos um futuro de
mais saúde e prosperidade”, posiciona-se o CEO da rede de academias
Allp Fit.
Além do prefeito de Ipatinga, Gustavo Nunes, estiveram na solenidade,
o prefeito de Santana do Paraíso, Bruno Morato, vice-prefeito de
Timóteo, José Vespasiano, a deputada federal Rosângela Reis, o deputado
Celinho do Sinttrocel, a chefe de Gabinete do Ministério do Trabalho e
Emprego, Lene Teixeira, representantes dos deputados Hercílio Diniz e
Leonardo Monteiro, vereadores e secretários municipais de Ipatinga,
Coronel Fabriciano, Ipatinga e Santana do Paraíso.
Mayra Cardozo – sócia da Martins Cardozo Advogados e advogada
especialista em Direitos Humanos e Penal e mentora de mulheres mal
comportadas
Lideranças femininas estão cada vez mais presentes no cotidiano das
empresas. Apesar dos avanços significativos em direção à igualdade de
gênero, ainda ecoam desafios persistentes e a necessidade premente de
estratégias assertivas para alavancar as carreiras femininas.
Nos últimos anos, observamos um aumento nas discussões em torno da
liberdade e dos direitos das mulheres. No entanto, paralelamente a esses
avanços, deparamo-nos com casos alarmantes de abusos no mundo
profissional, ressaltando a importância de abordagens específicas que
empoderem e guiem as mulheres em suas trajetórias profissionais.
Os números comprovam que ainda existem muitos avanços que são
necessários para alcançar completamente a equidade de gênero. Para se
ter uma ideia, uma pesquisa feita pelo Talenses Group e o Insper
descobriu que a porcentagem de mulheres CEOs no Brasil cresceu de 13%
para 17% entre 2019 e 2023.
Abaixo, listo 5 dicas para você alavancar sua carreira no próximo ano. Confira:
1. Resiliência e empoderamento: no universo
feminino, a resiliência assume um papel central diante dos desafios
profissionais. É crucial cultivar a capacidade de superar obstáculos,
enfrentar adversidades e aprender com as experiências. Além disso, o
empoderamento se revela como um elemento-chave para as mulheres no
ambiente de trabalho.
Acreditar em suas habilidades, valorizar suas conquistas e buscar
oportunidades que promovam o crescimento profissional são aspectos
fundamentais para consolidar o empoderamento feminino.
2. Reconheça seu potencial pessoal: É essencial
reconhecer o seu potencial individual e a diversidade de habilidades que
podem ser aplicadas no ambiente profissional. Valorizar a singularidade
de cada trajetória, sem comparar-se constantemente com padrões
preestabelecidos, permite que as mulheres encontrem seu caminho com
autenticidade.
Esse reconhecimento do potencial pessoal não apenas fortalece a
autoconfiança, mas também contribui para a construção de carreiras mais
satisfatórias e alinhadas com objetivos pessoais.
3. Fortaleça sua rede de apoio: A construção de uma
sólida rede de apoio é fundamental para o progresso das mulheres nas
suas carreiras. Estabelecer conexões autênticas com colegas, mentoras e
líderes que compartilhem experiências similares pode oferecer
orientação, insights valiosos e oportunidades de crescimento.
O fortalecimento da rede de apoio não apenas proporciona suporte
emocional, mas também abre portas para colaborações profissionais,
impulsionando o avanço na carreira.
4. Busque ativamente por oportunidades: No contexto
feminino, a busca ativa por oportunidades ganha relevância diante de
desigualdades de gênero. Em vez de esperar que as oportunidades surjam,
as mulheres são incentivadas a buscar ativamente projetos desafiadores,
promoções e espaços de liderança.
Esse protagonismo na carreira não apenas amplia horizontes, mas
também contribui para a construção de um cenário profissional mais
equitativo.
5. Equilíbrio entre vida profissional e pessoal: A
busca por um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal é uma
consideração crucial para as mulheres que buscam alavancar suas
carreiras em 2024. A capacidade de estabelecer limites claros, priorizar
o bem-estar pessoal e reconhecer a importância do autocuidado é
essencial.
As organizações estão cada vez mais reconhecendo a necessidade desse
equilíbrio, e as mulheres são incentivadas a defender suas necessidades
enquanto buscam o sucesso profissional.
Sabe o que eu mais vejo no mercado?
Junior Borneli — StartSe
Testemunho:
Que empresários existem aos montes, mas poucos são empreendedores.
Simplesmente porque um empreendedor se forja em meio a desafios.
E eu tiro isso pela minha própria história.
Eu nasci no interior de Minas Gerais. Numa cidade de apenas 13 mil habitantes.
E como toda cidade do interior, as opções de lá eram bem limitadas
Eu sempre senti que poderia ir além, nunca consegui saber como.
Então trabalhei numa universidade por 10 anos.
Sem propósito, sem objetivo, apenas fornecendo o necessário pra minha esposa e filho.
Até que um eu cheguei em casa e vi que a minha energia elétrica havia sido cortada.
E eu digo que esse foi o pior e o melhor dia da minha vida.
Porque foi aí que a ficha caiu.
Que eu entendi que precisava fazer algo e que só o empreendedorismo poderia me tirar daquele lugar.
Que custe o que custasse, eu NUNCA MAIS me encontraria naquela situação novamente
Esse foi o gatilho que despertou o que eu chamo de atitude empreendedora.
A voz que diz lá dentro que “você pode mais”.
Como despertar sua atitude empreendedora e impactar positivamente seus projetos com isso.
Espírito empreendedor: 8 dicas matadoras para despertar o seu
Janu França
Um empreendedor de sucesso não nasce pronto, ele se molda.
Compartilhamos neste artigo 8 habilidades fundamentais para você atingir
seus objetivos.
Qualquer realização começa na mente. E empreendedores são,
normalmente, aqueles que têm a capacidade de colocar suas ideias em
prática e fazer acontecer. Algumas pessoas já nascem com esse espírito,
né? Outras nem tanto. Mas não se engane, isso pode ser trabalhado e
desenvolvido.
É fundamental desenvolver – ou aprimorar – esse perfil realizador
para quem quer abrir uma empresa e fazer ela crescer. O sucesso
empresarial está diretamente ligado à reunião de um grupo de
características e habilidades que tornam uma mente mais atenta para
aspectos essenciais de um negócio.
Confira nossas dicas de como despertar este espírito em você!
1 Tenha autoconfiança
“Autoconfiança é muito importante para alcançar o sucesso. E para se tornar confiante, é importante estar preparado.”
Arthur Ashe, tenista
Todo bom empreendedor confia em si mesmo. É preciso acreditar em suas
ideias e visão de negócio para colocá-las em prática e fazer com que
elas prosperem. Por isso, não se limite a pensar no que pode ou não
fazer, acredite em você e no seu sucesso. Isso irá te impulsionar.
2 Trabalhe sua mente
“Persiga um ideal, não o dinheiro. O dinheiro vai acabar indo atrás de você.”
Tony Hsieh, empreendedor
Quem tem um espírito empreendedor persegue as oportunidades quando as
encontra. E para reconhecer essas oportunidades é preciso que você
possua a mentalidade certa, quando você tem uma percepção incorreta, seu
espírito empreendedor não se desenvolve.
Alimente uma atitude positiva e encare as barreiras e os pequenos
fracassos como aprendizado, que preparam você para tentar novamente.
3 Desenvolva senso crítico
“Você deve lutar mais de uma batalha para se tornar um vencedor.”
Margaret Thatcher, política
Trabalhe seu senso crítico diariamente, ele será extremamente
necessário para que você desenvolva seus projetos da melhor maneira
possível. Sempre analise e reflita sobre todos os aspectos do projeto,
se não ficar satisfeito com algo, repense e refaça.
Crie a capacidade de você mesmo avaliar suas ideias e a forma como realiza cada etapa.
4 Planeje suas metas e as cumpra
“Todas as diretrizes são resultado de um planejamento e todo planejamento é resultado de sonhos.”
Flávio Augusto, empreendedor
Para alcançar seus objetivos você precisa saber exatamente onde
deseja chegar. Por isso trace suas metas e planeje bem suas estratégias,
ter um espírito empreendedor tem a ver com a capacidade de planejar e
ter disciplina, por isso trabalhe essas habilidades.
Estabelecer metas ajuda a alimentar seu espírito empreendedor, mas
elas precisam ser realistas, palpáveis e mensuráveis. Obedecendo a esses
pontos você poderá traçar objetivos de curto e longo prazo.
#DicaConsolide: não deixe de conhecer a história do grande erro do super empresário Flávio Augusto.
5 Tenha atitude
“Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas dê o primeiro passo.”
Martin Luther King, pastor e ativista político
Não adianta ter boas ideias, planejar estratégias, traçar metas e não
ter atitude para executá-las. Para realizar seus sonhos e alcançar o
sucesso desejado, é necessário agir. Ter um espírito empreendedor não
tem a ver com ideias e planejamento, e sim em possuir a capacidade e a
motivação para executar.
A melhor maneira de despertar e alimentar seu espírito empreendedor é
colocar algo em prática. Os desafios de um negócio e seus processos vão
fazer com que esse espírito se manifeste. Por isso, ao identificar sua
ambição no mundo empresarial e o mercado onde deseja atuar, não perca
tempo e parta para a ação.
6 Tenha ambições realistas
“Faça o que você puder, onde você está e com o que você tem.”
Theodore Roosevelt, ex-presidente EUA
Tenha ambições que estejam ao seu alcance, não adianta tentar
resolver problemas que estão fora do seu controle ou tentar atingir
alguns objetivos cedo demais. Faça planos e trace metas que façam
sentido para o seu projeto, utilizando seu senso crítico para definir se
são plausíveis e alcançáveis naquele momento.
7 Seja criativo
“Criatividade é inteligência, divertindo-se.”
Albert Einstein, físico
A criatividade é essencial para qualquer empreendedor, desde a
concepção de um novo negócio até a hora de desenvolver soluções e
estratégias dentro da empresa. Todo mundo tem certo nível de
criatividade, por isso se você deseja ser um empreendedor trabalhe
sempre sua criatividade para mantê-la ativa.
8 Desenvolva habilidades de liderança
“O melhor líder não é necessariamente aquele que faz as melhores
coisas. Ele é aquele que faz com que pessoas realizem as melhores
coisas.”
Ronald Reagan, ex-presidente EUA
É muito importante que um empreendedor tenha habilidades de
liderança, para conduzir seu projeto e delegar quando necessário. Além
disso, é preciso saber tomar as próprias decisões e fazer com que outros
acreditem em seu projeto.
Também é essencial que você saiba conduzir as pessoas pelo caminho que você deseja trilhar.
Pronto para despertar seu espírito empreendedor? Então comece logo a colocar essas dicas em prática.
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EMPRESAS DO VALE DO AÇO.
O desejo de mudar, de transformar, de acreditar, são
fundamentais para irmos além. São agentes propulsores da realização de
sonhos. Já o empreendedorismo está presente no DNA dos brasileiros e
nossa história trouxa essa capacidade que temos de nos reinventar e de
nos conectarmos com você internauta e empresários que são a nossa razão
de existir.
E todos esses elementos combinados e levados ao território da internet, torna o que era bom ainda melhor. Na internet e através
do Site da Valeon, podemos proporcionar o início do “virar de chaves”
das empresas da região para incrementar as suas vendas.
Assim, com inovação e resiliência, fomos em busca das
mudanças necessárias, testamos, erramos, adquirimos conhecimento,
desenhamos estratégias que deram certo para atingirmos o sucesso, mas
nada disso valeria se não pudéssemos compartilhar com vocês essa
fórmula.
Portanto, cá estamos! Na Plataforma Comercial Marketplace da
VALEON para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos
produtos e serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada dos
nossos serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e
público.
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos compublicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para asmarcas
exporem seus produtos e receberem acessos. Justamente por reunir uma
vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon
atrai uma grande diversidade evolume de público. Isso
proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores
que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por
meio dessa vitrine virtual.
O Site desenvolvido pela Startup Valeon,
focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para
resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser
mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses três
anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado
com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a
rotina das empresas. Temos a missão de surpreender constantemente,
antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução
para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso,
pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à
frente.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
– Professor, o que é mais importante, o povo ou a constituição?
– Ora, o povo! A constituição é apenas a materialização da sua vontade.
– E quem escreve a constituição?
– Os representantes do povo.
– E quem cuida da constituição?
– A mais alta corte do Judiciário.
– E o povo pode mudar a constituição?
– Só por meio dos seus representantes.
– E se esses representantes não quiserem mudar?
– Aí não pode mudar.
– A mais alta corte pode mudar a constituição?
– Não, só podem cumprir a constituição.
– E cumprem?
– Não.
– E o que fazer?
– Bem, aí os representantes podem tirar os ministros da mais alta corte dos seus cargos.
– E tiram?
– Também não.
– Mas o que fazer já que os representantes não tiram?
– Aí você tira os representantes nas eleições.
– Todos os representantes podem ser tirados?
– Na verdade não. Pois dos 513 congressistas apenas 27 chegaram lá pelo voto.
– Como assim?
– Por causa das leis eleitorais como coligação partidária, proporcionalidade, etc.
– E quem fez essas leis?
– Eles mesmos, para não dependerem das eleições.
– E por que não querem depender das eleições?
– Porque são quase todos bandidos e ninguém votaria neles.
– E como fazem para entrar?
– Pagam para alguém famoso concorrer. Esse famoso consegue muitos
votos e eles são automaticamente puxados e “eleitos” de mentirinha.
– Mas aí eles não irão trabalhar pelo país, apenas para eles mesmos.
– Essa é a ideia.
– E quem determina os seus salários?
– Eles mesmos.
– Quem determina seus aumentos de salários?
– Também eles.
– Sério? O que mais eles determinam, quais outras vantagens têm?
– Ah, bilhões do fundo eleitoral, bilhões do TSE, bilhões em verbas
de gabinete, emendas parlamentares, comissões, benefícios, venda de
tempo de propaganda a outros partidos, lobby, propinas, desvios,
porcentagens em contratos bilionários, casas, carros, luxos, bebidas,
médicos, dentistas, massagistas, etc.
– Bem, já que não posso tirá-los, posso ao menos reclamar na mais alta corte do Judiciário?
– Pode, mas não adianta. Porque além de não fazerem as leis, essa
corte vive num luxo ainda maior que o dos falsos representantes. E esta
corte precisa deles para garantir seus luxos, todos os seus infinitos
privilégios e altos salários. Em troca a corte protege estes falsos
representantes jamais julgando seus inúmeros crimes. Além disso, estes
ministros são sabatinados e aprovados por estes representantes corruptos
que por sua vez só aprovam ministros igualmente corruptos que aceitem
“trocar favores”.
– E o executivo pode tirar estes representantes?
– Não. Mas o executivo pode ser tirado por eles.
– E o executivo pode tirar esses ministros da alta corte?
– Também não, mas pode ser incriminado por eles.
– Bem, se os representantes do povo não representam o povo, a mais
alta corte é sua cúmplice e o executivo pode se tornar refém de ambos,
podendo até mesmo nem conseguir governar, o que dá para fazer?
– Nada. Não há o que fazer.
– Como assim, deve existir algo que possa ser feito!
– Não. É só se conformar, obedecer às leis, dar 6 meses do que você
ganha para pagar todo o luxo desses vagabundos e ficar quieto.
– Ficar quieto?
– Sim, para não ser preso.
– Mas isso não é justo! Toda a população sofre horrores há décadas
porque foi completamente escravizada por milhões desses bandidos que
vivem no luxo, trabalham muito pouco e pretendem ser eternamente
sustentados pelo sangue e suor da população!
– É exatamente isso. Você pegou a ideia. E não há nada que se possa fazer.
– E a única opção seria o que, o comunismo?
– Vejo que você ainda não entendeu direito. Isso é o comunismo. A
única diferença é que em países pequenos e com poucas riquezas naturais
toda a população se torna rapidamente miserável. Mas como o Brasil é um
dos países mais ricos do mundo nas mais diversas formas de recursos
naturais as pessoas acreditam que não somos um país comunista. Mas
somos.
– E aqueles que se dizem comunistas, são o que?
– Alguns são meros fantoches estúpidos e inconscientes, outros são cúmplices corruptos dos parasitas.
– Mmmmm!
– A ideia era dar a impressão para a população que eram dois grupos, para fingir uma disputa, entende?
– Claro.
– Um grupo fingia ser de direita e o outro de esquerda. Mas na
verdade ambos eram ladrões e cúmplices na implantação do comunismo no
país. E a velha concepção de que o poder é como um violino..
– Violino?
– Sim, segura com a esquerda e toca com a direita.
– Ahh! Igual a nossa mídia! Os patrões sempre “de direita”, mas sempre contratando apenas jornalistas “de esquerda”.
– Exatamente!
– Meu Deus, mas que inferno! É um verdadeiro pesadelo viver num país assim. Tem certeza de que não existe nenhuma outra saída!
História de MATHEUS TEIXEIRA E CATIA SEABRA • Folha de S. Paulo
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo Lula (PT) adotou como método o
uso de canais oficiais do Executivo para ironizar momentos adversos de
rivais políticos.
A postura da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência)
de aproveitar reveses para fazer troça de adversários tem gerado
mal-estar no entorno do presidente e dado margem para críticas pela
falta de impessoalidade nas ações institucionais do Palácio do Planalto
nas redes sociais.
Nesta segunda-feira (29), logo após a Polícia Federal fazer uma
operação contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), a página
Governo do Brasil publicou um texto sobre combate à dengue com a imagem
de três toques na porta com a expressão “toc, toc, toc”, geralmente
usada para se referir a batidas policiais na casa de investigados.
A publicação orienta as pessoas a tomarem medidas para evitar a
proliferação do mosquito da dengue, mas foi interpretada como uma
indireta à família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está na
mira da PF por suposto uso político da Abin (Agência Brasileira de
Inteligência).
A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) comentou a publicação com uma risada e apoiadores do governo seguiram a mesma linha.
Ano passado, um dia após Deltan Dallagnol (Novo-PR) ter o mandato de
deputado federal cassado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o
governo fez uma publicação alusiva à apresentação de PowerPoint feita
pelo ex-procurador em que acusava Lula de ser a figura central por trás
dos esquemas investigados pela Operação Lava Jato.
O conteúdo publicado pelo governo exaltava programas lançados pela
atual gestão. Antes disso, em março de 2023, a Secom fez ironias sobre o
caso das joias da Arábia Saudita.
Além disso, o governo também fez uma publicação sobre o aumento no
valor do salário mínimo acompanhado da frase “grande dia”, expressão
usada por Bolsonaro quando Jean Wyllys anunciou que deixaria o país.
Em publicação nas redes sociais, o ministro-chefe da Secom, Paulo
Pimenta (PT), afirmou que a “mensagem principal” da publicação desta
segunda-feira é a dengue e “o resto é especulação e tentativa de tirar o
foco do que é central e relevante neste momento”.
“É difícil para quem raciocina em uma linguagem analógica tradicional
entender o papel dos algoritmos nas ‘janelas de oportunidades e fluxos’
que a comunicação digital precisar considerar. É como se tivesse um
trem em alta velocidade passando. Se eu ficar na frente sou atropelado”,
escreveu.
O presidente da França, Emmanuel Macron, insistiu à Comissão Europeia
que é impossível concluir as negociações do acordo comercial com os
países do Mercosul e entende que a UE encerrou as discussões, disse seu
gabinete em um comunicado nesta segunda-feira.
Os agricultores realizaram grandes protestos na França nas últimas
semanas, irritados com o aumento dos custos e com as importações
baratas, seguindo movimentos semelhantes em outros países europeus,
incluindo a Alemanha e a Polônia.
Os agricultores da França se opuseram especialmente às negociações
em andamento sobre um acordo comercial entre a UE e os países do
Mercosul, que, segundo eles, permitiriam a importação de alimentos
baratos que não atendem aos rígidos padrões da UE.
“Macron reiterou com muita firmeza à Comissão o fato de que é
impossível concluir as negociações nessas condições”, disse um assessor
presidencial francês a repórteres em uma reunião antes da cúpula da UE
na quinta-feira.
O assessor acrescentou que a UE entendeu que é impossível chegar a um
acordo nesse contexto e que as negociações da UE com os países do
Mercosul haviam sido interrompidas.
“A Comissão Europeia entendeu que é impossível chegar a um acordo
nesse contexto. Acho que ela viu a situação na França, na Alemanha, na
Polônia, na Holanda, em toda a Europa”, disse ele.
“Entendemos que a Comissão instruiu seus negociadores a encerrar a
sessão de negociação em andamento no Brasil e, em particular, a cancelar
a visita do vice-presidente da Comissão, que estava prevista para haver
uma conclusão”, acrescentou.
Procurado, o Itamaraty disse que governo brasileiro não vai comentar
oficialmente as declarações do presidente francês, embora uma fonte
diplomática tenha ressaltado que as negociações não são feitas com
países ou presidentes individuais, mas sim entre Mercosul e Comissão
Europeia.
Os negociadores comerciais da UE e do Mercosul se reuniram em
Brasília por dois dias na semana passada, mas relataram “progresso
limitado”, de acordo com um diplomata envolvido nas negociações, que se
mostrou cético quanto à possibilidade de o acordo ser concluído antes da
reunião ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) no próximo
mês, como alguns esperavam.
“As negociações estão avançando lentamente, mas na direção certa. Mas levará mais tempo”, disse outro diplomata à Reuters.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o déficit nas
contas públicas em 2023 resultou do pagamento de precatórios atrasados,
deixados pelo governo anterior. No ano passado, o resultado ficou
negativo em R$ 230,54 bilhões, só perdendo para 2020, quando o déficit
atingiu R$ 743,25 bilhões por causa da pandemia de covid-19. O déficit
primário representa o resultado negativo das contas do governo sem os
juros da dívida pública.
“Esse resultado é expressão de uma decisão que o governo tomou de
pagar o calote que foi dado, tanto em precatórios quanto nos
governadores em relação ao ICMS sobre combustíveis. Desses R$ 230
bilhões, praticamente metade é pagamento de dívida do governo anterior,
que poderia ser prorrogada para 2027 e que nós achamos que não era justo
com quem quer que fosse o presidente na ocasião”, afirmou o ministro em
entrevista na noite desta segunda-feira (29).
A quitação dos precatórios ocorreu após um acordo com o Supremo
Tribunal Federal (STF). Segundo o Tesouro Nacional, sem o pagamento dos
precatórios, as contas do Governo Central – Tesouro Nacional,
Previdência Social e Banco Central – teriam fechado o ano passado com
resultado negativo de R$ 138,1 bilhões, equivalente a 1,3% do Produto
Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país).
Sem o socorro financeiro de cerca de R$ 20 bilhões para estados e
municípios, o déficit teria caído para R$ 117,2 bilhões, 1,1% do PIB.
Apenas em dezembro, o déficit primário somou R$ 116,15 bilhões,
impulsionado pela quitação dos precatórios em atraso. Dívidas do governo
com sentença judicial definitiva, os precatórios foram parcelados ou
adiados após uma emenda constitucional em 2021. No ano passado, o
governo quis quitar a dívida para evitar um passivo de R$ 250 bilhões no
fim de 2026.
O déficit de dezembro foi o maior já registrado para o mês desde o
início da série histórica, em 1997. Sem os precatórios, informou o
Tesouro, o resultado negativo ficaria em R$ 23,8 bilhões. Esse valor
ficaria abaixo da estimativa das instituições financeiras. Segundo a
pesquisa Prisma Fiscal, divulgada todos os meses pelo Ministério da
Fazenda, os analistas de mercado esperavam resultado negativo de R$ 35,5
bilhões, sem considerar o pagamento de precatórios.
Apesar da quitação dos precatórios, o déficit ficou dentro da meta
de R$ 231,5 bilhões para o Governo Central estabelecida pela Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano passado.
Haddad acrescentou que o governo priorizou no primeiro ano “passar a
régua neste legado tenebroso de desorganização das contas públicas”.
O Brasil caiu 10 posições no Índice de Percepção da Corrupção (IPC)
de 2023, divulgado nesta terça-feira (30) pela entidade Transparência
Internacional. O país registrou 36 pontos e ficou na 104ª posição.
O IPC mede como especialistas e empresários enxergam a integridade do
setor público nos 180 países pesquisados. A nota vai de zero a 100,
onde zero significa “altamente corrupto” e 100 significa “muito
íntegro”.
Quanto melhor a posição no ranking, menos o país é considerado
corrupto. O Brasil ficou com a mesma pontuação da Argélia, da Sérvia e
da Ucrânia.
Entre os países das Américas, o Brasil ficou atrás, por exemplo, de
Uruguai (76 pontos), Chile (66 pontos), Cuba (42 pontos) e Argentina (37
pontos).
O Brasil ainda ficou dois pontos a menos do que no ano anterior
(2022), abaixo da média global, que está em 43 pontos. Esta é a segunda
pior pontuação recebida pelo Brasil desde que o índice é calculado. Nos
anos de 2018 e 2019 o país recebeu apenas 35 pontos.
O país mais bem classificado no ranking foi a Dinamarca, com 90
pontos. A Somália recebeu a menor pontuação, com 11 pontos. Veja abaixo
lista com algumas posições:
Países com maior pontuação
Dinamarca (90 pontos)
Finlândia (87 pontos)
Nova Zelândia (85 pontos)
Noruega (84 pontos)
Cingapura (83 pontos)
Países com menor pontuação
Iêmen (16 pontos)
Venezuela (13 pontos)
Síria (13 pontos)
Sudão do Sul (13 pontos)
Somália (11 pontos)
Explicações da Transparência Internacional
Para a Transparência Internacional, em 2023, o Brasil “falhou na
reconstrução do pilar político de controle da corrupção”. Mas, segundo a
Controladoria-Geral da União (CGU), a prevenção à corrupção é algo que
vem sendo trabalhado (leia trecho da nota abaixo).
Para introduzir a crítica, o relatório da entidade cita o governo do
ex-presidente Jair Bolsonaro como “um retrocesso no combate a corrupção
no país”.
“Os anos de Jair Bolsonaro na Presidência da República deixaram a
lição de como, em poucos anos, podem ser desmontados os marcos legais e
institucionais anticorrupção que o país levou décadas para construir”,
menciona.
De acordo com o organismo internacional, o combate à corrupção é
construído sob três pilares de um sistema de controles: o judicial, o
político e o social. Pilares esses que, segundo a análise do relatório,
“Bolsonaro se esforçou para atacar”.
“Se tratava de um governo dedicado intensamente à neutralização de
cada um desses pilares, seja para blindar sua família de investigações
de esquemas de corrupção fartamente comprovados, seja para evitar um
processo de impeachment por seus incontáveis crimes de responsabilidade e
ataques à democracia”, prossegue.
Com relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o
relatório critica, por exemplo, a flexibilização da Lei das Estatais.
“Já há sinais de piora nos termos atuais de barganha entre governo
federal e Congresso, com a reintrodução de outra grande moeda de troca
política: o loteamento das estatais”, pontua.
Nesse sentido, a Transparência Internacional cita o caso da Petrobras.
“Os efeitos já começaram a ser sentidos na principal empresa
brasileira e foco de macro esquemas de corrupção, a Petrobras, com
afrouxamento de regras de blindagem política no estatuto da companhia e
nomeações de gestores atropelando vetos do departamento de compliance,
inclusive indivíduos investigados por corrupção”, destaca.
Como ponto positivo da atual gestão, o relatório menciona uma decisão
da Controladoria-Geral da União (CGU) de reverter o sigilo de
documentos determinados pelo governo anterior.
“O âmbito do controle social da corrupção, houve avanços. A
Controladoria-Geral da União (CGU) reverteu quase duas centenas de
sigilos abusivos determinados pelo governo Bolsonaro e, mais importante,
estabeleceu regras para prevenir novas violações da Lei de Acesso à
Informação”, detalha.
A operação da Polícia Federal que investiga espionagem ilegal da
Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também é citada no parecer da
Transparência Internacional como algo positivo.
E a aprovação da Reforma Tributária é avaliada “com potencial para
diminuir a possibilidade de regimes especiais e a influência do lobby ou
pagamento de suborno a autoridades”.
Recomendações
A Transparência Internacional fez uma série de recomendações. Entre
elas, a implementação de uma política nacional anticorrupção, que seja
desenvolvida “com ampla participação da sociedade civil”.
Outra orientação foi para que o governo garanta “máxima”
transparência nos programas de investimento público, como, por exemplo, o
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Além disso, que preserve a Lei das Estatais e fortaleça os mecanismos
de governança dessas empresas, “impedindo que se tornem moeda de
troca”.
Outra recomendação feita ao governo federal é de que se estabeleça um
inventário nacional de ferramentas de vigilância em posse de
autoridades estatais e empresas privadas, além de adotar mecanismos
rígidos de transparência e controle para a aquisição e uso dessas
ferramentas.
O que diz a CGU
Em nota, a Controladoria-Geral da União (CGU) informa que o governo
“vem restabelecendo a estrutura dos conselhos de políticas públicas” e
que a CGU “trabalha diariamente para corrigir riscos de corrupção em
políticas públicas, contratações e outras ações do Estado”.
Além disso, a Controladoria argumenta que vem “fortalecendo a
integridade dos órgãos federais e colaborando para a implementação de
programas de integridade pública, fomentando a adoção de mecanismos de
prevenção à corrupção por empresas e aprimorando mecanismos de detecção e
sanção de corrupção”.