sábado, 2 de julho de 2022

60 ANOS DE ROLLING STONES

 

Seis décadas de sucesso no rock’n roll

Na estrada desde 12 de julho de 1962, a banda já vendeu mais de 300 milhões de álbuns, fatura um incalculável número de milhões de dólares e ainda conquista fãs por todo o mundo; confira sua trajetória  

Texto: Carlos de Oliveira – Especial para o Estadão / Infografia: Bruno Ponceano

Três notas. Uma combinação de si, ré bemol e ré tocada em uma única corda, a quinta da guitarra. Turbinado por uma distorção ainda pouco radical, estava criado o grito primal do rock’n’roll. Os puristas vão dizer que há outros, que o acorde inicial de A Hard Day’s Night é imbatível. Pode ser. Mas o riff de Satisfaction ainda soa como uma avalanche de pedras que rolam sem parar. Há 60 anos.

Compreender os motivos de tanto fôlego é tarefa que exige algumas, ou muitas, considerações iniciais. Há uma cadeia de fatos interligados que culminaram na mais longeva banda de todos os tempos.

Mick Jagger, Ronnie Woods e Keith Richards dos Rolling Stones se apresentam no festival British Summer Time no Hyde Park em Londres, em 25 de junho de 2022.
Mick Jagger, Ronnie Woods e Keith Richards dos Rolling Stones se apresentam no festival British Summer Time no Hyde Park em Londres, em 25 de junho de 2022.HENRY NICHOLLS/ REUTERS

Odiados ou idolatrados, pouco importa. Gostem ou não, o fato é que os Rolling Stones estão oficialmente na estrada desde aquele dia 12 de julho de 1962, quando um certo Michael Phillip, suburbano de Dartford, trocou a Escola de Economia e Ciência Política da Universidade de Londres pelo palco apertado do Marquee Club e transformou-se no bocudo Mick Jagger. Nascia o Rollin’ Stone, com apóstrofe e no singular.

Cartaz do show T.A.M.I, no Reino Unido, com James Brown, The Rolling Stones, The Supremes, The Beach Boys, Chuck Berry e Gerry & The Pacemakers.
Cartaz do show T.A.M.I, no Reino Unido, com James Brown, The Rolling Stones, The Supremes, The Beach Boys, Chuck Berry e Gerry & The Pacemakers.GAB ARCHIVE/REDFERNS

AUSTRALIANO HORROROSO

Mick tinha um amigo ou, talvez, apenas um conhecido de adolescência de nome Keith Richards. Tipo meio estranho, de sotaque desleixado de Kent, que a vizinhança chamava de “australiano horroroso”. Nem australiano era.

Costumavam se encontrar no trem que liga Dartford ao centro de Londres. No rápido percurso de uns 25 quilômetros falavam sobre música. Rhythm & blues, blues e sobre os negros americanos que povoavam o imaginário musical de jovens ingleses criados nas dificuldades do pós-guerra. Para usar a definição mais simplista da época, eram rebeldes. Mal sabiam que essa rebeldia seria cultivada por esquemas de marketing que duram até hoje.

POR ACASO

Sessenta anos depois daquele 12 de julho de 1962 no velho Marquee, os Stones devem ao acaso sua prima nocte com a fama. Em primeiro lugar, eram um sexteto que nem nome tinha: Mick Jagger, Keith Richards, Lewis Brian Hopkin-Jones (de fato e de direito, o fundador da banda), Ian StewartDick Taylor e Mick Yvory.

Mick Jagger, Keith Richards, Ronnie Wood e Charlie Watts posam em frente ao The Marquee Club em Londres em foto que marca o cinquentenário da primeira apresentação ao vivo dos Rolling Stones em 12 de julho de 1962 no icônico local da Oxford Street.
Mick Jagger, Keith Richards, Ronnie Wood e Charlie Watts posam em frente ao The Marquee Club em Londres em foto que marca o cinquentenário da primeira apresentação ao vivo dos Rolling Stones em 12 de julho de 1962 no icônico local da Oxford Street.REUTERS/RANKIN/HANDOUT

Keith, que tem o dom de mastigar palavras e rir ao mesmo tempo, é quem conta a história. Naquela noite o show seria da Blues Incorporated que, apesar do nome, tinha uma queda pelo jazz. Ocorre que pouco antes da apresentação, a BBC os convidou para uma transmissão ao vivo. Entre o público restrito do Marquee e o alcance da BBC, a Blues Incorporated não pensou duas vezes.

ROLLIN’ STONE

Com seu line-up comprometido, coube a Brian Jones aproveitar a oportunidade e encaixar sua banda no lugar vago. Premido pelo tempo, o dono do Marquee quis saber o nome do grupo e Jones apelou para o primeiro que lhe veio à cabeça: Rollin’ Stone, com apóstrofe e no singular, um blues de Muddy Waters.

Jagger no documentário <i>Gimme Shelter</i>, de 1970, sobre os bastidores do show no autódromo de Altamont, na Califórnia
Jagger no documentário Gimme Shelter, de 1970, sobre os bastidores do show no autódromo de Altamont, na CalifórniaREUTERS

BILL E CHARLIE

Com apresentações cada vez melhores e bom público, a Rollin’ Stone sofreu algumas mudanças. Por ter dois amplificadores, Bill Wyman, veterano baixista na noite londrina, assumiu o instrumento no lugar de Dick Taylor. No início de 1963, meio contra a vontade, Charlie Watts, um baterista com pendores jazzísticos, tomou o lugar de Mick Yvory.

A banda se consolidava e teve a sorte de conseguir um empresário ousado. Ainda em 1963, com apenas 19 anos, Andrew Loog Oldham, ex-assistente de Brian Epstein (sim, o empresário dos Beatles), passou a cuidar dos interesses do grupo e a primeira coisa que fez foi ser fiel ao idioma inglês.

MARKETING

Exigiu que a banda passasse a se chamar The Rolling Stones, sem apóstrofe e no plural. Numa inteligente campanha de marketing, pintou os rapazes como transviados e lançou uma pergunta desafiadora no sombrio fog de Londres, logo replicada pelos tabloides oportunistas: “Você deixaria sua filha se casar com um Rolling Stone?”

A manobra publicitária somada ao estilo rude dos rapazes deu super certo e os Stones foram contratados pela Decca para gravar um compacto simples, aquele disquinho de vinil com uma música de cada lado.

Mick Jagger posa em frente ao famoso logotipo dos Rolling Stones em Nova York em 10 de maio de 2005.
Mick Jagger posa em frente ao famoso logotipo dos Rolling Stones em Nova York em 10 de maio de 2005.MIKE SEGAR/REUTERS

SÍMBOLO ROLLING STONES

Há 52 anos, o logotipo dos Rolling Stones transcendeu a banda e se tornou maior e mais lucrativo do que o designer e criador John Pasche jamais imaginaria.

  • O símbolo começou a ser criado em 1970, quando a banda entrou em contato com a Royal College of Art em Londres. A primeira versão do logo não agradou o grupo e a segunda, criada por John Pasche após ter sido contratado pelo assistente pessoal da banda, Jó Bergman, remontava à estética dos anos 1930 e 1940.O símbolo começou a ser criado em 1970, quando a banda entrou em contato com a Royal College of Art em Londres. A primeira versão do logo não agradou o grupo e a segunda, criada por <b>John Pasche</b> após ter sido contratado pelo assistente pessoal da banda, Jó Bergman, remontava à estética dos anos 1930 e 1940.”>1970</li><li>O logo final  foi inspirado na divindade hindu<strong> Kali</strong> a pedido de Mick Jagger e não é uma representação dos lábios e da língua do vocalista, como muitos pensam. Segundo <strong>Pasche</strong>, o logotipo acabou se tornando também um símbolo de protesto.</li><li>A primeira aparição pública do logotipo foi marcada pelo lançamento do álbum <em><strong>Sticky Fingers</strong></em>, em abril de 1971.<img src=Andy Warhol, provavelmente porque foi ele quem levou os créditos pelo design do álbum Sticky Fingers.
  • Warhol nunca fez questão de esclarecer a questão dos direitos autorais do símbolo, mas em 1976, Pasche firmou um contrato oficial com a banda e passou a ter participação de 10% na receita líquida do merchandising.1976
  • A banda britânica passou a lucrar bilhões de libras usando o logotipo “em todo lugar”, como disse o veterano de relações públicas do grupo nos anos 1980, Alan Edwards.1980
  • Em 1982, o designer acabou vendendo seus direitos autorais do logotipo à banda.1982
  • Em 2008, o desenho original do logotipo foi comprado pelo V&A Museum. Segundo a curadora do museu, Victoria Broackes, o símbolo percorreu um grande caminho, apesar de ter sido desenvolvido de maneira discreta e com baixo custo.2008

STONES CANTAM BEATLES

No repertório, Chuck Berry e Muddy Waters. Num segundo compacto, a música de uma promissora dupla de compositores do norte, de nomes John Lennon e Paul McCartney. Sim, os Stones gravaram I Wanna Be Your Man, dos Beatles, e fizeram sucesso, chegando ao Top 10 no Reino Unido, em janeiro de 1964.

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Não se sabe se modesto ou cabotino, o primeiro álbum da banda chamou-se apenas The Rolling Stones, como se isso fosse o suficiente para lhes garantir sucesso. Não estavam errados. Naquele junho de 1964, apenas dois anos depois da estreia no Marquee, Mick e Keith passaram a compor.

Abriram apresentações para artistas americanos em tour pelo Reino Unido, entre eles Little Richard, Gene Vincent, Bo Diddley e Everly Brothers.

SATISFACTION

Em 1965, com o álbum Out Of Our Heads, a dupla Jagger & Richards já rivalizava com Lennon & McCartney. Dele faz parte um dos mais louvados hinos do rock e a consolidação dos Stones nas paradas de sucessos da Inglaterra e Estados Unidos. (I Can’t Get No) Satisfaction até hoje reverbera por todas as garagens do mundo onde possa haver um garoto com sonhos de ser um rockstar.

https://www.youtube.com/embed/g5W4k6vD2WY?color=white&playsinline=1&rel=0&enablejsapi=1&origin=https%3A%2F%2Fwww.estadao.com.br

As apresentações dos Rolling Stones na Inglaterra eram marcadas por uma histeria diferente daquela que acompanhava os Beatles. Em vez de meninas pré-adolescentes declarando seu amor a John, George, Paul e Ringo, os fãs dos Stones eram hooligans violentos e os concertos não raramente acabavam em pancadarias e destruição regadas a muita droga.

ALTAMONT

A mesma violência acompanharia a banda até os Estados Unidos, onde se apresentaram no dia 25 de outubro de 1964, no Ed Sullivan Show. Nessa primeira vez, tudo bem. Nada além de gritos na plateia, a mesma que já havia gritado pelos Beatles em 3 de fevereiro do mesmo ano. O horror mesmo aconteceria em 6 de dezembro de 1969, em Altamont, Califórnia.

A performance dos Rolling Stones capturada em uma imagem estática de um filme de 8mm feito por fotógrafo desconhecido no Altamont Speedway Free Festival em Livermore, Califórnia, em 1969. A filmagem foi descoberta em fevereiro de 2020.
A performance dos Rolling Stones capturada em uma imagem estática de um filme de 8mm feito por fotógrafo desconhecido no Altamont Speedway Free Festival em Livermore, Califórnia, em 1969. A filmagem foi descoberta em fevereiro de 2020.LIBRARY OF CONGRESS

TRAGÉDIA

O concerto, que deveria ser uma demonstração de convivência pacífica entre cerca de 500 mil pessoas, acabou em tragédia. Não sem motivo: a “segurança” do evento foi confiada aos Hells Angels, uma gang de motociclistas adeptos da ultraviolência.

Depois de vários espancamentos de fãs que tentavam subir no palco, um jovem negro de nome Meredith Hunter, vestido com um terno verde, foi esfaqueado pelas costas pelo Hell Angel Alan Passaro. Mais tarde soube-se que Hunter estava armado e Passaro foi absolvido por legítima defesa.

INGREDIENTES DA FAMA

Por todos os motivos acima, é mais prudente afirmar que um amálgama de ingredientes concorreu para a fama dos Stones ao longo dos últimos 60 anos. Uma coisa, porém, é certa: seus vários managers, entre eles o novaiorquino Alan Klein, o mesmo que agiu como pivô na separação dos Beatles, sempre flertaram com a imagem “bandida” do grupo.https://arte.estadao.com.br/uva/?id=y3LBBQ&show_title=false&show_description=false&show_brand=false

Eram os drogados, os “marginais” em apuros com a polícia. Eram os beberrões que deviam fortunas ao fisco inglês. Para completar, houve a morte do fundador Brian Jones em circunstâncias ainda hoje mal esclarecidas. Afogou-se ou foi afogado na piscina de sua mansão, no dia 3 de julho de 1969, aos 27 anos?

Coincidentemente, Jones havia sido expulso da banda pouco tempo antes. Nem seus colegas conseguiram conviver com suas eternas bebedeiras, viagens alucinógenas e outras tantas drogas.

A partir da esquerda: Bill Wyman, com Brian Jones, Keith Richards, Charlie Watts e Mick Jagger em uma fotografia do início dos Rolling Stones
A partir da esquerda: Bill Wyman, com Brian Jones, Keith Richards, Charlie Watts e Mick Jagger em uma fotografia do início dos Rolling StonesGERED MANKOWITZ, SUNDANCE SELECTS

A GRANDE VIRADA

Ainda que durante cerca de oito anos tenham disputado as paradas de sucesso com os Beatles, de quem eram amigos muito próximos e não rivais, um fato é inegável: os Stones souberam aproveitar um esquema que se delineava no horizonte do showbiz e do qual os Beatles fugiram: os mega shows.

Cansados de viajar, os Beatles enclausuraram-se em estúdios e, a despeito da magnifica obra produzida, o máximo de ousadia foi fazer uma despedida no telhado da Apple, na Saville Row.

Os Stones partiram para a estrada e entenderam que concertos grandiosos e longas turnês eram a mina não apenas de muito dinheiro, mas de consolidação da fama. Não à toa, credita-se aos Stones as superproduções musicais realizadas em arenas normalmente utilizadas para eventos esportivos e adotada por um sem-número de artistas.https://arte.estadao.com.br/uva/?id=2lDGm2&show_title=false&show_description=false&show_brand=false

OS MEGAEVENTOS

Essa tendência foi se fortalecendo e tornou-se regra a partir de 1981, com uma nova excursão da banda aos Estados Unidos. Estava definitivamente aberta a era dos shows gigantescos, com exaustivas três horas de duração, palcos que se moviam ao sabor de cada música e toneladas de equipamentos de som e de luzes.

Acrescente-se à fórmula, os fartos patrocínios e uma legião incalculável não mais de fãs, mas de fanáticos de todas as idades dispostos a pagar qualquer preço por um lugar na plateia.

The Rolling Stones durante show com aproximadamente 30 mil pessoas no Madison Square Garden na Sétima Avenida em Nova York.
The Rolling Stones durante show com aproximadamente 30 mil pessoas no Madison Square Garden na Sétima Avenida em Nova York.JONNE RORIZ/ESTADÃO

MICK E KEITH

Dos membros originais de 1962 sobraram os septuagenários Mick Jagger e Keith Richards. O guitarrista Ronnie Wood (ex-Faces), que no último dia 1º completou 75 anos, chegou depois, em 1975, para substituir Mick Taylor, que substituíra Brian Jones.

O vocalista dos Rolling Stones, Mick Jagger, durante o show da banda em Winnipeg, no Canadá, em 30 de setembro de 1997.
O vocalista dos Rolling Stones, Mick Jagger, durante o show da banda em Winnipeg, no Canadá, em 30 de setembro de 1997.TIM KROCHAK/REUTERS
O guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards, durante a turnê 'Bridges to Babylon' em Chicago em 23 de setembro de 1997.
O guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards, durante a turnê ‘Bridges to Babylon’ em Chicago em 23 de setembro de 1997.KEVIN MAZUR/REUTERS

Vale considerar que a banda passou por várias formações e, além da morte de Brian Jones, perdeu o baterista Charlie Watts em 24 de agosto de 2021, aos 80 anos. Para se ter uma ideia, 28 músicos fizeram parte dos Rolling Stones, 14 oficialmente e outros 14 de apoio. A banda vendeu mais de 300 milhões de álbuns e ainda fatura um incalculável número de milhões de dólares.

O baterista dos Rolling Stones, Charlie Watts, durante o show de abertura da turnê 'No Filter' no Soldier Field em Chicago, Illinois, EUA, em 21 de junho de 2019.
O baterista dos Rolling Stones, Charlie Watts, durante o show de abertura da turnê ‘No Filter’ no Soldier Field em Chicago, Illinois, EUA, em 21 de junho de 2019.DANIEL ACKER/ REUTERS

MICK COM COVID

A atual turnê da banda chegou a ser interrompida pouco antes do concerto na Joan Cruijff Arena, em Amsterdam, Holanda, por conta do teste positivo de Mick Jagger para a covid-19. Deram um tempinho antes de voltar à estrada. Voltaram. Longa vida aos Stones. Afinal, o que são 60 anos para quem se tornou eterno?


Astros da moda

No início da década de 1960, a banda em formação reproduzia a embalagem de bons moços de terno, como os Beatles, mas já guardava a alma baderneira e sensual que ficou eternamente marcada na carreira do grupo. Na construção do estilo pessoal dos Stones, eles misturaram o que, na época, era “roupa de mulher”, trazendo o veludo, o cetim, a calça apertada, o salto alto, a boca de sino e as camisas abertas para os shows. “Os Stones brincavam com os gêneros e influenciaram os homens da época a também utilizarem roupas consideradas femininas. Todo mundo queria copiar”, diz o estilista Fábio Gurjão.

The Rolling Stones em pôster de 1967 para divulgação do disco 'Between the Buttons' em Londres.
The Rolling Stones em pôster de 1967 para divulgação do disco ‘Between the Buttons’ em Londres.LONDON RECORDS
O grupo em Nova Iorque, em 1997, para divulgação da turnê mundial ‘Bridges to Babylon’.
O grupo em Nova Iorque, em 1997, para divulgação da turnê mundial ‘Bridges to Babylon’.PETER MORGAN/REUTERS

A presença nos palcos continuou em destaque mesmo após 60 anos de história e se tornou um caminho para ser ressignificado pelos jovens: “A moda é uma reciclagem dos estilos e os Stones criaram um novo caminho a ser desbravado, colocaram a moda de hoje nesse lugar fantasioso de ser um rockstar”, afirma o estilista.


Os ‘proibidões’ dos Stones

De flertes com o demo, a apologia às drogas e fortes doses de machismo, as músicas dos Rolling Stones correspondem à fama de rebeldes, para dizer o mínimo

SYMPAPHY FOR THE DEVIL (1968)

BEGGARS BANQUET

Jagger se põe no lugar do coisa ruim e diz ter convivido com Cristo, Pilatos, Anastasia Romanov, a blitzkrieg nazista, John Kennedy. Dizem que se inspirou no poema Litanias de Satã, de Charles Baudelaire, e no livro O Mestre e Margarita, do russo Mikhil Bulgacov, que relata uma visita do demônio à extinta União Soviética.

DANCIN WITH MR. D (1973)

GOATS HEAD SOUP

Foi lançada em 1973 e logo rejeitada pelas rádios americanas. Começava assim: “No cemitério onde temos o nosso encontro /O ar cheira mal/Ele nunca sorri, a boca apenas retorce/Mas eu sei o nome dele, ele é chamado de Sr. D.”.

SISTER MORPHINE (1969)

STICKY FINGERS

Single de 1969 e sua letra é absolutamente explícita: “Aqui estou na minha cama do hospital/Irmã Morfina, você veio para o seu turno?”

SOME GIRLS (1978)

SOME GIRLS

Foi banida das rádios. Sua letra, na parte publicável, Jagger canta seus encontros sexuais com mulheres ao redor do mundo e diz que “as chinesas são gentis, as britânicas são puritanas e as norte-americanas são gananciosas”.

STRAY CAT BLUES (1968)

BEGGARS BANQUET

Também foi banida das rádios. Sugerindo pedofilia, Jagger canta “Eu vejo  que você tem uma amiga/ Que ela é mais louca do que você/ Porque você não a chama também?/ Se ela é tão louca, pode se juntar a nós”. (C.O)


Quer saber mais sobre os Rolling Stones? Veja 22 indicações de filmes e livros sobre a banda

Maior nome da indústria musical se envolveu desde cedo em polêmicas, mas se posicionou como um dos grupos mais influentes do setor

Neste mês, a banda dona de algumas das músicas mais icônicas e famosas do mundo da música completa 60 anos. No início dos anos 1960, surgia o grupo britânico The Rolling Stones, que pouco tempo depois viria a quebrar padrões no mundo do rock e do pop e revolucionar a cena musical de todo o mundo.

A história da lendária banda nascida em Londres e a trajetória das músicas e dos integrantes do grupo acabaram virando tema central de diversas produções, biografias e livros.

INTERNET É A FERRAMENTA DE VENDAS MAIS PODEROSA DO MUNDO

 

Guilherme Dias – Diretor de Comunicação e Marketing da Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Ponta Grossa (ACIPG)

Eu vejo todos os dias o anunciante separando seus R$ 10.000,00 pra fazer uma campanha no rádio, R$ 3.000,00 para sair em uma revista local, pelo menos R$ 9.000,00 para fazer uns 3 pontos de mídia exterior, mas na hora de tirar o escorpião do bolso pra comprar mídia online, qualquer “milão” é “caro demais”.

Eu sinceramente não sei de onde veio este mito de que fazer anúncios na internet merece menos atenção financeira do que outros meios. A lógica deveria ser justamente a inversa.

Nenhum outro tipo de mídia retém tanta atenção do público comprador como na internet.

O Brasil é o terceiro país do mundo onde as pessoas mais ficam conectadas, passando mais de 10 horas por dia online (DEZ HORAS POR DIA!).

Ficamos atrás apenas de África do Sul e Filipinas.

Qual outra mídia prende a atenção das pessoas por DEZ HORAS?

Qual outra mídia pode colocar sua marca literalmente na mão do seu cliente ideal?

Qual outra mídia pode colocar sua marca na mão do seu cliente no EXATO momento que ele está propenso a fazer uma compra?

Qual outra mídia pode rastrear, seguir o seu cliente de acordo com os hábitos de consumo dele?

Qual outra mídia pode segmentar um anúncio de acordo com os interesses, medos, desejos, ações, intenções…

Qual outra mídia pode oferecer um contato com seu cliente ideal 24 horas por dia, 7 dias por semana?

Absolutamente nenhuma além da internet.

E agora, me conta…qual o motivo da internet receber menos investimento comparado à mídia tradicional?

Marketing Digital é barato, mas não é de graça.

Vamos fazer uma conta de padaria:

Quanto custa imprimir 1.000 flyers (folhetos) e distribuir no sinal?

Papel couchè brilho 90g 4×4 cores, em gráfica de internet (qualidade bem meia boca), com frete sai em torno de R$ 250,00.

Para a distribuição, você não vai encontrar quem faça por menos de R$ 70 a diária.

Você não tem a garantia de entrega. Já ví muito “panfleteiro” jogando metade do material no bueiro, ou entregando 2 de uma vez só em cada carro. Mas vamos tirar essa margem da conta.

Estamos falando de R$ 320 para 1 mil impactos.

Hoje estava otimizando uma campanha de Instagram, da minha conta pessoal, e o meu CPM (custo por mil impressões) estava girando em torno de R$ 5,51.

Ou seja cerca de 1,72% do valor de uma ação de rua com flyer.

Essa lógica pode ser aplicada a qualquer meio de comunicação tradicional, seja rádio, tv, outdoor, busdoor…

E a conta também deve ser levada em consideração além dos anúncios de Google, LinekedIN, Facebook, Instagram e TikTok.

Banners em portais e publieditoriais, este último ainda pouco explorado por pequenos e médios anunciantes, também apresentam números disparados na frente do marketing tradicional.

Então, quando você se perguntar se está tendo ou não resultados com mídia online, pense nessa continha.

Marketing digital, em comparação, é barato sim, mas será que você deveria deixar a menor faixa de verba do seu orçamento de marketing para o meio de vendas MAIS PODEROSO QUE EXISTE?

Deixo a reflexão.

Preferências de Publicidade e Propaganda

Moysés Peruhype Carlech – Fábio Maciel – Mercado Pago

Você empresário, quando pensa e necessita de fazer algum anúncio para divulgar a sua empresa, um produto ou fazer uma promoção, qual ou quais veículos de propaganda você tem preferência?

Na minha região do Vale do Aço, percebo que a grande preferência das empresas para as suas propagandas é preferencialmente o rádio e outros meios como outdoors, jornais e revistas de pouca procura.

Vantagens da Propaganda no Rádio Offline

Em tempos de internet é normal se perguntar se propaganda em rádio funciona, mas por mais curioso que isso possa parecer para você, essa ainda é uma ferramenta de publicidade eficaz para alguns públicos.

É claro que não se escuta rádio como há alguns anos atrás, mas ainda existe sim um grande público fiel a esse setor. Se o seu serviço ou produto tiver como alvo essas pessoas, fazer uma propaganda em rádio funciona bem demais!

De nada adianta fazer um comercial e esperar que no dia seguinte suas vendas tripliquem. Você precisa ter um objetivo bem definido e entender que este é um processo de médio e longo prazo. Ou seja, você precisará entrar na mente das pessoas de forma positiva para, depois sim, concretizar suas vendas.

Desvantagens da Propaganda no Rádio Offline

Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio. Frequentemente, os rádios também são usados ​​como ruído de fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado,

A propaganda na rádio pode variar muito de rádio para rádio e cidade para cidade. Na minha cidade de Ipatinga por exemplo uma campanha de marketing que dure o mês todo pode custar em média 3-4 mil reais por mês.

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

sexta-feira, 1 de julho de 2022

EMPREGOS AUMENTAM E SALÁRIOS NÃO

 

Emprego

Por
Vandré Kramer – Gazeta do Povo


País criou mais de 1 milhão de empregos formais em cinco meses e a taxa de desemprego está caindo. Porém, os salários não reagem da mesma forma.| Foto: Tony Winston/Agência Brasília

O mercado de trabalho está reagindo, mas as remunerações não estão acompanhando essa tendência. O descompasso é apontado pelos dois principais levantamentos de emprego do país, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que registra o trabalho formal, e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que busca medir o desempenho de todos os tipos de ocupação.

Segundo o Caged, do Ministério do Trabalho e Previdência, a economia brasileira criou 1,05 milhão de postos de trabalho com carteira assinada nos cinco primeiros meses do ano, dando continuidade à forte recuperação iniciada em 2021. Só que as remunerações não estão acompanhando esta tendência. O salário médio de contratação teve uma queda real (descontada a inflação) de 5,6% no comparativo entre maio de 2021 e de 2022.

A Pnad Contínua, do IBGE, mostra situação similar. Segundo a pesquisa, a população ocupada aumentou 10,6% no comparativo entre os trimestres móveis encerrados em maio de 2021 e 2022, passando de 88,2 milhões para 97,5 milhões de pessoas, e o desemprego caiu para 9,8%, o menor patamar para esse período do ano desde 2015. Porém, a remuneração real encolheu 7,2% em um ano. No período, as maiores perdas salariais reais ocorreram entre empregados do setor público (-11,2%) e empregadores (-12,3%).

Inflação é um dos maiores vilões
Um dos principais vilões é a inflação, que atingiu 12,04% em 12 meses até junho, segundo o IPCA-15. “Quem está trabalhando não consegue recuperar as perdas salariais. Poucas negociações garantem aumento real”, diz o professor sênior da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e coordenador do boletim Salariômetro, Hélio Zylberstajn.

Apenas 16,2% das negociações coletivas nos últimos 12 meses resultaram em reajustes acima do INPC, principal indicador usado nos acordos.

Mas não é só o trabalho formal que sofre a influência da inflação. Rodolpho Tobler, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), aponta que os informais também são afetados porque têm dificuldades em repassar a alta nos preços. “As margens ficam mais apertadas”, diz. Entre os informais, a remuneração média real caiu 2,3%, segundo o IBGE.

Falta de dinamismo na economia também atrapalha
Outro complicador, segundo Zylberstajn, é a falta de dinamismo da economia, que impede que os trabalhadores tenham poder de barganha nas negociações salariais. “Isto reprime o avanço da massa de rendimentos”, diz o coordenador do Salariômetro, referindo-se ao conjunto de todos os pagamentos feitos aos trabalhadores ocupados.

A massa de rendimentos real não teve um desempenho tão robusto, ficando 4% abaixo do verificado no final de 2019, antes da pandemia. Segundo economistas do Bradesco, a queda nas remunerações também pode ser resultado de uma mudança na composição da população ocupada – com aumento de ocupações que pagam, em média, menos – ou de uma redução no salário real.

O professor da USP afirma que o encolhimento da massa de rendimentos cria duas implicações, uma de natureza micro e outra macroeconômica. “Há uma questão social: ao perderem o poder de compra, as famílias consomem menos. E este menor consumo, responsável por quase dois terços do PIB, inibe o crescimento da economia”, diz.

As expectativas não são favoráveis para o segundo semestre. O cenário deve demorar a melhorar, segundo o coordenador do Salariômetro, para quem o INPC deve rondar na casa dos dois dígitos por mais quatro ou cinco meses. “Há pouco espaço para ganhos reais. Para termos isso, a economia precisaria voltar a crescer e contratar mais.”

O problema não é recente, destaca Tobler, da FGV. “Mesmo antes da crise de 2014-6 estávamos com produtividade e crescimento baixos. E é um cenário que está se repetindo após os piores momentos da pandemia, afirma o pesquisador.

Outra trava para o crescimento é o aumento na taxa básica de juros, a Selic, que vem sendo elevada para combater a inflação e atualmente está em 13,25%, encarecendo, assim, grande parte dos empréstimos feitos no país. Segundo o pesquisador, também estão em jogo questões fiscais que podem segurar a atividade econômica, uma vez que o governo tem limitações nos gastos por causa do período eleitoral. Porém, o Executivo federal está buscando autorização do Congresso para abrir uma exceção e conseguir gastar quase R$ 39 bilhões na ampliação do Auxílio Brasil e do vale-gás e na criação de um voucher para caminhoneiros.


Retomada do mercado de trabalho se intensifica
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), braço do Ministério da Economia, aponta que os principais indicadores recentes do emprego no país demonstram que a trajetória de retomada do mercado de trabalho se intensificou ao longo dos últimos meses, combinando crescimento da população ocupada e redução da taxa de desocupação.

O órgão destaca que os dados mostram que a expansão da ocupação vem acontecendo de forma generalizada, abrangendo todas as regiões, segmentos etários e educacionais e setores da economia brasileira. No primeiro trimestre de 2022, o crescimento da população ocupada foi mais intenso entre os trabalhadores mais jovens e aqueles com ensino fundamental.

Mas há desafios a serem ultrapassados, aponta o órgão. O trabalho informal vem reagindo mais fortemente do que o formal. O montante de trabalhadores com carteira assinada cresceu 11,6% no comparativo entre os trimestres móveis encerrados em abril de 2021 e 2022. E o contingente de ocupados sem carteira avançou 20,8%. “São ocupações que têm remunerações menores”, diz Tobler.


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SENADO APROVA PEC AUXÍLIO CAMINHONEIROS E TAXISTAS

 

Pacote de bondades

Por
Célio Yano – Gazeta do Povo


Emenda do senador Eduardo Braga (MDB-AM) acrescentou auxílio-gasolina a taxistas no pacote de benefícios do governo| Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O Senado aprovou nesta quinta-feira (30), por ampla maioria, em dois turnos, a proposta de emenda à Constituição (PEC) 1/2022, patrocinada pelo governo e que cria um pacote de benefícios sociais temporários, ao custo de R$ 41,25 bilhões, a pouco mais de três meses das eleições.

Entre as medidas previstas estão o aumento, até o fim do ano, nos valores do Auxílio Brasil (de R$ 400 para R$ 600) e do vale-gás, além da criação de um voucher de R$ 1 mil mensais para caminhoneiros. O texto agora segue para apreciação em duas votações na Câmara dos Deputados.

A partir de uma sugestão apresentada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), apoiada pela liderança do governo, ainda foram acrescidos ao conjunto de benefícios um auxílio-gasolina destinado a taxistas, em valor ainda a ser definido e a um custo total estimado em R$ 2 bilhões, e uma suplementação de R$ 500 milhões ao programa Alimenta Brasil.

Segundo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o ministro da Economia, Paulo Guedes, deu aval às medidas, que adicionaram R$ 2,5 bilhões ao impacto total da PEC, estimado anteriormente em R$ 38,75 bilhões.

Conforme o texto, as despesas serão bancadas por créditos extraordinários, ou seja, que não estavam previstos ou foram subestimados no Orçamento da União deste ano. Dessa forma, o valor não será considerado no teto de gastos, principal âncora fiscal do país, e na apuração da meta de resultado primário prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022.

Entre as fontes de recursos, devem entrar aproximadamente R$ 26,6 bilhões oriundos da privatização da Eletrobras, e dividendos de estatais, que devem ficar entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões neste ano.

Para evitar violações à Lei Eleitoral (9.504/1997), que proíbe a criação de benefícios sociais em ano de eleições, o texto reconhece estado de emergência no país – uma das situações que abre exceção à regra. De acordo com relatório do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), o quadro se justificaria em razão “da elevação extraordinária e imprevisível dos preços do petróleo, combustíveis e seus derivados e dos impactos sociais deles decorrentes”.

Entre parlamentares de oposição, a proposição foi apelidada de “PEC do Desespero”, porque, segundo eles, teria sido encampada pelo governo para impulsionar os índices de intenção de voto do presidente Jair Bolsonaro (PL), que aparece na segunda colocação nas mais recentes pesquisas eleitorais.

Pacote inclui ainda verba para gratuidade de transporte coletivo e incentivo a etanol
Estão previstos no pacote as seguintes medidas:

Adicional de R$ 200, de agosto a dezembro, no Auxílio Brasil, que paga hoje pelo menos R$ 400 mensais e chegará ao piso de R$ 600. Também haverá recursos para zerar a fila de espera pelo programa, estimada pelo Ministério da Cidadania em 1,6 milhão de famílias, elevando de 18,15 milhões para aproximadamente 19,8 bilhões o total de beneficiários. O custo estimado dessa iniciativa é de R$ 26 bilhões;
Ampliação, de julho a dezembro, do valor do auxílio-gás, que hoje paga o equivalente a meio botijão de GLP a cada dois meses para as famílias mais pobres e passará a pagar 100% do valor médio de um botijão a cada bimestre. O custo estimado é de R$ 1,05 bilhão, para beneficiar 5,86 milhões de famílias;
Pagamento de R$ 1 mil por mês a cerca de 872 mil caminhoneiros autônomos inscritos no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O custo do programa – chamado de “voucher-caminhoneiro” e também conhecido como “Pix Caminhoneiro” e “vale-diesel” – é estimado em R$ 5,4 bilhões;
Pagamento de auxílio mensal, entre 1º de julho e 31 de dezembro de 2022, a motoristas de táxi, em valor ainda a ser regulamentado pelo Executivo e limitado ao custo total de R$ 2 bilhões;
Suplementação orçamentária de R$ 500 milhões ao programa Alimenta Brasil, por meio do qual o governo compra alimentos de produtores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, povos indígenas ou outras populações tradicionais;
Pagamento de uma compensação de R$ 2,5 bilhões para bancar gratuidade a pessoas com 65 anos ou mais no transporte coletivo urbano, semi-urbano ou metropolitano; e
Repasse de R$ 3,8 bilhões a estados para reestabelecer o incentivo tributário ao etanol hidratado. A lei complementar 194 retirou R$ 0,69 por litro em tributos federais da gasolina e R$ 0,24 por litro do etanol. O repasse aos estados servirá para que eles recomponham essa diferença de R$ 0,45 por meio de créditos tributários aos produtores. O valor total será rateado conforme o consumo de combustível em 2021.

Entre outras alterações de redação, um adendo ao substitutivo apresentado pelo relator nesta quinta-feira removeu um inciso que, segundo senadores, daria margem ao uso de créditos extraordinários de forma desenfreada a partir do reconhecimento do estado de emergência.

Também foram excluídas menções a valores destinados à operacionalização e atualização tecnológica para a concessão dos benefícios, a partir de emenda do senador Jean Paul Prates (PT-RN). Na primeira versão do relatório, estava prevista a destinação de R$ 1,35 bilhão para a implantação dos reajustes no vale-gás e no Auxílio Brasil, sem detalhes sobre a destinação pormenorizada dos recursos.

Único senador a votar contra foi José Serra
Diante do potencial desgaste junto ao eleitorado caso votassem contra o pacote de bondades, bancadas de partidos da base e da oposição orientaram voto favorável à PEC, que passou com placar de 72 a 1 em primeiro turno e de 67 a 1 em segundo. Para ser aprovado, o texto precisava do apoio mínimo de 49 senadores, o equivalente a três quintos do Senado, nas duas votações.

O único a votar contra em ambos os turnos foi José Serra (PSDB-SP), que havia adiantado a posição na quarta-feira, contrariando orientação do partido.

“Nenhum problema é maior do que a situação de insegurança alimentar de milhões de famílias. A crise, contudo, não é de hoje e devemos, sim, buscar recursos para aliviar a pobreza de tantas famílias. Mas há outros meios para isso”, escreveu o tucano em suas redes sociais. “Há apenas poucas semanas o Senado descobriu que famílias passam fome e que esperam na fila dos benefícios?”, questionou.

A versão aprovada é um substitutivo do relator Fernando Bezerra à PEC 1, que apresentada em fevereiro e que ficou conhecida como “PEC Kamikaze” em razão do rombo que criaria nas contas públicas. A proposição original, de autoria do senador Carlos Fávaro (PSD-MT), poderia gerar um impacto de mais de R$ 100 bilhões, nos cálculos do ministério da Economia.

A ideia inicial de Bezerra era incluir o pacote de benefícios do governo na PEC 16/2022, a chamada PEC dos Combustíveis, da qual era relator e que estabelecia uma compensação da União a estados que aceitassem zerar o ICMS sobre diesel e gás de cozinha até o fim do ano. Por decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a PEC 16 foi apensada à PEC 1, que acabou recebeu o substitutivo do relator.

Aprovado no Senado, a PEC segue agora para a Câmara dos Deputados, onde não deve enfrentar dificuldades para angariar os 308 votos favoráveis necessários, em dois turnos, para ser promulgada.

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CPI DO MEC SERÁ UM PALANQUE POLÍTICO DA OPOSIÇÃO

 

Senado
Por
Leonardo Desideri – Gazeta do Povo
Brasília


Senadores governistas temem que uma eventual CPI do MEC seja politizada como a CPI da Covid.| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Senadores governistas afirmam que a oposição quer instalar a CPI do MEC para usá-la como palanque político às vésperas das eleições 2022. O objetivo declarado pelos 30 signatários da petição protocolada na terça (28) é investigar as suspeitas de interferência de pastores no acesso a verbas do Ministério da Educação (MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), mas aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) temem que senadores da oposição queiram usar a comissão para angariar os holofotes do debate público, assim como fizeram durante a CPI da Covid.

Responsável por protocolar o pedido, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) já teria sinalizado a parlamentares aliados que pretende reeditar na CPI a parceria com o senador Renan Calheiros (MDB-AL), segundo alguns veículos de imprensa. Dessa vez, porém, Rodrigues poderia ser o relator, e Calheiros ganharia a função de presidente da comissão. A suspeita de interesse eleitoreiro é agravada pelo fato de o senador da Rede fazer parte da coordenação da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República.

Em 2021, a aparição na CPI da Covid rendeu a Rodrigues, Calheiros e outros senadores grande visibilidade nos meios de comunicação. O alagoano, aliás, que já respondeu a processos judiciais por corrupção, ganhou certa sobrevida política em cenário nacional e isso justamente pela exposição que teve durante a CPI. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) deve sua pré-candidatura à Presidência da República, em parte, ao destaque que ganhou na mídia durante as sessões da comissão. O mesmo pode ser dito do senador Fabiano Contarato (PT-ES) em relação à sua pré-candidatura a governador do Espírito Santo.

“É claro que é só um palco eleitoral”, diz o líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ). Ele dúvida dos interesses dos oposicionistas sobre a investigação. “O que ele quer é instalar (a CPI) para desgastar o governo e transformar o Senado num palanque eleitoral – o que é muito ruim para a imagem da casa”, afirmou.

Parlamentares governistas se dizem favoráveis à apuração de possíveis irregularidades no MEC, mas creem que a instauração de uma CPI, no atual momento, não serviria a esse propósito. Nas redes sociais, expressões como “CPI do Circo 2.0” ou “nova CPI do Circo” têm sido usadas para fazer referência à possível instauração da nova comissão, que é vista como uma continuidade da CPI da Covid em sua verve eleitoreira.

“É mais um palanque, depois do que a gente viu há menos de um ano, do que aconteceu no país na última CPI, com a blindagem aos poderosos e o uso como uma ferramenta para antecipação do calendário eleitoral”, afirma o senador Eduardo Girão (Podemos-CE). “A coisa já nasce a partir daqueles que fizeram a CPI anterior e que hoje estão todos abraçados com o ex-presidente da República. Teve gente que se lançou candidato durante a CPI, membros dela. Imagina a promoção que vai acontecer agora”, disse Girão.

O caso do MEC tem sido visto por governistas como o gancho que a oposição procurava para relativizar o histórico de Lula em relação à Operação Lava Jato. A instauração de uma CPI, mesmo que seja inócua do ponto de vista investigativo, serviria para reiterar nos meios de comunicação, nos meses anteriores às eleições, a tese de que o governo Bolsonaro e a era PT seriam comparáveis no quesito corrupção, argumentam senadores que apoiam o atual presidente da República.


Partidos já negociam nomes para integrar a CPI do MEC no Senado
Os próximos passos do inquérito do MEC no STF e como investigação pode atingir Bolsonaro
Nas mãos de Pacheco: quais CPIs aguardam instalação no Senado e o que querem investigar
Tentativa de furar fila das CPIs é vista como evidência de manobra eleitoreira
Para senadores que protocolaram pedidos de CPIs muito antes de Randolfe Rodrigues, a chance de que a CPI do MEC seja instaurada nas próximas semanas é vista como evidência do caráter eleitoreiro da movimentação recente.

O senador Plínio Valério (PSDB-AM), que protocolou um pedido de investigação do uso de recursos públicos por organizações não governamentais na Amazônia em 2019 – a chamada CPI das ONGs –, critica o fato de que seu requerimento, que já foi atropelado pela CPI da Covid, possa ser deixado para trás pela segunda vez.

“A CPI das ONGs foi apresentada em março de 2019, lida em Plenário em novembro de 2019. Estava naquele último passo, que é quando o presidente do Senado faz ofício aos líderes das bancadas para indicar seus membros. Não foi feito isso com o (senador Davi) Alcolumbre (União-AP), e não foi feito, até agora, com o (Rodrigo) Pacheco (PSD-MG). O requerimento da CPI do MEC nem sequer foi lido em Plenário. A nossa está muito mais adiantada. Foi isso que eu oficiei ao Pacheco, e disse pessoalmente que não dá mais para suportar esse tipo de atropelamento”, afirmou.

Valério diz ainda que seu objetivo não é atuar contra a CPI do MEC, mas evitar que a investigação da atuação das ONGs na Amazônia seja novamente deixada de lado. “Não estou querendo barrar a CPI do MEC. Embora não veja tanta necessidade, não estou querendo barrar. Estou tentando impedir que barrem mais uma vez a CPI das ONGs, que é necessária para nós, amazônidas. Estamos cansados de ser usados como massa de manobra. Muitas dessas ONGs – diga-se de passagem, não são todas – se aproveitam de nós, arrecadam dinheiro em nome da Amazônia, enriquecem seus membros, e a ajuda não chega à ponta. É isso o que a gente quer apurar”, criticou.

O senador do Amazonas também critica o fato de que o senador da Rede tenha sinalizado que pretende levar ao Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido de instauração da CPI, aos moldes do que foi feito com a CPI da Covid. Em abril de 2021, os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO) entraram com um mandado de segurança no Supremo, e uma liminar do ministro Luís Roberto Barroso determinou a instalação imediata da CPI da Covid no Senado. “O Supremo não tem essa competência de mandar constituir CPIs no Poder Legislativo, não é legislador”, disse Valério.

Oposição diz que CPI não é eleitoreira

Em reação às acusações dos governistas, o senador Jorge Kajuru (Podemos-GO), signatário do requerimento de instauração da CPI do MEC, afirmou em pronunciamento no Senado na terça-feira (28) que o objetivo do pedido não é eleitoreiro.

“Quer dizer que, por estarmos a três meses da eleição, pode-se roubar? Pode-se fazer o que quiser no Executivo, sem investigação do Poder Legislativo? CPI não tem hora, ela precisa ter motivação, e neste caso sobram argumentos. Há muito a ser investigado para detalhar mais ainda o modus operandi”, disse.

Já o senador Jean Paul Prates (PT-RN) garantiu que “a CPI não é eleitoral e não é antievangélica, é o contrário”. “Ela é antieleitoreira. E ela é pró-evangélicos. Antes que se digam essas coisas, é bom lembrar que tanto na área da saúde quanto agora, na área da educação, esse governo constituiu canais paralelos, gabinetes paralelos. Isso ficou claro na primeira CPI e agora, mais uma vez, os indícios são os mesmos”, afirmou Prates.


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STF QUER MONITORAR REDES SOCIAIS

Mercado de trabalho

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

Carteira de trabalho digital.


Desemprego ficou abaixo de 10% pela primeira vez desde 2016.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nunca antes na história deste país, segundo o IBGE, houve tanta gente em emprego formal. 97,5 milhões de brasileiros. É recorde. Isso que o dado não conta os informais, aqueles que estão vendendo na internet, que estão no Uber, que resolveram ser microempresa, média empresa, pequena empresa, já são donos de seu nariz. É muita gente. O brasileiro é empreendedor, e está crescendo esse número de gente formal no emprego. No último trimestre aumentou em 2,3 milhões.

E os nossos números de desemprego já estão abaixo de 10%. O governo Dilma deixou um rastro de caos, -7% de crescimento, somando tudo. O governo anterior fez esse gigantesco ralo, levando dinheiro do povo, mas agora está sobrando para dar auxílio. Antes faltava, era déficit atrás de déficit. Agora é superávit. E o governo está reduzindo o tamanho dos impostos, é incrível.

Agilidade do BC brasileiro no combate à inflação é exemplo

O Banco Central brasileiro agiu muito mais rápido que o Banco Central americano, que só agora acordou. Jerome Powell precisa aprender com Roberto Campos Neto e com o Copom brasileiro. No mês de junho a inflação está abaixo de 0,6%, ou seja, seguraram as rédeas. E isso está despertando os europeus, que olham para dentro de si próprios, cheios de problemas de inflação, energia mais cara, tudo mais caro. Estão investindo no Brasil. A Renault e a Volvo, no Paraná, estão fazendo investimentos que, somados, dão quase R$ 3 bilhões em carros ultramodernos.

Proibição de despejo e reintegração de posse é ataque a cláusula pétrea
A gente fica triste quando vê o ministro Barroso prorrogando o que já prorrogou por duas vezes. Aquela proibição de despejo de locatário que não paga aluguel e de reintegração de posse, para tirar gente que invadiu a propriedade alheia. Isso é uma clara invasão do Poder Legislativo constituinte e do Poder Executivo. E, sobretudo, desrespeito ao artigo 5.º da Constituição, que diz que todos são iguais perante a lei. Todo mundo que mora no Brasil tem direito à inviolabilidade, direito à vida e direito à propriedade – está na mesma linha. Este é o enfraquecimento de um direito que é cláusula pétrea, o direito de propriedade; isso atinge viúvas, aposentados, que comem graças ao aluguel que recebem. Ou, então, propriedades rurais que foram invadidas, mas não pode haver reintegração de posse; isso é muito perigoso, porque a pessoa vai lá retomar pessoalmente. É o Supremo mudando a Constituição sem ter tido um voto sequer para ser constituinte. É uma pena que aconteça isso.

Por que o STF quer monitorar redes sociais?

O senador Girão conseguiu mais um requerimento aprovado na Comissão de Controle e Fiscalização do Senado, agora para saber que história é essa de o Supremo contratar um aplicativo para monitorar rede social. É o que tinha no tempo do governo militar, departamento de censura. E a censura é proibida pelo artigo 220 da Constituição. Que história é essa de monitorar redes sociais? O senador quer saber como funciona isso e quanto nós, contribuintes, estamos pagando por esse contrato. É um requerimento que vem a calhar, porque está em nome de todo o povo brasileiro, que é a origem do poder.


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RELAÇÃO BIPOLAR DE LULA COM A CORRUPÇÃO

 

“Ninguém mais honesto”

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo

AME7648. RÍO DE JANEIRO (BRASIL), 30/03/2022.- El expresidente brasileño Luiz Inácio Lula da Silva participa hoy en la conferencia “Igualdad y el Futuro de América Latina”, durante la clausura del encuentro internacional Democracia e Igualdad, en la Universidad Estatal de Río de Janeiro (Brasil). EFE/André Coelho


| Foto: André Coelho/EFE

O ex-presidente Lula, candidato a voltar ao cargo nas eleições de 2022, é um homem rigorosamente bipolar quando se trata de corrupção. Numa parte do tempo, garante que nunca foi roubado um tostão em seus oito anos de passagem pela presidência. Em seus momentos de maior agitação, diz até que não existe no Brasil “ninguém mais honesto” do que ele – o que realmente não seria pouca coisa. Como essa afirmação costuma ser recebida com risadas gerais, Lula, em outra parte do tempo, diz que “foi traído” pelos companheiros, que levou uma punhalada “nas costas” e que não sabia nada da roubalheira espetacular que aconteceu em seus dois mandatos – foi, simplesmente, a maior de toda a história mundial da ladroagem, mas ele nunca chegou a perceber nada.

Em sua última manifestação pública de campanha, Lula acionou a “fase 2”. No primeiro momento, fez, sem que lhe tivessem perguntado nada a respeito, uma revelação interessante: contou que em sua estadia na presidência foi avisado com 12 horas de antecedência de uma operação de busca da Polícia Federal na casa de um irmão. Pelo que deu para entender, ele quis dizer que não interferiu no trabalho policial, mesmo sabendo das coisas. Pelo que dá para uma criança de 10 anos concluir, doze horas são tempo suficiente para o mais distraído dos irmãos preparar a melhor recepção possível para a polícia. Em seguida, fez um desafio ao radialista que o entrevistava: “Você sabe tudo o que acontece na sua casa? Você sabe o que o seu filho está fazendo”? Então: ele, Lula, também não poderia saber tudo o que acontece num governo com “1 milhão de pessoas”.

Uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra, é claro. É impossível para o radialista, ou para qualquer dos 8 bilhões de seres vivos no mundo, saber tudo o que acontece em suas casas – a menos que fiquem 24 por dia trancados, ou que não tenham casa nenhuma. Com a autoridade pública, sobretudo a que pediu para ser eleita, é o contrário: o sujeito tem, sim senhor, a obrigação de saber que diabo estão fazendo em seu nome e em seu governo, o tempo todo. O sujeito é o presidente da República ou é um otário? No primeiro caso, o combate aos atos de corrupção é imediato e eficaz – faz, basicamente, que se roube pouco. No segundo caso, essa atitude de “não dá para saber” leva à maior roubalheira da história.

Com a autoridade pública, sobretudo a que pediu para ser eleita, é o contrário: o sujeito tem, sim senhor, a obrigação de saber que diabo estão fazendo em seu nome e em seu governo, o tempo todo

Os governos Lula têm a maior prova da prática de corrupção que se pode esperar de uma investigação criminal: os corruptores e os corruptos confessaram de livre e espontânea vontade os crimes que cometeram, em acordos oficiais com a procuradoria. Mais: devolveram o dinheiro roubado, ou pelo menos parte dele, no valor de bilhões de reais. Por que um sujeito haveria de devolver dinheiro se não roubou nada? Só para agradar o juiz e o promotor? Para isso Lula nunca deu uma explicação, em nenhum dos seus dois polos.


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XI JINPING VISITA HONG KONG

Foto: Information Services Department Handout via EFE

Por Redação

Presidente chinês voltou à cidade nesta sexta-feira, 1°, para a comemoração de 25 anos da separação do território do domínio britânico e integração ao país asiático

O presidente chinês, Xi Jinping, exaltou o domínio de Pequim sobre Hong Kong e o florescimento da democracia no território – apesar da intensa repressão que silenciou vozes de oposição nos últimos anos – durante as celebrações do 25º aniversário da devolução da cidade à China pelo Reino Unido, nesta sexta-feira, 1°.

Na cerimônia, que incluiu a posse do novo governo de Hong Kong, Xi enfatizou o controle do Partido Comunista Chinês (PCCh) sobre a cidade depois do sufocamento do movimento pró-democracia, afirmando que Pequim sempre agiu “pelo bem de Hong Kong”.

“Depois de reunificar-se com a pátria mãe, os habitantes de Hong Kong se tornaram os mestres de sua própria cidade”, disse o presidente. “A verdadeira democracia de Hong Kong começou neste momento”, acrescentou.

O presidente da China, Xi Jinping, e sua esposa, Peng Liyuan, aplaudem o novo chefe do Executivo de Hong Kong, John Lee.
O presidente da China, Xi Jinping, e sua esposa, Peng Liyuan, aplaudem o novo chefe do Executivo de Hong Kong, John Lee. Foto: Hong Kong Government Information Services via AP

A primeira viagem oficial de Xi para fora da China continental em mais de dois anos, desde o começo da pandemia de covid-19, é também a primeira ida do líder chinês a Hong Kong em cinco anos, desde que protestos irromperam nas ruas da cidade, em 2019, quando uma lei de segurança nacional que praticamente impedia a oposição foi proposta – e posteriormente aprovada, em 2020.

Durante a cerimônia de posse do novo governador da ilha – o ex-policial John Lee, que ganhou notoriedade ao liderar a repressão aos protestos -, Xi defendeu que a ilha fosse administrada por “verdadeiros patriotas”, em uma defesa do sufocamento da oposição.

“O poder político deve estar nas mãos dos patriotas. Não há nenhum país ou região do mundo que permitiria que forças e pessoas antipatrióticas ou mesmo forças traiçoeiras assumissem o poder”, disse Xi.

A viagem oficial a Hong Kong ocorre em um momento geopolítico completo para a China. Além do desgaste na relação com o Ocidente por pautas como o o tratamento de Hong Kong, a proximidade com a Rússia e tensões com Taiwan, Xi se prepara para um importante congresso do Partido Comunista, quando deve reivindicar um terceiro mandato – algo sem precedentes – para consolidar seu status como o líder mais poderoso da China desde Mao Tsé-tung.

Erosão da autonomia

A cerimônia desta sexta-feira marca o ponto intermediário do modelo de governo de 50 anos acordado por Reino Unido e China, sob o qual Hong Kong manteria a autonomia e liberdades fundamentais, um sistema conhecido como “Um país, Dois Sistemas.

Apoiadores do Partido Comunista Chinês em Hong Kong comemoram 25 anos da entrega do domínio da ilha do Reino Unido para a China.
Apoiadores do Partido Comunista Chinês em Hong Kong comemoram 25 anos da entrega do domínio da ilha do Reino Unido para a China. Foto: Miguel Candela/ EFE

Durante décadas, a cada 1º de julho centenas de milhares de pessoas se reuniram em uma passeata para expressar críticas políticas e sociais, mas o protesto, assim como outros eventos com aglomerações em Hong Kong, foi proibido nos últimos dois anos, devido às restrições pala pandemia e as novas medidas de segurança.

Críticos apontam que a repressão, reforçada por uma lei de segurança nacional imposta por Pequim em 2020, quebrou a promessa chinesa de que Hong Kong manteria seu modo de vida após a transferência.

“Nós fizemos uma promessa ao território e ao seu povo e pretendemos mantê-la, fazendo todo o possível para que a China cumpra os seus compromissos”, disse o primeiro-ministro britânico Boris Johnson na quinta-feira, 30.

Nos Estados Unidos, o secretário de Estado, Antony Blinken, lamentou a “erosão da autonomia” na cidade. “Nos solidarizamos com o povo de Hong Kong e reforçamos os pedidos de retorno das promessas de liberdade”.

O primeiro-ministro de Taiwan, Su Tseng-chang, disse que a liberdade e a democracia desapareceram em Hong Kong.

Xi insistiu que o princípio “Um País, Dois Sistemas” é “um bom sistema”. “Não há razão alguma para mudar e deve ser mantido a longo prazo”, declarou, antes de argumentar que o sistema resguarda “a soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento do país”./ AFP e NYT

 

AGRONEGÓCIO FINANCIA CAMPANHA DE BOLSONARO

 

Foto: Ueslei Marcelino/ Reuters

Por Felipe Frazão

Principal origem dos recursos são empresários, sobretudo pecuaristas; TSE define limite por chapa presidencial em dois turnos e coligações trabalham com valor total

A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) já começou a arrecadar doações em dinheiro para a eleição de outubro. A principal origem dos recursos, que ainda não são públicos, vem de empresários do agronegócio, principalmente de pecuaristas. A estratégia adotada garante que os doadores tenham, por enquanto, seus nomes preservados. Até agora, o PL tem enfrentado dificuldades para conseguir contribuições e planeja inaugurar em breve uma plataforma para receber doações online.

Os emissários para a arrecadação são o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), coordenador da campanha, e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. A tarefa inclui esforços dos ex-ministros Tereza Cristina (Progressistas) e Tarcísio de Freitas (Republicanos). Tereza era titular da Agricultura, já foi cotada para vice na chapa de Bolsonaro, mas vai disputar uma vaga no Senado por Mato Grosso do Sul. Tarcísio, por sua vez, comandou a pasta da Infraestrutura e hoje é pré-candidato ao governo de São Paulo.

A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) já começou a arrecadar doações em dinheiro para a eleição de outubro.
A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) já começou a arrecadar doações em dinheiro para a eleição de outubro.  Foto: Gregg Newton / AFP

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabeleceu ontem que o teto de gastos para as campanhas presidenciais será o mesmo de 2018, corrigido pela inflação. São R$ 88 milhões no primeiro turno. Se houver segunda rodada da disputa, são permitidos mais R$ 44 milhões em despesas, perfazendo, ao todo, R$ 132 milhões.

Tanto o comitê de Bolsonaro quanto o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder nas pesquisas de intenção de voto, trabalham com a ideia de atingir o teto de gastos – um total de mais de R$ 260 milhões. Se arrecadarem mais, porém, podem transferir os recursos para aliados. Em 2018, numa campanha atípica, Bolsonaro gastou R$ 2,5 milhões do teto vigente à época, de R$ 105 milhões. A campanha de Fernando Haddad desembolsou R$ 37,5 milhões.

Diretório Nacional do PT reservou 26,03% do fundo eleitoral (recursos públicos) destinado ao partido para a campanha de Lula, o que garante ao petista R$ 130 milhões para os dois turnos. A cúpula do PL não bateu o martelo sobre quanto vai transferir desse fundo para a campanha de Bolsonaro.

O plano está sob análise e provoca preocupações no partido por causa da quantidade de candidatos com mandato. Muitos dirigentes admitem que será impossível atender a todos sem doações. A decisão final caberá a Costa Neto. A legislação permite que, a partir de 16 de agosto, as doações sejam repassadas para uso das campanhas. Por enquanto, porém, o dinheiro precisa ser transferido para os cofres dos partidos.

“Já fiz algumas reuniões para tratar disso. As doações estão chegando e são para o partido. Obviamente que o partido tem preocupação de checar a origem dos recursos. Não dou divulgação porque grande parte das pessoas não quer publicidade, tem medo de represálias”, disse Flávio ao Estadão, sem querer estabelecer uma meta. “Temos muitos segmentos que nos apoiam, em especial do agro. São pessoas que estão se mobilizando, que ligam para saber como fazer doação, o que não acontece com outros candidatos.”

Plataforma

Enquanto a plataforma do PL não entra no ar, a mobilização ocorre em grupos de WhatsApp e reuniões privadas em casas de potenciais financiadores. Como mostrou o Estadão, produtores rurais abriram uma ofensiva para arrecadar recursos e custear as despesas eleitorais de Bolsonaro.

A iniciativa teve participação de nomes até então pouco conhecidos nacionalmente e causou reclamações pela forma como a abordagem foi feita. Todos agiam, porém, com aval de Flávio e Costa Neto. Entre eles estavam os pecuaristas Bruno Scheid, de Rondônia, e Adriano Caruso, de São Paulo.

Muitos estranharam os pedidos de contribuição porque, embora Bolsonaro sempre dissesse ser contra o uso do fundo eleitoral, podia contar agora com parte dos R$ 341 milhões que o PL administrará. O presidente terá, no entanto, de repartir a verba com 12 candidatos a governador, 13 senadores e a atual bancada de 77 deputados federais.

“Bolsonaro conseguiu mostrar que a questão financeira não é impeditivo para alguém virar presidente. Só que agora virou uma campanha muito maior. Temos palanques em todos os Estados. O dinheiro não será suficiente para que todos consigam fazer campanha completa e vamos precisar de recursos”, disse Flávio.

Reunião

O ex-prefeito de Água Boa (MT) Maurício Tonhá, dono da Estância Bahia Leilões, que se dispôs a pedir contribuições no setor, participou de uma reunião com cerca de 50 pecuaristas no Palácio do Planalto, ao lado de Bolsonaro, de Costa Neto, Flávio e do ministro da Economia, Paulo Guedes. Encontros privados no interior de São Paulo, atrelados à pré-campanha de Tarcísio, também serviram para pedidos de colaboração financeira.

Em maio, parte desse grupo organizou almoço de arrecadação com Bolsonaro na casa de Fernando de Azevedo Marques, da União Química, em Brasília. Havia lobistas e até um investigado pela PF. Tereza Cristina e os ex-pilotos Nelson Piquet e Pedro Muffato estavam presentes. COLABOROU BEATRIZ BULLA

AVANÇO DIGITAL É O PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELO SURGIMENTO DE NOVAS VAGAS

 

Maria Claudia Martins – psicóloga

O avanço digital é o principal motivo do surgimento de novas vagas com maior remuneração

De tempos em tempos o mercado se renova. O avanço da tecnologia e as soluções digitais para afazeres que antes eram feitos de forma manual por pessoas são os principais motivos para essa renovação, que tem como consequência a desvalorização e até mesmo extinção de uma série de profissões do mercado de trabalho. Telefonistas, vendedores de enciclopédias e atendentes de vídeo locadora são apenas algumas das profissões que praticamente deixaram de existir com o tempo. A nova demanda de tecnologia também já tem outras profissões na mira para extinção como caixas de supermercado, corretores de imóveis, operadores de telemarketing e até mesmo operador de mídias sociais.

 Para acompanhar o desenvolvimento do mercado e se manter de forma bem estruturada em uma determinada carreira ao longo dos anos é necessário estudo contínuo na área e principalmente aprimoração em habilidades com a tecnologia, já que historicamente podemos testemunhar a ascensão da tecnologia em praticamente todos os setores da sociedade.

 Embora a notícia do fim para algumas profissões pareça uma notícia negativa, o efeito disso na sociedade gera vários benefícios. De acordo com a psicóloga e especialista em gestão de pessoas Maria Claudia Martins essa transformação é um avanço significativo e os profissionais precisam estar atentos ao mercado: ‘’Definitivamente o mercado muda todo os dias, então o profissional que quer se manter valorizado no setor precisa entender o desenvolvimento daquele setor e se capacitar para se destacar. Enquanto algumas vagas deixam de existir, outras milhares surgem todos os dias’’ disse a especialista.

 Conforme explicado por Maria Cláudia, enquanto algumas profissões tornam-se inúteis para sociedade, outras surgem, porém com a necessidade de outras habilidades e a possibilidade de uma remuneração muito melhor. As principais oportunidades no mercado do futuro estão na área digital como profissionais de TI e estrategistas de marketing de conteúdo. Para ocupá-las é indispensável estudo e prática, mas para bons profissionais é possível alcançar salários que podem ultrapassar (e muito) o valor de R$10 mil reais por mês. Veja abaixo algumas das principais profissões do futuro e como você pode se preparar para este mercado:

Engenheiros de cibersegurança

Quem trabalha nesse cargo deve criar sistemas de segurança e monitoramento para evitar ataques cibernéticos, que são capazes de interferir nos processos existentes da companhia e ocasionar vazamentos de dados.

Para atuar como engenheiro de cibersegurança não é obrigatório possuir certificação, mas este pode ser um diferencial em processos seletivos, assim como fluência mínima em inglês. Por outro lado, a base teórica é obtida por meio de cursos de informática. É durante o estudo inicial, geralmente feito em cursos de introdução, que se desenvolve o conhecimento na área. É essencial dar continuidade à expansão da teoria em especializações, explorando as possíveis áreas de atuação que existem na cibersegurança. Um bom profissional também desenvolve o seu nível de conhecimento em assuntos relacionados com linguagens de programação. Atualmente o salário dessa profissão tem uma média de R$5 mil por mês, no entanto este valor ultrapassa os R$15 mil para profissionais com melhor reputação no setor.

Analista de Sucesso do cliente

 Os analistas de sucesso do cliente estão em alta, principalmente nas empresas que operam modelos de negócios baseados em softwares. É papel do analista ser a consciência humana dentro deste processo e atuar diretamente com os consumidores para propor soluções, colher feedbacks e analisar métricas de satisfação. O profissional deve avaliar os indicadores de performance e acompanhar o ciclo de vida dos clientes, detectar se o produto ou serviço oferecido está alcançando o objetivo definido e levar aos setores superiores as informações necessárias para o ciclo estratégico de crescimento de vendas.

 Não é necessário graduação para ocupar este cargo, mas é importantíssimo ser bem comunicativo para lidar com clientes. É uma função nova e, assim, deve-se estar disposto a aprender coisas novas. Como analista de sucesso do cliente, você lidará com frustrações e situações de conflito. Por isso, é necessário estar disposto e sair da zona de conforto.

Estrategista de marketing de conteúdo

Estrategista de marketing de conteúdo é o futuro da profissão conhecida como ‘’social media’’. Diferentemente do ‘’social media’’, que hoje em dia é aquele profissional que oferece pacote de postagens para as redes sociais ou até mesmo o serviço de postar e agendar posts, o Estrategista de marketing de conteúdo é o profissional capaz de criar conteúdo personalizado com potencial de engajamento, analisar métricas, criar linha editorial, desenvolver textos e traçar estratégias.

 No mercado existe uma confusão entre bons profissionais que desempenham com sucesso todas as funções da área de um estrategista de marketing de conteúdo, mas não são tão valorizados no mercado porque se intitulam como ‘’social media’’. O assunto foi tema recente de uma live do Paulo Cuenca, um dos maiores especialistas em marketing de conteúdo no Brasil: ’A profissão de social media não tem todas atribuições como estudo de marca, branding, objetivo, estratégia e análise. Isso é função de um estrategista de marketing de conteúdo. Os bons estrategistas de marketing de conteúdo que se apresentam como social media ficam em desvantagem pelo grande números de pessoas que atuam no mercado apenas vendendo pacotes de posts por preços menores e rotulando o mercado de uma maneira negativa. Quase todo mundo tem uma história ruim com social media’’ disse o empresário durante uma transmissão no Youtube.

 A remuneração de um ‘’social media’’ no Brasil gira em torno de R$900 e R$2.000 por mês, enquanto um estrategista de marketing de conteúdo pode ganhar mais de R$10 mil por mês.

ValeOn UMA STARTUP INOVADORA

A Startup ValeOn um marketplace que tem um site que é uma  Plataforma Comercial e também uma nova empresa da região do Vale do Aço que tem um forte relacionamento com a tecnologia.

Nossa Startup caracteriza por ser um negócio com ideias muito inovadoras e grande disposição para inovar e satisfazer as necessidades do mercado.

Nos destacamos nas formas de atendimento, na precificação ou até no modo como o serviço é entregue, a nossa startup busca fugir do que o mercado já oferece para se destacar ainda mais.

Muitos acreditam que desenvolver um projeto de inovação demanda uma ideia 100% nova no mercado. É preciso desmistificar esse conceito, pois a inovação pode ser reconhecida em outros aspectos importantes como a concepção ou melhoria de um produto, a agregação de novas funcionalidades ou características a um produto já existente, ou até mesmo, um processo que implique em melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade ao negócio.

inovação é a palavra-chave da nossa startup. Nossa empresa busca oferecer soluções criativas para demandas que sempre existiram, mas não eram aproveitadas pelo mercado.

Nossa startup procura resolver problemas e oferecer serviços inovadores no mercado.

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