quinta-feira, 1 de junho de 2017

TRUMP NÃO GOSTA E HUMORISTA PEDE DESCULPA AO PRESIDENTE



Trump furioso com montagem em que aparece decapitado

AFP







Kathy Griffin pediu desculpas ao presidente

O presidente americano Donald Trump manifestou nesta quarta-feira a sua raiva com a atriz, cantora e apresentadora americana Kathy Griffin, que durante uma sessão de fotos mostrou uma foto de uma cabeça decapitada que se assemelhava muito a do milionário.
Kathy Griffin deveria ter vergonha. Meus filhos, especialmente o meu filho de 11 anos, Barron, foram afetados por isso. Doente!", escreveu Trump no Twitter.
Consciente de ter ultrapassado os limites, a artista de 56 anos, fervorosa opositora do presidente republicano, pediu desculpas em uma mensagem em sua conta no Twitter.
"Sou humorista, cruzei a linha. Fui longe demais! A imagem é muito perturbadora. Compreendo que ofendi pessoas, não é divertido, eu entendo", afirmou.
"Peço-lhe que me perdoe, fui longe demais", acrescentou.
A imagem foi postada online pelo fotógrafo Tyler Shields. Kathy Griffin pediu a ele que retirasse do ar.
"Nojenta, mas não surpreendente", tuitou na terça-feira um dos filhos do presidente, Donald Trump Jr. "É a esquerda de hoje. Considera isso aceitável. Vocês podem imaginar o que aconteceria se fosse um conservador quando Obama era presidente?".


UNIÃO EUROPEIA PROCURA FORTALECER O EURO



União Europeia apresenta sua visão sobre o futuro do euro

AFP









A Comissão Europeia apresentou nesta quarta-feira (31) suas propostas para acelerar a integração da zona do euro, estimulada pela chegada ao poder na França do europeísta Emmanuel Macron, que iniciou um diálogo com a Alemanha para aprofundar a construção do bloco.
A vontade de "refundar" a União Europeia (UE) do novo presidente francês, assim como o recente chamado da chanceler alemã Angela Merkel para reforçar a UE, abrem "uma janela de oportunidades" para melhorar o funcionamento da moeda única, que muitos consideram inacabada.
"Não podemos deixar de aproveitar essa ocasião histórica", insistiu o comissário de Assuntos Econômicos e Financeiros, Pierre Moscovici, durante uma entrevista coletiva em Bruxelas.
O objetivo é formular "pistas possíveis para aprofundar e concretizar a União Econômica e Monetária para 2025", destinadas a reduzir as diferenças entre ricos e pobres nos 19 países que adotaram a moeda única.
Sua eventual implementação dependerá amplamente da cooperação entre Paris e Berlim.
Angela Merkel se mostrou aberta à possibilidade de avançar sobre a União, mas espera em troca esforços do novo presidente francês que se traduzam em uma reforma do mercado de trabalho deste sócio para que seja mais competitivo e um saneamento das finanças públicas.
Entre as propostas da Comissão estão a criação de uma "capacidade fiscal" da zona do euro. Um termo menos forte do que o de "orçamento", utilizado para não perturbar os conservadores alemães que se opõem a uma maior solidariedade entre economias da zona euro.
Outra proposta é no futuro fundir o papel do comissário de Assuntos Econômicos e o do presidente do Eurogrupo, porta-voz e organizador dos trabalhos dos 19 ministros da zona do euro, cargo ocupado atualmente pelo holandês Jeroen Dijsselbloem.
A ideia de um orçamento e de um superministro de Finanças da zona do euro, que também apoia Macron, recebeu um eco muito positivo entre os social-democratas alemães.
Bruxelas, Bélgica | AFP | quarta-feira 31/05/2017 - 14:27 UTC-2 | 591 palavras
Por Céline LE PRIOUX
A Comissão Europeia apresentou nesta quarta-feira suas propostas para acelerar a integração da zona do euro, estimulada pela chegada ao poder na França do europeísta Emmanuel Macron, que iniciou um diálogo com a Alemanha para aprofundar a construção do bloco.
A vontade de "refundar" a União Europeia (UE) do novo presidente francês, assim como o recente chamado da chanceler alemã Angela Merkel para reforçar a UE, abrem "uma janela de oportunidades" para melhorar o funcionamento da moeda única, que muitos consideram inacabada.
"Não podemos deixar de aproveitar essa ocasião histórica", insistiu o comissário de Assuntos Econômicos e Financeiros, Pierre Moscovici, durante uma entrevista coletiva em Bruxelas.
O objetivo é formular "pistas possíveis para aprofundar e concretizar a União Econômica e Monetária para 2025", destinadas a reduzir as diferenças entre ricos e pobres nos 19 países que adotaram a moeda única.
Sua eventual implementação dependerá amplamente da cooperação entre Paris e Berlim.
Angela Merkel se mostrou aberta à possibilidade de avançar sobre a União, mas espera em troca esforços do novo presidente francês que se traduzam em uma reforma do mercado de trabalho deste sócio para que seja mais competitivo e um saneamento das finanças públicas.
Entre as propostas da Comissão estão a criação de uma "capacidade fiscal" da zona do euro. Um termo menos forte do que o de "orçamento", utilizado para não perturbar os conservadores alemães que se opõem a uma maior solidariedade entre economias da zona euro.
Outra proposta é no futuro fundir o papel do comissário de Assuntos Econômicos e o do presidente do Eurogrupo, porta-voz e organizador dos trabalhos dos 19 ministros da zona do euro, cargo ocupado atualmente pelo holandês Jeroen Dijsselbloem.
A ideia de um orçamento e de um superministro de Finanças da zona do euro, que também apoia Macron, recebeu um eco muito positivo entre os social-democratas alemães.
- 'Intensos debates' -
Pero, entre os conservadores de Angela Merkel a ideia gera menos entusiasmo. Por que não um ministro das Finanças da zona do euro?, mas com a condição de que "possa impor o respeito por todos das regras" fiscais, ressaltou o ministro alemão, Wolfgang Schauble, em uma entrevista com o semanário Der Spiegel.
A Comissão Europeia sugere igualmente a criação para depois de 2019 -após as eleições na UE- de um "ativo sem risco europeu", "um novo instrumento de emissão de dívida comum, que reforçaria a integração pela estabilidade financeira".
Uma ideia que seguramente inquietará Berlim, que se opõe à criação de tudo que se pareça a um "eurobono".
O tema, que várias vezes foi evocado, "provoca intensos debates, pois alguns temem que desestimule os Estados-membros a promover políticas econômicas virtuosas", comentou a Comissão Europeia em seu informe sem citar diretamente a Alemanha, defensora da ortodoxia fiscal.
"A Comissão Europeia continuará reflexionando sobre as diferentes possibilidades de ativos sem risco para a zona do euro, para estimular o debate", escreve a Comissão.
Sobre a mesa também está a ideia de criar um 'Fundo Monetário Europeu', como deseja Schauble.
Bruxelas propõe também medidas para completar a União bancária "o antes possível".
O projeto da Comissão para criar uma garantia de depósitos europeia, apresentado em novembro de 2015, tem dificuldades para avançar.
A Alemanha manifestou em várias ocasiões sua reticência a una mutualização do sistema, já que teme que os poupadores alemães paguem pelos bancos de outros países.
Em junho de 2016, a Alemanha impôs que o tema só fosse tratado novamente pelos ministros da zona do euro uma vez que o balanço dos bancos (em particular italianos) forem saneados de seus empréstimos incobráveis.




O BRASIL PERDE EM COMPETITIVIDADE PARA QUASE TODO0S OS PAÍSES - MUITA BUROCRACIA E CORRUPÇÃO



Brasil chega ao ‘fundo do poço’ em competitividade

Estadão Conteúdo
Hoje em Dia - Belo Horizonte










Colheita de cana: o país teria potencial para passar dos atuais 6,5 mil litros por hectare para 12 m

A competitividade da economia brasileira acaba de atingir o "fundo do poço". Ranking anual elaborado pelo instituto IMD, com parceria da Fundação Dom Cabral (FDC) no Brasil, mostrou que o País perdeu mais quatro posições entre 2016 e 2017, chegando ao 61º lugar e ficando à frente somente de Mongólia e Venezuela na lista de 63 nações.

Entre os países que ficaram mais atrativos para o investidor do que o Brasil no último ano estão Ucrânia e Croácia. Desde o ano passado, o Brasil já havia sido ultrapassado por nações que têm problemas crônicos, como a superendividada Grécia e a vizinha Argentina.

Dois fatores ajudaram a empurrar o Brasil para a pior posição já registrada na pesquisa - que é realizada desde 2009 seguindo os padrões atuais, mas existe há mais de duas décadas.

Segundo Ana Burcharth, professora da FDC que ajudou na elaboração do estudo, o primeiro ponto que pesou negativamente foi o desempenho da economia. Em 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuou 3,6%, um dos piores desempenhos do mundo. Além disso, o País também perdeu posições nos quesitos eficiência do governo e legislação para negócios. Em ambos os casos, fica em um nada honroso penúltimo lugar entre todos os avaliados.

"Estamos caindo no buraco, igual em Alice no País das Maravilhas", diz a professora da FDC. Isso ocorre porque o País não consegue melhorar seu ambiente de negócios mesmo em questões relativamente simples, como a desburocratização da abertura de empresas. "O problema não é só que nós estamos ficando no mesmo lugar. A questão é que, enquanto isso, outras nações estão evoluindo."

'Paralisia'

Diante da instabilidade política, vários outros indicadores estruturais passaram a ter resultados ruins, de acordo com a professora. O Brasil, ao longo do último ano, reduziu o investimento em pesquisa em desenvolvimento e teve uma avaliação mais baixa no quesito educação. De uma maneira geral, o estudo mostra uma paralisia do País, segundo Ana Burcharth.

Os dados ruins brasileiro vieram mesmo com a pesquisa não contemplando a recente crise política causada pela delação dos donos da JBS, que colocou o mandato do presidente Michel Temer em risco. As entrevistas com homens de negócio brasileiros foram feitas em fevereiro e março, justamente quando um cenário mais positivo começava a se desenhar, especialmente por causa da expectativa da aprovação das reformas previdenciária e trabalhista.

"As reformas, sem dúvida, são necessárias. Está claro que não temos capacidade de financiar as contas da nossa Previdência no longo prazo", diz a professora. "E o marco regulatório trabalhista é antigo. Não dá para acreditar que o funcionário moderno tenha as mesmas necessidades do que há 50 ou 60 anos atrás."

Outras nações

No topo do ranking, Hong Kong e Suíça continuaram em 1º e 2º lugar, respectivamente. Luxemburgo e Emirados Árabes Unidos entraram no top 10, em 8º e 10º, respectivamente, substituindo Noruega e Canadá. O restante das dez economias mais competitivas do mundo é formado por Cingapura (3º), EUA (4º), Holanda (5º), Irlanda (6º), Dinamarca (7º) e Suécia (9º).

PROTESTO DO COMÉRCIO PELA ALTA CARGA DE IMPOSTOS - DIA SEM IMPOSTOS



Mais de 700 lojas vendem de remédios a gasolina com até 42% de desconto

Tatiana Moraes











CORRIDA – Dia da Liberdade de Impostos provocou enorme fila de carros em BH, no ano passado

Mais de 270 mil produtos serão vendidos sem impostos hoje. Chamado de “Dia da Liberdade de Impostos”, a ação, promovida pela Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), é uma forma de conscientizar a população sobre a alta carga tributária do país. Gasolina, por exemplo, será comercializada por R$ 2,116 o litro, redução de 42% no Posto Pica Pau, no Barro Preto.
“A carga tributária é altíssima e o brasileiro não vê o retorno do que paga”, critica o presidente da CDL-BH, Bruno Falci.
Mais de 700 empresas, dos mais variados segmentos, aderiram à campanha. São lojas de roupas, acessórios, artigos e peças automotivas, brinquedos, papelaria, óticas e até farmácias.
Na drogaria Araújo, todos os medicamentos genéricos serão vendidos com redução de 30,5% no valor. Os descontos são válidos para as lojas físicas e também para o site, que entrega em todo o Brasil.
Na avaliação do gerente de Marketing da empresa, André Giffoni, é importante que a população faça uma avaliação crítica sobre quanto é pago de impostos no país. “No caso dos medicamentos, é urgente a necessidade de redução dos tributos. São bens essenciais, que podem salvar vidas, melhorar a qualidade de vida da população”, afirma.
Medicamentos
Na Araújo, a campanha será estendida até amanhã. Os descontos podem ser encontrados em todas as 170 unidades da marca. Não há limite de aquisição por pessoa.
“Os impostos sobre remédios são mais altos do que os que incidem em lanchas e diamantes, o que é um absurdo. Colocaremos mais de 1 milhão de medicamentos à venda sem tributos para que a população veja na prática a diferença”, garante Giffoni.
Na Líder Interiores, os produtos serão comercializados com até 35% de desconto. Conforme explica o gerente regional da marca, Leonardo Fernandes, 20% diz respeito à carga tributária. Os outros 15% restantes serão oferecidos a quem pagar à vista. “Se a carga tributária não fosse tão alta, poderíamos vender mais e, certamente, geraríamos mais empregos. Seria uma forma de movimentar a economia”, justifica.
No Shopping Del Rey, as lojas participantes da ação serão identificadas na vitrine. Entre as ofertas anunciadas estão Colchão Dharma casal de R$ 2.013 por R$ 1.345 (em até 12 vezes) na Orthocrin, banheira ofurô Burigotto de R$ 49,99 por R$ 24,37 na Baby; e colete de R$ 129,90 por R$ 102,82 na Fab. Na Depyl Action, depilação de axilas com cera quente cai 13,45% e sai a R$ 17,74.

Alimentação
Empresas de alimentação também aderiram à campanha. No restaurante japonês Yakan, o delivery terá 30% de desconto. No Spoleto do Gutierrez a massa tradicional com oito ingredientes terá 20,45% de redução, caindo de R$ 21,90 para R$ 17,42. No Subway, também localizado no Gutierrez, o sanduíche de frango defumado com cream chesse de 15cm será vendido por R$ 12,73, queda de 20,45%.