terça-feira, 30 de maio de 2017

LENDA DO GOLF WOODS É DETIDO NOS EUA



Tiger Woods é detido nos EUA por uso de substância proibida ao volante

Estadão Conteúdo
Hoje em Dia - Belo Horizonte



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O norte-americano ficou 15 meses afastado das competições porque precisou passar por duas cirurgias nas costas
Lenda do golfe mundial, o norte-americano Tiger Woods foi detido pela Polícia da Flórida na manhã desta segunda-feira por uso de substância proibida ao volante. Ele permaneceu cerca de quatro horas preso e foi liberado depois de pagar fiança.

De acordo com as autoridades, Woods foi fichado na cidade de Júpiter, na costa oeste da Flórida. Ainda não foram divulgados mais detalhes do caso nem sobre o tipo de substância que o atleta teria ingerido.

Não é a primeira vez que ele se envolve em problemas no trânsito. Em 2009, um mês e meio depois de vir à público a informação de que Woods traía sua agora ex-esposa, Elin Nordegren, ele bateu o carro em um hidrante, uma árvore e algumas cercas. Na ocasião, Woods não foi acusado oficialmente pelos danos que causou.

Depois do escândalo, a carreira de Woods entrou em queda livre. Ele chegou a pedir desculpas e se internou em um programa de reabilitação para viciados em sexo. E se divorciou da esposa em agosto de 2010.

Woods, de 41 anos, não disputou grandes torneios de golfe nos últimos dois anos, devido a uma lesão nas costas. Tentou uma cirurgia para resolver o problema em abril deste ao, e declarou que "não se sentia bem daquela forma havia anos" e que queria voltar a jogar golfe profissionalmente.

Hoje longe do auge da sua carreira, Woods é o segundo maior vencedor de Majors - os principais eventos do golfe - com 14 títulos. Ele ocupa o mesmo posto na relações de maiores campeões do circuito mundial, tendo vencido 79 torneios do PGA Tour.

COREIA DO NORTE DIFICULTA DIÁLOGO COM A COREIA DO SUL



Testes balísticos norte-coreanos ameaçam promessa de presidente da Coreia do Sul

Estadão Conteúdo







O míssil de curto alcance lançado na manhã de segunda-feira (29), horário local, voou durante seis minutos até cair sobre as águas entre a península coreana e o Japão


O terceiro teste balístico da Coreia do Norte em três semanas parece não ter comprovado nenhuma mudança significativa em suas capacidades tecnológicas. Mesmo assim, ele deve complicar ainda mais os esforços do novo presidente norte-coreano para se aproximar de Pyongyang.

O míssil de curto alcance lançado na manhã de segunda-feira (29), horário local, voou durante seis minutos até cair sobre as águas entre a península coreana e o Japão. Embora menos perigoso do que lançamentos anteriores, ele é considerado como uma mostra de que a retórica belicosa de Kim Jong Un não deve ser contestada.

Na Coreia do Sul, essa escalada de lançamentos é vista como uma dor de cabeça para Moon Jae-in, que assumiu a presidência em 10 de maio, após um longo processo de desgaste político que culminou no impeachment de sua predecessora, Park Geun-hye. Durante a campanha, Moon prometeu buscar mais diálogo e cooperação econômica com o vizinho do norte - Park adotava uma linha mais dura nesse assunto.

"Isto é ruim para Moon Jae-in, e cria uma expectativa muito alta para a mudança de postura política em relação à Coreia do Norte", afirma Jung Kim, professor de ciência política da Universidade de Estudos sobre a Coreia do Norte, em Seul. "Sem ao menos uma mudança da postura da Coreia do Norte, fica muito difícil justificar qualquer mudança de rota no momento".

Para Cory Gardner, senador e presidente do subcomitê de Relações Exteriores para o Sudeste Asiático, a repetição dos disparos sublinha a indiferença com que Pyongyang recebe o novo presidente.

"Caso Moon deseje tomar uma atitude diferente da perseguida pelo outro governo, isto aparentemente não ficou refletido na Coreia do Norte, que já lançou três mísseis desde que ele assumiu o poder", afirmou Gardner. Fonte: Dow Jones Newswires.


OS POLÍTICOS SÓ PENSAM NELES E NÃO NO BRASIL



Com crise, líderes da base aliada já falam em aprovar apenas idade mínima

Igor Gadelha, Adriana Fernandes e Idiana Tomazelli







Com o agravamento da crise política no País, líderes de partidos da base aliada na Câmara dos Deputados começaram a defender uma reforma da Previdência mais "enxuta". Nas conversas, os parlamentares já discutem aprovar apenas o aumento da idade mínima para a aposentadoria, considerado um dos pilares da proposta. As outras mudanças seriam encaminhadas só a partir de 2019, quando o País terá um novo presidente eleito pelo voto direto.

Outra opção cogitada por lideranças no Congresso é uma "minirreforma" da Previdência, como antecipou o Estadão/Broadcast na semana passada. Alguns estudos já foram encomendados para verificar a viabilidade de aprovar medidas por outros caminhos que não uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) - que precisaria de 308 votos na Câmara e 49 no Senado. Uma saída seria fazer algumas mudanças por medida provisória (MP) ou projeto de lei, que precisam de menos votos.

"É hora de transparência, de reconhecer que o momento é delicado e que isso impacta na votação das reformas. É preciso, sim, fazer uma avaliação do cenário, para entender o que tem condição de ser aprovado agora, deixando o desafio maior para o próximo governo eleito", afirmou o líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB). A legenda é uma das principais bases de sustentação do governo Temer no Congresso.

Para Efraim, esses pontos só poderão ser definidos após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgar a ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer por abuso de poder econômico. A Corte marcou o início do julgamento para 6 de junho.

"Se o clima estiver muito pesado, podemos pensar em aprovar uma reforma deixando só a idade mínima. Para dar algum sinal ao mercado", defendeu o deputado Marcos Montes (MG), líder do PSD, quinto maior partido da Câmara. A opinião é compartilhada pela líder do PSB na Casa, Tereza Cristina (MS), que é da ala do partido ligada a Temer. "Temos de aprovar minimamente a idade mínima", disse. Já o líder do PR na Câmara, José Rocha (BA), diz que nem mesmo este ponto está pacificado.

Deputados do PSDB também avaliam nos bastidores que, com o agravamento da crise política, será preciso "enxugar" a reforma. Desde antes da delação da JBS, a bancada já defendia a flexibilização do texto aprovado pela comissão especial. O líder do PSDB na Câmara, Ricardo Tripoli (SP), porém, afirmou que a ideia é tentar prosseguir com a proposta. "Estamos monitorando a cada dia, para saber a evolução do cenário. A situação é grave, mas não podemos transferir um problema de ordem judicial para a política macroeconômica."

Minirreforma

No Congresso, há também uma avaliação de que a opção da minirreforma "não é tão ruim", porque os efeitos da PEC já eram muito graduais, e o pente-fino que vem sendo feito nos pagamentos do auxílio-doença já dá, no curto prazo, uma contribuição maior para o caixa. Para os defensores dessa estratégia, não há tanto problema em esperar para fazer uma grande reforma em 2019, embora ela tenha de ser mais drástica.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pretende colocar a reforma da Previdência em votação no plenário da Casa entre 5 e 12 de junho. Interlocutores do parlamentar fluminense dizem, porém, que ele deu essa previsão apenas para fazer um aceno ao mercado financeiro de que a crise política não afetará as reformas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 30/05/2017



Queda anunciada

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 








Osmar Serraglio caiu do Ministério da Justiça porque perdeu poder de interlocução com a Polícia Federal, subordinada a ele. Desde a operação Carne Fraca, na qual foi flagrado num telefonema com fiscal da Agricultura intercedendo por frigorífico investigado, Serraglio não tem qualquer tratativa de importância com a cúpula da PF, missão essa que caberá agora a Torquato Jardim. O Palácio não desistiu ainda de emplacar uma delegada no lugar do atual diretor-geral da PF, delegado Leandro Daiello.
Te cuida, LJ
O novo ministro da Justiça, Torquato Jardim, é muito crítico das prisões de ‘longa temporada’, modelo usado pelo juiz Sérgio Moro para enquadrar sacripantas.

Escoltado
O deputado Carlos Marun (PMDB-MS), relator da reforma da Previdência, anda escoltado em Brasília e Campo Grande por dois agentes legislativos armados.

Escoltado 2
O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), temeroso de ataques homofóbicos, também circula com segurança, particular, inclusive dentro do Congresso.

Vaca no brejo
Há uma articulação político-institucional para invalidar a delação premiada de Joesley Batista com o pretexto de que a PGR foi benevolente com os empresários. Caso o plenário do STF derrube, vão para o brejo as denúncias contra Michel Temer e Aécio Neves, que se livram dos inquéritos. Os Batista teriam de topar nova delação.

Toga quente 
Evidente que os ministros da Corte não participam de conluio, mas é forte a pressão e tentativa de advogados das partes no convencimento dos nobres togados.

Intocável
Apesar da pressão do Palácio e do líder do Governo, Romero Jucá (PMDB-RR), o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) mantém-se intocável na liderança da bancada. Conta com o apoio de 13 dos 21 senadores peemedebistas.

Mala chipada
Os agentes da PF perderam de vista Rocha Loures ao segui-lo por São Paulo após receber a mala com R$ 500 mil de Ricardo Saud, da JBS. Mas a mala estava ‘chipada’, com rastreador. A PF sabe onde ela foi parar. E principalmente, por onde passou.
Volta a fita
A Mesa Diretora se enrolou na resposta e corrigimos: o Senado foi notificado, sim, pelo STF, para o afastamento do senador Aécio Neves, o que foi feito no ato.

Volta às origens
O PT voltou às origens, pelo menos em Curitiba. Instalou banca para filiação na Boca Maldita, no Centro, com venda de botons e meta de 200 camisetas, além de promover bingos e rifas, divulgou o Blog do Tupan.

Tá difícil 
O líder do Governo, senador Romero Jucá, crava que serão votadas as reformas trabalhista (no Senado) e da Previdência (entrará na Câmara): “Vamos insistir. Quem quiser divergir, que se faça divergência no campo das ideias, não da violência”.

Ralo da propina
[/INTER_CE]Com o dinheiro da corrupção apenas da Odebrecht e a JBS, seria possível construir 1.579 creches, para atender 253 mil crianças; comprar 24,4 mil ambulâncias e 16.666 ônibus escolares, entre outros itens, levantou a ONG Contas Abertas.

Pegando peso
A 19ª edição da única feira fitness do Estado do Rio acontece de 8 a 10 de junho, no Centro de Convenções SulAmerica. É a Rio Spot Show 2017. Os organizadores apostam no reaquecimento do mercado brasileiro.

País fitness
Aliás, se os números vingarem, o Brasil tem tudo para sair do sedentarismo (metade da população não faz atividades). O País tem hoje 32 mil academias, é o quarto em alunos (8 milhões) e o décimo em faturamento (US$ 2,4 bilhões).

Te cuida, Temer
Do aliado Ronaldo Caiado, senador do DEM: “Temos que tomar decisão clara. O presidente tomou a opção errada. Ele deveria ter tido a altivez para a renúncia”.