segunda-feira, 24 de julho de 2017

ISRAEL TOMA MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA O TERRORISMO



Israel instala câmeras de segurança no Monte do Templo, em Jerusalém, para evitar ataques com armas

Estadão Conteúdo











Paramédicos socorrem homem ferido durante confrontos entre manifestantes e forças de segurança após medida

Autoridades de Israel instalaram neste domingo (23) novas câmeras de segurança no Monte do Templo, em Jerusalém, uma medida considerada alternativa aos detectores de metais que não conseguiram impedir recentes ataques com armas no local. A medida foi tomada em meio ao aumento da tensão com a Palestina, que provocou a reação de lideranças internacionais.
Israelenses argumentam que o monitoramento por câmeras já é usado pelo mundo em diversos lugares turísticos. Porém, entidades muçulmanas denunciam que esta é mais uma medida para controle de suas atividades.

Na semana passada, um homem árabe abriu fogo contra o Monte do Templo, matando dois guardas. Na sexta-feira, três palestinos foram mortos em confrontos nas ruas e outro muçulmano matou três membros de uma família israelense.

O chefe da divisão do Exército israelense para assuntos da Palestina, general Yoav Mordechai, disse que Israel está aberto a alternativas para diminuir as tensões.

"A única coisa que queremos é garantir que a entrada de nenhuma outra arma em um local turístico e evitar outro ataque", afirmou o general, ao defender as novas câmeras de segurança.

No entanto, o mais importante clérigo islâmico de Jerusalém, Mohammed Hussein, disse à agência Voz da Palestina que ele exige o retorno completo dos procedimentos anteriores do ataque ao local, que os muçulmanos chamam de Nobre Santuário.

As instituições islâmicas de Jerusalém divulgaram um documento conjunto neste domingo afirmando que "rejeitam categoricamente a adoção de câmeras, portões eletrônicos e todas as medidas de ocupação".

Por causa da instalação dos equipamentos, o líder palestino Mahmoud Abbas suspendeu todo o contato com Israel na sexta-feira, 21. O ministro da Defesa israelense defendeu o novo plano e disse que os palestinos podem sofrer com a falta de segurança.

O aumento da tensão entre judeus e palestinos é alvo de atenção internacional. O papa Francisco pediu em homilia neste domingo em Roma que os envolvidos no conflito em Jerusalém ajam com "moderação e diálogo".

Já o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, condenou o que chamou de "humilhação contra todos os muçulmanos do mundo" que forem visitar o Nobre Santuário.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) irá se reunir na segunda-feira, 24, para discutir o assunto. Fonte: Associated Press.

VALE A PENA GASTAR TANTO DINHEIRO PARA AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES NO BRASIL?



Impressão de voto nas urnas eletrônicas vai custar R$ 2,5 bi, diz TSE

Estadão Conteúdo










Substituição das urnas atuais por modelos com impressoras também foi criticada por ministros da Corte Eleitoral; reprodução do voto em papel vai provocar aumento nas filas e no número de equipamentos com defeitos

A impressão do voto nas urnas eletrônicas em todo o País deverá custar R$ 2,5 bilhões aos cofres públicos nos próximos dez anos, segundo projeção do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além de criticar os elevados gastos com a troca das atuais urnas eletrônicas por modelos com impressoras, ministros da Corte Eleitoral acreditam que a reprodução do voto em papel vai provocar uma série de transtornos a partir do ano que vem, como aumento nas filas e no número de equipamentos com defeitos.

O voto impresso é uma das exigências previstas na minirreforma eleitoral, sancionada com vetos, em 2015, pela presidente cassada Dilma Rousseff. O TSE estima que 35 mil urnas do novo modelo - de um total de 600 mil - deverão ser utilizadas já em 2018. O novo equipamento custa US$ 800 (cerca de R$ 2.520), ante US$ 600 (R$ 1.890) do modelo atual.

"É claro que a implantação seria feita paulatinamente, mas tem uma repercussão enorme, quando faltam recursos para o próprio financiamento de campanha", disse ao Estado o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes.

Em um esforço para adiar ou até mesmo barrar o voto impresso, Gilmar tem discutido o assunto com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e outras lideranças partidárias.

O registro do voto em papel será feito por impressoras acopladas às urnas. Após digitar os números do candidato, o eleitor poderá conferir em um visor de acrílico o voto impresso, que cairá em uma urna lacrada. Não será possível tocar ou levar para casa o papel, que será eventualmente conferido depois em caso de pedido de recontagem.

Como o modelo da nova urna é feito por módulos, as impressoras serão acopladas aos equipamentos, podendo ser substituídas se houver necessidade - ou até mesmo nem serem utilizadas, caso o Congresso Nacional decida revogar a implantação do voto impresso.

Para 2018, o TSE cogita iniciar a implantação em seções eleitorais com menos eleitores.
Relatório. Em 2002, o voto impresso foi implantado em 150 municípios brasileiros - ao todo, cerca de 7,1 milhões de eleitores tiveram seu voto impresso, de acordo com o TSE. No Distrito Federal e em Sergipe, todas as seções contaram com a reprodução em papel.

Um relatório da Corte Eleitoral concluiu que a experiência "demonstrou vários inconvenientes", "nada agregou em termos de segurança ou transparência" e o pior: criou problemas. O tribunal apontou que nas seções com voto impresso foram observados filas maiores e um maior porcentual de urnas com defeito.

Para o ministro Tarcísio Vieira, a impressão não traz uma segurança adicional e implica dificuldades de toda ordem, com o aumento no tempo de votação e o risco de mau funcionamento das impressoras. "Isso vai inspirar custos adicionais gigantescos. O país destroçado economicamente, agora fica desperdiçando dinheiro com isso? É voltar para a fase das cavernas do ponto de vista eleitoral."

Em maio, corregedores da Justiça Eleitoral pediram em carta divulgada à imprensa a revogação ou o adiamento do voto impresso. "O Brasil não tem condições neste momento de pagar esse preço quando as prioridades deveriam ser outras", afirmou na ocasião o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Herman Benjamin.

Apesar das questões operacionais, o voto impresso dificulta a possibilidade de fraudes tecnológicas, avalia o professor Diego Aranha, pesquisador do Laboratório de Segurança e Criptografia Aplicada (LASCA), da Unicamp.

"Implementar o voto impresso é tornar a tecnologia eleitoral tão transparente quanto a utilizada em outros países. Vejo como avanço na questão da transparência por permitir que o eleitor confira na urna se há um registro em papel compatível com a intenção de voto dele", avalia o pesquisador.

Em novembro de 2015, o Congresso derrubou o veto de Dilma ao voto impresso. Ao todo, 368 deputados e 56 senadores votaram a favor da impressão. A proposta havia sido apresentada pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que acredita que a impressão pode estimular a participação de cidadãos incrédulos com o sistema eletrônico.


A PRISÃO NO BRASIL É PARA OS POBRES - OS RICOS RECORREM, RECORREM, RECORREM....



Novo Código Penal pode rever delação e prisão preventiva

Estadão conteúdo











Pelo cronograma estabelecido pela comissão especial que discute o tema, o relator João Campos (PRB-GO) deve entregar o seu parecer ainda em agosto. Com isso, o projeto pode ser votado até outubro no plenário da Câmara

No debate sobre o novo Código de Processo Penal (CPP) na Câmara, deputados discutem mudanças nas regras de delação premiada, prisão preventiva e condução coercitiva, além da revogação do entendimento de que as penas podem começar a ser cumpridas após a condenação em segunda instância. As medidas, que em parte se tornaram pilares da Operação Lava Jato, costumam ser alvo de críticas dos parlamentares.

O Ministério Público Federal atribui à colaboração premiada importância significativa para o sucesso da operação e considera que ações para rever os acordos têm por objetivo enfraquecer as investigações. Atualmente, o instrumento é regulado pela lei que trata de organizações criminosas, de 2013. Dos artigos que constam no atual código, a prisão preventiva não tem duração determinada e a condução coercitiva não prevê punição em caso de uso considerado abusivo.

Pelo cronograma estabelecido pela comissão especial que discute o tema, o relator João Campos (PRB-GO) deve entregar o seu parecer ainda em agosto. Com isso, o projeto pode ser votado até outubro no plenário da Câmara. O texto final será resultado de outros cinco relatórios parciais já apresentados.

A reforma no CPP, que é de 1941, teve início no Senado e foi aprovada em 2010. Na Câmara, ficou esquecida até o ano passado e foi desengavetada durante a presidência do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alvo da Lava Jato. O peemedebista teve a prisão preventiva decretada em outubro de 2016 e está atualmente em Curitiba.

Presidente da comissão que discute o CPP na Casa, o deputado Danilo Forte (PSB-CE) tem defendido alterações nos acordos de delações premiadas e na aplicação da condução coercitiva. Esses pontos estão em discussão, mas ainda não foram sistematizados em um relatório.

Forte discorda do fato de uma pessoa presa poder fechar acordos de delação premiada e defende que hoje há um poder excessivo concentrado nas mãos dos procuradores. Para ele, o juiz deveria acompanhar toda a negociação entre o Ministério Público e o delator, e não apenas ter acesso ao acordo no final do processo. Aliado de Temer, ele faz críticas ao acordo fechado com os irmãos Joesley e Wesley Batista e diz que o perdão da pena concedido a eles pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi excessivo.

Forte também considera que é preciso prever punições para quem desrespeitar as regras da condução coercitiva, que deve ser colocada em prática somente se uma pessoa se negar a prestar depoimento.

Prisões

Um dos relatórios parciais já apresentados trata sobre a questão das prisões preventivas. Elaborado pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP) com a ajuda de advogados, juristas e professores de Direito, o texto propõe que haja um prazo de duração. Apesar de alguns integrantes da comissão defenderem um tempo menor, o deputado manteve a proposta inicialmente aprovada pelos senadores em 2010, que estabelece que esse tipo de prisão pode durar no máximo 180 dias.

No texto, Teixeira sugere também que o novo CPP deixe explícito que o instrumento "jamais" possa ser utilizado como "forma de antecipação da pena" e afirma que o "clamor público não justifica, por si só, a decretação da prisão preventiva".

O relatório prevê ainda a "proteção da imagem do preso" e a punição das autoridades que deixarem uma pessoa ser fotografada ou filmada pela imprensa durante o momento em que é levada à cadeia. "Não se está, aqui, a regular ou restringir a atividade jornalística. Longe disso. Antes, busca-se responsabilizar as autoridades", diz o texto.

Em outra frente, o relatório também modifica o atual entendimento do Supremo Tribunal Federal em relação à aplicação de penas após a condenação em segunda instância. Para Teixeira, isso só deveria acontecer após o chamado trânsito em julgado, isto é, após se esgotar todos os recursos.

Esses pontos, no entanto, não são consenso entre os membros da comissão. Para João Campos, que também foi relator da lei das organizações criminosas, que disciplinou a delação premiada, não há porque incluir mudanças relativas às delações premiadas no texto novo do Código de Processo Penal. "É uma lei recente, de 2013, e o instituto da delação premiada vem dando certo", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

sábado, 22 de julho de 2017

UMA ESCOLA INTEGRAL DIFERENTE DAS OUTRAS DESPERTA OPINIÕES



Pais sem dever de casa: escola que ensina, lava uniforme e corta cabelo divide opiniões

Patrícia Santos Dumont






Se um gênio da lâmpada te desse a chance de se livrar da parte “chata” da criação dos filhos, você toparia? Cederia à tentação de delegar o lado B da paternidade a terceiros em nome de um tempo a mais de diversão com a prole? Ou resistiria, por considerar que responsabilidades como alimentação balanceada e cabelos sempre aparados também entram no pacote? O debate, que já era quente quando abordava a questão da babá, pegou fogo após repercutir nas redes sociais a história de uma escola paulista que oferece bem mais do que a educação formal: casa, comida e roupa lavada, quase que literalmente.
A Ponto Omega, nos Jardins, região nobre de São Paulo, recebe crianças de 3 meses a 6 anos e disponibiliza uma rede de serviços que vão da educação básica com pedagogos a corte de cabelo, uniformes limpos e passados e uma coleção de facilities – nome dado aos extras –, que ultrapassam as preocupações pedagógicas (leia entrevista com a diretora da Ponto Omega no fim da matéria).
Cobiçado por uns, condenado por outros, o combo – demandado, conforme a escola, pelos próprios pais – é um ponto de apoio para que as mães, ocupadas também com a casa e o trabalho, possam curtir os filhos com mais qualidade e tempo.
Professora na Faculdade de Medicina da UFMG e presidente do Comitê de Saúde Escolar da Sociedade Mineira de Pediatria (SMP), a neuropediatra Cláudia Machado Siqueira é enfática ao analisar o assunto. Segundo ela, o vínculo familiar acaba fragilizado.
“Sou a favor de escola integral, uma ajuda na criação e garantia do desenvolvimento pleno dos filhos. Mas a coisa radical, de uma escola onde não se pode opinar sobre o corte de cabelo da criança ou o tipo de alimentação, onde há uma padronização, para mim, não é ideal. Passa-se a terceirizar a questão do cuidado, da criação”, diz.
Presidente do Comitê da Primeira Infância da SMP, Laís Maria Santos Valadares e Valadares compartilha da opinião e sugere cautela. Ela explica que é nos primeiros anos de vida que são desenvolvidos os vínculos parentais responsáveis pelo desenvolvimento psico-emocional da criança. “Não podemos julgar, mas é preciso ter consciência das dificuldades que nos rodeiam ao optarmos por ter filhos. Requer trabalho, às vezes renúncia, muita responsabilidade, amor e afeto. É impossível criação com qualidade sem o mínimo de quantidade. O homem de amanhã se faz principalmente nos três primeiros anos de vida”, alerta.
“Quando responsável e afetiva, a babá é muitas vezes necessária, podendo ser uma opção para os pais, nunca uma substituta. Temos que lembrar sempre: os primeiros anos de vida valem para sempre” - Laís Valadares e Valadares, presidente do Comitê da Primeira Infância da sociedade mineira de pediatria
Passar conhecimentos deve ser a prioridade da instituição
Muito mais do que escolher a escola pela amplitude e flexibilidade dos horários disponíveis ou pela quantidade de atividades que apresenta, é preciso que os pais selecionem a instituição pelas características que guarda em comum com a educação que é oferecida em casa.
Pedagoga e mestre em educação, a supervisora pedagógica da Editora Positivo, Raphaela Ribas Lupion Gubert, lembra que o papel primordial dos estabelecimentos de ensino é dar ênfase à aquisição de conhecimentos.
“A família é responsável pela formação moral e educação ética e social da criança. À escola cabe formá-la dando continuidade à educação familiar e ênfase à aquisição de conhecimentos, reflexões sobre atitudes, condutas e posturas coletivas e individuais. É aí que se instala o conflito”, explica.
Segundo a especialista, envolvida diretamente nos processos educativos das escolas e que atua há 13 anos com formação pedagógica, apesar de o modelo escolar em questão atender a uma demanda apresentada pelos pais, é importante ter em mente que em algum momento do dia a relação pai e filho precisa estar presente e ser fortalecida.
“É necessário sentar para ouvi-los (os filhos), saber como foi o dia na escola, o que aprenderam e dar continuidade ao processo sob outra perspectiva que não a de formação de conhecimento. É a hora também de compartilhar as angústias e os desafios que enfrentamos nas diversas fases da vida”, reforça.
De acordo com Raphaela Gubert, há coisas que a escola não consegue fazer pela família. O grande desafio, na avaliação da pedagoga, é resgatar a importância da humanização, refletindo, sempre, sobre a formação do jovem.
“O grande desafio do século 21 é humanizar os humanos. Há coisas que não podem ser substituídas: amor de pai e mãe não há como ser ofertado”, pontua.
ENTREVISTA:
Maria Drummond Gruppi, psicóloga e pedagoga, diretora da escola Ponto Omega, em São Paulo
Qual é a linha pedagógica seguida pela Ponto Omega e o perfil dos clientes atendidos?
O Berçário e Escola de Educação Infantil Ponto Omega trabalha com a linha teórica de Vygotsky (sócio-construtivismo). Atendemos crianças a partir de 3 meses e prestamos serviço para famílias de classe média alta. São 40 crianças no total. É possível escolher períodos de 4, 6, 8, 9 ou 12 horas.

A oferta de comida congelada, de babá, lavagem de uniforme e corte de cabelo foram demandas dos pais? Como foi incorporar esses serviços e como eles funcionam?
Temos à disposição mudas de roupa para todas as variações climáticas. A ideia era liberar a criança para todas as atividades, sem a preocupação se ela teria ou não roupa para ser trocada, e liberar a mãe da obrigação de arrumar as mochilas para serem levadas todos os dias. Aqui não são lavadas roupas que vêm de casa. A partir dos 3 anos, os alunos permanecem com os uniformes com que vieram de casa. A oferta de sopas e outras comidinhas para serem levadas é uma solicitação dos pais. Sem babá ou empregada, eles preferiam um alimento balanceado aos processados, industrializados.

E as babás, como funciona o serviço?
Não temos e não recomendamos babá para nenhuma família. As nossas professoras, formadas em pedagogia, se estão com agenda livre se colocam à disposição para ficar com as crianças, caso os pais precisem sair à noite ou no fim de semana. As crianças ficam bem olhadas, com quem já estão acostumadas, e os pais, tranquilos. Sobre o corte de cabelo, como aos sábados os salões de São Paulo são muito requisitados, os pais sugeriram o serviço para evitar de levar as crianças em um dia em que poderiam estar com elas em ambientes mais adequados.<EM>

Enquanto psicóloga, como você analisa essa necessidade cada vez mais constante de ter na escola um complemento às funções de pai e, principalmente, de mãe? 
Os pais de hoje não podem mais contar com a rede de sustentação de anos atrás. Hoje, os avós não estão mais tão disponíveis, pois todos têm os próprios compromissos sociais. Entre deixar a criança em casa com uma babá, nem sempre capacitada, e deixá-la na escola, eles optam pela escola. O mesmo se dá com a alimentação. Entre preparar alimentos menos saudáveis ou comprar comida pronta, mil vezes oferecer um alimento preparado com orientação de nutricionista especializada. Porque recusar o apoio das professoras quando os pais precisam sair? O casal tem que abdicar da vida a dois porque não tem com quem deixar a criança enquanto sai para jantar? Quais as opções? Constranger familiares para ficar com os filhos, deixá-los aos cuidados de estranhos?

Como você interpreta, então, as reações negativas nas redes sociais a esse novo modelo oferecido pela Ponto Omega? Qual a sua opinião?
As pessoas que criticam não sabem do que estão falando. Aliás, escola nunca foi prioridade no Brasil. Em todos os países de primeiro mundo as crianças ficam na escola o dia todo, aprendendo, e muito! No Brasil, as pessoas estão atrasadas e acham que é melhor deixar a criança no computador, em casa, muitas vezes sozinha e sem ter o que fazer, do que deixá-la na escola. Quanta hipocrisia! Por isso estamos como estamos e onde estamos, andando para trás! Deixar crianças aos cuidados de alguém, menos preparado para lidar com criança, como motoristas e/ ou babás, enquanto eles trabalham ou saem é a melhor opção? O que fazemos não é terceirização da educação! Os pais que nos procuram sabem que não estão terceirizando afeto, mas serviços. Eles querem e buscam o melhor para os filhos e, aqui, no Ponto Omega, eles sabem que podem contar conosco e encontrar tudo isso.





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